Maracaiaguaçu, O Gato Grande, aliás, Vasco Fernandes, ou o elogio do discurso evangelizador (Artigo)
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Resumo: O artigo tem por objetivo destacar a figura pouco conhecida de Maracaiaguaçu, o chefe temiminó refugiado com a sua tribo, em 1555, na ilha de Santo António, através da versão dos jesuítas que o conheceram. Da leitura dos textos jesuíticos despontam, paralelamente, a figura deste chefe, as alianças políticas, a visão edificante da conquista espiritual, que justificava a evangelização, e permite-nos aceder ao espaço negocial entre conquistadores e indígenas, entremeado de mal entendidos e compromissos, cujo final era a integração dos indígenas no mundo colonial.
Palavras-chave: Espírito Santo; Índios; Jesuítas
* Artigo submetido à avaliação em 22 de agosto de 2014 e aprovado para publicação em 1 de outubro de 2015. O texto foi escrito segundo a norma ortográfica de Portugal ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
** Doutoranda da Universidade de Évora, em Teoria Jurídico Política e Relações Internacionais, especialidade de Cultura, Política e Sociedade. Parte deste texto, com nova redação, faz parte da tese para obtenção do grau de doutor Os jesuítas no Espírito Santo 1549-1759: contatos, confrontos e encontros (2014), apresentada à Universidade de Évora, Portugal. E-mail: cunha.mjs@gmail.com.