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10/07/1666: Portaria que se passou acerca do donativo
Porquanto se me representou por parte dos Officiaes desta cidade, que a contribuição do dote da Serenissima Rainha da Gram Bretanha, e Paz de Hollanda se havia instituído com a condição de contribuírem as Capitanias do Estado o que se lhe distribuísse as Capitanias do Estado o que se lhe distribuísse nos fructos, que cada uma dellas produzisse para que ficasse mais suave a satisfação de que se havia feito assento. E dado conta a El-Rei meu Senhor, que foi servido mandar se continuasse na forma do assento para cujo efeito mandaram os moradores das Capitanias do Espirito santo e Porto Seguro por conta do que se lhe distribuiu o primeiro anno quantidade de Pau Brasil, que é o de que vivem aquelles moradores e se havia entregue aos Administradores da Companhia Geral pelo preço de seiscentos, e dez reis o quintal por ser o que se arbitrou no tempo da instituição para todos os anos instituídos e que agora duvidavam carregar o que tinham em seus Armazens conduzido pelos mesmos moradores a este porto por não terem ordem de sua Magestade para se navegar este gênero impossibilitando por este meio a satisfação da importância em que foram lançadas aquellas Capitanias de que se considerava dilatar-se esta cobrança pois não tinham outra especie em que satisfazer nem o podiam carregar pela mesma conta por que somente se obrigaram a entregal-o nesta cidade aos Administradores pelo preço referido atendendo, eu ao serviço de El-Rei meu Senhor e ás justificadas razões que allegam. Hei por bem, e mando aos Administradores da Companhia Geral mandem carregar todo o pau Brasil na frota, que está para partir que tem em seus Armazens das Capitanias de Espirito Santo e Porto Seguro dando satisfação de sua importância, e de todo o mais que se conduzir por esta mesma conta, assim e de maneira que satisfaçam o do anno de 1664. E esta se registará nos livros a que tocar. Bahia e Julho 10 de 1666.
