Referência
Relatório apresentado a Assembléia Legislativa Provincial do Espírito Santo no dia da abertura da sessão ordinária de 1862 pelo presidente, José Fernandes da Costa Pereira Junior. Victoria: Typ. Capitaniense de Pedro Antonio d'Azeredo, 1862. Disponível em: . Acesso em: .
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Arquivo Público do Estado do Espírito Santo
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Relatório apresentado a Assembléia Legislativa Provincial do Espírito Santo no dia da abertura da sessão ordinária de 1862 pelo presidente, José Fernandes da Costa Pereira Junior
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Relatorio - Jose Fernades da Costa Pereira Jr - Pres. da Provincia do ES - 1862
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Relatorio - Jose Fernades da Costa Pereira Jr - Pres. da Provincia do ES - 1862
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Relatorio - Jose Fernades da Costa Pereira Jr - Pres. da Provincia do ES - 1862
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ms. MÈMBUOS'])b ASmmiEA I&QJUÀTIYÁ PROVINCIAL
Sc na piimeha voz cm que tive a homa de comparecei peianté os eleitos da Provincia eia firme a confiança que depositava na sua dedicação á causa publica; se espeiei com segmidade que os legislador es e aadministiação maielias- $em ligados estreitamento pelo mesmo sentimento, a mesma idéia e o mesma cuidado ;—a prospeíidade d'esto exe-ollente toirão do Impei io; não ó menos creu te-iFessa hauaonia eria corpiminhão d esse uabaiho patriótico que hoje me apresento de novo perante a asse-aibíéa, cumpundo o preceito de tefeiirdhe qual o estado dos negoalos públicos na Pumncia Hoje, como então, pioçuiaici soi tão sincero quanto fiaoco, e dizer em tudo a vaidade a quem a de^o :em tudo;—hoje, eomo então, appsllaiei paia o vosso pa- tiiotismo, e conto que elle icsponderá prestando á minha adroínisiiação o concurso dos vossos valiosos esfoiços, o qoo honiado com o alio ía\or da confiança Impstial me seja dado lambem receber a daPiovineia pelo oigfio de seos dignos eleitos
XiiisotininAüE Poiíuça.
Keína ao: dem e a tiamjuiJidade em toda a Pio vi nela, e ms is uma tê/ tenho a satisfa.çiio de asseverai quso psvoEspiiito Smtenseé poi indole pacifico e orlei- íq Hum facto oeeorridó em 7 de setembro do amio p findo jnlerrompèo m ornou Eaneamcnteo soeego geial, mas tomadas as pi evidencias nocessai ias. voltou tudo ao soo antigo estada Foi um eno filho talvez da precipitação, e em grande pai to das sedsiL-ções do momento que sem duvida pc-saactualraentc como uma lembian- ea doíoiosn rm animo dos qu-e o coimneílei to Oucio fal!ar-vos da sedição de Fiunia No dia I de setenduo, pievalecondo-so cio enlhusiasoao que uma rccer-
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glotiosa, a mais ghuiosa 4 o lodasasiíHOivlaçôos 4a kistoiia nacional, safy* despeitai nos coiaeões dos Biazüeiios, mais do 80 pessoas reunidas nu pequena povoaçãb de Piaiiia pi oi oiupoi áo em vo filei ações impí opefios e apupaías contia Ò siibiclegado do disujeto niajoi Jo;m íletxi Dás ui ifei ações e a pupilas pas- satào a violências mais guires. Quobuuo as údiaça* da casaemqqe aqueilíi ijpílioi idade residia o se enceiuua paia escapai ao furei da pupulaça, niáltia- taião 3 piaças do coip.e policial que aíli se aehavso eui destaca mento, e por II m (Ungindo se ao cai(.uno do Escrivão da Sçb delegacia para cn.ít.egal-nao 2b snhs- til.uto,a quem intitularão pomposa mente o Sn h delegado uoipeado pelo peso, es paneairo a mulhei d aquelle íun. c.ion.atio., porque o mpjdo íogiáia escapai a tempo
fal se passou esse acontocimoiito lanientavel, segundo a paitieipaçãó que io- cebi di Se metam dá Policia,# depoimento das testemunha mnqqiijdas íiq sum inm o da formação da culpa dos delinquentes íç.nei imuiediutaiiienle as providencias que a gravidade di\caso, exigia En- vi ei paia o liigüi do dolicto u oa foi ça de t;i linha com roa idada pelo Capiíòo An- lonio í. abral de Mello Leoncio o d o terminei que o D: t hefe de Policia seguisse pai£ alli, afim de çpnlieceq do ociouido e piocessai os delinquentes igl m taescircurn danei as aira que z a da anku idade seita mais do que uai ei ro giauq seiia um «ime e animação para novos aíienfados Convinha pois, emlnr
iLa lamentando os soífiimeiitus e infortúnios que a tantos d ba d‘os devia ti azei g> d esvai-iodo um. dia,obiai com pt omptidão erenéigia :
itealiiadas as indagações necessárias paia pleno conhecimento da verdade Íqí o faelí eiíminosa qualificado sediçao pelo juiz piocessante ijáj prenunciou, como cabeças 18 indivíduos., çotúiaqumi depuíerão cniit-cstes de Saí testem linhas
tomo assd.icçfto estivesse suíiVada mio se appjicou ao julgamento dos reos a disposição dos artigos 93 da í«i i3U 3 de dezembr o do 1841 e 343 do. icguí a mento de 31 de Janeiie de 1843, e poi tanto foi elie tammetfiho ao jiity dopiopreo 1 u mo
N esse neto derão-se ii legujaridadas e atí gi aves fôHas, e mais do uma ver a le1 do pi o cesso criminai foi violada, segundo o testemunho do Piompiot Puhhco da, tom; 11 a o Bnchaiel Jofo dos Santos Sarahyha,que poi esie milho appellou ] ara a tld sç io do distiído, de cuja decisão ainda p. m !•:• o pioecsso
de o aconíceimonto que a abo de refeí.r-vos e íamení-ave!, como é sempre la.- ipontavei qualquer aUmUidi inuiio mais digno de lastima ss tonia ao coiisidei|r-; n oi qu; nbile ficai ao compiomeU. dos alguns homens do povo, a quem talvez se duzissem as piedlcas apaixonadas de liibunos do aldeia e o enthuâianio que lhes. souber'o despeitar, vaie a do-se das i açot bicões jjUrioíisa-j d i independência, e tomo 6 sempre costume em íaes cirea risíanelas, fazendo-se de uma questão toda pessoal a cansa da na ionalidade oftendida EeÜzm.mte, nem a palavra nem o exemplo d® an ou nutre cidadão desvairado pela cólera, conseguem excieai contagio n esta íbovincia onde, como já tive occasião de testem mliu-i o? o r j?;n vi to á ordem publica domina como u rt legado de família, e um i qualidade que se hei da com o ra>igui\
Kenhu m - uíi o a ao n t vcinr >n io p e; lu. b. in a 11 i a j n 1 idad.o p«b 1 iea diij m te o.
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g pno pnss.ilo e i aí í bojo, o cn'io .qna a Pr ninria cpUiniraià em pz, ramitíliiinm:), ainda que lenta mente, pauiofuliiio tu ilhante que lhe 6 pio metí ido pelos ideimu! natuiaos de que dispõe, e a acção tntejai do govei nu, .
timtm/yNe.v Isrnim u..
Cgrifii mo o jiiiso que emilli no atino passado Se a segurança dos direitos indi- vidua s na Provim ia ainda não é tão completa, ton o o desejamos; se de um lado í falia de instrucção no povoe de pessoal habililadojna Policia, e do outtífobstà- pulos dooideni phisica entorpecendo a acção da lHhoi idade não consentem que desappareçãt^H^l^oj áttentados giaves contra a pessoa nem por isso devemos to pulai-nós desfavorecidos pela foi tuna a tal respeito Muito pelo contrario, a estilística criminal de 186L falia expressiva, icvelamlo com a eloquência dos mi- fnüfqj.qujj o sentimento do íespeito á lei e do acatamento aos dii eitos individuaes cada vez mais se enraiza no seio da paciíiea população d esta Pioviueia Em todo o decuiso d aquello anuo fui lo commcllidos 1!) mimes que se Uassilieaj. da modo seguinte :
Honiudios ;
i
Tentativas dc homicídio ,
. 8
henmentosgraves . .
2
ferimentos leves , < ,,
9
Olfensas phisicas .
%
líamnos
« 3
iloubos . .
. . 1
Lrso de aurias piohibidas .
2
In j uiias .
; 2
Ameaças
1
Beditção
1
Eapla , ,
. 1
ínfiáçção dc Poslmas .
5
E naíiual que este nnmeionSoseja esenipulosamente exacto, representando fo" dososeiimescommetlidos O teclo do lai domestico, assim como a sombra das florestas testenlunhãQ mu ias vezes a pratica (íe ac tos reputados ciiminosos, e queaíi ficão sepultados no silencio, filho das convenieiu ias da limna das famílias, da gene resida de,d a falta de meios pecumaUus,e de liáiizacção entre os delinquentes e suas victimas, ou entre estas e os patronos d a qn 3 lies Pódc-se porem affii mat que se escapai ia ao corthemipnlo da Policia algum delicio menos grave, e d essés que iir tciéssão ao indivíduo mais do que a sociedade
N estes tempos de frança e libeirima manifestação do pensamento, em que lia direito amplo paia a impressão de tudo quanto se sente e se pensa, n3o se hezitan- do muitasvezçs ante a calumnia e a injuria é muito iliJlicil que as iniquidade» passem desapercebidas, e sem. denuncia que chama sobre ellás á atlencão div Àuíhoiidade
Notando com satisfação a qunsi unidade e-o que na esJafislica eiiminal de 18G0,
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assim como lia das que se referem ao ultimo quinquerinio, se açhava.-o crime de roubo, asei das seguintes expressões:,
« E sobretudo notável o ver-se que n essa lista ligura o crime de roubo quusi em unidade, Sabeis, Srs.. que- apczar da extrema fertilidade do solo, existe na Provincia um n° considerável de indivíduos que íut.o com o inlbriunio da pobreza, inspíradora de crimes. Grupados nas cidades e villas, arrastão vida lasíimosa, soílroin privações, recorrem muitas vozes a munUiccncia des favorecidos da for- , tuna, reunindo ao soffrimenlQ. da pobreza o sofíVi monto, as vezes uno menos do Io-, | roso da humilhação, que se recebe contia esmola, e no em lauto, justiça lhes seja feda, ou temor salutar da pena, ou virtude traddieional, respeitso a propriedade alheia, e preferem o tormento da mi seria ás probabilidades de bom resultado de li m crime, que lhes permití isso saciar os desejos e satisfazer os caprichos da eu- bica/» '
A experieucia de mais^iim anuo coalharia esse juiso iizongeiro para o pai/, pois.segundo acabais de ver,no decurso de 1861 a policiagggtgfeconlmciucnIo de um roubo,.
E tanto mais insisto sobre este ponto qmmto é certo,que se o njutiu conio crime temoseo caracter de ignomínia, recebe,como sabeis, especial condem nação da opinião publica,porque revela um senümento ignóbil ihaquelle que o pratica, e nf o, tem—para explicaçSm- a cólera que arrehalavo odioque cega,a dignidade Ofendida que se revoltam defesa da honra que muitas vezes leva ao precipício Nqm paiz como o nosso ha sempre um cantinho de terra para que nelle se plante e se colha - um testo de palha que abrigue o necessitado, — o pão do trabalho ou da caridade. Estes factos, e a Índole c educação do nosso povo explicão o pequeno numero de roubos que as estaíistfcãs criminacs de todas as províncias denuncíão, "
A comparação do n." de crimes comniettidos no anno passado com o dos 3 ui limos anues, dà o seguinte resultado: '
18b i» 1857 i 1S58
1859
1860
1861
58 5 b. toa iíí í»0 89
Comparando o «úmero dos homicídios e tentativas de homicídio durante a periodo de 10 annos, teremos:
Homicídio
Tentativ
1851
íi
ü
1852
lí
1
1853
5
3
i 85 \
5
a
1855
7
2
1356
1857
1858
1859 1869 1861
Homicídio
1 o
2
7
8
Tentativa
8
2
8
->
breco a
^eg
uiníe tabclla:
1831
1
1836
1852
0
1837
5
1853
0
1858
!SV,
0
1859
*
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V dós rdybosse reduz a-
1SS5
g isco
Í86i
1851
: 3
18ã2
0
4853
2
1834.
4 855
1
1856
2
1837
2
1838
■ g
1859
2
1860
'186Í
áf:
■ . w
\ 6StatistiC®ófcflmes co m m e 11 ui o s no u uiicmi c ue jammo a mui pj uwi™ findo, dá o seguinte resultado
Homicídio 3
: Ferimentos graves 2
; ; » leves k
i , Roubos 1
. : üsp de titulo mtí^ido 1 ^
Penso rpm o Dr.chefe de policia,cujo miruciosoielalorio veieis no lugar tom* ipetente, que á falia de autoridades devidamente constituídas, éom a missão especial o reti ibuida da policia e com o auxilio da forçasse deve era gian.de parte o não : chegamos a um resultadointei)amente salisfaclorio pelo que respeita a prevenção dos de!iéfos.assim como também não deixarei de repetir que a impunidade,filha da indulgência do jury,concorre poderosamente para contrariar a acçãoèmei- gica esaiuíai da policia—A esperança da absolvição, a crença de bunal,a quem a lei aüribvie um poder quasi discricionário è na maioria nos casos antes o sofiet ano que perdoa, embota com as formalidades do julgamento, do que o juiz que decide com a severidade do ministério que lhe cabe; crença geiada o irobustecida pelos faetos torna-se animação para 0 delinquente,que não peetai ia» se, por ventLiia na falto de nobieza dõ sentimentos, tivesse ao menos receio de castigo certo e ii remediável *.
AOMiMSfiiACÃO !1.A JuSTICA
Existem na Província A boinai cased Têimosjudiciários. Axfúalmeníe tem Juizes de Direito effec ti vos em exercício as Cora arcas:—de S Cruz,desde o dia 20 de Julho doanno passado, de itapemiiim desde o dia 11 de Fevereiro, oá de S Ma- theus desde 11 de Abii! pioximo findo
Para a da nomeado o Bac)gá:eí Justmíano Baptísta ftíaduieha, poi
Decreto de la^lftfxralcfero de 18(31, niaspão veio tomai conta do seo lugar,que é na actualidade exercido pelo Juiz Municipal do Termo da YictoriaBaehaiel Benigno Tavares de Oliveira, poi se achai ausente o Io substituto JuizMunicipal da SerraBachaiel Antonio Joaquim Rodrigues Todos os Termos se achno providos de Juizes Municipaes foimados Infelimente, porem,em alguns as inteiinidades se prolongarão, duiante o ahnoproximo findo, já poi falta de nomeação, já poique não existindo nas Comarcas Juizes de
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Direito effeclivos passai 1o os M miei p aos a sübsUímt]-ós,3 porconsègiiiníe entre-i gafão hs importantes fuacçdes eiveis e crimes que 1hes compelem ao cuidado de sd bsliíutós leigos ' ' ' ; J
0 teimo de I tape mirim esteve sein Juiz Municipal eííeetivo. desde o dia 2 de: Fevereiro do anúo passado, em que rcünu-se pmd a C )rte o Barbar ■! José Joít- tfiiim Fetreira Válle, que exercia aqualle eai go até 11 do corrente, d,ata eai que ô Üachaiel Cesario José Ghavantes, nomeado poi Beüi&to de U de Fevereiro, tomou posse e enfiou e:n exercício, ps de Bartevente c Oriliíapjry soffrã- lãò o mesmo infortúnio desde o mor de Abtil do a mio passado em quê os deixou o Üaobaiel Joio dos Santos Neves qii3 pedira remoção para os dè S, MUliéuj e Bana, sendo subdiluid > poi-) Bacharel João dos SahtosSarahyba/qué não chegou a tomai possedo iUgai.
Retiiaudo-se com Eicença átóifa a Côrlc eniâí de Junho do anuo passado o Br, JoãodaCosta Limas CasíioDuRle Diieito da Comarca que compr di nde aquciies termos e sendo removido para a Comarca iÍq Rio Bonito e ao depois para a de Cabo Fiio na PLovinciã do Rio dc laneii o,pasSou a vará dè Direito a maos' dê sutrttd tos leigos desde aqtieiía data até li de Fevereiro provim > passado,eua:que chegou á Co narca o Juiz dc Dkeilo effectira Bacharel Ricardo Pinheiro de Vascoílcellos
Dui ante esse tempo a administração da Justiça solFieo coosid 'iMvelm .mle, não só pelas raso cs ge-raésqne sê <|pivao da falta dè haMitaçôes dds Juizes 1 figos; somo também pda instabilidade com rpi c.tanto a vaia de Direito como as Munici- paes,passavâode uns ã outros substitutos.de lal sorte que iCum sódiaasMimiíioed D xavãoo excretei o Ba jadicatúra na Comarca é nos Termos diversos cidadãos. Re- piesehtei ao Fxm Si; Mnisiio dii Jiikiça a és té respeite, è igü&Tmsnte po^teo' intermédio a Cainai a dó ítapmnk irapedib providencias pát a que éossassem ínte- rinijkjès tão prcjuliciaes aos direitos individuacs dos cidadãos, coino á ordem
pUl^Ppj"' : ' : ■
0 Governo Imperial ailendeo a Uiójústa i‘e cl a m a ç !u> uo m e a n d o$ eo m» j a vos disso,' páràJiuz Municipal do Teimo de I tape mirim o bacharel Cesario José Chavanle ,-v parà os de B en e ve n te e G uãra p a r y, e qi d a ta de 3 0 d eA b i i l d o an n o passado, o-, Bachatcl Antonio Augusto Gozar da Azevçdo:. ; ;
No teimada Victoria serveo Bacharel Benigno Tavaies de: Oliveira, mas como desde o alia 31 deNovémbio se acha no e ve rei cio davaia.de Direito pela ausência do Juiz cífeolivo, assim como do t° substituto d este, Di Antouio .Toaquím Rodiigues, Juiz Municipal da Seria, passou a vaia Municipal ede OrpliSós para o poder dos substitutos
No dè Santa Ci iu, "Nova Almeida e Lmhaies funcciona o: Bacharel fito da Siívà Machado, enos de S Matheus é Bana o Bachu el Io5o dos Santos Neves,removido paia alliem íéS de Fevereko de lSSt Achando-se a Comarca que com preiieride estes t tot mios sem Juiz de DiieUo elfoctivo,coube ao Municipal exercer iate ri na mente esse caigo até o uiá II de Abril próxima lindo o:n que entrou ehí exercício o Juiz deBiieib José dereiradMoiaes . ^íé^È2S?:
Como védes qaasieiü todoo decurso iroauao passado a sÇnpría n íe s fu n c ç n e s qué a lei áttiibue aos Juízos Muuieipáes e de Oifãos estiverte em todos os tennoá' da piovincia eveepto li nica meo to nos. da Capital c Saula,.f níz,á caigo dé Juizeíf leigos -D ahi muito natmalmeutept ejuiso para as paUés,defe-Íto nos julgamentos tr por conseguinte administiaçao da jusílcça pouco satisfaloiia; poique se á1 ptof
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— §
é n5oé o apánagio dos.Juizes effodívós, e se mu a ou o itra vez Oí diplomas seieiiti ticos não significai) a horn a e o sabei ucm poi isso deixai eis rtp reconhecer que è de espetar níuilo mais do Jll z ipi.* reccbeo. eiímâçãq piofcssioaal, e parà tritmn ha o estifiuílodáeãi feira,doqtíi deqiinsi todos ds cidadãos qUe^em estudo^ dejiiiisprdütíntíla d dominados, pela iii íl ur-nría de interesses e tola pões, loca es tem ífiia decidir altas qdjstões de díiditi) deqiie rttliiias vezes dependem toda a fortuna. e até a liberdade « a honra dos litigantes , , J; ■ . ,
Fácil ó pjua qiaun esllídtí a si!itaçr al- ãhinistradür que prefere o cumprimento de seos devei es e á; conservação da dignidade de homem e de autoridade aos hosannas inglorios de uma popularidade vfi e passigeüa, se fáltsó tiomotoies e 1 dizes, e á bòa vontade dos leigos netn sempre póde suppiiroque não possuem de instrucção juridiea e de. desapego aos diomens do lugar com qbçin convivem ob estão entielaçãdos? . :
E‘de esperar qtt.i o Poder Legislativo dê prompio remedio a íiialosque aflligci» bolas as províncias pelo menos as menos importantes, e assegurando aos juizes e promotores meios de decente subsistência,hssiin'coibo estabelecendo as demais e miicçúes recôbbecidamentó precisas para a independência da magi.s r.Uura,melhore a administração da justiça ; : : : .■ ; ■ "
Nõ-dáoafso do anno passa lo funeeioiioa o jury 10 vezes rios 0 termos judiciários da província, contando s> nesse numero uma sessão extraordinarla no ter nio .da Barra dó São Mátheús, pára julgamento de uiu réo incurso nas penas do artigo Ia da lei d:* 1b do jtiabo de Entraião em julgamento nas 18 scssòes, b2 réo> que iigüraváò em’3 3 processos classificados do seguinte modo:
Hómicidios : 5 ,
- . : : ■ ' Sediçãe ,;v ’ ; : 1 ...
. . ,. , Donino de bens naeionaes í 1 :: '
« « « : particulares 1 : ;
Fertiiiefitos coffensásphisicas 13
Roubos ' k . , .
■ Estelliônátos 1
: Estupro ■:■■■■■■ ígb
Dos 5-i réos 16 foiáo coa dem ná dos:—-V a galés,—6 á prisão com trabalho,—© a prisão, siaiples — 1 a aço a tos Hum dos co adem nados a galés protestou poi novo ju g i:n Mib. liou a? *í.6 :ippellaçüés,seadoâ interpostas pelos juizes de dir.dtó.e 22 palas p irtès Us 3-2 léos efão tolos do sexo masculino,e classificados do seguinte modo. :
â>
Estrangeiros Brasileiros Solteiros ba /a dos
'Viu*, os
?>:
Sahião lei o escrevei
49
Àgiiefi tóíás
46
Analfabetos
3$
Negociantes
27
Maioies
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SoWádos ■
ao
Menores
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Ma i i ribeiros
livres
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Operários
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Esmavos
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Sem õffieios
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D i versosempregos 3
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Bys 3') ciiraes foi 1o pai petrados: I cintSã) 1 em 1857,2 era 1859,8 em 1S60,
%, lüram 1851
As suthóiidaJcs policiaes julgarão deíinitivamente 9 processos, era que figu- i a vãs 9 i ío8, sendo. 7 por injm ias e calumhTas, e 2 po i at mas proliib.idás Lon- fiemeaião 5rá piisão simples 2á multa e absolverão 2 Dos réos, 2 erão analfabetos, eTsabiãolet o escrever;/^emprogavãoíse era ofllcios mecânicos, 1 na agricultura, 1 no commemo Ana vida d# mar, cã em ouíi os sei viços
Forão responsabilisados 2 empregados públicos poi falta de exacçüo no cura- pijmento do seos deveres Hum leve sentença favoravel, e o outro soflfieo a pena suspensão do emprego*
Compaiando o numorodos piocessos c dos í áos julgados pelò jury e o dàs absol- pjoiíoí na ultimo quinquênio teremos o seguinte quadro :
Aypcllaipts Es-ontclii
14
kl
a 6
9 i
Como vedes, nesse quadio, é na realidade muito considerável a desproporção eptro as absalviçõos c ascoademnaçtes;» que, observado igiuim raio eni todas a,3 províncias do impei io denuncia a instituição do jur y admiravcl e-msi e na pia- tim em alguns palzes Eurepeos, eo no plantaexótica que ainda não encontrou entionósa terreno-amanhado para que irelle se emaisasse o flores rasse Para que assim aeonteca è de mister que se trate sei iamonte de i efun lir a e lueaç o popa! a i , fazeudo do conhecimento dos devei es de ci d adiras um cuidado especiaf do ensino da família aisimgmmo do; professores, qturraas aulas de iastiuceão primaria quer nas superiorW
F nem se objeete queo graude uuraeio das absolvições ó o resultado do cr io oudnjustka com que as auloi idades fonjndmas da culpa prenunciando pai l leves indiáos fa/omsom que sejão submALidol ao julgamento tio jm:y i rui i vi d ms ■ ipnoceiUçs
E certo quo entre as muitas aulhoiida íes poiiciaes c ciimlnaes do Impor o,algumas existem que não ietua.gj|aanlea iniquidade, sobi aludo se foi em chamadas a processar na -vespsiaou no dia seguiat; ao diluída eleitoral; mas aigu nentan- dp-se d b;j fé não se pod r n g ir q; e s ja ma:s faeü.a pi '.vai ie çm ao ura d o que dacidcem sua conscionráa e por esoiuiino secreto doqm aojuií singul.ai afdis eripto ao allegado e provado, o as i egras estabelecidas pór direito cm matei ia de prova
' Acciesee que,além iknílueneia que sobre os jurados podem exercer as felaoõvs par ticulaies, os pedidos, a comnmnhãodo ideas poliíicas e os compromissos ciei- tqi aos deve contar se igual mente cora a pi uainienta das delo u r> do i pr oc essos e ! das prisões preventivas e a idéa errônea iffrqiie esto tribunal ó o soberano,
: uquem é penaittido por motivo de ptelen lida eqiút ide, favor ecei o reo, negando a esisten ii do crime ou dando como pmvadas as diversas ciaurasiancias, que gela lei pode n U s/m a absolvição
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Relatorio - Jose Fernades da Costa Pereira Jr - Pres. da Provincia do ES - 1862
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Tora;a Píhslí! a e Guauüa Nacioxm
Á rot :*a publica qu; existí; na Província eoiupo>.se do coipo de Guarnição, dg uma companhia de Policia <; da Gumla Nacional. '
' O corpo de fíanniçsocQnsía d e d tias; companhias com 173 praças, ts acha-se completo A Companhia de Policia que, segundo extensa mente infoi mei noimo relatoiio do ani)o’pioxinio passa Sm tem solíiido imiUas vieissilmios, compõe-se ártuahnontc de 40 praças pela acordada disposição da lei n 7 da 3 de Julho de ISfil
Quanto á Giiaida Nacional, eoissía-me qqe estão qualificados: no Com ma mi» Superior do Sul 2 C'Ô3 cidadãos na lista do sei riço activo e AIR no da reser a^ no do Gentio 1 548 na activa c 637 na iestqu\,e no do Noite 1350 na activa e ua reserva 342 "
' As dngs Coiqpnnhias d.e ts linha são destinadas espccialn^eate a11 serviço da Guarnição,mas,em chiumstannasexliaordinanas tem sidp empregadas vomo ex~ eellentes auxiliares da Policia Parto das praças que as compõem se achão d es incidas em diversos pontos da Província, e parto fazem o sei viço da guarnição na Capital Estão destacadas 12 praças no Guandu e no Porto de Souza, 5 na Cidade de S Mafheus 6 na colonia de Santa Isabel, h na do Rio Novq o 7 na colonia militar do Erucú '
A Companhia do Policia alern da taieíá especial qa> lhe incumbe, auxilia muj- las vezes a tropa de Ia linha mi seiv iço da guarnição da Capital Felizmente íab ta llie apenas uma piaça pán a, estada completo e divo, declarai-q do novo, confirmando o que vos informei no anno passado, apesar do soldo vantajoso c da bi anuiu rada respectivo í õgulamonlo,é corrí muita diíluuddadeque se obtem o alim iamcftto dá guardas polimos;
A população, d. esta Piovincia tem invonoivc! averaiic^ao sei viço, miíUar.c se foge do alistamento na í ómparihia de Policia muito mais^is fileiras do Ex croiio : Em todo o correr do aimo passado appresentaiío-se 2 volunfanos para ser; í- rem nó corpo de U iinhg Preferem como já tive occasiâo de cli/ei-v os correr o, risco do recrutamento, e só se lembiàp. das vantagens que a lei concede ao soida d, \ vulu liai io qu indo se achão presas o sem esperanças do sol Imã ' O systoma de roeiutamenlo defeituoso e aíépnqeo cup.seiUaneo com as nossas instituições políticas não per miííoqueconlemos òiíbiso!dados todos elles valorosos e patriotas sobre quem inluão a\og do dever, e efesíinuUos generosos dana tionaUdadé mais do que o teinoi do castigo ’
Mas a i n d a assi m a u a d 1 e s a i \ i ç n en eo n t r a v a n e s ta Pro \ i u oi a co nside ra v e is
gk. . 1 ‘ ; : _ •
e nhiíraços Condido d i o dinatipás oulondud ;s polir iaes a. quem faltai ao fn ça a consciência daiinpor lane ia d > enearg ) e á o um gia pineis i paia' affion tarem eompromottinientos,nfo pgodu/ia os resultados que sç devirão desejai,, A nomea- çBo dé recrutadoi es a quem coubesse unicamente esse ser viço deve íoniai-o mais eífica? No decurso domino passado foifio leer. alados 11 indivíduos e apresenta fão-se 2 voíüiilaiios,no enianío quqjjp 1 “de Fêveroiiò do conento annogté bojo os iceruladoresiem apresentado 7 rei i ulas Forão nomeados paia esse sei v i ;o, sob proposta da Piesídeneia.: a Capitão da Guarda Nacional Joaquim Perdia Pinto de Moines que começou a íunecionar em' a. tc de 1 -vereii. o p.i òxímo passa lo o o.s Alf tcs Fi li.iivisco 1 loi ondo Pinh&ii o..'
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f«t-3s03 e TonhjiiíHsi de Casianheda í'imente! V aquellemarquei para seu exercic o 0$ Municípios por esta oceasião teste MiVr.rr que n Com rçamlante e a ofirmlida do do Corpo de Guarnição tem procedido regrai mente, mostrando-se dignos da faida que os eauobrece e Lguai testsmu:rilio devo prostai em referencia ao Com- inamlautc da Companhia de Policia.
No decurso do anuo passado forão transferidos d aqq dia Cr*r po os seguintes õf- ficíaes para o de S. Paulo o Tenente José Ferreira de Azevedo por oídem do dia de 3 de Maio do anuo passaJo;: o Tenente loão da Silva Nazaisfii paia o Bata" Uiàoostacdonaijo no Rio Gi ande do Sul sondo, substituído pelo Tenente Antonio íto. Iriguss Pereira que p rtcncia ao Corpo de Guarnição da S Paulo;o Capitão An- tonio Gahral de Mello Te ipcio paia o i ■ Raiai hão de Caça Iqies da Bahia vindo eni soo lugai o Capitão,1 oeentementepTomo ido João da Sil va Nasar-etllio Tenente João dos Santos Vital paia o Coi po de Guarnição dá Rabia substituindo-o o Tenente João Gonsahes Pimenta qriese achava eniS P^u’q,e linalmente o AlferesJoSo Besêna dp íaliei pan a Parahvba ficando em seo lugar o Alteres (promovido a 2 de !),> zumbi o ultimo) Joaquim deCastanheda Pimenlel,
Se porem o ex mplo dos superiores infiue de u n modo vantajoso sobre o espirito dos sol ilidas por ouíio lado a pequenhez, insalubí idade e péssima situação do quartel o sobretudo da enfermaria Militar tara o panosa a existência d e! les ç peelarnão pipinptas providencias q»e ou espero da solicitude do Govetaolm perial 0 quartel não efibrece accom u tdiçãos regulares pnrr u n corpo do 53 praças quanto mais par i ai 12QJÉjfr[iie compõem as duas Companhias da Guarnição desta Próvine a,e se por qual queimes tu Hdadcss reunissem to ps estas ^ ruças na Capital, de certo que não encontrarão o abrigo desejado
A prisão sobretudo, é músdoque pequena e insalubre—o infesta Imaginai uma salía de 25 palmes de extensão sobi e oulro tanto de largo abaixo do uivei da rua, sem. assoalho., aílumiada apenas pelas restoas deluzqqc podem pene- (rar por entiõ as gi ossas banas que semupão num estreita jancDa—amontoai n’csse apei tado laíabouço de lia20 homens ode em to que direis eommigo: o me-. ppr castigo que ahi so encontra ó a privação dr liberdade A atm rspheta pesada e m rpliitica d essa triste habitação estraga Isolamento o organismo de quem a respira e mais de unn vez o soldado saíie d alli paru o hospital
0 que fazer porem ? 0 Sr Ministro da Guerra com a su r naírii rl sollicilu le e q conhecimento dos sai riiMos da \ ida miUhn autor ís m me a a'u ;ai uma casa
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om as. an c n ra (inações ptçi isas para o quattelamento da tiopa, mas onde encoit- trai um edifício que se pt istç ã este mistçi 1 Qual o prçpr iciario qm; qtniia alm* gai suas casas pura a qua rí ela ma atoou enfermar>a niilitai! Nenhum o quei e o pioptioseaíioiio do prediop ido se acha presestemcnte o í o:pode Guarnição poi mais de ii na vez tem ioda na lo comeneigia o despejo e entrada-de su i casa A Enfermai ia Militar acha se cm iguaes senão em peioi as condicções, quei sob opoatode vista da exiguidade dos coinúj.odo.’,, quer da situação Bastai a dizer- vos quq nas grandes miu.ésfica sitiada pelas aguas e os enfeimos sujpUós a s iés— piiiiem eihalaeõesinsaiuhies O uaieo remedio paia essa situação pçnosa consiste em remover,-tanta,o quirtel como a enfennaua para o velho e qiiasi abandonado Convento do Carmo fazei A» st n eilojp atgu i? reparos Diveisos oiça rnentos tem sido,enviados ao Minutar o da Guei rapai nesse fim.m%inaturaim;piíe a necessidade de rigorosa economia pata que ojistadn possa satisfazer giaves ; compromissos pecuniários tem eb&£aflo a execução d aquella obrai Não desespero porem e dia viiáem quç a milieia possa abiigar-sc no velho e deserto edifício que já sei viu de azylo á pie-dide do mange dos tempos do ascetismo
Se porím o&iun íi Ministio da Gumra dçéidirqua por-oranâo seja possível; aeoncerio do (onvento e mu lança do aquartelamento, pioturarei ao menos.ab- tei que s; alugo-'parte do edifício da Santa Casada Misericórdia pata diospitaL dos soldados entetinas, é creio qae sarei auxiliado nçsseempenba pelos propiios itmáns da piado ia eaafiaiia os quaes,pór esse modo,attenderàa tanto aos inteies ses do estabelecimento pelo quo respeita aot seos rendimentos comoá alta questão, de humanidade que exige o tiatameutomiuis profícuo dos soldados A Enfermaria Mílitai tem sidoaté hoje dirigida peio Di Eianeísco Fioiençio,- Gonsalves.i uio zelo aeíividade etiatamentohumano são gmalmente leeonheeidos e tiodnies de menção
Em Ordini do dia 29dn Outijbio proximo findo foi designado paia alít ser urda phai naemilico o Alteres Henrique Luiz de Almeida e a 30 de Novembio para t3 eiiurgíào o Di Eormnato Augusto dá Silva Insutliciestes para am tnuíe ação da ordem c tranquilidade puhliea o coipo de tf linhi j j Jj i’o ieia são obi igadus a grandes saci ifioios domando muitas vezes iu>; serviço
Qual o temedio ém semelhante conju^turà? Só o do destacamento da: Guarda Nacional Mas isso fora, como bem podeis imaginar, cmai u<» mal causando outro não mmos grave, oa talvez ainda mais giave E o Governo Impei ial tanto o considera assim que em Aviso eiicular de 7 de Novembio du annop p rç con eu a uma medida severa para impedil o, declarando que o pagamento dos piets da Guarda Nacional destacada só tefia lugar quando pelo Ministério da Judiai se tivesse appi o\ ado o destacamento Essa medida acon sei nada não so pelo estado das finanças publicas, como também pela necessidade de protecção á lavouia ealmlas as industrias legitimas e piovoitosas fe-Uz mente nâotem tido applicação a esta Provincia
Durante todo o tempo de minha administiação apenas uma vez e urgido poi necjssidad'-iiide-idinavcl tive da i.marrei á m.ilieia. civiea Destacarão i5guar-. das Naeioma.es mista Capita! desde adia 13 de vtemhro até 29.de No,vombro, da
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%nno passado, pi estando bons serviços, - pelo que dotei minei que fossem louva-* dos
Devo eSsa foi tuna,tanto mais saliente quanto em todas ou quasi todas os Tro i - cias do Império iko acontece o mesmo ao espirito paoHico e oídeiio da população, beaos bons serviços da tropa de l* linha e da de policia
Não vos diiei (pie em oceasities extraordinárias a Guaida Nacional desta Pio- vincia, assim como a de todo o Império deixe de pi estai valiosos sei viços Peto contrario, creio fi; memento qüe em taes cm'itinstâncias im íamos novas o irri— Guisa veis prtívasilo amoi que todos os Bi asile iros vo tão ao paiz, do respeito que fonságrãoa ordem public^ e acatamento asnossas instituições fundamentaes, as quaesato^fm tem sido o nosso salvhteiio nomeio daslotmentas das facções,e na exacerbação oas lutas eleitoraes ..
Para mim, no BiastI mio ba senão rooaaichistas constitacionaes, e todos de coração acceitso o legimem iepíesfintativocomo o único capaz ile felicitar o paiz As ^vertiginosas paixões políticas pódent arrastar por instantes, mas o sentimento ipoderoso do amoi ás instituições jui adas falia mais alto do que as seducções da ambição, ou o euthusiasmo das luUas.o ckamão logo p ía o grêmio da ordem Como o filho predigo da Eseiiptsra,o exaltado volta ao seio maternal da constituição, e muitas vezes resgata õs unos do momento com a dedicarão de tod(|o resto do sua existência
Se porem nessas 0ocasiões graves e soleiiiues podemos coutai e já temos contando com a Guarda Nacional, como se conta com o paíiiõtismo e o espirito dc ordem pão sc segue que em tempos ordinários seos serviços sej 3o mui tá profícuos, nem que n aqiiMlas epoebas míticas possa lutar com a vantagem da disciplina 4'allo pelo manos em rafei encia a esta Provincia
Os Batalhões da S Mathaus Mova Almeida, Santa Giu e Linhares nio est3o 'faidados,iietn disciplinados,e nem ao iiienos possuem armas
Os de Itapemiriiii e Bencvento achão-se pela maior paite na mesma posição Poucos são os insti uetores e esses mesmos não podem desempenhar perfeita mienle suas ftmeções pelas longas distancias em qite residem os guardas, dituculda- dede transpoites, e poi outros obstáculos nascidos da pobieza de gr indo parte i da população a quem não é dado,'sem sacrifício, abandonar írequentas vezes a ter- da em que tiabaüüi e donde tira os «mios paia viver
Felizftiente o Sr Miivslut da Justiça conhecendo o onüs do serviço á que é ' chamada frequentes \ ez -a uiliciaciviç-a piojecta, com o esclarecido zelo pelo ser- ■viçoqueo distingui pi J i i» poder legislativo a creaç o de corpos de Pedestres -destinados á auxiliai em a policia Hum a taxa a anual, nunca excedente dei 2$)O0O -is paga pelos cidadãos que f iam incluídos na lista Guarda Nacional, quer no serviço activo quer no da lesorvajoineoeiâ os meios piecisos para o pagamento dos soldados pedestres
Não é piCciso qúe me estenda etn (onsidei ações a respeito da necessidade de "policia para que haja ordem na sociedade e garantia dos direitos individuaes, nem que pioruie- piovar a impossibilidade de existir policia sem forca-, e a exeel ilenciado serviço da milicia ou dc umcoipo militarisado sobic o da guarda Nacio mal.
Se esta éadmiiavel nos momentos de calamidade em que se appelía para o*
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btios naeionae^ e paia os sentimentos cívicos não p>tle coiréoi icr um Lempo.s oi- dinarioscom o sorvrço mais regular; e aceeito como pioíissão, da policiai ou' tia piáçadcl® lihtiab
O lavrador o eo mine rei ante, o artista-—não1 se fuitãoan sáciificio exigido pila segurança publica inastf sassifieio ó sempre o sacníjoto isto é,—m excepcão, í> movimento generoso das grandes oétasiõõse não o exercido dá pr > fissJiô;
Não sei se o alistamento voluntário preencherá o numero de pedest: es de que dsta Pio viu cia carece Segundojá vcfs disse a população Esphito repeliu
a mula, e menos lm ai Ida do que os eaieehumenos de A n chis tjfrrepobreza ’ inás a indepefldencia; a cábána, nms a liberdade;7 as tomeiriãs dó oceano mas o direito de se pertencei
Todavia jpóile sei que um soldo \Elnlaimto e a eireumstarfcia dc servirem na Fie guezia oií Município, omití tenr família chamerúpramptamento giandc n° de voluntários,Em todo o caso,a ideiado Si .Ministro da Justiça é accd íavel riao sòmtoS to porque importa um allivio aos cidadãos Guardas Nacionaes, mãs também molho ram en! o do serviço da policia,
Scme coasse providenciar ou solicitar do vosso patriotismo's justiça medi" das relativas á otganisaçiso daGuaida Nacional decerto que não-nre limitaria ao qu> vos expendi sobre tão impoiíanteassunpfo Aiiidaquo pesaroso taiiíf dei annuneiai-vos que vejo essa grande e «obre instituição/ Uma das ftlláis düeetas da civilisaçãomodeina, aeouunettida pelos assaltos funestos do espiiito do partido, que tudo disvirtua tudo es traga, saci idea a justiça ao eaprtoh ) ou á a (feição, — o mérito á camáiadagem eleitoral7 a severidade da disciplina ás indulgeto cias dos compromissos políticos
Não me compete tão alta missão e feliz mente tem elía na sábedería dá Cmèa,e no zelore iliustração do seos Ml antros todas as gar miras de perfeito desempenho
Contcnto-mccom oexcfdeio severo das minhas attribuiçôes, e com fazer votos fervorosos pelo melhoramento da instituição
Preseutemente existem em destacamento 3ã praças da cornpaiihiá de policia, ií em ítapemiiirn 4 na í idade de S. Maíheus em Santa Giuz, e SetoPiuma
Se o estado das finanças o permiüUse.se as rendas nau tivessem apenas um crescimento ciiinnl insignitícante, eu vos pediría pelo menos um contingente de praças; mas nás ciicumstaneias financeiras em que se-acha a Piovlnòia o aug- mento não deverá exceder de 50 pfaças,e ainda esse viíemio podería ser dispensado por emqííaiito,
Ná,o terminarei este Ussumpto scm que preste testemmiho da intelligencia, zelo, lealdade s conhecimento da legislaç-iomililai com que tem snvido o digrto Ajudante de Oídens Majoi graduado Joaquim Jeioniiuo Ilarrèo
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Se ó coito que sem policia e bia adididistiação da JusLiça rião Se póije esperai"
6riieírt,neni a garantia dós dtieilbsiüdhidiide3,nãci ó iriend.í certo que seincádeiág iíguias eaiejadas aàcçaõ da jioiícia oú das áiitoridádes eriminàes Se tornaria inetÜLa/ Aqiiilig.lo-sd d úas altas questões’; a da pieventâo e repVessãó dtís eir- meá,8 d da [uiidanidádipe n iini estreito cofísorcid pcdeül é níesidó fkcto como lírfi beneficio para o individUo e paia socieiPadc E pieciso qde ao nidsmo tempo qíie se tenliã d certeza dá piiniçào e se receie a \igiíaneia da policia; ao niesínó' tein- po que áeástejãcotivencido da exisledéiadê piisíias segdiaspara conterem ode linqusntc.se cónheça qiiea pieveução ot! o castigo nãòqíleseiiidizer òassâssinatii ofíiciál;—qíie á ptisão,desíÍnádaa[ini fim jiisio e; tíecessario bode òxisteiu homens Ü por conseguinte o efime «ãri sigsuilqüe a morte, precedida do sbffrniientd qde itíligeni graves e n feniiidádes tiltiás daiiísáiiibridadéou da falta de aceio
Seiu duvida neiüunila o leníor cdncdrie em grande pai tép'arSnáauledçâd dá drdetrie prevenção des déiictds, nisís ciiiíípfe qiisnfiò se faça da excepção a regra geral, e qíie naoseeuibote a espadâ pelo uso coiísianle e inimoderadiJ O té- nioi gasta-se; e desde qde d liòuíerri lèconlíeea qde na prisãd encontra mítis dó que um eástígó propóVcióiiadd ao detido; désdé qde veja áílí o ássássínato dis- faiçádo, revdlfà-sé mUiiiálinedtc coníia a iiijdstiça da sociedade, que tão maí òimpí ehende a sua missão; e o effaito rnoiai c infeiranicnle opposlo ao que se de- áejáiia obter, poisqüaa injustiça teni a vii tUde cie desmoralizar os tórméníbs, e de poi fim tornai a impuníção inípoteiíte ctii siia acção sobi e d espirito pub iico. Não é poi tanto de pt ddencla sepaiar desta qdestão, como éiií fodas ás outrás dê' policia qde se lefcrenia djuíClias mir mies, —a sevendade do castigo das exigências da humanidade; c a (cmsiitíiiçsbassiui o emtsiideu quando noseoáitigo li§ g SI, deteraiinoíi qde as ciídeiãs fdssein vastas, limpas e arejadas Ácctesce ainda a alta questão da caíliiígoria dos pro/bs, que lambem não foí esquecida pelo legisíador ednstiEueionabqdeslãó importantíssima e de decidida' influo ucia sobre d indivjdtío assim cònio sobioa sociedsrde
Atinr na mesma pi isão d fáclriora jqlgado peios It ibunaes e o indivíduo ape- íns indicia do em < rime menos grave od mesníjohommif liou esto a quem a óIId cinaçãiíde drif ní o mento od afiaqdeza levarãd a violar a lei, c como já algum' dia vos disse tornar dosigml a sm te dos q k; são ciiani t Iih perante os fribuaaes uísügando-se mdtvg/ds níáis difi iinente ao b m dó que aóni m — .pois quo pai i ésle a jfena'está piincipal, se ri :o unicamente; rio faiUi malenal da prisão; cm qduiLtí qde para o outro pisa com o duplo rigor da prisão e da ignomínia, qun ãugmeuta-se neeessaiiameníe côm a companhia fomrda do matvidos. Não será poi moringo’ unia verdadeira ci uai jade lançai no mesmo t lueie o conde ninado pcií In diias leves íilhas da colora, e isílvez de jiíUa c dori e o assassino de piofissão í Nifigd nu otoiitestar i A pretendida igualdido qu: exigisse a mesma piisãtípaia ambis allegin ló qde ociimeos tivesse íf vela do fii i a miis flagrante despi d porção; porque se 11 crime coma iunamio da lei é une d nnsirio de, doi Íoquí imfito diveisificá de gravidade nsosó pola dafuro/a do facío como tão' Üorn p da mabji ou m mor pes \oisida 1 ■ qu ; á jtii peaal \è iiiáaíleslada nn i «t lejo de (ii i iinsla i ia, qu ; e!la domnoiuou aggiav auísis c aHenuiinles;
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A este respeito só lentãmeníe iremos melhorando na Provincia; poique como sempre, surge o obstáculo da escassez des rendimentos pata impedir are- alisaçãodos bons desejos deseus legislador es, c da administração A cadeia da Capital é a melhor daProvineia, mas ainda não se acha nas eon- dicções de segurança ejjsaíubridade exigidas pela lei constitucional Ha muito que fazer pata tornai-a ooniníoda, afíetiEo o grande numero de prezos que n el- la são recolhidos Esse numero durante o auno passado chegou á 28b, sendo u máximo Ss c o mínimo 35 ‘ *
À da Cidade de São Matheus não ó ígualmente íão espaçosa e arejada como se devera desejar; mas o seo estado, sob o ponto de vista de segurança tem melhorado O Tenente Coronel Matheus An tonto dos Santos encarregou-se de dirigir as obras necessárias para esse fim, e tem cumprido a sua missão, recebendo para isso 3-000^ em 2b de Agosto de lSíH), a que mandei reunir t:00QÍ& em 23 do Outubro do anno produto lindo, O máximo dos piezos recolhidos a essa prisão orçou era tl vaso miniiiio em 7, havendo accomodações para 22 À da Barra do São Ma hmsó uma casa particular de paredes do taipa, onde existem 3 rapai timestos çom accomodaçõçs para 8 a 10 presos O numero máximo dos prezos que paía&li entrarão no anno passado irão excedeu de 4,e o mínimo de 2 A de Santa Cruz è igualmente uma casa pequena mal arejada, escuia e insalubre, sendo o des taca mentó policial que a guarda obrigado a tíoimirn umesíiei to recinto
íeüzmente houve quem (mrtrsse á honrosa iniciativa do melhorar esse estado de coüsas,i\icoLi emlo á generosidade dos habitantes do Município O Dr. Anto- uio Gomes Yiilaça Juiz do Direito da Gomar ca,apenas alíí cíiogon e tomou posse do cargo, tratou de promover uma subscripçSo para o levantamento de um edifieio que servisse de cadeia casá da Gamara e do Jury Com incansável zcío o digno magistrado bateo a todas as porias, reeoneo ato fazendeiro ou aoconimerciante opulento, assim corno ao jornaleiro que só tinha para oíFmtar o seo tt ibaího; c soube do tal modo actitai sobre o espirito da população, que em porte o tempo consegui o obter rs,quuUia quasi suflic lente
para a co rstrurçãe do edifício Cumpro um dever summamente agradarei roconhe- cendo o revelante serviço d esse magistrado, a cuja experiência c sentimentos de humanidade niio pndiãu deixai de faliar com eloquência o estado miserável da ca- deii do Município, cabeçada Comarca ,e a necessidade de uma casa decente para as sessões do íui v A ellese associarão nobi emente o Rr .Juiz Municipal do ler ino o 1 encete í creme! José Martins da Silva Paixão o cidadão Miguel Pinto Ribeiro e to la a população do Município, as Mui como alguns Inbi tantas de Nova Al- iuéida
Desejando animar os puxos que d í tão boa vontade concorrido pata o bem do ptgai, dirigí-me a mpielía V íüa no dia U do Março proximo passado, e fui assistir áf cerre monia do lançam' ntoda pi imeira pedi a do ediíídoprojecíado,
O generoso acolhimento da população e o i egozijo co tíque recebei ioo delegado de Impei ante factos que não orno attiibnir a merecimento proprio e sim ã influencia que sobre os habitantes da Ihovincia exercem as irleias de ordemr eo respeito Ludieioíi ri á Autor id ido, irio p ulor lo a pagar-se iíe uíttilu ma moria.
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Coagia- ué qm, giaeis ao zelo e aetividade da éommíssâo encai regada de di- rigti as.obras estas se exetutâo com lapidez, piomettendo que cin pouco lein-’ po o edifício se adiará concluído Como oí16:íÓ90Í©ODO is da sübsciipção não s qâo su [liei entes paia todas as obias resolveu a commissSo ofíieiar me pedindo algum auxilio do cotia piovincial E de esperar que a vossa sollióíftide pelo bem da Piovineia aílendaa este pedido
A projecíada cadeia e casa da Ca mar a da;Serra acha-se igual mente em an demento, tendo a i ãspeefíva com missão recthido paia esse fim tiSOaíS? rs, dos quae* 500^) votados rta lei n“Sde 2ide Julho do annopioximó findo. Esta obra, cujo plano primitivo era de vastas dimensões, exigindo dispendio superioi a 30:000fV 0 que a tornaria iir-íalüavòl, :ao monos cm pouco tempo pi oseguesegundo um no- vj plano que por minba ordem foi levantada pelo Engenheiro;da Piovincia Çom seis a. sete contos de reis a Vil ia da Sei ra lerá uma casa seguia e arejada para cadeia, assim como paia as sessões do Jury e da Camara Municipal. Q edifício que aelualmenl servo do cadeia èumaeazinha onde existe apenas um estreito e maí arejado xadi ez,sendo os pt esos detidos alli por poucó tempo e enviados para a Capital, apenas Saviado c devidamente sustentado o despacho de pronuncia
Em Nova Almeida sei ve de prisão um quarto no pavimento teneodo velho e
a minado convento dos Jesuítas Falta-lhe assoalho, é húmido, mal alíumiado e msalubie
Sc se piepararem dons quartos no pavimento superiorjuntoàsala-dasscssõesda C amai a Municipal, projecto que o digno Juiz de Diieito da Co ma toa pietende realizai , e para o qne ja obteve donativos dos habitantes do Município, ficará a cr - deia com os commodos piecisosqtara separação dos presos segundo as çireums- ^ançias é os sexos
A piisfio publica da Villa do Espirito Santo consiste n um esíieitoxadiez ao lido da sala das sessões da respectiva Municipalidade Duas pai edes do? editici0 ameaçaiao desabar, minadas pela deyastadma foimiga sauva, pelo que a Caimua Municipal não tendo cm soo miuguidu rendimento meios de cou^ ceitai-as,ofliéiou-me-em abril p p pedindo o auxilio do Cotfe Prov incial. Mande1 entlegar ao Vigário João i into Cat neiro cem mil reis piira os reparos máis urgem les e giaças ào zelo e aclh idade d este cidadão em poncos dias as paredes foif o teeonstriúdas Para completo repat j do edílieioé necessário que sc reforme o t.e Ihado :
A villa de Guarapary é una das mais felizes a respeito de casa para as sessões do Jun ,da Gamara municipal e pari cadeia O mesmo edifício se: presta a esse tríplice sei viço,sendo a cadeia situada no paviínento lei reo .Compõe-se do 3 cuxovias Seguras, faltando poiem uma sala onde sejãq presos os simples indiciados, cujos antecedentes eoondicçso social não compoilema companhia do escravos ou de delinquentes reconhecidamente pei vetsos
A cadeia de líenevente que occupa hmapaife do antigo Convento dos Jesuíta^ acha-se de tal modo arruinada que não se presta ao mister a que & destinada Ar pendendo ás infbimaçõís doDr chefe do policia,eneaneguei o engenheiro C ezar de Kainville qne tinha de passai poi alli, de levantai a planta e oiçamento das obras indispensáveis paia aproveitamento do edifício se por ventura não fosse mais conveniente Eiatm da eunstrirçio de nm i casa com as devidas pioporcões para piisão Opinando pelo apmve-iUmento do\olho convento aqnellc engenhei
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1,0 orçou as obras em 2:5Q03i>0fl0 ieis dedaiando-me que poi esse pieço Iiavi^ quam sa quizesse encanegu de ícaliza las, q que levo ao vosso, eo.nheciiqento paia que tomeis as necessárias providencias
A casa qua sarv o da piisSo publica emlíapamiiim compi.ada em 18,37 pai or- dnm do Sr Pi «sidente Oiimpio PatSo è vasta e arejada, mas ainda não es tã concluída, carecendo sobielit io do p na saia para detenção do simples indiciados ou de indivíduos que não. devãq sei; colto.cadQs, na mesma eiutp ia que qs facinoias c esctâvos' ' ^ ' ' ' ‘
A Piovincia não possuo e nem soos rendimentospqnnittirão que dentio em mui tos annos possua, uma penitenciai ia, onde os eondemnadns á prisão simples e á piisão com trabalho pqssão cmnprii as sentenças de um modo profícuo tanto paia elles como para a sociedade Apeliemos para o tempo, e vamos preparam!0 par meio da colou isaçfto e o desenvolvimento da industria, sobtetuJo da agrícola9* q na era de opulência em qnc os cofres pioviaoiaes se; possão abiii geneiosos pai a '•* sa tis tação dessa necessidade ciladá pela infmencia regeneradora do Linistianis- rao, e boje leeonliéeidapoi todos o? povos eiviiisjdos
Ga:u de C vimniíE,
Noda tenho que aecseseentar ao que vos expendi noan.no passado sobre este as- sumpto tão dignada nítfinçãode legisiadoiesdirislãos 0 único hospital onde oen_
|mmo desvqlida ejicontia qn leito, que o. reeeb.a e a esmola do cu;ia|tvo, eoengei- lado um seio qqe o amamento e 03 cuidados de umqmfie adoptiva que 0 ciiem 3 e luque m, é a casa da Misern.01 i\ia da capital, cuja fundaeção constitua um dos bons serviços dogb.veinadorFiauciseo Alberto Itilhim
Nenhuma alteração impoi tanto tem sob ido essa casa pia desde, maio 'do armo passado até 0 presente Seq> içndimeutos, segunde, veieis d,p pelatoiio do ai Uiul. provedn^ o vigai io Joaquim de Santa Maria Magdalena Du u te sfio mesquinhos e íião, permitte que se possa a ug aventai o, possqql consagrado ao sei viço do estabelecimento, como esigia 0 bom andamento, d esse sei viço Orçaião apenas em ieis 6:16335 no. decurso de" 1 a.nno, sendo provenientes das seguintes vm bas e conta q do-se do 1“- de julho dedsVó a 30 de junho de istil
Saldo do a uno pietmitq Prestações lecebidasdo thesoiyo pi-ovinctai Juro das apólices da divida publica t Recebido de João Anloniq de,Freitas pe-lq comiqüta-
çS.o da pena de um mez do prisão Curativo de praças de policia
1 Ü : ' ’ :!' ' 5 s ■ ■
Àiuguel de casas
Curativo de livres e escravos,i*o Hospital Beneficio dado no theatio União Capicíiaba
l:08S2t>7H
âiíhOSsOOj
stnsrrtãbj
2(>í).50 00 20635500. 5Ü8.SJ380 Çt 5 35 090; 168.35 O ÕG,
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gecebidp da Ihesomai ia gmal de medi; amentos remetidos para lieaevente S8$820
fdem pelo cui ativo i|e um marinhei! o dq bibgqe de gqen a
Marantiãq 3t$00G
Esmola tle lim anônima 2Ü$OO0
Memlimentq do ccmjleiio 1S)$OO0
Afiiguei de um caixão 6$400
Impoitanciq de um páo que se vcndeo 2$ÇG0
Esmola fias ü"5 feiras da quaresma í$7C0
A despesa durante esse neriq i.i elesou-se ^ 5:958$6qÇ> baven- . do por conseguinte um saldo de2Q<$:yR) f om a festa do anuo de 1369 269$18u
dietas do hospital 2:0l0$(>77
os empregados 1:730 $793
as amas dos expostos 4 26 $000
a compra dc medicamentos 269$õ0o
Restituição de legados pios â67$00g
f om o pagamento dos serventes do hospital 2>2$()í}9
a obra do hospital c da igreja da Misericórdia 230$9Sí)
roupa pqi a os expostos 59$G70
» páp as enfermai ias do íiQspilpt i59$90o
Patameaíos vindos da eoiie 63$000
1 om a procissão das togar éos 67$72f>
a musica e mais despesas para q tUealt o Enião Gapiehaba â«$760 iecheims vindos da carie 59$170
concertos de prédios 24 $560
s da alampada da hospital 12$000
ti festa da casa do puno 1861 ^ 29O$O0O
annqnups 9$280
miudçsa? : 3 $.200
São gcralmeute poucos e mesquinhos os Lega los que este estabelecimento re* pebe da caridade pmticulai, e noemiunto quintissolfrimentos aslna louitivo no seo recinto, quaqtos ^esvaiidos, a saude, :e as torças com que podeiáo voltar ^os cuidados dq vida, e adquirir meios de subsistência !
A assemblóa pr oviqeial, co. opi ehendeqda a importância do sei viço qpj a casa Miserico; lia pi esta ao publico, não se tein descuidado de proteg d~a Senão tfosse a conlribqioão anniial de 2:490$, is decietada pela lei n’ 26 de 24 de julho áe 1858 e elevada a 3(:01)0$ pela lei seonsíiUiem o.tiln}o mais nobra —a íloiáo mais valioso tfagoioa-; d;\ mulher Pdngeneiosoinstmrto da nature/a a filha; do pescador ou do jot ualeiioi qpa sc-tornou m'e, esquece a.v>rganlia e a miséria abentòa 0fillui,# prara ça resgatar a nodoa da culpa com os aptos generosos e a sublime vii tu de da maternidade S30 fHho é 0 penhor da sua racoaciliaçm com a vii tu to .-seos c«ida- don e saeiificias por elle, a 01 ação do ariependmiento, nfodesse que se tra-* di*z no isolamento e no aba a J0110 do quc: nas mo sem que tivesse culpa dc nascei 1 «a& BOjamparo da craatui i,quo,fi &, b seu )p robi io, lo roa-se um lia 0 srooigur Ihoe 0 seo peidão
E prabsoquecontimraisa pi isíaro auíilio daeofre provincial a um esíabele cimento cuja ujUidaüe não po le sei contestada
SUimn PiiBiifA
Graças a De os itenlmiuaranféi mjdade epidêmica IbigelU ac t uai mente a Pro vinda nem a ilagellou durante omnno |mmmo finda
Febras iníermittentes que n hum oan outro, caso degenera vim em typboides apparecei õo como de costume na passagem do vertia paia a invei no e ceifaraó algumas \i tinas e peior do que essa mplestia que por sei ondemiieajá raíuv atei- ra á população,a coqueluche,acommetteudo com vigor 0 Município, de .‘kinía Crixz,, causou a rnjiíc de grande 11" de cicaraças;
t omo sabeis, de todos os lugares da Provincia, 0 menos salobra é 0 Município da cidade de São Malhem, pelo que exigia a pj esene» de um Me lico V Assem- blla Provincial que já com louvável solioitu le pela saude publica premi 1- ia fitar nesta Capital um Me li 10 co 1 signa n Io pu-a esse fim a gialííteução mensal de min mi reis inmies atíeu leu igual mnte ás roclamações daquell' impor ta.iite inufire pio autoi isanilo a Piesidencia a eoutractai pra urn conto, de 1 eis poi anno quem alli soecorresse os doentes pobies ^ beneficio, de que parií- cipariiío os mais favoiecidos da foi tuna, graças a resi lencia do Medico pio movida pela cci teia d aquelle subsidio Em 23 de Outubro do anno p lindo* contratei com 0 ttí Gracian.o, dos Santos Neves 0 cncarregai-se do serviço medico na ( idade de Sao Matheus,e na Villa da Bana, quando a Prasidencia 0 determinasse, obrigmdose a tratar não sámente os enfermos p ibras, como também as p; nças do Corpo fito e da Companhia de Policia que alli se achassem de passagem ou em destacamento In feliz mente ai outras loguesda Província alemda Papitil São Matheus, e Itapomiiim não tem 0 recuiso da sciencia c da aitc paia 0 curativo dc seos enfermos, enuis de ama voz a moi te é u lesultado dá falta de tratamento A* noticia do reapparecimento do choieru na Provincia de Pernambuco e áo depois na da Paiahyba veio como eia natural Irasei-nos sacias apprelienso.es Pe tindo á lb ovi lencla 0 affastameiito d esse llagello que com Uiiiló vigor assolou 0 pah un 1855 e 1856, vii iimando 11 esto pfoiincia 157 t ifídhiduós
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rnidei iio cmlanto em promovei-algumas medidas tendentes a combatei-o, se per infoilmiio nos aecomeltesse cie novo Dividi a (.apitai em nove baiuos sanitários musicando paia cada, nma commissão de 3 cidadãos de enlie 'os médicos e os que se distingUirío no tiaíamento dos iholerieos ètti Ifíãi), e enéaireguoi-os de tudo quanto sc ref- risse a esse serviço phi-
laníiopictk ©fliciei igiialineute ás municipalidades o às autoi idades poticiaesdc diversos dbstrictos,recommcndatidedhes todo o zelo e actlvidade para prevenção, enocasodcsei e;ta impioticut paia dcbgSku-se a epidemia; enomeei paia toados os pontos conaiiíissões sanítarias.
Oxalá que nío tenhamos de lamentar novos infortúnios e que a terrível e i;-- demia nãotmnea enliai u^sta Provincia, hoje tfo socegada e justamente em balada pela esperança de prospeio fultuo,
!Os logaresdednspector de saulepublica e da sau le dos Pot tos sãoexercidos pelo th Antoiíí i Rodrigues de Sousa B ;a idas a o de Commissai io V ter é i 'or pe o Dr Fianeisco domes de AzftmbujaMoirelles, que exeree igualmentco de medico da Provincia, para que foi nomeado em 15 de Outubio de 1860
O obituario que censla de i egistio das divcisas pai ochias indica ó seguinte no aimo pioximo ipassado, faltando, tão somente informações a respeito das pato-* chias do Alegie, Barra de São Matheus c Espii ito Santo
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Tcnlio pi estado mtlità atienção a este ramo do serviço, não só pqrquc se ^efeic ao piimeiro dos devei es do homem, como lambem pelosseos elfeilos saiu- tires sobreamdem e piospeildade pabíica.
( rosca o numero dos espii itos fartes quç encontrão na piedade do povo, nas
xuençase praticas religiosas queconsolase ftutifioao, motivopaiaoescatneo filho da impievidencía o da matignidade loiuas leis, toda a vigüancía tola a polícia, as condi naacõüs m ús ceifas e ci flVis as penas mais sever is não substituem o êffeilo moi \l da icligino em icfeieneia á-tranquilidade publica, cá seguiançá
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in lividmi e de propriedade Co ni jí notei;, a or.l mi que s- finda' no temor é líW edifioio mil a sinta io que ostro mm e anieaei desabar a caia mbm anío; q: Lindo' paio contrário a que tem por b ise a cohícisaoia do diver, a ouo recebe oeonfor- to da religião,a que tempjrloi oEvaugelhme por e miopia, as virtudes tio Ehristo, resiste e perdura como un templo de alicerces profatidos o bem cimentados.
O temor traz eomnigo mesmo o germeu da sua destruição, porque desperta o> brios naturaes, e a ancia da liberdade, ;jue é para o homem tanto* como a vida. O homem teme hoje para revoltar-se amanhã eonira o freio com que o pretendem1 sàb»tigar.
Façamos que opovo creia, semque se enibruleça; qué adube sem"idolatria.fflfV seja reiigoso sem superstição, e que não es q ire ç a o sol i c ta me 3 dar lei divina pelo cuidado dos interesses e dasciencia mundana.
O Evángelln?não pode qubrer aalegra bção dainlelligenbia humana, ui as também condemna o cultivo da sciencia á custa dos sentimentos mais surtimos do coração. Dahia n e c ess i d ídc i n d eçl i n a vele primária da educação religiosa, quer’ recebida rio berço cm» o leite e couros sorrizos da nrUenridude, prepare e fortifique o homem pará resistir às tentações de um’" raciolialismo exagerado,com que os apostolosda impiedade pretendem-esterilisar ocoraça o humano, e seccar-the as fontes mais generosas."
Ao ladct da educação a comMiunhãd da prece no templo, a palavra auto risada e o exemplo do sacerdote;» dtipla influencia do altar, que lembra a Eternidadb,** do parlre, qtroaíiençõa em nome docéo.
A edueaçãe ridi glosa eiirtfo nós, cumpre confessai-o', não ctfnstütie um cuido dia e ;p ecial, não elevou-se ainda ao caracter de sacerdoCio ;e quasl tndo quanto o menino recebo, é antes filho da providencia natural da mã(Kde famiiia duque do uh) systemaad-optado como meio de civiHsaçjo do povo,E ainda assim, nas ciasses baixas da sociedade, a ttfn de família, que, nascida sob o mesmo regimeif vicio m, não goso n d o be nó fiei o da e J líoaeão' re li g i os a a ccurad a, n 5o t e m p a ra dar por sna vez aos lilbosque nocessitão senão o poubo que lambem recebeo.
Ao clero cabia em parte remediar tão grande ntal, chamando a si esta glorlos:p tnrefa çomo objecto de assíduo cuidado,e o exercício do apostolado qiR o Christo’ lhe invpoz com o seo do ceie omnes-gente.s.
Infeliz mento nem seinpre a sua acção pode ser tão offieaz como o” dosejára a piedade, porque em nosso paiz as parochias, geral mente'extensas e com uma po- pú’ação disseminada emgrbpos ás vezes remOlos, não permittem que todos sere-' arião facilmente junto á cruz do presbyterio, ou no lar ctfhsolador do pároeho, ou que este visite quutidianamcnté as suas ovelhas . Basta-nos uín calculo muito simples para que vejamos as diilicoldades da ordeui pliisica como que entre nós pilta o soeerdociodo-parócho.A poprôação d;i provincia orça em-55 a 60 mil almas Pois bom;para essas 53 a GO mil almas lia apenas o ministério de 17 vigarios$t que atíribue a cada um delles o cuidado de 3,233^à 3,529 almas. Daqui á regra* estabelecida pelo Concilio Tride.nt.ino vai muito longe a diíferenea.
Encarando a questão pelo lado do templo; và-se que também a provincia não se acha em pòsiç'0 saíisfactoria. Coma já tive omasiáo de dizer-vos no atino passado, são pobres as olfirtas com qtn pre-senlomento concorrem os Heis parepi íeVanümonto ou-concerto-das ígrchrs. Todos appcHão para os cairo- piòlico^m^'
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KcKib esperar quo d'el!es venha o romedio pura tualas necessidades quantos são sonão todos os templos, paio menos as motrizes da província?
Dcstinalo a misteres numerosos, o rendimento provincial chega apenas para ós mais urgoatés, e na distribuição do patrimônio, nascido dosuòr do trabalho popular, èó podem caber â cada parociriá migalhas,que qiiasi sempre ém vão con- Vidão a generosidade publica a engrossal-as com ás siias dadivãs.
Não podendo acudir'a todas as reclamações, tenho procurado ao monos ir hü- lamento mclturan lo o estado das matrizes com a consignação de algumas quotas para os reparos das que mais heccssitão.
Em virtude d’esta resolução mandei entregar á commissSo encarregada da edificação da matriz da Cachoeirá um conto de rais-vóladd pela lei n“ 8 de 21 de julbo de lSfiJ. e mais a quantia de lmOUíp rs, em 1* do março de anuo passado: Conto iiue os importantes lavradores e cómmerciantes dhquella florescente e esperançosa Earocbia prestem á provincia o auxilio com que de ordinário acodem áos reclamo1 das necessidades publicas. Ovigafio acaba deohiciar-ine,informando que se acha
preparada parte da madeira,? c que mandara sobr^siar as obras em quanto providenciava de maneira qüe pudesse obter meios mais commodos detransporte para os materiáes, céntãndo prosegUir em Júltto proximo futuro. ‘
Em data de 12 de Agosto p. p.'mandei entragara u:na commis.rilo composta dos cidadãos vigário Joãd Pinto Carneiro, Pedro ÀnloiTo d’AieroJo é Pirmiatí de Almeida Silva a quantia dsl:iO0$ rs.,sendo 10^ rs.com que S:M.o Imperado r generosamente coneorreo, para os reparos da matriz da villa o freguézia doEspi rito Santo.Húmida.sem o altar oiór,éom o assoalho podre o as paredes desapruma- das, o velho templo ameaçava desabar.e apresentava o tristo.aspecto de ruinas, fi .
lhas antes do abandono, do quo da acçao do tempo.
O digno Vigário João Pinto Carneiro apenas tomou posse da Fregúozia.cm qüc foi apresentado a i dedallm de ISíU, ciíidou em molhoruro astnlo da matriz, e com aetividade e zelo á que presto testemunho reconhecido, quer como christão. quer como administrador ou.’ n cilO achou dedicado auxiliar, tem adiantado as obrasiconcorfendo até do seu boisinho com O’ valor deu na banqueta pai a d al mi mór.As paredes estão hoje seguras,o tanto igual mauto seguro,o frontespício ai ve- jado, removida a causa principal da humidnleque estragiva as parede;, e ira- ia-se d c refazer o aliar mór e o assoalho, e da reforma do coro.
Os reparos furão orçrios pulo Engenheiro da brohn ía em ã:111^5700 rs., e por consegüiuío é iiisiifiicien to a qiua tia a iè hoj o coris;guada j t ra ess o fs m. Eu si- vem quo na presente sessão seja votada nova consignação com a qual s« realize desde já o quo for de mais urgente necessidade.
Ófliciando-me o vigário de Cariacicaqüe o telhado d i iria triz preçizava de rae- ihorameuto para socvitaradamnifnaçãp proveniente das chuvas, e orçando as despezas em iODiòoo rs,, ordenei em 3 de.Maio de 1861 qtie ihe fosso entregue essa quantia, que teve a devida applmação.
Em 26 de Outubro de 1861 mánd ji entregar a uma com missão composta do vigário e dos cidadãos Manoel fVudeueio Rodrigues Atalaia, e Manoel deAlmeiiO Trancoso a quanta de í riVUOjT) rs, vota da p da Asscmbléa para conclusão da mal rí z
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d aquella Paroctúa Sá está comUada a capslla mói Talião as paredes íaletaes dó corpo da Igreja, (pie felíztneníe já se achão naaltuia de 13 a 20 palmos, Como bem vedes, ainda ha muito qife trabalhar, e qüe despender, para que a Paiochiá tenha um ténlpío dectinte.
Ero H de Janeiro do 1861 foi expedida ordem para qhe 0 cidadão Ígnacíó Gomes dos Santos^encahegado dos reparos da matriz da Bana de j Matheus, recebesse a quantia de SOÓSmOj rs desérna lá á cóncítlsão d esse templo
Os trabalhos piasoguitao, e presente mente achão-se quítsi concluídos FalUó âpenasa piiitirrae doufa monto dós álíaros, epeqiionàs obras qtte aqririle cidadão emoffieiode 19 de Outubro do anuo proximo passado ofeá em 3:OCfOã3>0,)d rs
Em de Abril de 186! a Gamara Mmiièipal da Cidade de S. IVÍallieits reprc- sentou-me a respeito do editioioqne alli se èstá levantando pára servir de matriz, em substituição á actual, qiia por sua pequenhez e mao estadó náo o digna nem do eu! to, nem da importância da Parochu Or eiva-sé á despesa pará conclusão dó edüicioetn 20 contos de reis ÍSoavultada soinna níò poie, como bérri sabeis ser despendida pelos cofres provineiaes de uma sóvéz, e sim léntameiite, em pequenas prestações*
Considerando qüe aquelíaparochiá és a talvez amais imporlatHe da Proyíiicíá, não só pola sua numerosa população, Conto lambem pelo grande numero dá fasendeiros opulentos que n etk residem, respondí á Câmara, recóiiinie fidandO- ihc qiie recorresse à religiosidide de seus níiimeipes pará qiie se podesse rilti- mar unia obraque lhes devia interessar pfófiindainente, c para a qtiaí a rdiglsò pedia tanto a moeda do rico, cotnoo óbolò odos serviços dó menos favorecido dd fortuna A Província auxiliada pela religiosidade dos fieis, concorre ri a lambem com o seo contingentCi mas de taí sor te que não esgotasse sua liberalidade Unicamente com uma paioehia, emquantoás outras tiôsse o esquecimento senão Ó3 desdens de madrasta)
Aguar io resposta danmnieipalidadcpára poiíet deliberar como devidóacef- ío .
Para a oonsírricçSo da matriz do Alegre já fói entfeguc„cm virtude de ordenide 21 de julho de 1866,a quantia de um conto de reis ao cidadão Jdáqmni Mafcèlíihff da Silva Uma
ínfelizmente iiu grande infortúnio, Um acontecimento sinistro que levo ti o ÍUj íoea desolação ao seio de nu nc rosas famílias, roubando ás suas affeições o pai o filhoe o esposo,c aopjtiz talentos alentados pelas suaves esperanças da morida- de, privou essa Paroíhia dos e u uri d o v do sacerdote quonblta ftíra apresentado Quero falrir-vos do naufrágio do vapor Hei mas, no dia 28 da Novembro proximo passado, junto a pr-iio de Cafapebús
O vigário do Alegre expirou ao som dos gritos de aílltcçãodos infelizes náufragos, com a serenidade e a confiança do verdadeiro ministro da Divindade Do joelhos no conve* do navio,que se ia afundando, olhou para o céo com a suprema coragem que só a religião pode dar, e sepultou se no seio dó oceano, mm mu r ando a oração da misericórdia
Privada de pastor a P.n ocltia deve necessariamente softior, e a edificação da matriz encontrai algum embaraço; porque, quem melhor do que o ninisíro tb altar paraerguer o altar '?
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O esiado das oufias nntiues da Piovinciaé o mesma que descí evi no meo íek- tprío do a nio pi eximo passado A de IUptemltim, comquant» não tenha ainda as lones é a que offeiese a-speclo mais condigno do culto Ado Benevenle precisa de refaima no aliai mói, e no fouo daeapelfa tnór bem como em parte do assoalho, devendo notai-se que o eoipo da igreja não é forrado, e que o testo,em alguns pontos, não se a chi ínteilamente seguro; a de Guarapary posto que pai eça bem conservada, todavia tem o defeito de sei de pequenas dm mensões, c pot tanto ínsuífioiente pata o«o ° de freis que a frequentão; a de Campina énma pequena capellasem fona; a de Yiannameendiada cm 1837 e Ji- geii amente icconstiuida, pieeisa de melhoiamento no assoalho, cdr,o, poitas e janelías, bem cómonasachnslia; a da Sena, aleimde pequena paiaa população da Parochia, eaiece de lefot ma do telhado e de feiro; a de Nova Almeida è um tem p!o vasto e bem constmtdo que fasia paite do convento fundado pelos desuUas.mas que acítial mento nemssila da icpaios no tecto e nas pai edes da saehnsüa; a de Santa Cruz 6 uma ca palia que se compiíe de umiiontespicio deeonsti nação moderna mas todom resto antigo e já deteiioiado existindo no fundo da capclla grossas paredes destinadas pau a nova matriz In feliz mente os íiabalhosse achão ainda atrasados poi falta de meios pecuniaiios não sendo a paioshia tão opulenta que se possa contai com giande auxilio da religiosidade desees habitantes Finalmente a de I/nhares n m passa de uma casa humilde mal ediíieada e com o madoL lamento ja deteriorado, estando o edifício que o commendador Rafael FeieiiaMo l ai valho começou a levantai paia subslituib-a ainda atrasado, de tal sorto que exige, paia quç fique completo, mais de dez contos de leis O templo que seive: de matriz na Capital é vasto c h«nvoonsti a ido, mas precisa de reíowna de parte do^ assoalho c conclusão de uma dastories Asigujas dos Convento;;! do Carmp e S Fiancisco aptesentão o. aspes to metandolieo da luina,filha da abandono e do esque_ ciinento;e relíquias dos tempos de fé vão cabindo com o mona chato e o fei vor pie^ doso qi#os creâr õ A obia talvez qne iiã t sobreviva ao obi oiro e quando os nl- tiáí^^onsda oiaç&aDgm nic; tmui mui a: nn aos gi andes clansti os do Eras já osj velnos templos terão desabado no meio da indlfferença do secuío
Se a Província é pobre pelo que tespeita a matiizcs asías, segui as e aç*&i a- da,s naoo é menor quanto aps ornatos pieeisos pata oculto ARendendo a esta cir- cu nslaneÍa,eso:couendo empt imeii o lugar ás mais necessitadas,dotei mimei om data de 19 de Agosto do anno passado que fossa entiegueao Vigário do EspiiHo Santo a quantia de 18017)000 is para paiameuíos, visto como os que cila encontiou eião velhos e sujos andiajos incapazes de sei viço. Mandei igualmeníe cm 13 de Agosto de 1801 entiegai aoVigaüo da Cidade de S Maihous 1 ^OfTpOOO iss para a compra de uma banqueta,bem coma em 10 de Mui « d t em rente anuo ao vígaiio de Santa ( iuz 120$ i s paia o galvanisa mento dos vasos, castiça es, abuii^ padis, tuiibulos e mais objeetos dqserviço leligioso
Graças á geneioúdade de S M O Iinpeiadoi a matiiz de Viaana possua ãclu il monte exeelfentes paiamenios quo cusjaião 303 75120 is
Atem das maíii/es das diveiàaspaioqhias existem na ihovincià algumas ca- físíias eníie as qiucs sobiesaiiia daeolouia de 8anía í/abel, constiuida a tinta do cofie geial, sob a d.iiemãn di) intclügcníç e z< loso capu hinho Fi Wjndelino
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exceda a despeza ; a doEspiiilo Santo, em 8 mezesnfq oh teve mais de 2íJ$O0ü rs sondo a despeza um pouco inferior ;a d • X >.-a \!.u ,>i l.i is HA$2iO, e a despeza â2f$22s.;as de Linhar as '>33f fo:caia lo as desp i/as em 2j-S) )70 rs ; a do Idapemirim lOídj )ls , a da Cachoeira 19^000;B8novenlo to a 50$ isquem geral n estás como nas demais paioehiasa despezaé siípcrSoí á receita Alíendendo a este factq., a lei d o ornamento vigente minacertadamonle soccone com uma consignação a.narnl dr 2í)9gçí)0 ás Matrizes do Queimado eCarjaeka
O estado dos cemitérios em algumas Par pshiasá unis favorável hoje do que no anno passado Em oqtras porem os o nle-n amontoa ainda se fazem na Igreja ou em cemiíeiio.s que não estão devidamente guardados das profanações Autor isa- do pala Lei nj 8 de âi de Julho do anno proximo lindo mandei entregai ao Vigário dá Serra Sí)G$0QJ rs para Q cenúlorio da sua importante Earochia.oiuíe os cadáveres ainda se sepulta vão num estreito recinto azíiado pelas paredes de uan eapelia, cuja edificação irão se concirno,
Tenlio opraser de nóílciái.-vos que esla olíja se acha qrrasi acabada, graças çm grande parle asolieitulo do vigário que delia se encarregou.
Ao Vigário doEspiiilo Santo mandei em ide Abi il ultima entregar q^uaiUia de i09~' ;s jrara 0 cemitério da Parodria Os entcncur^nt^ alli fas^r^m Igreja, ede tal modo que n ellaso lespit iva u ira atmosphera mephrtica, e ás vezi^iiauseosa Com louvável ac Li vi dado este digno Saceidotoeoiisoguio em. poucos dias lealisai a obi a, que se sompõe do grossos mui os de pedra e cai da altiua de y ou 10 palmos Ven lo que em \dva Almeida os entes ramontos se ía- sião igualmentena igreja, contra a lei e a.liygionj ordenei à íltesouiana Provincial queentiegasse a un;i commlsdio composta rio Vigaiio, do Presidente da Limara c Io sé Marra àlore-iii a quantia de paia as primeiras
oíiras do cemiteiio cujo loca! já tinha sido escolhido 110 íemna em que ocholeia pi >1 ruis grassou n esta Pia\inéia,sendo porem abandonado depois d essa epoeira, de dolorosa recordação.
Ocemiterio da Capital,ebra malfadada e que tanta dinheiro tern custado á P10- viiicia,reccbeo 110,anno p.iindo aconsignação de 3, contos de re,is,sendo 1 conto do generosa bulsinhoddS M OImpsi uloi As obra adie o se em andamento sob a inspecçío do digno Presidente da Carnata Municipal, quime declarou ençatre- gar-se d esse serviço dando assim mais uma pr;r.a do seo zejq pelo bem publico
Trata-se da 1 e parar e eonduir a capalbr onde se de vem. prestas os últimos of- fiLÚos aosfiaadus, ò de arrasai a cabina em quq se co no: ou 0 cemitei io, de sorte qpe osjazigisfnjuem no mesmo uivei passan.do se depois àiondusão dos muros
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E Lima oh; a ,1c gr antes ptopateões, e cujos defoiios começai ão con a mà escolha do loca.!
Diversas coniiatias tom i equsildo tenenos pai i ja/igoj da seus irmãos existi iid u já os d o Sa n f i ss if n n S a c r a sn e n to, c os d a N S d o s 11 o m a d io s Quanto ao; demais cemitérios das diveisas Potoehias da Piorincia achão se no mesmo os ia io o o o \ js expu/ na meo i elaforio ü a ao no pio cimo passado,
JjsSTHfGÇvO PíITSI i( A
Esie sei riço de primeiia necessidade, é infelizmenle mal feilonaPiovin- ç,ia. Erios aü.lfgos pieconceilos dai tempos co! o pia es, ' ieíos da educação ic- jiogiadu da outras éias menos felizes, defeitos hei dados com os xelhosandiajos do seuilo que passou e do systema político a qus esteve sujeito o pai/ antes do sua iudependencia, obstão àpíapagação da seiçnela, c até á eílieaeia do casino primai io, A regeneração em taes cíicurnstaneias é muito diííici}, porque exige o duplo trabalho do aniquilamento do antigo, e do uma educação inteiiamente nova e adequada ao regimep da libeidade. -
Aos obsbicu- qs pnjv enie niés da (rad icçã o ás 1 c si s te-n c i as fil ha s d e pi eco nc oitos hei dados e que se íigão á intelligencía e ao coiaçâo, como paiasíías cuja união fatal o tempo tem estreitado leunem-se" njesla Piovincia oulios independentes da vontade popnlar^o que só podem encontrai extineção com o correi dos annos, ç a acção nunca esmotecida do gosei na, e dos homens iílustiados e verdadeira-, inonte pati lotas, hem como com o augmento da riqueza publica e privada
Èm vão as Asscmbléas Prqvindaes e meos dignos aalecessoíes tein envidado seos esforços e collaborado com dedicação no empenho de se instniii a infancia ç a mocidade ile modo vantajoza, paia o individuo o paia o Estado 0 tríplice obstáculo dos preconceitos populares da extensão do tenitoiio, e da escassez das rendas publicas qnasi que nuüiíica a acção saíqtai da admimstiaçSo Daqui resulta: Io que aeíualmente existem muitos poucos piofessoies devidamente habilitados; 2° que nem Iodos os pais ou tutores prounKo ou podem piocu- i.ai o ensino paia seos tithos ou pupilos; 31 que a inspecção do ensino está longe de sei cfíicaz
Para que exislão bons professores, c necessário como sabeis, o concurso das riieumslánei&s,—vocaçSo, insti ucção c pratica do ensino, oídenado vanlajozo o garantia de estabilidade e de jubilação,
A 1,* ninguém o ignota, é congênita com o homem e poi conseguinte independente da vontade A este respoUo temos mn exemplo digno de nota no Professai da 2 3 (adeiiadel Mettias d$^$b Capital actiialmentc encarregado da legencia da escola normal Este Pi ofessor deixando sua impai tanto família c iníei esses de oídem mais eleva.dano Ai o Gtaiide do Sul, pondo de lado as asp rações a que linha direito pelaeJueaçãoliUeiaiIa que lecebeia entiega-so com aidoi ao ensino do iHcthas c anastado pida foiça da vocação cifta oom especial e nunta desmentido zelo da insti ucção da infancia Paia elle
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nã) lia o constrangimento dm njaessida de íkíjii os cmfi hra da iníellsg vneia quíse maiíiíioa p ir [ira tem de descei at; a;débil compreheasfur do menino de 7 ou B ar5;tas O tempo, em vez da fatigal-o, c nela cans i m levai o ao abatimento; pel o contraiío, tem fortifica lo o seo amou ao ensino, toi n ando-lhe upia necessidade indeclinável o nobre sacei doei o do mag islei io Aci edito que n esta P t o vi nci % assim como em todo o Império havera pouíos exemplos de uma voea- çao tão pronunciada paia o ensino das piunçiias lettias Se poiem não écommum,e antes pelo contrai io mnrârai a do quç se devia dezejai a vocação para o ensino penoso eenfalonho do; coffhesimontos tu limentaias nem por-isso por- falta de inatos cidadãos com assa qualidade naímal liea o Estado prtvalo de bons prodbs sores N isto como encontras condis a obra dos homens pio cura fazer um ai remedo da ci eação Divina A pratica nas escolas noima§s,a ncces- idadé de subsistência honesta a consciência do homem são quj tem de ser fiel ao , Juramento do cm go e á obi Igaeão que contratiio-paia com amociedade,aooeUando o. emprego de professoí publico; n u na palavi a,o nobre esforço da vontade cria como que uma vocação toda artificial a que eu chamarei a vocação do dever eo, mesti mhabltuando se pat íi naos enfados da piaíissfto desempenhara sug tarada tom a legularidade que se devei a dezejara
As escolas nor naus são pois chamadas ao desempenho da dupla miss'o do ensino o do habito da pedagogia O homem injelligente o de sentimentos elevados, que frequenta Ias ha de na tu: al mente conhecer a importância do ensino primai ío agrave e huminitaria tarefa que cabifao magistério;, e se por ventura nãq esjivei viciado pelo egoísmo do século, se não recorrei a essa pio- fissâo como a um meio de vida, a um simples ganho pão, fia-dç tirai da fie quencia e do ensino normal vantagens que se referem não somente as suasfacul- dadesinti i!e tuais como íambeiu ás moiaes,e por conseguinte reílectem podei p- samento sobie o exercício da pioíisstiaque abraçou
Sc j orem as escolas no rumes excrc-em inãuoncia sa’u-ai sobie a int ~ lligín ia, como também sobie os sentimentos do pnfessoí ne n poi isso poderão poi si só pro Lu íi l bons piofessores Que obra digna da ai te o estníun i i cousegn ri íizci do mu mm e quebradiço que se esfaullü ar m tis leve tupie do cinzel? Di memnsoitecomo fazfti-soun bo upiofessoí do homem qu-o não sendo ccuvida lo a saguii a profissão pelos csíimuíos da vocação não o é tainha m pores pciancas b.mn fundadas, seinão certeza de tirai do ensino pi oveíto pioporcionado aos seos esforços o dedicação ?
De que servem as escolas noi naus n u na Pi ovincia onde não ha para o pi ifes- soi o otdenado que assegure decente subsistência e meios de edu uu a lamilia o ao lado dessa vantagem a dajubiiação, qtando chegue a fadiga da idade e do, trabalho,be n como o beneficio de garantias de estabilidade rpra o lira em dos caprichos do Podei ?
Como jà algu n dia tivçmeoafião de dizei vo;, cm. hes cii cu nstau i is só abraçara o migisterio quimera) tenhahahilitaçães para outro cmpiego, ou oecupaçm mais lucrativa ou aquellé a quem interesses de família ea posse de algum pecúlio chamem paia delei minado lugar onde aeoomulo como ordenado do caigo os rendimentos da lei i a que cultive ou os de qual piOMiüiia industiia Seiao pi ufcssoj es sómmrte ess 's,e mais do qu v to los,os t n o; u qu >ih o podei lo da vora-
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ftãb afiaste à o sacrifício eás privações^ anime ii o meio dos suíTiimeníos da miséria como a sublime coiagem da vocação anima o mat inheiio nas toi mentas do oceano E ainda a aqtíelles do pouco sei virá a escola normal porque o magistério paia elles é apenas o meio dò roíinii ó minguado ordenado aos !u s velíícú piizes üüi >pms lha possão sorvii o as" sim co nu em soo solo, embaia tm f i ^'0; ácido pela nUmcm lia píaiiias que ha- ridas da ale n mar mesquinhas e pif ú diferas ca: tas medidas vauiajyza s i\ aqu alias paizes seria o ealre nís utopias e só daria o iugai a vãs tanta ti vas intmiompidas proniplamenie pelo mais deloioso dsserfganoi O qúe devera fazer o pai fa itilia sem foj tuna quando para se ir da sua habitação ã esoíiolaIn que percorrera distancia de 5 ermis léguas a»travessando • ás vezes sóüdões e passando-se por màos caminhos pois quo não tem o pai ^embastante pessoa! habilitado nem rendimentos sulUcierítes paia augmoolai o número das aulas de sorte qúe seja stifíicienle pára a 'população ? Como constia" gã loa enviár sciis filhos á escbola tao remota ? E se não1 podesà fazelo peltf distancia também não llis consente a pobieza que os lenha em inta:nato8 Uu em casas mais próximas das aulas, pagando pensões, recurso que aluís não ba nesta piovinaia por falta de colfegios ou casas em: que se admittso pensionistas
B preciso reconhecei tudo isto, Srs, porque tudo isto é a verdade, duiá embora, dolorosa de sc reconhecei, mm quonàoimpoitaniadezarpaia o povo que ainda tiontem deixou a lufebi de malrbpole, e que não ó culpado poiqtu possua Um paiz ítid tíxtenso para iso poucos habitantes Uma tena tão fértil para ítm limitado nu- meto de lavradores,o dom da iatdligencia, mas ainda sem os meios matoriaesdé podei aproveital-a
Se pioasdermos a um exame a respeito dá psopdição Cm qiie em todas as pto- eiaciasdi tmpeiio seaclva o nuneiodas escolas publicas paia à população \i- vre e onumcio da alunnos pára cada esehola, leiamos a seguinte tabella, que se não é paiíei lamente exaeia, pois que não se pode gaiantir a fidelidade dos dados estatísticos no Brasií, todavia ò o mais appioximado a votdade cbaseacW em douliwmliss idíiciaes:
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34
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Maranhão
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35
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4 82
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Minas Geiáes
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1:300,00C)
3814
34
Go\az
04
1,171
150 000
2343
18
Maíto Grosso
39
1,240
83 000
2128
31
S Vaulo
218
7 533
480 OCO
2201
34
Paraná
50
1,522
60,000
1200
30
Santa Cathãrina
56
1,820
98 281
1775
32
R 0 Grande do Sul
154
3,568
390,000
1532
36
Nesta província dúrante o anno de ISO 0 as 41 aulas dc primeiras ieüras que es ta\ão providas eifeetivaou inlerinamente.de entre as 47 eroadas,Corão frequentadas por 9l3 aiiimnos,e pois cah ulada a população IA fe em 43 COO almas Aerifi ca se que existiu funceionando iima cscíiola para 1097 habitantes e 22alumnos para cada uma eschoia; e meada uma esahola para 937 habiíanles c 19 aluamos eschola;
Se.descermos a apreciação do dispsndio verificai emos, qrr, tendo-se gasto com fmeiviçida iudi u ;ção pública primaria no eíaicicio de ISSO a quantia de 14:067,890 vem a saliir o ensino de cada aiumno ein í 5$392 ts. pór anim.e o crs- lu de cadá escola em 3s.t:6:i0, não se contando a despem com a Repartição da Insti acção publbâ
Computada esít desnezá qú e os md éüi 1:237^373 imemos mais 24,900 is*‘ poi’ aula, e i is por alúmnói
A írenueiiLíá em cada eseluda era a seguinte no ultimo trimestre
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Esfuo vagas as aulas da Caelw/eii a Aiegi e, PUtma ffabapnarta, Povoado do IIia í>o€c e íiüo consta o ü de disoiptóos que fi equenlão as de S Maria do II ti a è Pedrada Mulata, por que faraó pioviías ha poèco J^asiS adias croadas somente 3 pettsncem ao ensino dá sexo femimnó sendó Junta na Capital fr.aqiía ntidat no ui tinta ti inusír* poi 27 aítminas, a 2* em S Mà- fheús por 6, ea dJ em Itapuiúnnt ainda nüo provida
E uai mente digna' da nota qibcnr tóit a provincia haja apeins Jaulas desíi- ftadasaô ensinò da sèvo feiiimino a isso quando nãoexisEtítt còlíègios òu estabeh- éimeiiíos paitietilares que sitpptão a falia do ensino publico A ptopi ia provincia c® Amazonas cuja pbpúlaçãólivfenãò é máiot do que a tio Èspiiito Santo tinha em i861, cincíj atilas dó ensino piimaiio pai® osõ-xo íemininoe todas as outias pio Mncias só avantajâoa este respeito
Escusa dizei \ Ps que tòlos estes cakúím não exprimem de mu modo ineonl! o~ vèisè a leulidado dós fatlos; et a prm is o paia isso qiss o censo da população fos-
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se perfuüameaío esacio, e íjxie as listas dos discípulos appiezenladíis petos proles' soies estivessem ao abiigo de contesíação Passando a api ‘oi;u o augmenlo da despeda com este impoi fmte ses viço, ne tijtimoquinqíimiio,veiemos quedem, cila descido g[adua!iaentc,0 que se póde vu^ i.iíícai: de seguinte qupdi o, com pulando se a dsspeza da iiíspecçfto e do expediente
Orca da
1857
1838
1859
1860 1S5I
13:28'l SOO 3 I8:300g0()0 20 920$000 21:8703000 2í?;(i7jOâO0O
Ream/mh COM A lISSTIUiCÇ AÕ PRI U-AiUA E A SêCCS- ÜÁR1A '
( OAE A.INS1RUC ÇiO PRIMARIA
15;1705200
C0:1155297
15:3785015
10:9758780
18:5595391
U:5A28&94
í,8:1055)67
15 207587S
33:22Ó$509
17:3685003
A maioi despeza em CSfíj explica se pelo augmentade duas úscholasdo ensin6 piamaiio augmentoqle oídenacío de prefassoies e provimento, de cadeiias de ins_ fáífçção séeyndaria que es ti verão vagas rio ano o anteiior ívúi iofla a.pi oviacia existem apenas 3 escholas pat ticulares do ensÍno-:piimariO; luima em Santa Ciuz, dii ígidapelo Reveiendo Vigaiio FuuxeisoO;Autiines de S^- qádra outia em Itapemii im pot Manoel Fian cisco Vianna.é outi i do sexo femí- jfiiio na í apitai tive occasilo^de pot mim^mesmp vei iíijai o zelo, digno do sep ffl.niisteiio coorqti; aqinile sacei íoíe se dedica ao ensino, pt estando assim hum i.mm. mmvío á smpm mlria, e ao piopiio altai de quié minjstto.
IríSIRIJClAO SECITJfOAU3
A.
O,es! a do da indmição semi 1 íai ia e ain ia m lis de ;van! ijo/o do que o da ni mana
Exlineto o í \ ceo, que foi a meado cm iS )3 c instalado o n Í85j. com ai t ojadq plano’ existem apenas eín fóilaa província/í aulas de Latim K!e Fianceze de História e Geogiafia e outra de Fhilosophia As de I atim funceionão na Capital Be- «evento, Serra e SiíoMatlums, sendo iiequeniadas por StCalumnos; a, sabei: na Çap lal 15, lícnevente 10 SeiiaG e cm Sito Maíheus 5 '
A de Fiane-áz è regida n esta Capital pelo illustrado e zelos > I)i José Oi íiz que conta lí discípulos não havendo poiem.qimm se tenha mnli iculado paia fiequeii- làr a de Histoiia e Ceogiaphia :
A de Philosnphiu que como a de Ltlim e as dp Fiansez ííistmiie Giogui- phia, fa/ia paile do í veeo não está funreionando, potque infelizmeníe não ap- parece quem deseje fiequental-a
'* (Jutnlo a do Musica que lambem por muito tempo pci fenceu ao Lfceo tonta 20 discípulos, sol) a iliimem de zelo;o piofessoí Baltha/ai Ántonio d'ss líevs E í lalmeiitelamentiViíl que n liu na população liue ile mais de Cã 91)0 almas se frio as aulas do ensino se nm lu o lie {uçmadas apenas pmãOíihmmos.e islo se toma
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tanto mais digno de nota crinnto 6 sahi lq que em toda a província não existe nni só collegio paiticulm
A lingua >am dos numes o; falia elo pi;níe, pedindo a iodos os que se interessão pela piojp;ri la la da piovin da Imini piopagn h eoistinte acliva, c exfoiça-, da pata qu; as aul is do o 1 si no sj m i iuio mjio p: muia las ;seta mocidade, pie- zon temente lã o desnuidosa, e que algum dia, mas já bem taide, lamentara esse descuido funesto.
}.ilgo quo fareis nu li upíilanlj snici-aan lo nesta capitai huna aula do fitumnaíici nacional, cujo professoí seja lambem encairegado de eusinat a Historia patria
Se ha algpm esto toque tenha sido des le abado. no paiz, cumpre confessal-o* ó o da ííisior-ia c da lingua nacional.
Emqiianloa nossa mocidade se embala com as gloriosas nairacões dos hciois-. m 13 do velho mondo,pedindo inspirações ao3 altos feitos que elcrrtizâo o nome do Grego e do Romano; len lq com infatigável curiosidade a bis to; ia das grandes na çõ33 dealam mat; estudando as menmcspnrticuJaiidades das cluontcas escandalosas da sociedade Euiopsa; a historia patria onde nãu faUfvo bailos quadios e exemplos eloquentes, despresada como uma mina abundante mas cujos tlie souros dosconhec; o indolenlo que uso se aventai 3 a pi oeiuai-os. poi enti 0 as sei - vas., em vão pedea erndado especial a que tinha direiip E verdade que poi longo tempo nossa historia foi a. da melropole, c nossa individualidade desappaiecia obscurecidq pelo vulto poderoso da nação que nos cóío.nisou, mas nem poi isso deixamos de tei nossos heroísmos, nossas glmias, nossas luttas, nossos eu os e nossos mai ’vi ios, tudo isso que constituo a vida de-, um povo, me labia inconstante com 0 soo vai30 e leverso como a vida do indivíduo Convem pois que estudemos esse passado, onde ha licções valiosas e a ani-: maçãn de exemplos inugiiminiõs, convem, que estudemos 0 rpieé nosso c 0 que sendo Emopoo nos pmtence todavia, porque se leíerea nossa existência, embo- u mesquinha como eia a existenda da colonia.
De pouca tempo paia cá, ninguém ohade negai, [em appareddo felizmmUe huma i oacção louvável cocha 0 abandono das um sos pai 1 ias pelo amoi c a curió si da de das do esUangeiio, E; ta 1 oançã 0 q u 3 cu m pie não exageiai para q m não se. |orae viciosa em vez do salu1 a 1, j.a pio luziu alguns íui dos meou-se uma ca .0.1 a de Historia do líiasil 110. collegio de i’cdio 2q foi exigido pelos novos esta Eu to* das Ça mldades dc medicina e de Dii cito 0 estudo dessa histona como pm dos pre.. pari to rios p 11 a a miUicnla no cu so supoiioi, assim<. amo paru se obteiem ee.tr ios cargos dJ fazenda; ealguma 1 piovincias, segurado 0 impulso goneinso do í1ü,der geiaí cr iarão,igu ilrnonte aulas onde sc leçcionasse a ílistoiia pahig E hem que esta pi avinci 1 não seja a ultima naquilio que intoi essa á própria nacionalidade; que ella h de de ensimu a nopagâi aeâo 0 que em iodos os paizes civilisados constiíue um cuidado especial e no exemplo dos hoioismos que hon- rão, a país ia de lições eloquentes, mostrando que os giandes feitos não sãoo pii- \ilegio do sangue Emopeo a inspiiaçãa dp clima esliangeiio e 0 oigulho exclusivo, das velhas nacionalidades
Ü ensino da giammalica e da lingua nacional ó também uma necessidade que falia muito alia para quem notai com que 1 a pi dez a «:.oi uipçüo vai fazendo de nos sa idioma — uma grosseiia misto 1 a,—u na Ungiu de empréstimos —que no fim de
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qontas é a corruptela dofailar gracioso o eloquente de Bar tos e de \ioiFa, e do Franeez aprimorado de Montesqulen de üuíFon e de Rousseau
Podemos dizei com ioda a segurança que o que mais ignoramos é jiistamoiito qqullio que devíamos melhor co diecer; a nossa própria lingtia
Os galí vsjísí&os., lr.no vaco es desnceessar as, neoiogisiiios absurdos va o in-r vadindo-a, e teirnozas paraziías sm vera a farta todaa seiva da arvore frondoza a que se apegai ão
No meio do descuido gerai a con upçã$ lavra insensivelmente, e dia virá em que o verdadeiro cultor dalingua Porlugueza, izoladq no meio miiUidão que falia um idioam degenerado apara elle desconhecido, diga tomo o poeta no exílio:—//I? Barbai us sum
tOLONISAf AO.
Sastv í uoem mrvv
Muito infeliz tem sido esto estabelecimento, niUi só pelos contratempos com que tem lutado, como Sambem peda injusta ctmdemnaçâo de que foi intima 0 S i. Barão Tsehudi Enviado da Confederação Helvelica i m p r-essio o a n d o-se t om a posição pouco vantajosa de seos compatriolas queaili existem,e não lendo alem d isso o tempo necessário pata uma observação profunda e acurada, pronunciou- se em sentido tão desfavorável à colonia de Santa í eopotJina, qué o seo relatorio, apadrinbadq pela dupla autoi idade de esladisla e de íiemem da sciencia, foi at- çeito fóra d!esta Piovincia como uma ves dadeha sentença condemnaloria.
Felizmente paia nós a opinião do illustre diplomata não foi o icsuliado do estu do prolongado e paeiontoque as ciicumsiancias espoeiaes da colonia exigião
Fazendo justiça ás suas intenções não o devemos culpar e sim ao tempo, que lhe faltou, e á influencia que sobi e seo espirito devia exeicei o espectáculo desa- gradavjS da miséria de quasi todos os seus eompati iotas
Se nr ais calmo o porfeilamente iniciado cm todos os negocies do estabelecimento S Ex pudesse cuidadqsamente ipdagar a parte que n essa miséria tinha a ad niinisUaçâo do paiz e a que pertencia aos colonos Suissos, sem duvida nenhuma reconhecería que,se a administração teve o infortúnio de se irludir .pão escolhendo ologarmais piopiio para oestabeiecimerUo da colonia. e nesse sentido involuntariamente (.oncorreo para que o progresso não fosse yili tão rápido como o desejaria a imaginação dos emigrantes muiLojnaioi c mais grave culpa tiverão qs colonos Suissos, que,em sua maioria já conhecidos e;n Ubnluba como indolentes e de procedimento irregular, não ganharão com a mudança para S Leopol- dina hábitos de trabalho, actividadc, energia o a paciência indispensável ao lavrador
Demais, convem reconhecer que a fundação do uma colonia ea prosperidade dos colonos não são dous fartos quo se suecedão rapidamente,por mais vonlajosas que. gejsoas condicções do terreno do clima e da índole dos colonos E se estes factos n vo se sipreedem com rapidez a respeito dos colonos nacnmaos, muilo menos
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qíiaiido sí; Uaía de esii tü^iir Jípa-ui rjHj.ni lia sünijH ? ale n dc outros o grande obstáculo da acclimutação ' : '
Jà não estamos no tempo dis naiinçííjs fabulosa i a i es pai to do enníinentr; m*» — tei toso da America As maravilhas do El-Dorado passai ao com oh séculos da ig noiaucia, graças ao vapor que apr ovimorUo lo.s os pai/es e a esse gr mde tele- gtapho que se chama a imprensa —a vencedora do tempo e do espaço; e infeliz- monte o Brasil tem sido bastante cahi nalado pelo? seor hospedes pna quç os homens mais ignorantes da Europa porsão julgar qm emposso pai'/ o selo pt o- du;a coma maravilhosa fama d ida de dei armam—a tena dupi omissão,
Se o colono enconlia aqui à vaptageirnié sei propi ietario elie qne en^seo pai/ exorbitante de população mio possuía um cantinho de for ra em que comesse o pecos sai o paia viver ;huma granja mesquinha a cuja sombra pousasse à cabeça laligndrj qu enfor ma, nem por issoobíDr à promptamenté dessa pi o pile d ade fi utios abundan tes nascidos da esppalanea liberalidade da natureza; Otrabalho é a cohrlieçõo da naturesa humana—,e a.maldiçãó Divina,que o impo/, estendem o séo castigo a todos os povos e a todos os continentes
E esse trabalhoè tanto mais penoso. nos primeiros armas dó estabelecí monto noiirasiJ q rauto a Eu tu, coberta de Heresias a [incida em quasi todos os pontos, pdos ardores do Sol tropical, exige os exforços do machado antes dos da encha- doon da Chain ua, es soífiáinjntos da acdimalação o habito aor alimentos ospçci- aes iio p ri/, o conhecí menta da lingoa, e todas os demais factos que eoiistituenv uma ver Jadairn naçionalisgçso ' - . . .
E—íulo isso não sejopera rapidamente,como por encanto—,tudo issoé mais do, que a obr r da imigi nação ou da vontade, é a obrado tempo '
E justamente o tempo tem faltado a S Esopokliua pois que a sua fundação daj ta apenas dè lSãfi
O cm to espaço de 5,amiõs é de certo porno, minto pouco, paia a opulência; quasquer que sejão a fertilirhde do solo, os au vil ias do governo, e orj cuidados da, administração provincial
Esta espaço toi ia-se ainda manos sudi dente pata a pios par idade, se considerar masque os pt imeiios colonos, em sua maioria senão na totaiiiíaclejr^se dis- tinguiàa pm indolc laboriosa, nem se crftupiuihâQ de agricultores, defeitos; qiie se notão na maior parta dos omjgtantes estabelecidas; não .só nesta como em qua- si todas as coionias do Brasi! ’
Em laes eiiçuuisíapcias, como lançar acnlpa única, oirpiaicipaimeate, sobre a admirustiação ?
0 que podem fazer a far tidadedo solo c ajpiotecçãado gover no, sem a boa voa tade os esforços pacientes, eo trabalho assíduo do colono ?
Por ventura o colono Eniopeo qu; se dii ige á tena ainda inculta do Brasil pi entendera eneoiiírat em su.r nova patiiacomo quç uqna rica com mn cidade monástica onde cada um tenha a meza e o leito. e e.uconl.r e a satisfação de todas a necos- sides da vida sem outro trabalho alem da oração,que apenas mui mure uos labsos e no goso no pia ei Io regaço da ociosidade possa pronunciar com delicias o Oen$.t no bis híB ■ otiu fecit 1
Cm lamente que não ! e se seria de exilo duvidoso ou pelo monos demorado 0 tiabalbo do bom lar raderqm, mudando-se pai a um pai/ inteiiamenle estranha
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Aivesss apriuso so;.:ouo lasut b da v uaride, a qu ; se rrio icu íissa n a farliiidi- Se do solo e a 50;oíocquer dos habitantes do paiz qmr do govei ,10, muito mais duvidosa, e impossível aiè,s8 T01 11 a 1 ia a pfosperidad t,se paia ella não coneories- se em'primeiro logai 0 liabalho A tei 1 a poi si só pouso 011 nada vale,sei ia somo um ipcdaçods mauhóie ilc Caruua qus debaldc pedisse 0 cinzel do cstatuaiiooii do ■eudiUccto Entregai essa pedia infoime 30 gebio de Miguel Angeloou de Cano- ifa, e a afie llic lerá ecntiiplieado 0 valoi
Em vez do solo, em alguns pon!os,popso ifeitil de S í copoldina entregai á maio dia os colonos íeínovidos dc Ubatuba as ienas feililissinias do Kio Dono dai lhe dnstnistoies, díaiías, insliuiuenlos de íiabalho, as primeiras déimbadas para criação de pastagens e assentamento da ItakUaçio, e 0 icsultado seià pouco ou 1 ida is 1 antajoso ‘do que h que se obsei va n aquelle Togai r»
E qucmcomo eu tivei visitado a colonia, sem jue"enções e com 0 etífihecimen qo do:'pniz, qucTn tivei dui ante um anuo lidado com bs negocies qüe dizem respeito a esse estabelecimento, ouvido lamentosas qPeixas, e a historia mil vezes icpetida de iuforiumos que oncontião Tieqqantemante piompla explicação no '•'pio. : Lm do quei&osn qbei 11 esta Capital,qifando vem de passagem,quer na colo- hia; hade vedieei as impicssües do momento e sem quí desconheça alguns erros 'iiatuiaes'quando se ensaia um sei viço importante, quando se inicia a grande em- ■prezada transplantação dos lioinens e Uns famílias, mais diíliál do que a das duvmes, protestai contra a severidade com que, em nome da miséria de alguns emigrantes,sc lhes absolve a indolência, e lavtá-se i igoiosa condeinnaçào contia ;,a ndministiação do paiz .
Pata mim os males cte Santa LeupoldiiiíMirales de quasi todas as coíonías nascentes, e que com satisfação 0 digo v So sendo lemovidos n aquillo que se íefeie a acção do governo consistem pilncipalmente.
t 0 Na índole de olguuscoloiios e falta dc conlicchiiento dos misteies da lavou
5 í .ai
2 “Mà qualidade de algitus psasos
3 6 Pouca duração das adminisliações
Iodos sabem a difficuldade da escolha d!os colonos: a emigiação pata 0 Biasil ainda não sc tomou uma verdadeiia conente como paia os Estados Unidos, antes da guena civil que actualmente se trava allt
Apozai de todos os si ri finos do Governo 0 a dos emigiaiilesque procmiio a hospitalidade e os ticos d > h do nosso magnífico paiz é Lão limitado que, em ie~ daçvoii vastidão do imp 0 0 se polo leaimante denominai - urna gotta d agoa tan çadano oceano
No a 11 no de íS59 entrai,1o no Biasil somente l9,í}[>S emigrantes,e d esses 9 3í2 ei to Poi tugu ízes paia quem ha 0 chamariz do commeieio de paionlesco cda com muuhào da lingoa icligiao e costumes Em 18b1) entrão ló 626, sendoB,91.í íPm tuguezes
Qual a uauia d esse affasfamonto ? Qii.il 0 motivo que aneda 0 Eüiopco do so ioubemino do Biasil ?
Podemos dizet com um viajante de meieciinento, cujos ossos descançãon esta íena,onde a sombia de um governo hbeiat e justiceiio, podem abrigai-se Iodos os pi oseriptos do ti 11 \ei so « Não è a Lería br asileiia quem affasta os trabalhado! cs, pfviqtie é ella foi !e e rica em !o las as variedades do seo solo; Gkama em
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vez de ■> íí■>! i; N'io i a iai :1 > palz aími la cm alguns p i iE}?, nus frinei, e li jiaial e a quao? codumes públicos, Taceis e profunda mento humanos sei vem de c intrnpem Não S 0 gove; do qu; de 0; i gorri: evolu do nana e de lí boi inds constiilí Cionai não pioscieve as dessldenaias n ‘ v, 03 peri lões, rtem ideas, níslhoi do que 0 paiz eooipreiieiido as necessidades da epdcliacpresta-secomo 0 alclrirmsta a to dos oí ensaios a todos os privilégios c a todas as utopias Será 0 citava? Velha legou Ja e velha fabula O Brasil tem zonas tão tempeiadas como as da margem do Rhcíio c a fstjiio amareíla em sins invásõms líãofàcade leve senão as costas »’ E quando opiiz etferecc todas dssas vantagens, em suas praias a portão a anual monto apenas do 15’, a 2o 000 emigrantes !
Se em vez da taio-fi muito tnuis limitada que 111c compete, ni; fosse5 imuímbidi a dj esütíwra^raiide questão da colonisacio, sob todos os pontos do vista, eu diría que as causa? principies da falta do emigração consistem não somente na dif- fetsnçado cüma, nuo grado a favoravel opinião do Ribeyiollos, como também no pouco conhecimento que os Etuopeos, à cxccpção dos PoTtuguezes, tem do Brasil nutiindo idáas exageradas sobto as florestas, as moléstias e a falta de ie~ éiiisos n u o paiz que encaião getalmentecoino uma especie de ilha deseita- lugar dd dogiodo do Ínfoihínio qiso busca a solidão, com affán; idéas d-esfavoiavcis que dcsgiaçadamenteas caiifmnias de alguns Impedes ingratos tem não só confirmado 00 oio dezour olvido, exagerando 0 fazendo urna piopagunda quyse nos prejudica desvia ido a omigi mão, ptejulica iguaimjnlo aos lio aans laboriosos do velho mundo que achai iãu tínffe nós vantagens reaes c incontestáveis,
Acm assente se qui, sendo o: sei víoo da colorrisação ensaiado lia poucos amos pois qui a atei ioi mente à cUiiícção eífectíva do trafico só cóníàvão-sd no paiz os estabelecimentos de São í oopoldo, Nova Etíburgo, Petro polis Santa Izabsl, e pequenas colonias de paiceiia, não pode tci prodnsido bastante frueto, paia que a noticia das vantagens obtidas chegando a Em opa,promova 0 desaio tíe emigru A medição 0 vau ia de tm: is devolulas piimeiio passo dado para 0 desenvolvimento da lavom a, e chamai Iz paia a emigração data apenas do 8 à 9 unnos e quanto aos ensaios docolouisaçso todos sabem com que infoliei lade tem sido eaíum- nialos c exagerados os pi imeiios iuiO! íulios paiao que coicotreo em g;ande paits a decepçêo poi quipassaião os piimeiios emigrantes quobuscaião 0 Brasil, íom espmanças infundadas 0 desejos vculádeiiamente pliantasticos,
É no entanto é fóia de duvida queapozat dotados os eir is a maioria dosem- giautos tem enconfiado noBiasi! uma posiç"0 mil vezes unis favoia nl do qu 1 a qac tinbão amseo p!iz nessas feiras antigas onde 0 piolotaiiado siipoita todas as misérias, soffre todas as püvaeeões 0 iutíando com oíiio c com a fome, in feliz ai.á na focundidado de suas mulheres p si va do muitas vezes das d içuras da vida domestica ultimo jefugioeo mais saguão do homem lega seos infortúnios e os vicios üihos da uxisaiia a ítüios quo nascem corna animai decasga paia vive- icm paia 0 tiabalbo e pelo trabalho sem lepouso Quem lèo 0 resultado do inqueiiío a que não ba muitos amos u Pm lamento íngiez mandou procedei a iespeito das classes pobres da Ínglaíena ; quenr conhece as rmseiiasdo povo lí lande/ que ainda liontem tdonia á foma.coi rapto e degradada mal polondo aleatai-se poi momento rom 0 sem esliondoso da elnquon'ia d 1 giande Agitadoi, sua \àespeiunca c seo inútil eignlhó; quem-
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tem estudado os sotfiimentos dos milhares de proletárias da Fiança,e os dos ínfeli- J5e), que nos golos do Norte cm vão pedem ao inseiao menostigore implor o da catidade publica o pão da pobteza lu de sem duvida nenhuma abençoar ntn paiz Onde itma primarei a etetna não deixa que a teria se estei iiise, que a arvore se desfolhe, e que a planta,mynada pt eraaturamente, tiaia os exforços e as esperanças do hmadop *
Sejão poi em quaes foi e m as causas; o gei to e inumiestavel è que a emigração Kuropea está muito longe de satisfazer as necessidades do Brasil, csem que pretendéssemos colloaai-nos, de um momento pata oütio, 11a mesma posição em qiíe os Estados Unidos se achavão a este tespeito, pois que as ciicumstaneias desse paiz são cxcepcionaes, po jeiiamos todavia desejai um ptogtesso^^nos^nto e sobretudo a emigração de classes menos necessitadas e que nâQj|pp^omsigo \ icios funestos ou duvidosa moralidade
Havendo diííiculdade em se obteiem colonos escolhidos, emigrantes abonados quanto ao genio laborioso 0 as vitludes 0 que suecede ?
E que se contiactão muitas vezes indivíduos cujas boas qualidades são pioble- maltcas e acceitão se velhos inválidos, pela prole que os rodeia com 0 aspecto iisonho da esperança, tão eloquente na infancia ou 11a primeiia mocidade,quando falia a sau le e 0 vigoi: e t ms são muitos dvs que vem se estabelecei nas colonias do Brasil
Acciesse que,a maiona dos colonos coatiactadosnão pertence ás classes agii- cultoras,no entanto que se destinso a abraçai aagiicultuiaeomo piolissao c meio de vida na sua nova patiia
Oia, bem sabeis que se a agi icuítur^ão c a conquista dos eleitos ds intelligen- ca, e se.especiahneute entie nós,não passa de uma industi ia pouco complicada, nem por isso de;xa deoffmecet diflbul lales, sobretudo ao Emopeo que, não lhe conhecen lo os pt ira vii j.s rudimentos, tem do entiegar se à cultura especial de um paiz desconhecido, onde, se os fi netos são mais abundantes também 0 suor do trabalho deve sem descanço legara letu não tendo 0 colono desde logo 0 auxilio do atado e a facilidade de urn solo desbastado
Em tacs ciicuuilaucias é ciai0 que 0 Etitopeo dado em sua pattla a piofissáes muitos diífeientes, não poleia, logo que receba 0 seo ptaso na tetra do Btasil, trabalhai com elíicaeia, exíiicendo vantajósamente, sem ensino e como pot inspiração, uma imlusítia estranha a ellô,e mais estranha ainda pelas exigências particulares do solo e do clima esltangeiro
J) ahi os ensaios, os ertos, os piejuisos e ás vezes 0 desanimo, se put ventura 0 zelo dos diiectoics não lhes ensinai pialicamenle e se 0 eolono não fot de animo resoluto e deliberado a piociliai a uba da ma put meio da un tiabaiho porfia do; — d ahi igu tlmente a vantagem que sobi e os ou!i is devem levai aquellés cuja putissâo uopiiz que abuidonaiãu eia alavouta que vou crai et na sui nova patria
Este faito qtn se p >d v fa: Üuicnle ptesuppot tem enconlt ad 1 em S Leopoldina a t onfiimação da expei iem ia
Os colonos qti j alli pioqrarâo com maior segiítança c rapidez são os Po indianos, t[ue eião agticultoies no seo paiz Em ntimoi 0 talvez de cem pessoas se nSo tem meios abundantes de subsistência, porque dela de 2 aunos apenas 0 estabelecimento d ellesna colonia, pelo mcnosváo colheu lo regulai mente e se aclmo no < a
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nimho da abastai! ça A este t espeito o acliíaldiicetoi da colonia faz a justa observação de que dutante os 7 meies de sua admínísíiaçã» só lequcieião c obliverão subsidio, po i espaço de 3í) dias, 2 Pomeiianos; um que ti veia de trocai o praso por falta de agoas sendo, privado do auxilio qu3 Hm picsím.a a malhei pm estai ella gia\emente enferma, c ou tia que havia pcidido o mai ido
Se dos Pomeiianos passarmos aos ííollandezes voi emos o icvei so da medalha A incutia, a falta de acecio e a indolência reunem-se pata tomai esta gente em siia maiotia, a mais infeliz do estabelecimento
Na opinitío do Direeíoi fôsa imiti] que os colocasse»! no sob) o mais feitil- ainda alii sofftetião
Sabem todos os que se dodicãoá laumra, que a questão da escolha dos feirciios pniaW^PJMpgüneros de cultura è essencial O vulgo, a quem talião as noções de chimica ugiicola e estudos que o dii ijão na piatiea de sua industria, escolhe pelo ensin) tra licional, pi estando attenção á coi do íeneno siluaçíso em tefetéa- cia ao Nascente, ou Poente, plantas silveshos que bioíão com maioi foiça é abundância,—maioi ou meuoi húmibde—etc Poi esse rnesino ensino rotineiro opratica toda matei ial, plantãoesitosedcteminadõs vegetaes ao mesmo solo ou uns uo teiréno em que outios já dei 5o seos fi netos, c áóeitSe sem que conhação a jasão scieníiifoa desse procedimento e desse aceito
O colónoqiíe não tevé igüatmeníe esíü los, que se vê conio qtíe atile e desconhecido, nSo sabendo escolhei o feirono nemalteiuai ás plantações, semeia a esmo, sem examinai se o soio é o nsáls piopiio paia a cultuia a que se entiega Para eíle a íeuadevc ser fecunda em Eodaapaite e sua imaginação e exlremá ignoiancia ou a impaciência do lúciolb^fazem talvez pensai que aos golpes de sua enxada issponda o solo amei icano coma milagrosa pfoinptidão e obediência dos rochedos locados pela vaia de Moysés
E quando a terra, müda ao apello do ignoiante, não responda com abifniíantè messé; quando o iiabalho inexperiente não ptòduz o fiucto qús se desejara, veiú a decepção eoademna-se, nãó a íguorancia que eiiou, mas o solo á quem não se liabaiháia devidamente; não o biaço de homem mal ditigido, porem a lana cujo seio pem sompre foinocêlibeml subsistência a qáom não- sabe piocural-a;
LV&hi as reclamações, os quedxumese a condem nação do teiienó da colonia de S í eopoldina
Não vos diioi que essas lec-ínmações sejao toíalnicnte infundadas O teneno da colonia cdeqúdidade vai ia Ha alü algumas zonas cvttcmameníe ferieis, oúbas- in feri oi es e alguns pi aso 3 onde o lavradoi scfatigaila em vão e cumpre confes sar qiie aos Saissos não c-oiibc o molhoi quinhão Mas lambem os Pomefianos não possuem te:ia de qnaiidfdc súpPiior o nem por isso vivem na miséria ou nmldhcm seos prasos Pelo íontiano trabalhão scíFtemcom lesignaçftoos vai— \eiis da foi tuna, e satisfeitos com o gnso de oma pj opi iedade donde tiiãn subsistem ia, elles que em soo paiz eia o os meios unados dos propiietarios, sbençoi o a tona que os acolhco hospiUüeha e lhes nmlhoi ou a sorto
Demais o go, emo ímpeiia!, sem ps a solh itu em fawuecci a colou isaeSo fe va rido os seos evloiços quasi alí o smiiiieto tem pcimittido que os colonos desfa- \ oi ui idos Liiin a po «o d c íen eno esteiil pio; uu:m molhos es prasos o posso aflh -
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niat-’-os quç distem ainda desocupados muííos lotes ondeo soio é fcitil e as aguas saluhics
A gun3 coloaos mais laboiiosos, apioveiiaú lo essa benévola concessão, tem melhoiado,mas ouiios o ospecialmente alguns Suissos,longe depiocmaism a mu dança com o desejo delaviai em tona mais vantajosa, icqueiem-nasomente na espeiançade novos subsídios jue, a pietesto de' pieparo do novo praso, lhes alimente a oc-iozidade duiante algum tempo Alguns dellss reoebeião diatias por 18se 23 inszos o que se deu igual mente a respeito de oulio j dos mais antigos do estabelecimento Não ba muito tempo que se passoii um facío hem expiessivo Animados, segundo elles dizem,pelo Sr baião Tscbadi a maioi paiíe dos Suissosespeiavão a mudança paia o Rio Novo Acredita vão quo alii eneoníi aiiso uma teu a lão foi til co^m 0 d°»java^a imaginação, ealam disso,ao\os subsídios i?aràà maiot pai- ts era este ultimo o vcudadeiio motivo da unidanca Apenas o Governo Impeiial fiimou ocontiaelo com a associação do Rio Novo e aiithoiisoua mudança dosc-oionos de Santa Lq^toldlna appresentaião-se-mc S9 pietendendoulüísaiem-se d esse favoi
Tiampoiíaião-rSo ícalraente, mas vcnJ:) que não encontiavão subsídios e que o ts nno eiaalli como em toda a paiio fe m í lo pau o Et íbilbo o impí oduotivo para a ia loleaeia voltai 3o quasi to 1 )s e pi o matím c;Ue conlinaio no? seos antigos piasos de Santa Leopoldina
Depois d estes seguitão mais duas famílias que aitviase consei v'o no RioNo-
Eis aqui lo ia a população que se leputava infeliz pot falta de lei iene, onde o tiahsliio íoaebesss jusía í ema miação ! Q dia da mu latina lão esperado, lão desejado, tão pedido, chegou íinahnsnte e apenas d famílias dai vai m o téneno a quem dantes condemnavâo como esíeiil I Sei e iodos o podem imaginai que as seemis da omigiação no o senapie offe- tecem gi ato aspecto Nos ptimslios tempos cm quanto se vão acelimatando, os emigi antes soíT;em,e talvez mesmo que n u na liou de aímugma,n um dia de seu- dados clioiem o pioprio chão gelado da patiia, o lagddo das ruas onde lhes cia o 3 iita eo pão dmo easedo que lhes dava a mnaicipaUdade esmolei
Mas qual obomem tão diloso quanão conheça osofTiimento e na teira do es- ti tngeiio não sinta algum dia a falta do clima em que nasce-o da sociedade que o iodeou na infaiicia e da aliroonfação çoííumeita?
Interroguem-se os colonos do Santa Izabel.oado vi o contentamento cem muitas casas a abastanja, e elios responderão que os pi imeiroâ annosdo sua vida ím Brasil foi õo uma Sutiã coro obstáculos que feHzmeníe não os desanimai5o pcuque lhes eia peior a situação no paíz natal,
Acspeiaiiça fallavíi-ibes na vegetação brilhante de seospiasos, nabiandura c humanidade das leis do paiz, rtogoso da piopiiedade sonho domada do ptoieta- rioEutopco ecdlosíiaballiaifso íiseido economias esposai ao ala que n esperas çase lornau uma realidade e boje peíamaioi pule vivem felizes E tanto é exacto tu lo quanto tenho expandido que mo ii ei pio uií:u es em pios fór a da p;o vineiaesei u propiiaeoí mia de Sanía I eopoidiua quem bade ievelar nos que a paciência e o trabalho iudo obtem do solo Biasileho
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Aquelíes que viião a colonia tia '2 anum ha mas 11 > 1 asma a qm hoje a viaitíío alfirmão que a diffotenoa é muito giande: que as apptohenshes mais aitliefivos devem cedei o passo á espoianoa e que opiogiesso falia expiossivo nas pitorescas montanhas do estabelecimento,hoje çobci las de plantações e piomettedoras de ahundante colheita
Erguem-se casas oompta-se gado e um quadio mais i isonlio anima o Emopeo que emigtou e o Brasileito que póde a ernigiação e a deseja poi que ella quei dizer augmenlo de riqueza, de civilisaçáo e*de podei pata o paiz Para esse resultado vantajoso concotreo a expatiencia do softnmento Enhe gues descuidosamenle aos tiabalhos das estiadas os colonos, pela maior poj te desdenhavüo o cultivo dos ptasos Oia, tendo a presidência determinado que sá suspendessem esses tiabalhos ficai ão osimpievidentcsquo piofeiião o lirn pra cario do jot naloiro ácolheita do íaviado; entregues as torhuas da^necossidad^ Foi esta a siluaçl > em que enconti si a cohnia Man lei sacco; et aos mais neees sitados dando-lhas subsídios molicos de tal sorte, quo salvos da fome não recehesscú todivia mais da qut o—$tfieía neate necessário e assim convencidos do erro que (inhão coro rnett lio se cntiegassom cornai dai ao cultivo da tona como a hu n meio segui o e quasi infallíveí de haverem subsistência e luno Seis mezes bastarão para que asituação melhorasse Logo que conhecí os bons resultados da medida consenti na continuação dos tiabalhos das esfiadas mas de modo que a agricultura não solVresse pai a o que se devião aliei nar os gi upos dos jornaleiros Espero que finalmente ienhfio acabado os dias calamitosos para este estabelecimento e que se ache no caminho da prosperidade
íe porem a indolência, eum poum a qualidade do teuano.explicão osinfortu nios com que a colonia de Santa Eeopoldina tem lutado também entra com o seo contingente n esses infoiluniosa inlerinidade epouca duiação das administrações e falta de piatioa da agiicullina poi patle dos Üirectoies E realine Ue; no curto espaço do o anuos a colonia tem sido administrada por il individqos uns com o título dc Díiectores o outios de administi adores o que dá pouco mais de 5 mezes de exercício para cada um, tempo insuíllcienfe paia conheceiem o local e os colonos
Os encai regados d essa tarefa tem sido:
1 n O major hoje tenente coi onel,Fei nando Vntonio Ferieis a Pastel] o que sei vh> des de a fundação da colonia cm 185“ atô 2cde Maio de 1858 - 2o Manoel dos Passos Feneira Junioi que funccionon até 18 deSetembio do mesmo anno —3 ü Capitão Antonio Fernandes de Andrade até lancho de 1859 — .í n FeneoteJoão da Silva Nazaref —5 °Mi d Hilieis que pedio exhonetaçãoa 8 de Outubm d aquelle anno — 6 “Tenente JoãodaSiivaNazaielh —*7 “ Bai o de Pfíful nomeado a 20 de Janei- io de 1860 e falecido em Julho do mesmo anuo —8 “Engcnlieho Amélia Pralon que funccionon de Julho a Novembio —7 0 liarão de Vainbulei, cuja administração durouapenas 8 mezes —10 Engenheiio I eopoldo Augusto Dcocleciano de Mello eCunha “11 Dr Francisco Ilmiio Dirsclor interino nomeado em 19 de - Agosto de 1861 eque funcciona piezcnternenteiom zelo e honeslidade Ainda mesmo qnmlo esses empiegados tivessem co ihecimento do tiabalho agMcola e o quisessem ensinar aos colonos; ainda mesmo quando se exforçissem
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pelo bom dejampanho das fu noções qu lhes cabulo è ciai o qm p„o:ico ou naJa consegujj ÍSo pmqiie lhes faltada o tempo.
Nas instruções que dei ao diiector Fiapcisco Budio nomeado para substituir o Barão de \aj-nbulei a quem o Governo éxhoneiou em junho do anno p passado rçoomniendei lhe como ponto essencial,o ensino pratico da agricultura e mais íar-* d'1, chamei sua atienção paia as vantagens.do cultuo do algodão As colheitas de milho, feijão, e mandioca são algumas vezes abundantes, equair to ado café naturalmeníe o hadç sei maisíardé Gomo sabeis,essa preciosa planta não dá factos abundantes senão no fim dc 4 ou 5 annos e a colonia fundada em 1856 não lecebeo desde logo tüo extensa plantação que já possa piodusir para exportação &
Alguns colonos Suissos, Frank, Allauer, Bpu&er , Kaumfam, colhem, mas por ora e n tão pequena quantidade que ao to lo não excede de 200 anobas
Existem na colonia pei to de 30 pequenas fabí icas de farinha de mandio; a Algu mas forSo montadas com auxilio da fazenda publica que tem ainda de prestar igual finor a d/versos colonos, distincíos por sua aclividade e amoi ao trabalho infeliz mente a falta de capitaes não tem permittido o devido appioycitamenío do milho Apeiastim coiqxo conseguio montai um moinho Os outros ãguardfio que o Governo tome sobis si fundar algum d esses engenhos em ponto grande, para uso de todo o estabelecimento
A ereaeão do gado menos do queos outios ramos da lavoura tinha meteeido os Cuidados dos colonos Felizmente porem oactnal Diiectoi executandoá risca as instrueções que lhe dei a este respeito, tem conseguido que as economias dos seus subordinados sejão consagradas á compra de animaes vaccuns e cavalares : dos primeiros pie entemente existem 30 a 40 cabeças Estou convencido que a creação do gado hade influi! de um modo muito poderoso sobseasoite daeo~ lorTa
O nume: o dos colonos existentes no estabelecimento orça em 1063 , diudido do seguinte modo :
Homens 355
Mulheres 5iO Maiores 491
Menoies 574 tathoiicns 354 Protestantes 711
Asdespezas que se fizerão no exercício de 1860 a 1861 orç.âo em 1 31 :856íj85 1 e em 55:852^937 as dejulliode 1861 aíè maiço p passado inclusive sendo com esti adas e outras obras como pessoal da administração, subsídios medições de prasos, auxílios aos colonos pai a sementes e rompí a de alguidai es de cozer farinha efinaímeníe com medicamentos
A direcção espiritual dos catlialicos está confiada ao capuchinho Fi Adriano laníseliener, faltando o mesmo beneficio aos Protestantes que, segundo vedes da estatística acimi apresentada são em n duplo do dos catholicos O ensino primaiio acha-so a caigo do cuia cathoiico,mas a este fallão o tempo c j^astanlc conhecimento da 1 ingua do paiz K nem a diminuta gratificação com que se
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; emunerSo as fsneçOes do magistério peimitle que se encontrem na a] o a as devida mente habilitadas paia que desempenhem este em ai *‘o na colorira ç orno o fim dacolonisação não 6 simplesmente atigioenter o o dos braços pioducloies no pai/ e sim promovei ,00511 a acqnisiçSo d esses biaços a de iidadãos mos igeiad.os c bastantes instruídos para que compreliendíjo e exei ção os impôs íantes devotes que o Estado exige de seus merahi os, deve sei muito cuidada que aos filhos dos colonos se onsinem aslcttias do paiz em vez de conservai-os, pelo ignorância da lingua e das ietíras da sua nova patria, corno íjue aítástadosda-comajunhão Btasileita const luindo um pequeno grupo Emopso—a contmuaiidojaGoiinania aa alíehe- eia no s.do da ter ra americana
Espero do ^vemo Imperial medidas no sentido de piam ovei a insti ri/criv pa eolenia, de um modo mais eflicaz
SWÍ.IA I/abel-
Esleeilabelsmanuío l mUnum prosperar bom quintoo solhem que o si tua rào não se distingo t pela rei(ilidode, sendo a esse respeito infeiiot aos íenenos que lição ao N de Santa Cr iz e ao S de Guaiapai v todavia produz regulai monte os diversos genotos do cultura do paiz, e os colonos, respiiando o at viviíièador das mantinhas, anima tos pelo esp admiro de uma eterna vegetação satisfeitos com o goso da propriedade leniteiiala quem as leis do paiz pi alegem generosamente os teu tão ao viajante, gmal eonten lamento e vivam felizes na sua nova paUia
Os poitos mais provimos dacoionia sãoo daVictoriaeode Guaiapaiv que se ariiüo, aqudle a distancia de 7 legoasdos t* prasos cesto a igu d distancia das últimos ainda não habitados alem do Rio Braço do Sul Se—pois se fizer tema boa estiadade rodagem em direceito ao Porta Velho emitia, já começada, até Gtnrapary, terá o estabelecimento aquiles deuà excellentes por tos paia a exportação dos seos geueios Ainda não se achão habitados todos os piasos peito do rio Braço do Sul; é porem natural que tanto os colonos naeionacs como os esíiangebos os pielirãoaos ({ue forão medidos com direcção S O; e que, concluída a ponte sobre aquelle rio ohiacuja execução jà determinei, sendo d ells encarregado adinirmíralivamcnle o I) icetor da calonia e povoado s os p ursos que se a chão ao S , se passa prolongai ate Griaiapar v a csíiada queaclualmante vai até o logar da ponte Oleniioriaé cortado sor oxeollentes estradas de 1.0a 13 palmos de largura que conduzem a povoaçsode Uanna, ou comnuinhito osprasos toloniaes entre
FS
Existem no estabelecimento ui vou os o liíscíos ecuisiiuldos á custa do cofre ge~ lal São, a ca palia calholica, vasta o hem adiíuada; a rosa diiecioi ml, e vai ias banmôes que soivem pau residência dos colonas tecan chegados
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O numero dos colonos mSualüioate.é do 75que so dh idom do seguinte modo:
Homens Mulher es Maiores Menoics
( aíiidHoos Protestantes
0 estado saiiitaiio c bom,graças ao exc|-lteule clima e cm geral,o nD dos doem íüs não excede a 18 poi jnrns, sendo as enfermidades quasi sempre de nenhuma gravidade
Os gener os cultivados pelos colonos saopiiocjpaímenle:maiidioca, milh’ ,feijfo I) UaUs, legamos e o café Os colonos mais antigos nno sc entiegarão com a devida aíiuneão ao cultivo d esta preciosa planta, de sot £o quo a colheita em todo o esta bolecmeniü não ésupetioi a30G0 arrobas
A creação do gado, hem que não constitua especialidade em ponto nenhum da eolonia que não tem pasíq^iiativos, nem campos apropriados a esse mister vai contudo prosperando como auxilias da lavoura Pr osen temente cliegüjpa 20o u- fueas o total do gado \aecum e mwallai que alH exiíft
Oíção em 57:233:69 u as despesas eSbetiiadas na eolonia por conta doeolie gerai no decurso do anuo passado, compiehendeiido-se n essa somma os gastos com abetluia deesímdas, lepaiosde prédios nacionaes, medições, de piasos íiauspoitodj coínnos, loinccimeiito de sementes e medie imcníos diaiiasetr e tin i2:23i£>2S0a9dc Ja aeiío do corrente annoatéhoje
A direcção do estabelecimento está entregue ao activo e zeloso engenheiro Ada! .heiio Jalíü, e o íuiativo dos enfermos ao 1): Ernesto Mondo de Audi ade e OH- v eis a, que de 3 em 3 raozes se íianspoita á colonia de Santa Lcopoldina para im- pjccioari o estado saniíiuio delia visto como aíii não existe medico Ao capuchinho Fi Pedi o Ilegal ado cahia a da seção espiritual dos cathoHcos mas levantando-se queixas e reclamações contra este sacei dote que no dizer do Diiectoi causava seiios embaraços à administração, promovendo contendas poi motivos do religião,e tendo sido chamado pulo seo Superioi, exhoncrei-o da missão quo exercia
Os piotósíantes tem tomo pasíoi ff Eggei, aquém dão uma giaíificnção, alem da quo lhe é paga pelos , mus public tis
Existem dons pioiossoioi d> ensino primai io na coloui:i,o prept Io pastor evangélico, paia os filhos dos pr ríosíantes, e a colono Gaspar Singer, pau os dos i atludicos
Infelizmente nenhum d ei!os está pei feita mente habilitado paiacnsínar a Hn- güulapau e de ceilo qa» devo ser oslaatuidaila e não a aiiemã Como porem a giatiticação (oneedirla polo trabalho do ensino ó muito limitada, pois que não excedo a 20,0(0 u por nmz torna-se impossível encontrar .outros que não os pioptios colonos a quem seja incumbida essa importante tarefa
lenho de [apresentar sobro isto ao Governo imperial, que sem duvida não se descuidou de piovideariái a respeito
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Rí o
Esta (.oioriia liíjos infoitunios ningiisra desconhece' na piovineiaf pitf- findo princípalmoníe da falia de eopitaes e da pi eeipitação cora que e-ntt e nós se flzerãoos ensaios da eolohisação,ó piesmi temente mantida peja fazenda nacional,- Erá virtu le do contracto assignado a 7 do oilUibió do anno proximo findo ã associação qua a fundai a e sú dentava cddeu ao Govei no Impei ia! os seus direito* ao tenitorio e benifeilmias bom como paite do qué os colonos lhe de Hão mediante a sommatpje fosse dufinit ivamente fixada, dapois do paFeeer de 2 arbitras nomeados, htím pedo govei no e outra pela associação, sendo as duvidas decididas por hum 3 v qúe devia sei o Presidente dá Provincia
Pará a avaliação e liquidação doa bens cedidos em viríude d’aqiniHcf contracto detao nomeados pelo governo o engenheiro Adalberto Jàlm directoi dacoIoRias de S Izabel e pela associação o inajoi Antonio da Síjj|a Póvoa
A 2i difciez de Dezembro começai ãú os aibitios sua tarefa examinam!# os iiviose esciiptnração da empreza; phssaiãò depois a peiconer Ioda a colonid para que pudessem apieeiai devidamente ó valoi das bemfcí tortas, e fmalmente assentarão, qm as ptoptiedádes còloniaes, orçávâo em lí)2:OOl 0V3,a saber: t a —Tenitoriif colonial do Pao d Alíio com 3:3 tí) ÓÓo biaças quadradas *e onde s0 nota feítilidâde fóiádo comnium e ijxcelfenle posição tòpogiafica 5;0)g;)í>9
X —Teriitmio üão co npiehendido no eeniro colonial coma extensão de pouco mais ou menos 9,ÓOa 000 biaças qúadiadás, fértil e em excellentc posição
3 Tenitorio dividido cm piasos
4 Habitações, labiiea de fa tinha, aimazens, tenda de ferreiro
5 °--Ceicàs,vallas-e pastus
6 i, —Cafesaes e tei i eno em que se acíião
7 o—Banaticiias, riiandiocàes laiangeiias, boi ta etc, deixando se à iMhdiooa quo temdesei lólhida por conta da associaçao
Moinho pára milho
Desriubada no Páod Alho comprebendendo 53i 000 biaças quadradas, ao preço de 150$Oao is cada cpiadio de
9:000g000 l9:25(jgOo» ô soògooo 2:0008000 15:00 igOoO
3:OOfOgOOO 1 60Q$000
10,000 biaças
Cantinhos no centio colonial doPáo d Alho Caminhos fóra do centio colonial
Esliada que deve cominunicai a Caclméiia com a udoiíía na extensão de 1,300 biaças
Estrada de lodagem do Limão ao Riu Novo extensão de 7,990 biaças em 500 de estivas sobre bt cjos DesobsiiucçSodo Rio Novo desde oOrobó ate Bocaina na extensão de 5,000 biaças *
BeSobstmcçüQ da Bataina ao Páo d Alho
8 OOftgOOO Í,0)0g00(í 9,000,gOOOf
1 .ÜOÕgOOO
í 7:lOOgíH) j
J 5:000g000 tbiSOgOOO
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— À9
9,0A8 860
2S 360,129 À2,1743,013
,4)toas üirioas ioogooo
toros vencidos e nãó pagos pelos colonos Divida tias colonos proveniente do feiíièóimLinto do viveres,fen a- mentes e UtensiliOs de cozinha ,
Metade da divida do colonos estabelecidos pelá Associação
1 o lãs estás páiccllàs sórrimão l92;OOA,OA3 Üediizindo-seaqüáiitià de 127:256$ ks divida pisai va da Issooiação iestão éí:379,í)i3 soam i que devera ser paga pelo governo* na cónformiiiado do alU ii do conítach do 7 de outíibh)
Realisádo o contracto,nouleou o Governo Impeii’ât paia DircUor do estabelecimento o engenheiro Gailos Kraús qils lómoú poãse do Oargo em 25 dé liovembio do anuo pássádó; .
t Em data de 35 do niesrrio aiéz organisci üm regulamento píuá o bom desempenho tío serviço na eolonía e póis.ènlrou o estabelecimento em úma nova phàse, tendo para auvitial-o o biaço de cértó muito máis pdáerósòido Governo, eà acção directa e inspeção da piesidcneía;
Procureijrto ReguiainaiUa conciliai ós intéròssss do Estado còm ds dos éòionos e dando á aiithoi idade do Bltfectói os meios pi.çcisòs fiara (fúe piiltíssé exercer sua importante tal\da, garantir aos seib siibórdinados ó géso dos direitos que .a nossa lilmrál legisla/io reconhece e sanlicfica Exitci a eomimnaéào de penas Sàlvo pequenas muitas qnando os côlónos não piomovesSéni a instrucção dé seus filhos ou obsíiuisscm ás estradas, pòis qúe nalógislaçãò do paiz, reconhecida mente pievidemtó.encontraria0 dUecíòr méios de manter a ordoni e de procurai 0 piospeiidâde do OstabelecihiCntO
Situada enitenenofeitilissinio, não lóngedó pó to di Piuna, onde os navios èúeontr o unia óxcolièúte enseada e áácoradoiiio; tendo demais â vantagem da üuvegação p d o ri'i daqüellc nOnie; vísinhada florescente é popülósa freguczia d : S Pedi o Jà C adida ira, a eOldàiá do 11 io Novo deve prosperar, se os é ricarra gados dé adminis tral-a executarem liei avente o pensam lí a té do Góverné Não á de oéilo muito faeil a taiefae exige tanto niiiór trabailio, ádiudade é critci io quanto ella ilão se limita a acção dé eroar csiui a de creài,c a dé coi iigir !os ei ios do passado
Dispondo de pou ms capitaes— sdiprelieníida álgii uáivozès pelos sotis àge n-" tiís qbéda Eitropa enviávâd colonos qúando áin ta liãoedavão preparados casas e teu o nós; iceebsndó entre cites niiiitds indmddos qe:dso3,c tdrBübenios; balda dé experienciâ porqib 0 serviço da cólonisáçãó aiii la é n ii ens iló nopaiz a Associação do Rio Nó vo teve a infelicidade de vpr o estabelecimento qúe fundará com tantas ospoianjas atrázadd ; qdasi inisltados ds seüs désejos c gastos, c a popife facão dimimiidá pelafiiga dos ernigiantósi 0 Governo 11 perial encárartdd d cdióúisiçãò senão en ni a pi i neii a pelo menos como uma dás primeitas d ac os sida ios do liiasil presida auxilio á Associação jà adiantando capitães, já édacO; i oridn pu i obi i s qdx f ir-ilitassem o ti ans- poi te de pessoas u lo gdderos emeilinassem a satdbi i lado d i i_olonÍa; nías esses a u vil ios nã) a sai :a ão d * aniq ii lamento tí a remiu ;ftn d : lomnl-a s >b sua pró icição cpor couta di fa^cn la ;> i iliea t m n ivi se iaiispCHHei pnique se pil- dessem appiox citai as despezas e saciiíi ios do [lassaJo c se obtivesse a ícaíísaçào
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das es peranças justamcnte insphadas psla fertilidade dosoioe excclíente posição topográfica tio estabelecimento,
A. eolonia fica entie o rio Novoe o ítapoania* emu n lorfitoslo ferfílissimo tí piáiio.bem que em alguns pontos menos sa! ubre do que o de Santa Izabel 0 S Leopoldina Dos seus primeiros pifasos à éiiseada de 'diurna dístão apenas 4 a ò íe,- giias das qaaes â podem ser pereoi ridas em canoa por aqüelle rio A 3 léguas dos iiltimos pi\isos està a povóaeão da Cachoeira cujo fufui o se antoíha brilhante, gra Çãs á fertilidade do solo que vai attrabiitdo muitos e impoi tantos lavrado! es fluminenses a mineiros Húma estiada de facil tramito conduz á Fazenda do Limão ed aht a ítapeoaiiioâ qüe dístajfrdeguas cDaquelies piasos,
N este lerritoi io, dos 929 colonos estabelecidos por conta da Associação existem hoje apenas 387, alguns dos quaes foiiimente prosperai) A s^rle deslescolonos é vai ia, não somente porque é varia a força e actividade de oáda ume;) fertilidade d >s,prasos que lhes forSo des'nbutâos,comí) também pela natureza do contracto que celebrarão com a Associação Hurss são apenas forrei tos é outros parceiros Os primei- fas.obrigados a um foro hSm tanto pesado virão accunfsuiai em se soas dividas e em pouco tempo se tornarão insolvavèis, sem ao menos a garàurfa da propriedade,sonho dourado do proletário que deixa as misérias do vetho coniinontè ènipíocma da terra ame rica na ondè as esperanças fuUão í3o eloquentes na grandeza dá creaçâo,
0 estabelecimento mo tem nas visinhanças giande extensão de terrenos dc*oln(os para prólãngar-se Cercão no posseiro»,alguns dos quaes jà vfrâoseus d i-rei toscou testados e ultiosamente reconhecidos nenhuns pelo aviso do Ministério do império de 12deju!hode lí3o9, masque não desa Amando reclamão de novo O 2 > território* medido para a Associação colonial, a pequena dístincia de Benevente, não tem sido igoabtiente respeitado,de sorte que úma exploração éuididosà se tor&a indispensável para exfreitiat -se à piopriedade particular da nacional é extender -se a colônia setn contestação nem reclamações dos posseiros
É:n tolo o caso,porem, a parte antiga do estabelecimento não formará um todo perfeita mente liga Io cornos pfisos que forem medidos no 2" térritorio óo nas adjacências deste porque existem tntercaflad is algumas posses legitimaveis
O Governo Imperial em aviso de 7 de fevereiro p p , recoibmendou-me que não caAàirUrisC na ven ta de terras a parfieul ires,nas visiobanças da colonia c dos porto» dtíBeíieveme ê Gmnpafy p*rqoe érâo destinadas á colonisaçãe
Em viriúde dessa ordem determinei qúe não fossem medidos lotes execplo parâ colonos, no térritorio que fica a L dô huma boba N S lífsda do ribeirão Batata t áífiiientedo Benevéute prolonganíiõ-seestaliuha píuaô N aléácóiònia de Stnta Izabri.
Por mais dj uma vez tenho ofiiciado aoGi)'erito,eem termos muito expficitoslhede Clureii como no mèo relatorio do anno proximo passado, que o loci) preferível para ftindarçãoda uma colonia era o que Hcn entre os rios Benevente o Guarapuíy, O estabelecí nen’o proiong indo-se em drieeção N S terla dóusporíos,mn dos quaes excdlentes e aÍeinJ'hso, visinho d aquellas duas vilias.ob cria o vjnlajosó iéZutlado de relacíonat e ligar iuUmumenle a população estra igeiia á nacional, promovendo estreita fratenú I ide e fusão -jue do ambas fizesáü um lodo barmonico a que os hibitoi e osítmns e a nacio i liisiçlw dessem o üiracier de ho uogensidade Damaii os ex' eileute terra i is que fleãí u J ceuti u dês daus mu.ii; ipios
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sílrahirão mais facilmente a emigração mineira desde que esta IWPI^Mítre soiidões e desçrlos e sim a lisiuhança de população laboriosa com quem possa fteladoiiar-sg e çonuver
parece mç asada a occ.asjíto para lehta"-se a empreza fundando sá um eslabelecl- mrnlo,embora em ponto pequeno,nas visinhançàs de Guarapary,einquànto outros pra- sos fossem medidos uo território quesetxlehde du rio BeneveiUe á colonia antiga Hum djreclor activo e diligente podei^ graças a uma estrada n8a muito éxtéhsa, inspec.eionar cs 2 giqpos de população a quem deasaisservirá de auxilia e de ensino o exemple e o coromercio dos qacionses que rési em e l&vrão nas visii hanças,
li. isto me parece 1; nto mais vantajoso quanto ê altainen e convi niente que não se criem vastosuuçleoscoloníaes JVas grandes cohmias amacio nativa ç3oé tiiais diffi-* çil. O espirito nacional—as tradicçõesda velha líurop ••—a concentração uo seio da nacionalidade, que em terra estranha forme com que um Estado à parle, conserva-se por inais tempo,quando com a emigração Europea não quer b Brasil sim pies mente a ar. quisjção de braços produetores e sim o duplo resultado, do augmento da população fciboriosa e posse de maior n. de bons cidadãos
NSó sei se estas considerações, que gegüudo já vos disse, por mais de óma vez tive, a honra de teiar a presença do Goierno Imperial encontrarão em sua sabedoria be= pigno acolhimentQjOU se el|e julgara diversamente O que aífirrpQ 6 que informando por tal modo jnlguei m n i festa r-ike ura a opinião aníhonxuda pelo estudo e por indagações minuciosas
A população actual do fyo Novo, orça por 887 pessoas classificadas do, seguinte modo:
%
Homens 208 j Maiores 197 j Casados 102 { Calholicos 311 ) Mulheres 179 $ Menores 190 \ Solteiros 285 ^ Protestantes 7l> j
Estes 3S7 colonos pertencem a& seguintes nae ionelhiades;
llrazileirns
113
Hortugue.zçs
sg
Soissos
70.
Allemães
25
tnglcz
2
Eiatu ezes
12
Belgas
30
H Itaodezis
3á;
( tiins
12
3877-
Os generos gciatmenle cultivados no estabelecimento coãsistem em cate, milho,, feijão, arroz e mandioca,sendo calculada pelo director em 500 OOft braçasquadra liras a extensão de letreiro cullitado,nüo se iiídui do nesse calculo as plantações que per- teueião ã as>oeiaç'o do Rio No'o A coih. ita chega para o eon umo O directór me informa que orça a producção aonual por 1000 alqueres de (atinb.a de mandioca e dOOO arrobas decaía, deiendo espuaise que a producçro deste genero 'á em progresso, nSo si mente pela uberdade das liriascomo lambem porque os tolonos »res- tao aelualmeule maíur attençâoao plantio de tao precioso vegetal
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colonía ha grande quantidade dejacarandá e do rouís estimado,o t-,|n«WWyflFl>ara alií a cUenção da negociantes Qs colonos,de ordinário impre1 i- deqles o. além disso $em meias d« approveituroiq éssa preciosa madeira lavando a ao (percado dacórte, tora soflfrido grandes prejuízos veadenio a nas maltas por baíxo preço e ás vezes mesmo com lesão eiyjrmisvima 0; director participou me e an Governo Imperial,que um c*d;auo vendera por 15$ rs quantidade; do madeira que devidamente cortada produiíq c^pco duiUs.de cciuçoeiras.na sal »r pela menos de ^30grs !
Para prevenir esses contractos cxtrernamente lesivos ordenou p governo em Aviso de 7 de feiftire ro proxitno passada que as inmzacçães mais avu(tadas dos tolonov se realizassem Com assistência do direetoç
0 estado sapitario do estabelecimento t solfrivel, bem que parte da suas tenas vjsinhas de paptanos e brejos, não lenha* o clima sal.obre e o ar puro e yiyUicednr dos torrenqs mo.níaphosos de Santa Izabel e Santa ReopuUina Com tudo o medico ljr Qtiq Linger em seos oíRcios eestatísticas nunca iudlca um movimento maior do qua o do 30 a 40 enfermos por mez-
Serre de cura dos çatbol.iros o. padre 1’eüpo de Souza Mach do e de pastor protestante J B Pfluger Infcirzmente n o exJs em çape lias, quer de uui quer de oulvo coito,nem os vasose parátnmtos necessários p.ara celebração dos ófiicios religiosos, falta que-jjd foi levada ao Qinhoci mento do Governo Imperial,
( A.1tHEQPE'E EenilISAÇÃO DOS IjJDIÍjtCSçAf
A catbeqnese e civiljsaçSo. dos indígenas, tão recommemlada pela religião, como. pelo internasi de se augmeutar o r\n de braças pioductares e de pramavorse a segu-^ rança das povoações que se achão visiultas das mattqs, ande elies vagão, não tem produzido senão liiüsqumhasfnidus q esta Pr„ viacra desle que desppparecen dem dos Jesuítas
A historia nos revela os altos esforços e a admirável perseverança com que An- chivia a eos companheiros procurarão ebam ir ao grem.iq do çathoücisrnn e da ciyK lisação essa* grandes horda? primeiras possuidoras do território da Provincia Rfneytu- te, No>a Almeida, Santa Cruz e em grande parte Guarapary, são viRas que nasce r3o da catheqaese, Infeiiz mente polem nem ao tneoos guardãocom os nomes pliini tivos a memória dos importantes serviços d’aquelles esforçados missionários Referem nos os traciicçqes que em Noya Almeida,a que derao a nome de Reis Ma^ gos,se estabelecerão em 15R0 e que chegarão a reunir aldeiados 3 indígenas— havendo n* ig.na)mente considerável na Aldeia Velha a> tnalmenle vi 11a de Santa.Cruz, onde em epocha anterior se linhão estabelecida Reneverpe primiiívamente conhecido sob a denominação de RerRihu ou lriritiha e fundação dor benemeii.to José-de Art- ciiieta contou mais de 6,000 almas Aiem d essas aldeias forSo areadas a de Guara- pary e a do Campo por injciativa do ipesinovarão piedoso,a quem a historia g!ondeou comoUtnlo imroortalde Aposfolo doNovo Mundo,
Cada uma das duas aldeias Reueventeou Iriritiba e Reis Magos ou No>a Almeida possuía urna sesmaria de 6 léguas de extensão., sendp a de Benevente c n-
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eeJiila prr Vaco Fei natidss Coilinho a 1° do dazembr» de 1581 e confirmada na V cloria em V de jan iro de 1533 e pelo governador do Brasil em 23 de dezembro de ^59S e a de Nova Almeida pelo Governador Francisco de Aguiar Lmjtinho em b de povembtn de 1310,fazendo-se a demarcação em 12 de agosto de 1760
Gollc cados sob loteia e por muíLos annus sujeites forão os IndioMÍrados do mando dos Jesuítas pelo Alvará de 7 dejuibp de 1735 e [jnalmenle declarados livres em sua? pessots C bens pelo Alv e 8 de Maio de 1738 que extendeo a todo o Bi jsil os favores Concedidosaos Índios dõ QrãoPará e Maranhão no§ Abará'dc6e7 de janetiodelfioo Com o leoips^fandiirdo se os cathecomenus e os seus descendentes na massa girai ílu população d o paí^desappitreçen inteir moente o regtmen a que estavão sujeitos 0 pois fitarão as terras dos aldeiameutos que nSo estivessem occupadas consideradas como doyolut rs, na cunforini líide do a' i o n 17§ de 21 de oatubl 0 de 1850
Assim odecidio o governo, especial mento, por aviso de 20 de dezembro de 1855 g respeito tja sesmarja eoqcedida ao aldoiamento de Beritiba ou Berievente,por oçca sian de melir-se o território vendido á Associado central de colonisaçâo pata estabelecimento de eoionias
Müis tarde, pela ]er n o 1,114 de 27 de Setembro de 1860 artigo Io § 8« fui o Go- vcriio auloris ido a aforar ou ve der na confoimi lade da Lei n ”s 6ül de 18 do Setembro de iSãf^us terrenos pertencentes ás nniigis missões ou Aldeias dos Indi- ps que estivessem abandonados, cedendo todavia aos que u elles permanecessem a exitnsão que julgasse suíficienie para cultura As duas grau Jes rta qes de qno 1) je existem rostos são a dos Botecudos e a dos pqrys dividiii lo-se aqneiia em diversas r ri bus das quae' as duas mais conhecidas s8o U dos Mri tu ti* e a (]()S Panças ou Nackei Miêe Nacnnnús Os Purys, menos ferozes e poderosos do que aquelles seus imphcaveisini uigos, tiverão de ir cedendo o terreno, e de destroço em des nço refugiarão se na parle meridional do provincia e por fim nos proprios ser toes do Ilabapoana
Os B ilecudos, ferozus,(i peh maior parte an rop fagos, depois de terem vagado e feito correrías ao N e ao S da Provincia retirarão-se para os sertões do Rio Doce, o ide apparece a tribu MsjUinv, em pequenos grup ;s, no Guandit e no Porto da ^oust pjra pedirsqccorros, pois que é grande a miséria em que vivem Brutos,-sem hqíQ.S das artes da cbilisação nera dos agentes terapêuticos que rbundão pela» mat tas, soffrern muitas vezes a fome e morrem nos desertos por filia de remedios cm ^uas enfermidades,
Jà em 1820 alguns indivíduos da raça Porv, talvez para escaparem á perseguição dosseos terríveis inimigos, se sojeiUiSo a ald raiuenlo, procurando o logar denominado Viila do Príncipe nascabeceír s do rio Goandú, O que o governador Bslihisar de Sousa Botelho de Vasconceilos participou ao Governo real por intermédio do lo* tendente Geral da Polícia Pa«b Fernandes Vianna, em eííicio de 13 de Setembro
' í
respondendo El Rei a 9 de Outubro de 1820 com a recoinmeudatão-de qoe se favore cesse,o mais que fosse possivel, aos indigenas Ém Iode 4boíío de l82i) o íraveiuo Imperial altendendo a representarão do t api tão Joaquim de Mmaes Passanha que dccl iravq não poder do sto bobinho alimentai mais de250 Purys que jú lomesticados e afeitas ao tiftbalho, rcsirliãoem suaslerras ordenou que se lhes designasse para aldetamenlo uma legna de terras onde as hott, vesse devolutas Forão estabelecidos nq lugar em que exi>li» o qu irtel de Barcellu^
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na estrada, dç.S Pediode Vh aiii.ua, Lomp pprem.ede terreno nau parecesseom# Uií)r, mu !mi.-0S o major Joaquim M-ifcdlino da S-iba Lima (ao depois Burlo de Ita =
P uniriin) em Julho de 18V5 para as cabeceiras do rio Gástellu, lugar exçelienle e de- fer.ilidade admírave^
No oííteio em que este cidadão que então piesidúa a Piovíncfa, ileu p^rte ao.go- verno do estabelecimento dos indígenas (\? de Agoino em honra ao primogênito de S, M* o Impera^ dor A fertilidade do solo fez com quee estabelecimento progredisse e euvpoqco tern- pu(contava mais de9Ô indigetias., A srJtuação ora exccHente. A. margem do, ribeirio í.asteilo.naa longa dó sitip onde existem vestígios deliu ma an iga. povpaçSq dos lérnT pos colouiaes que alh preteu ia eniregarrsp aqninéraçSü do outo n iu», teirepo uber- rimo.cortado de ribairos arystallinos;com magníficas madçiraadeconsltuççSo e tendó, acima de tudo isso um m ; paiticipa o directorgual coronel João Nepomuceno Gomes liiitunconrtdesceoaqaefre numero a li.ach mdo seosedilicios arruinadose as antigas bernfeilorias quasi etn completo, abandono Gs indígenas que deixarão o aldeiamento oc upáo-sa como joruateiros nas faiemias de ftapémiriin e em atgómaS do Miaas
Junto a i ri i Imbapoana, não longo das cahmeirns do Muquí, existe um pequena grupo de Puiys que não excederá de I 50 a 21)9 individuts, ainda bravios Há pouco mais de um mez diversos c içsdores forão siKpreheaJidos por esse grupo,. e gíate- inenlo fiiaiti atados Não éfmil chamai os á civil, isação e em geral fogem doa. posoad >s e d.s fisendas mais hab tadas O Director Gerai dos indígenas tenta alguma cousa no senti Io de domestica-los para o que lhe prestarei lodo o auxilio
Alem d esse g-upo ha na fasenda do cidadão João Pereira da Siha junto as cachu- eiras do Jtubapoaria, outro, composto de AS pessoas, que uhi residem ha Ires an* nos.sendo applicados aos trabalhos da lavoura e bem tratados o doutrinados por aquel je fazendeiro.
Quanto aos Hotecodds a tarefi da cmlisàl-os me parece ain.la tnais düficil Ferozes e antropofagO ,forfio lautas as r chimacões que contra elles levantarão os habitantes da Provincia de Minas que o Governo Português apesar dos bons desejos, mais de uma vez manifestados em leis, e das medidas tomadas para prometer a caie- que ee cirilisição dos indígenas animando coin altos favores os que se incumbissem, d,^ia tai :fa generosa ( como bem se patenteia entre outros na carta regia de 12 de Maio de 1793 miudi dá applicar a esta Provincia peta de 29 de Agosto, do mesmo, anno^vio-se obriga ío a declarar lhes gucira crua e offensiva Para isso foi expedida, ‘caita regí t da l J de Mú» de 1893 m m lada ohse-r. ar nu Espirito Santo pela de
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ál Jo mesm j ítiei e atino para que « os indígenas accossa los pelo lado da capitaoia de Éin.ts Geraes não encontrassem asilo na do Espirito S into e d’esse modo pudessi tn íer tíiais decidida a effraz a providencia e modidàs propostas para civílisação dessa Horrível laça antropofga » lues gõo as expressões teXtuaes da carta regia
Eiii suas evcursões eslahotda feioz ia do N alé ao S da Provincia repelindo os Purys e fazendo iimumeraveis, depredações tilas fiuiilmento acolherao-se as Horeslag ''■wsmb.us do rio Düee
HttendenSo a clrcuínst incia de existir g remia rtomeí > de indígenas )i’e-ses set tõos o à c tnveiiiencia do cli Hital os para o grêmio da civílisação e para o trabalho agrícola, òrgihisoüó Governo imperial o Regulamente de 28 de Janeiro de 1824 peloVjuãl furão aUicrOjdos 5 alleiamentos,cuda um com Uma leguadefiente uo tioe 3 de futi los, sendo oscathacnmonos administrados por utn llirector, que tinha ao ?éo lado pára auxiliai ó diam 8écrelario e i Cirurgião,bem comoJjfi praças de Pedes- Hiés 0 sóido dé ‘todas estas praças, a saber—3 sargentos 3 carprateiros, 3 ferreiros © 71 pedestres era de 10,920 diatios 0 Úíiector vencia 30JJOOO reis mensacs e tinha nlireito a duas ciivti]giduras,o Secretario o otdcnado quef'sse correspondente ao se o Orabaiho eTespóíisabilidadt o ti vido a este i es peito a Junta de Fazenda eo medito o veticímênió próprio d este emprego Por aviso do 28 de Janeiro de 1824 foi nomeado líireclor o COronel JuliãO-Fernandes I cão
0 G inselln do Governo provincial,e n sessão de 8 de Outubro de 182o, marcou tis seguintes ugarosparu os aldeiamentostBarra do Rio Doce, principio da lagoa do Jup irauã, e abas do espigão que divide esta Provincia com a de Minas Geraes Em 1830 o viçe-Presidente coronel Monjardim escolheu o lugar dè Auadta para Uth dds aldeia mantos el ;dicou no Governo o de Panças ao N do Rio Doce para ootíih
lnfcliziiiódle a eíripreza G «vtrou-sé lep »is de grande dispendio Eid 2’í de Feveifeiro db 181í) o Exm presid ale Gabriel Gctulio Monteiro de Men tloiiça dando psfte ao Goyerao do esta lo do estabolecim nto dedat '■u que era pe*_ sirnoe de difficil ['egetteraçae,devendo attribuir-se o ma! principaluiente á falta dc ti- «o da administração à defi ítncia e impontualidade do* supprimentos de dinheiro e oe generos e au aban Jono das sesmarias concedidas á dorsos iudividuos nos sertões, onde se atilarão os a Iddiá mantos
Ás despesas excederão a 50 cmtos de reis e o preveito foi nenhum Á maior par te dos indígenas voltarão fum n? maltas continuando na vida nômade que momenta- 'ncamente haviSo abando,uiilo
Mas o Governo Imperidi uSo podia pelo máo resultado de uma,ou otjlra empreza, hba íioliár a iitfea quuse lhe antólhára brilhante, e cuja realisçâo tanto a religião e a rííòrad como os in éie^ses materiaes do paiz pedião com instância
Para Tègularisar o se viçeo d» cailinquose dos selvagens baixou o Regulamento de 2iVÍe Junhu de 1845 minucioso e privi lente N eile ao cargo de Director Gera! tios índios creado pari cada Prouncía e aos de Directores das alicias forao ligado* honras mtiilares correspondentes aOs postos de Coronel e de tenente coronel Best arte elevado o serviço dá (âtheqooso atè a altura de ambições menos vulgares provocarão se rídadãòs distinctos a procura io
InfelizmeiiU o minucioso rega ia mento da 43 nada prodüzlo ate hbje na provincia e os oldeiamctitos ficarão reduzidos a um, o iiffonsino, fundudu quasi na mesma data
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tendo sido tão infojii como o do Rio Doce oaHeGiritítito, fundado etn J8.t3 no íngaí denominado Seriri ais,erit Sao Malííen8,sub a directo dj alfuies I'orfi io dos S»lí tos Lisboa Este estabelecimento d tis a p parece o depoisde ier consuumio se n p ovailu 6:2790241
A idtíla da ctalliequese dos svtvagens oüu foi pnreiii abandonada u’osta pmviiícRi Elia reapparoeco em 18S7 ligada a outra que deVe ser ch^ra a lo-los os brasileiros e decuja tealisaçSü pâde piovir giande beneíi io paia o paíz—a da colonisação nacional Em Desennbro de ÍS57 por ordem do Governo íuiperial começou-se o preparo de terienos p»ra 0 estabelecí ui e ito dó Colori os naciouaes no G mndil e para aldeia mento tíetndios il/utuns no Porto deSoilsa a i legui d iqúeile sido, sendo mais tardo Fr. Boulode Bubio missionário Capuchinho encarregado de catliequisaRos edti trazel- os » aldeiíüna ito ité hoje nanhuni resultado se obteve Fr BentOjOra na povoado du Gojelhè, ora noiijBEGnan Ifl. não (em conseguido o que se esperava Os indígenas Muluils apparecara fi eqaenles veies idaquelles IiígaCes onde exi4ein destacai menlos, pedeni socCurros mfts logo gue os recebem retirão^se para as ílofest is e con- Linuão na vida nômade Quanto aos Bancas mais ferozes, e inimigos d aquella tribtij
apparecem ramraente e vagão no vasto e desconhecido território que fica ao N do Bio Doce
Julgm loque não dovia desanimar po:qne oS primeiros ensiios fusseiíi ma! suece- dilos encarreguei ao lenertíe Joaq iim Tbomaz de Almeida 1 ilmoti rtísi lente no Mu- niuipio de Linhares econhecedor da io ali la le e dos costumes dos indígenas a tarefa de promover o aldeia mento dos que por alli vagão bem como a caíoiiisaçâo do Guandu para o que solicitei e aguardo us meios que cahe au Gmerno Imperial forueccíj
jflillKAS PüBfltiAS
Bode so aflinuat quo quasi^ph metade do louitorio da piovinçia se acha devíí- luío Baile tio sei tão do Rio Doce—o do Gciandú^-os extensos lei fenos qiie sé ptolongão entre Minas o a colonia de S Leopúldina^os que se acllão entfe ^ Rio Paido cacoioaia de S Izabel — o centro dos municípios dc Bcileveníe e Grta* faparv—parle do município de Ííapanmini e finalnlente ãs víisíás regiões entre Linbaies e S* Matheos ti outie S Matheos e Minas Gdfaes e à Bahia se eompoem de tcirenos desapproveítâdos e que, em geral exlfemafnente ferieis.hão de eniiqiic^ cei a provincia quando cliegde o dia já tão demotada da emigração de lavradores iaboiiososqae venhacdilivaLos Nos seiíões do Guándú e ao N doRioDoee vagão ainda algumas íribus selvagens que por momcnlos gozão dos immensos domiuios onde seaehão dispeisosos ossos de seus antepassados Por mais applicadaqUe seja à lavoina não pode a pequena população da pio- vineia oeeupai tão vastos toi ritoi ios e rnuito menos appioveitaí-os—-N tiuma extensão que rh alisa com a de vai ios Estados da Europa rjuasi ífio grande cora» a de I oriugal e daBelgiia que contão acima de 4 milhões dc habitantes,60,000 pos-;
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soas não constituem população snílHonte pa? ; qru possa qUebiai com o mmoi do tiabaííio o silencio do Iodos os roianíos das flor estas Acciesoeate-se quo, na realida is o serviço agiieola,é, na maior paite dos municípios d i província, menos penoso e piodudivo do que em outros pontos do Im pario As conquistas da lavoura são poi tanto pouco extensas porque falta paia augmenta-ins a acliv idade da amLição e o Ir aballro foiçado inas vigoroso do escra" to qus.na província do Rio de íanciro pm exemplo lem descortinado quasi todo o solo pai a cohi i!-o com o plantio do caít i ou da ca una de assrr ar A estatística a que se pró' edeo üUiniameiUe revela que existem na pi ovincia pata mais de 20,0f0 áscravos Ora co ti quanto rno pi ateada eu aifii uur que o tiabalho esciauí seja em regia mais piodu divo do que o do tronam livre,todas ia cumpre me reco nhcccu que, em muitos lugares do paiz, posto que inferior pela quilidadc o psodueto d aquelle tiabalho excede ao do livre no que respeita á quantidada ^l^jui, poiom na maior paile dos municípios, não è eíleaUivoc feiuiid» poique os laços da disciplina são geialmente fiouxos
Em iaeseireumstanciaso i esnedio mais enorgieo consiste e n alti ihir a emigração % a a do Euiopeu quer a de naeionaas do outras províncias sobretudo de Minrs que íeíizmente vão procurando as excellentes teiras d esta não longe de peitos qUe faciíitão o ocumnercio e assaguião prompta o vantajosa expor (ação aos prodrr cios da lav: ma
O sei viço da legilimiçlo e nvalidaçao d§ posses e de medição de íoiris ;uj"S oitos benefícios po lem todos appieciai pois que não somente tem poi fim garanti i as propriedades fornece; terreno pjt preço co nino do paraa lavoura e facilitai a eoloi]isação,mas ía nb oro ir mganisando o eadush o e i euaindo nu ter iaes ptu i a o isvan ti mento da e u ta d:) p: o\Iii úa.lem pt nsseguido nos munieipbs da L apitai e Guatapan
Existem presenUirnsnte nomeados juizes r ommissa;tos paia quafi iodes os nnr nicipios Sãó os seguintes :
S Maílieos —Baidiai ei João des Santos Ve ves S í tuí —Engenheiro Eedio (iaulio Soido Vktoria —Manoel de Siqueira e Sá íiuatap?.; Y ■—Iju prim Moraes da Conceição Imperial tkmcumío -Eag uilniro b A D de Mello e í unira í tapem Ti;n —í a pilão Joaquim àlm collitia da Silva I inv,r Os engenheiros 1 eopoído o Soido m «eados paia ;rq tellos r argo ■, o I em denniço e o 2’ e;u U do mas,no mc/ ainda nãj segu ; o paia r,< j rqimíivos mu nicipios poi se acharem < oueluindo algumas mmlioõjs de [e; juuos dewdiiío; m , disti ieíos de Manga?ahy e í ai iaciea s quanto aos orili is ju -o timissai io á c - cepçâo dos 2 acima indicados não tem podido exercei suas íuiocoos poi falta d- agrimensores
.. Existem registradíis itSSíí posses a saber:
5 Vtloria 1t?36 sendopm hogtie/ia £1 Espii to Santo í3l "
Z; Cluaraparv 31o
P? Eenoienl.e dto
Iíãpemii i;n 702
Seara q2í
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o Nova Almeida EÜ S CiÉi7 V.ik
G I inhaies 131
LídadedeS Malhe os 320 g Dana « « « 232
— No amio do 1861 foião despachados 165 petições tequerendo lerras áevoíftJ ias e vendidos 6 lotes na extensão de 4;986,913 braças quadradas pcia quantia de 3:076 pi aduzindo li juidos 3:374i!S>õi.S rs D aqui se vê que o preço medio de cada bi aça quadrada oi çotí em perto de 3/4 do i eal Nos 4 mezes do corrente aimó tem sido vendidos 7 lotes poi 7:âi7,^562- produzindo líquidos 5:132 962 is* sobie 7,i70,550 braças o que dá igudmonteo termo-medie de quasi 3/i de leal pòrbraça quadrada Reunindo os valores-das vei>das,no aimo passado e nu coneníe, aos de ÍS5y e 1860* que orçarão em 21:3Si^70Ór tei euios que desde aquella data até boje se tem vendido tenas devolutas n esta provincia na iinpor|^ fanciâ de 33:708,702 62, sen do a extensão de 35-266,763 braças quadiadas.
0 aviso dc 22 de junho de 1859 aíitliori/gva a presidência a mandai qiie Rissem medidos os lenenos pedidos para lavoura, gnatdando-se a regra de níio ex-; redei cada lote a l/2iegoa para cuituia e 3 legfias para creação de gado A venda devia ícalizar se em junta de fazenda com assistência do delegado do difecloi dá sepai tição especial das tciras publicast
Fm 23 dejtmhodo ánno passado baixou outro aviso^-detei minando que todas r* Eei ras íequ cridas fossem sugei [as á arrematação em vez da venda partiudaimen- fe na thesouiaria dc fazenda
Esta medida, que á Ia vista parecia vantajosa, não só por se evilafeni qsestõeg romo também porque d cila rezultariàomaioies lueiospsiaa fazenda nócionat tevd no eutietanto na pratica o inconveniente de favorecei us caprichos, de soiie qui afastou concui tentes em fugat de eháma-íos e fez com que se diminrrissc o ir1 dos cornpi adores de tei ras O seguinte facto sobtet tido provocou graves descontentamentos Alguma posseiioscom direito á legitimação de sess teneaos.-quereiulo evitai as delongas d esse processo,linbçè íeqóeiido a compra das posses que w-- tflpávãc immo su fossem lerias devoltítas Ém íaes cimimsianciás, admití ida á M-sla publica podia sei miíito fácil o esbulho, desde que hirn vizinho desaííeríef prevaleceudo-se de possuii inaiói foiftfna o quizesse, offerecendo pieçó ele- vadoaque não’ podaria chegar o posseiio seu? inimigo, que aliás,-pelo farto de requerei a compra da posse como’ dovoUíía tinira como que renunciado ao diieito de legi lima-la Ora com quanto o diieil® mui lá pozilivame-nie tenha estatuído a maxima: rigüautibus non doimieníikts scripfion estjus—todavia o governo que tem de mnchai com- a maioi piiflenchí o ciuunspecç-ão; a administração que em seis íf! tos não pode deisai dc alicio ter ás tasfíus de equidade, mio devia consen ■ p i que prossegiíísse svstema ciijas conseqiíencias podia o piejudicai áos que ti n hã o p r o r e d i i i o co n na-d os nas ti lo; p o s ieoes do aviso dc 2 2’d o junho de 1859 F o Ex-m Si Miiíislió da Agiufolíuia a [tendendo ao que lhe representei a ia ícs-peilo decidis poi aviso de 12 ifo fewieim do eonenlc an nó qifo as tonas tossen-v vendidas como amtcHot mônto pelo aviso de 1859, mu junta de íazendá.
corrí ás devidas taiiilcUs e a appioílMo da píesidem ia
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As nu ií nosas questões pr tvenieníes de não estai era ainda legitimai] as todas as passes que lealmeafe se achem, no caso de legitimação ou ievalidaç5o, insultando áalii que sejão medidos como devoluíos, a lequeiimenío de pat tos, tanenosque mediante aquelie ptocesso deúão cabei aouíienime fizeijo acre litm na necessi- 4ade de cuidai-se do seiviço daslegUiraaçõesao mesmo tempo que o das medições de lerías devolutas Paia isso entendo q convem dividii a ptovincia em distiictos nomeando hum. engonheiio para funccionai como medido? das teiras devolutase ao mesmo tempo como juiz coinmissíuii^ em cada hum dospiiunicipios de que se compozeio disíiicto X esse intuito podem os districtos ficai do seguinte modo o l» Dapemirim o Benevente — o 2» Gajuapaiy, Victoiia o Espiiito Santo—o 3j Seria Nova Ahneila, S Ciu/. e Linhaios* o 1' S Hntlieos eBanadeS Aíatluos Estou convencido que poi esta medida o sei riço das medições seta te- gujarizado e nni-tas questões picvenidas
As duvidas e questões no município de líapemiiim, nascem especial mente, éa inteipietação que se deve dai aoail 26 do rag de 30 de jançiio de 1S5Í
Sabe-se que a lei das tos ta» e o legalamento d aquellad?ta consíderão gaian- tidas as posses que se acbaiem no domínio de alguém poi compra oupuíio qual- quei meio legitimo de transmissão de propiiedade, com tanto qno a siza fosse paga antes da publicação do ?eg
I) esde quando se devei a co Um n esta pi ovineia a publicação do icg e poi co.a- s sguinte desde quando vigma a disposição do seu art 26 ?
A oi d li v í tU 2§20 dispunha que as leis \igoi assem na forte dentro de S dias; s contai de sui promulgação e de 3 mezes nas ondas Eomareas A lei de 23 de janeíi o de 17/i9 especial paia o Binsil, dctci minou que s igorassem desde que se fizesse a publicação nas enbnçis das conaaicas—0 decido n° 2õ2 de 2S de no- vembiodeíSB estatuiu quo os actos legislativos enviados aos piesideutes de piovincias,começassema obrigai desde qu^os juízos de direito os fizessem publicas em suas c-omaicas Oia, o leg. de 33 de janeiro de 1851 expcdido.não só em siiíude da facu-dade qne pela t onslituição compete ao executivo, mas lambem eon espLessa authoiisaóio do podei legislativo, que a facultou ao governo a ro nminação de pena 4 não foi pudiemio n esta pio vi nela segundo a disposição do dverato de 2S de novembro de 13-5 2 c sim unicamente na folha olfieial;comeoando a publicação a 18 do nniço c íei minando a 23 e sendo 0 ait 23 publicado noim da folha que sahiu a luz no dia 22
'Deve sei este consideiado como 0 dia da publicação paia toda a piovincia ou, paiaq e não fiquem alguns lugai es afastados da capitai em sUuaçãomais des- favoiavel convirá obseivai se a disposição geral da 01 d do liv 1 lit 2§20?Esíu
é a questão que foi sugeitn à decisão do goveino Impeind em teqiimimenlo do
fium importante fazendclio do município de Itapemitim
E esta questão interessa vivamente a aq 11 alie municipmpoiquü muitos fazendeiios alli < 0 Uprando lei ias antei ioi mente ao lí :;g de 30 d j daneno c poi pieçosque admUüão esciipto paitieulai deivaião dejpagai logo a síza e só o íizerão mais *?idc quando poi estaiom mais pioximos da Cmte duque os íc/identes nos Ottioi iug iià di piownEa tiveião mtieia do ait 2i> do citado mg antes que fosse elle publicado na folha oílieiai da Violai ia, cm quanto qu : oulios coa-
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findos nas disposições da ord da Üv t íil 2 ij 21 juígino qu r. o pagamento a podería realizar a tá a data de 3 mezesm coutas da publicação na Còtíe E fcua de duvida que. polo facio de estai o município de Itaperairim mais proví mo do Rio de lancho e das continuas reiações que tem com a cida- da da Campos, devia adi chagai a noticia do i jg de 39 de janeiro mais cedo do quaadala de sua publicação oííiaial na capital da província,mas ó esse hum facíó que não tem o cunho oíiicial —a publicação nâose roaiisou n aquidlelugar de con* formidade com a lei de 2â de janeiro dv 1749 e do decreto n" 232 de 23 de no vemhto de'184‘2
Conto quo o governo imperial dara pmmphi decisão sobre este assumpto que alias não me parece de diffieil solução
Ào engenheiro em chefe Ernesto Dini/ Street caba, em vii tu le do aviso do 8 de Outubro de 183E a verificação dm tiabalhos do todos os otíRos engenheiros qua funccionSa na proí inoia o que se tem cumprido As terras m-hs ferieis são as do Rio Doce—sertões de Santa Cruz— [Nova Alaiei-
da—Gaarapary—Bsn avente—-Cachoeira de ltapemiiim — itabapoana—Alegre e Veado Às do ayiaieipio da Vistoria—Espirito Santo c pai te das da Serra são de qualidade inferior,
Infalizmente nem sempre os que requerem íetrenos ievüo em m!ra a fuidaeão de estabelecimentos agrícolas Muitos agmlhoados pcio dezojo de ímm iuoio mais prampío pasto qua menos duradouro, mrtregão-seeom ardor áextracção das ma- deiias, sobretudo do preciosa jacaiandà no que empregão de preferoncia jorna- Jeirosdeiaça indígena
Ésta gente,dominados por Imma proves bial impr evidencia, sem a paciência do lavrador que semeia e espaia—acceitm aquslle trabalho penoso pela certeza do salsrio que dia por dia,lhes forneça a subsistência e infelizes d eilesí-muUas veze-s a mais cruel decepção vem fetí-Io*,por pio no momento em que se julgão com direito a hum pequeno pecúlio a linguagem deznploduda da couta cot rente com o es, peculado! que os emprega lhes anrmneia que se aehão em debito o assim comlem- nvios dc novo ao trabalho p-ira solvei a divida novos Sis plms rolão par- petuamente o jocljedo da sua miseiia
Os lugares mais devastados a esse respeito tom sido o Rio Novo no município de Benevente Nova Almeida S Ciuz o os sertões rm foz do Rio Roce N esses iuga-
ies,como que privilegiados pola natureza o íacarandà cresce altaneiro em exien- gas florestas constituindo o piincipal gjnoro ds exportação máa gtado o imposto de tõpoi %, sonde 19 p iru fazeu laprovincial e 5 ptra muaiüipd, a que se acha sujeito
O governo Imperial para approveitamenlo dos excedentes teniioiíos que se' mhão junto á coionia do Rio Novo ordenou como já vosdisse que a Presidência não s endessf lotes al Rbem como nas vizinhanças de Benevente e d c Guar ap; r, qqo serião rezepvadcs paia tolones segundo o modo poique elle o deíeiminasse
Consta-me que lõou 2o fhmrlias mineiras pretendem estabelecei se no ten.do- ',o que se prolonga do littoual aoabl ram mta Affrnsino e ao Rio Pu lo seguindo o tiaco da picada aberia pelo major Antonio Ví eu a Machado da Luaha como pTep-iratoria de huma estrada que communique o teniior o da provincia de Minas com o exeeüeníe porto de Guaiapaiv
A doqs d esses emigrantes que me piocunrão animei no empenho de seesíabe. Ko-mrem alii-povoando o SCI tão aíó boje iuimiamcnte inculto e com o exemplo
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da proipeiiIn de qa 3 se m d si \ i d a. os ag u a i J a, a tti a h i mi 0 n 0 v os e mt g 1 á ti í es cujo pissença deve scs guia á província não só po;que d este modo seus magníficos feriiíoiios iião íirníificando,comaugme?itf) das rendas pulmeas.como também porque 0 exemplo do ítabalho LaUez consiga tagenei ai os coutou a: es de indivi duos de ué» indígena que n aquelie município \ivem unkamente da extiaíçfode madeiras
lí
Estai íST/c.t
No Ibasii a estntisfiea è hum nome vão iS0 1 hs coríespande huma realidade cffieaz e cuja inHuencist sobso a maieha da adminisíiaeão engoveniodo paiz podeg^e! facilmente apreciada
ficalmente soa estatística tempo? fim dar 0mveníaiio do paiz emau Io sob iodos os pontos de vista, selem pot iim a r aveia cão dos factos soei a es pot meio de termos mimei ieos, é ciaro que nenhum governo deve desdenha iac c.ntes pelo (Oíitraiio,accejíai os seos serviço; como de alto valoi 0 decidida influencia sobie a marcha dos nego cios públicos E se em todos os svsíemns do govoi no constr liieeilalium valioso auxiliai:mtiiío piiucipaí mente no sistema (epiescnínlho « Ha huma ligação íão intima eniiu 0 sysíema lepiesonlafivo e a estatística, rfiü M -Ohevaiier, que 0 mellimameaío de hum deve trazei 0 apei feiçoameatn do outro Quem diz legimem icpicsentativo diz publicidade Não pie tendo que a estatística seja toda a publicidade mas ninguém negará que cila foi meo matei ial da publicidade »
E por todos sabido que o g vveroo quiz cuidar serianioms d este importante sm - viçocreandô com aulhoiisação do podei legislativo empregados cujas faneções consistido no censo 0 aiiolamenío da popu açlo e no eadasíio O decreto n° 586 de 6 dc setembro de 1850 coa” 78Sde f8 de novembro de 183t baixai 33 paia este íim Infeliz mente a nossa população não appmociou e beneficio como devia Pieceaceitos e leceios infun lados piomoveião 0 descontentamento tua alguns íugaiõs do Impeiio desoite quo 0 go ui no em '29 dcjaneiiodé 1832 teve do suspendei a execução d aquelies demites Entregue aos cuidados da policia,que sò tem para baze de suas operações as listas de famiíia, 0 censo da população realiza se diííieilmente e sem a necossaiia exaclidso Os chefes de família nunca indieão 0 n0 exacto dos seus fâmulos 011 escravos porque,a 1 ospeito dos piimeiios falia 0 leeeio do leciuiameató e dos 2 0 do imposto quer 0 que jí existe por escravos que ra/idãa nas ei lade 1 quór nau .c.s iax radores, algum cuja creação prevem e temem
A estalistica teaiíoiial ou cadastro ainda mais diflieil se torna 11 hum paiz poir co conhecido onde existem vastas soJidões íeironos não exploiados e ou tios quo ainda não fono medidos e demaicados A que se iefere á justiça criminal latia igaalmcnto com gi andes obstáculos e do mesmo modo os ouh os 1 amos d este impoitaníe serviço sendo apenas aiais exaita em alguns puntos a tahoa do nascimentos e doi obiíos giaç-as ao icgisíro nos i i v; 0; d a; p > 10 oíi i as A! gu m a s ppitilfiídas como a de S Paul 1 e ulii mu monto a do Pamuá ti mulo luima icpai-
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íí .-3 espç mal e n m i i ega ] a d a censo da p ipitl açã o do ca da d i ) e dá to Io; os do- idjiis ssj riços que coasíitu im a estalisfíea;aão sei poiem se tatu conseguido vau- tájõsõ^ (emiti 1 >; Com tu h 0 vt S. Paula 0 0 :.t n eu i so d a 3 Í a fo 1 01 ae 5 i s q u a te i« m íliido o-jeitíat^aoajü desse sei viça 0 selos»! Ljügadeiio José Joaquim Machado de Olneiia nüo deixa de pi estai algum Auxilio à administração, ' íviftda ó mu;ío pahie eda província pai n qne n ella se oigauise 0 sei viço' da estatística eieamio se p?ra esse tim ímpia icpatliçãoospceial Quando mui- [0 podei ia oousignai-sô luimu gi.itiiicajão ao engenheiro par ella eon- tiutuJo pira que fizesse u.n censo exacto e alem d iss*, nos diveisos mimit - pios colhesse infonuações minuciosas e expelas a respeito do estado da indusítia, sobretudo da íígncuUipa ; 0 valoi das propriedades leuiluiiaes 0 movimento eommejcial dos diversos peito; os gasto; do pMKfuzmo as despe- üels de íianspaite, 0 giao de instrucção on1 dos habitantesque sabem,iei 0 es- t-iever,osqn3 tom eslulos sopciioi es,a telação em .que se aehãq lums e outios pata a população da pioviqcia c pata 0 11 > de escholas etc etc |g|
Apeiat das exigências reiteradas do Di chefe de policia muitas author idades d-úvaiio de enviar Lhe as informações amassai ias pata eonbmei-sa 0 mmipud.o, dít p jpulação nos lt municípios Os dadj; qqi elle colheu dãon seguinte resultado;
I 1VRES
Escravos
doIAI
. ( apitai
â 822
862
3,69 4
I ( aiapina
6:í4
37(1
1 Vianua
3 190
1 241
1 014
i iíagai ain
1 144
449
1 531
/Cariacua
2 451.
1,03 i
3 482
í ü Izahel
673
673
Rio Pai do
843
216
1 Ó 3
Espirito Santo
1 092
443
1,535
Sena
1 925
1,103
3 028
í inhates
990
68
96 S
Nina Ai incida
1,399
575
1,971
í faunas
613
116
729
(luaiapaiv
2,906
5!2
á 41 8
) Muqui
808
1,238
2 046
i (a\oe ra
1 420
2,141
3,561
A esíatisticaa que scprocedeo emí856paia as fs egaezías que não se a chão men p.ionadas n este qnadio dá 2l,l80 sendo 15,275 iivies e8 049 esmavos a sabei Li' nus Escravos lua ai
A 491 4,345 S 843
3 612 525 4 157
1 743 1 859 3 602
1,897 364 2 251
919 569 1 488
2 386 231 2,837
Seacciescentai-mosa esíj algltisma 2 poi */„ pau 0 augment i do cada annft desde ISStíaté hojeias 1J80 pessoas qiu constituem a populaçffu de S í eopoldina findada depois d aquclladata e as 37 3 da colou ia do Rio Novo teremos 27,507 qu^ minidos aos 35,195 lmbilantes cxíífa tes ras jnre Irias e distiictos donde vienlo inturmações na con mteanno ele vão a população total da puniu da a 69 702 habitantes
ltapemiiiui Benevente í idade de S Mtni Barra de S ftlatlieus Queimada Santa Cruz
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Paru mim es té numéi o éstã qimni dàfieaíidade e Sem receio de és ra^j||ütgoq«è se pode addioionai-lhe 10 pói „/J pãià ò qué falia O anoia na ato a qm se piómdeü erii 18'í.i dava á provincia 3*2,720 - o de 185g io 092 o de 1861,00,702 habitantes e pois lemosqhea população quási dupliooií na espaça de 17 aunos,o que eiii pai te é de vido ao contingente da colonisa05o e ao da «riiigi aiíSo de iàwadoies de Minas e düKio de Jatieiio que se lêm miidado,eom suas famílias e escíavtrr paia òs ubeiíimos terrenos do Uapeuiiiim,Uabapoana, Guaia- pai ] e Ileneuude
iviíiufiSE oaiíias cosoutúpHiCv n i Piuniséiu
0s limites de;ta pfovineia iiãô estão defiiutivímènle uarados e ao abrigo dê %o ia i cóntS3Uição Pola caria í egia de 2 > de sete < biu de 13 lí a Capitania qdô hoje a umstUüe devia tístendei se do ponto em qiíj terminava á de Pedro dé ( umpos Totiriaho at; cortlai-sc 51 leguaS e outro tanto pelo interior Pafa evi- dar duvidas e eeideadas Oyfpèdn laUrid, Vaseé Cernandes Codtinho, entendendo- s; coiii Pedro de Gtris da Silveiiu, a qiiení El-tei lí Joào 3’ doàra a CápUuiia d d É’ ualivbu ilo Sul as icmti; Io qflj se sepifassem os seis tji"íitchItis pelo rio de Santa Catliariiia oti Tapeai n y na latitude de 21 giàos onde ficava á enseada dos $aigós,s3n lo essa dehai cação uppíovada pela carta Regia d d 12 de nlafjode 1SA3; Em 27 de ríOvembio de lí-ío o Olívidoi* do Rio de íaueiho tPataiidd de demarcar a eapitània qtie primilhainétilc fôrii dê Pèdió de Güés e então tíc Diogo Corrêa,Vis- eonde de \ss8ea,assenlofl marco divisório lid logái denominado § CalTíarina.ondc encontrou humas mós c vestígios da povoação qiie aqüelle do na terio fundara é" qúe fira destruída pelo gentio Reunida á Cãióa a capitania da Pa ha hy ba do Su1 em viiindü de com pi a ao visconde de Asseca ea seo irmão Liíiz José Correia dé Si foi sujeita ã Ouvidoria do Espirito Santo no anno de 1/32jSendo na dematcaçãu judicial íísèhío o dislficlo da Ouvidoria no lugar em qiie se achava ô marco assentado em l?ài) \ssim se conservou até que a lei de 3i de agosto de 1832 annexou aqaelle impoilaníe temtorio á província do Rio de Janeiro, sem que püreiii iudi casse se devia ellc áslmid iriié aiem da demarcação appfovada pela citada caria iegia de lida mar o ia 1ÃÍ3
Poi esse lado p ms se s ò i.sofvassc a licniarcação dos tempos çoioniaés parece Eque dê ei íâ limiar ò território u esíá provincia na antiga enseada dos Paigôs hoje S Cathar na das mês ao S do liabapoanarit’ eei to que a pdavra íapemery de que se sei'e a caria regia de loíijpódc darhigai.e lealiiieotcd tém dado,a que sesup- poiiin» que a antiga Unha divisória das 2 capitanias fosse peto rio ítapemirim cn- mosuxéileo com o rir Variiliagem nasua estimada historia do Btazil Mas em vii-- jade dos a tos judiciaijWifjà icforidos julga se qdeo verdadeiro limite é a enseada de S fatharina dos Pafgusao Sulo ítabopoanae que portanto pela demarcação toloaia! o téri ihr o do Espirito Séiitó i;íi áiéni d Uqaélie rio Essa demarcação po‘ ! em cedeu ao íacto consumado e a provincia do Rio dé lanciro acha-se de posse da maigem do S db liabapoímappiecoi tendo em direccão qi asi ínvafía el le O
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pata L divisa iibiuial euíi(? as duas piuvinuas e na suas nascente sefi
a denoannWão do Rio Prelo, descendo qm d que em linha N, S sepeu também nalinalroenío o Ésp ritò Santo de Minas Geiaes
Gontra o faoto dé sé dividit esta piórinoia da do Rio de Janoiio pelo ítabapoana jàpróièsíoá na Assembléa Geial Legislativa o Si deputado Antonio Pmeiia Pinto em sessão de 30 :ie junho de 18(30 Nada poiem íói decidido a tal lespeilo Se a;n referencia ao S paia que a divisa seja pelo líabapoana se invoca o titulo da naturalidade o mesmo não saacaiia quanto ao N onde o tenilorio dá pi ü- viiisia nem áo menos se estende até o Mm m v qpo pela mesma lasão a devia sapata i da Bahia Pela carta i agia de doação a Vas; o Fernandes í o atual; o com tacava o lonitorio da Capitania do Espirito Santo onde findasse a do Poito Següio doada a Pedio de Campos Touiinho Eia esse ponto dírisoiio o Rio Mucuiy Mais taide, porem,as aulhoiidades da Bahia esíeodetãoa sua jur;sdicção ao Eeni- Eoiio do Espirito Sardo de íal sorte qua, eni 1817, a própria villa de S Maíliens estava sujeito a alçada do Ouvidor de Porto Seguro n aqurila Provincia sem que sc soubesse dé ordem Régia ou do Governa lor da Bahia que assim o determinasse o que consta de documentos ofíkíaes e da Memória estatística da pi oviucia do Espirito Santo orgaaisadaóni 3817 pelo governador Fram isco Al- beito Rubiai e me foi patticulaímonte ooníiimado porjxm digno eidad o a quem cm parte coube a honra de colher mateiiaes paia aqneíla memória Por aocasião da independência do Impciio i.maio a villa do S Malbeos os sêos votos ásotitias do Espirito Santo adlieiindo ao governo da junta piovisoim d esta província em 22 Je janeiio do 1823 pm a cto autheiiEko e soierane Como poi em o conselho da { aehoelia consideiaudo aquclla villa parto da ps a vinda d A Bahia pretendesse queolla paia aii mandasse seos deputados repieseutou o governo do Espirito Santo ao de S M o ímpetadoi a quem apprmne decidir, poi aviso de 1.0 de abiil do 1823 que a dita villa ílc ;sse sujeita asaulhoridades da pro vim ia mais próxima até que a assambria goia! legislativa determinasse os limites das pioviíioias do Império
O conselho do govei ao u esta província em sessão de V2 de abril de 1828 dividindo o território d cila em 2 cornaicas marcou com o limite N paia doa S.Ma- theos o riacho Dose ao K do rio desse nome e por conseguinte deixou a divisa EaSuial e primitiva do Mueuiy A assorabléa geral legislativa por decretei de Ü da agosto de 1831 erigindo em paiochía a Capeila filiai da Bana dcS Malbeos deo-lbe como limites ao N e poi tanto com a Bahia as ISaunas que íkso fi léguas á quem d > giamíe rio divisa natuial das 2 pioviocias
Poi lei da asseaibica legislativa pi ovineial n0 h d.e íi de julho de ÍS61 foi mat cado para limite septautrional da nova fu guszia da í í a íi ;i as, < lesar; nevada da Síai i deS Máíbeos, o rio Mu uiy, não mei acendo esta lei nénhsun icpaiu do Coii3clh0 do estado á cuja apreciação foi sujeita Yò-se pois que a divisa com a Bahia nem ao menos é incontestável mento a natuial pelo Mu; my, pois que o acto da assembléia legislativa piovinerii acima indicado não póda pisyateeei em questões de divisas do pioiiíiciãs.- ' '
A linha divisória com a província do Minas não á de fa to mais coita e incon tovíavcl Segundo o titulo da doação a Vas m Fmaanljs (mu li uh a devia tu a fapHania, eo no jã foi liío a evdonsâo deoD legais em quadio o ijao se vá muito
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Mpréssamente na cai la de i 51 v «as qiués SO léguas se estenderão e sórãò 'de laigo ao longo da costa e entrai Oó na mesma larguia pelo sertão e terra firme a dentio tanto quanto piilerem entrar efor de minha conquista » ^
Se esta disposição pievâlécessn, 0 téiritono do Espirito Santo estender se-fiià até proximo de Itabira é Ouro Preto Revogoii-a porem ã de oiitrá carta begia* a de* dódesernbtode lS16que approvou óauto de démarcâção déB de, óutubio de 1833, lavradó eiú virtúledê convenção entre os góvernadoiés dás duas Capitanias Reinai do Josó de Loiena;S3 AnionioJ 1*1 rés da Silva Podtes
Em virtude d^essa convenção á linha divisória devia começar no éspigãb dá Seira qüscòíie entre 0 iló Guandue 0 Manhaòssú,è prolongarão paia oSipeHen- ceado aguás vertentes p trao Gtíandú à Pi ovincia dó Espirito Santó; Na parte sep- tênlrionàS do Rio Doce a divisa se estendería da ser 1 a de Sóusa em ílriha N Sé Não se leiidó em tempo nenliü 11 prolongado à linha divisoiia a paitii d’aqüBlies pónios, íazèrtdo^se timá dómareaçso regulai e téstemnhada pòr marcos oü pór montanhas rios, ou outro qiialqàeiaccidende de tefienoqiie constitua divisa nátüi ral, sueitao-se qüestOes entre as aülhofidades das § províncias, mormente no lagai denominado Yeâdó do mdnicipio de Itapemii im Onde jà existem importamos fazendeiios e são esperados mtiHos oiitros, graças á úbordádèdo soio;0cfertò e incontestável é que , em virtude do auto de demaicaçãb de iSÓO, qüandõ sa ábrioa estiada deS Pedro dhAíean tara,importante via de communicáçBo entre as 2 pia dncias foi em 1816 estabelecido um Quartel no lugar denominado Principet iinoandó-se álii üm maico divísóiio com í 0 ponto em qúe passáv3 a linha conven- tionadá n aquelleãuto O engenheiro Ernesto Diniz Stieet em janeiio do côf- lente artno, diiigindo se d esta provinciaáde Minas Geraes* commissíonado pelo meo antecessor 0 Èxnii Si Sousa Carvalho* p;irj estudar a questão de vias de fennmunicação enlie as 2 piovincias* alí encónliou 0 íftarjoá que que me refiro achando^se nochãóa íaboa indiçadosà onde s: lião ás palavras — Província do Espirito Santo—0 sendo por essá oêcasíão de novo afíixadanò marco E tanto égeialmente aeceito 0 Quartel do Piincipe com um dos poiitós por onde deve passar a linha divisória convencionada no auto de í8Ò J que 0 coròiiol Igna, cio Duaite Carneiio, a qtiem ú governador Alheito Rubimenca: regou da ábepdhra da estrada de S Pedro dOUcanfara,assim 0 dceirara temit nau temente ém varias peças offlciaes expedidas em annos differontes e esse cidadão era por som duvida multo habilitado eoseo júi*o digno de accáitár-se, pois qd 3 oni coiilactó com 0 governo de Minas durante a lóalisüção daemptóza.óniqiia arjiiella proviiiciá collabo- rája com a do Espliifo Santo, teiia dccasiao de sabei sê hávia reelámáçóes ou se eia duvidosoqUc a linha divismia passasse pói aqiiellê ponto Em oílici0 de 6 do fíjvóioiro de 1 B2(> esse inêánsavêl cidádão mtíi expressa mente infoim iva áo eommándanto dás Armas da proviiiciá do Espirito Santo (pie 0 Quãitel dj Pr.ncipe era urn dos pontos diviso rio* das 2 províncias De oütias peças oTi úaes sê và igual reconhecimento Cassíni (pie 1829 0 governador do Espírito S»nto Baltlnsai de Soiisa Botelho de Vascórisei 1 os requeria a El-rei providencias parn fi aldeani into dos iiidiós Pm y s pinto ao men- cioind) quartel e lecebia resposta favóiavêl óni 9 de ou ubn do mesmo sano naturdmínle porjiió qtic aqmlle ponto ed iva na j irisdhçio dognvcrnòda * do Esp' rito Sant) e por larito não pei tencia ã pi ov im. ia de Minas Genes
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Relatorio - Jose Fernades da Costa Pereira Jr - Pres. da Provincia do ES - 1862
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EibÜA de agosto de 1838 o cidadão Antohio jojá de Souza Guimarães encarregado Ue trabalhos «a estrada de S Pedi o d Alcaatara escrevendo ao coronel J F À A Monjatdim presidente d esta provincia deobauwa que ia fazer plantações para bn o atdeamen to janto ao quar lei do Príncipe que a ella pertencia Igml af- íirmação vê se de um ofírcio do coroneí ígnacio Duarte Canieito dfiigídííjem ^ do janeiro de 1838 Uó presidente Gabriel Gótüfio Monteiro de Mendonça
Em abril de 1845 o Si Baião de Itaperiinimmíaclande ao Sr Ministro do Im poaio ;a respeito de uma viagem que íizúia pala estrada de S Pedi o d Aeaníarã aos confins desta província paia fundai o aldoamento Affjnsino designou íguaimeníe o quartel do Príncipe coáioum dos pontos divisórios com a província de: Minas Geraés
Ora, se, na conformidade do auto da demarcação e carta regia qiie o approvoò piolongar-sea Unha divisória em direcção invariável A' S iiá ella, em vir tnJe da uonfiguração do temlorio d esta provincia, passar não longe da Cachoeira no município de ítapemiiUa piejirdicande-a assim consideravelmente Sc porem pra^ longai-se acompanhando as serras,de sorte que pertença a esta provincia as aguag vertentes paia L , ou se, tonsiderando-se o quartel do Príncipe como hum dos pontos divisórios extende-la thilü em direcção N S.passarà pelo iio Preto braço principal do Itabapoana, que assim constituíià divisa natural, pertencendo ao
Espirito Santo o lerritoi io do Veado e o do S Pedro de Rates a que a provincia de Mihas s'e jírlga igtrilmente com direito
Argumentando talvez por este modo, e fundando-se na crença gmaha assembléa legislativa desta pi ovincia, quando, em 23 de julho de 1858, creon a freguezia dè Alegre deU-llie ü Rio Preto por divisa como território de Minas A assemblea pro. vincial de Mi u as porem julgando se com igual diieito creou, em 1860 umdistricto de Paz em S Pedi o de Raios e por conseguinte dentro d aquelht freguezia Por este motivo e par a que se lei minassem os condidos de júrisdicçio que alH se tiavavSo dirigiu a psscaibléa d esta provincia no atioò passado num repr esen- taçao ao Governo Imparial pedindo esclarecimentos a uespeito da verdadeira linha divisória Em resposta foi declai ado, peto aviso do Ministério dò Império de í.3 de novembro do mesmo anno, que ao governouada constava de positivo sobre este assumpto, colligindo-se porem das expressões do citado àvisó que se devia respeitar o que dispunha a caila regia de doação da capitania a Vasto Fernandes Cou linho a qual dá 50 léguas ao Espírito Santo abrangendo portanto um território lão extenso quo segundo jà vos fiz notai iria ate pio^ ximo de Ciuro Pieío
Bechi-anjo-scevados pelas ariloi idades Minei ias o espocialmente pelo sfrbde- legãdíj dodistricto de lombos no f a rangida, que pieleodiSo chamal-osá sáajuris- dicç-mjmais dó õülavi adores do Veado e S Pedro de Rates me iepiesentaião pedindo ameaçáo do um districto policia! n aqusilss lugares ao rpm ruimii sob informado do 0r LÍrefe de policia, em lata de 28 de norembio do anno p p nomeando para o cargo de sub Islogado o eosu eiUiádo fazondeiio commen ladar iòsé de Aguiar Valim
Este aeto porem n5o eonsegüio obstar às invasões dasâUthos idades de Minai peío que tive de pedir providencias ao Exm Rr presidente d aque-lri pros tnera em quanto o governo Impei ial,a quem v ou submeüer o negocio, não fixa pum-
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spiiaménte os limites das 2 províncias cosmo fez paio doer do a° 232 da de maio de 18.43 a lespeito da? de Minas e Rio de Janeiro
Nascem essas questões pnncipahnente de faS1a.de exploiaçao epoi mu seguinte conhecimento da verdadeira ditecçãodas. montanhas que se ptolcngâo entieo rio, Guandú e o Maiihanssú As catia3 topogiaphieas d esta ptoviuoia de que tenho conhecimento nso satisfazem completam ente n esse assim çonm em ouhos pontos BeiÈas as mais eonheeidas s;lo;l,J a do 4 igeonde de Yilieis de ! We Adam publicada no Rio de Janeiio em 18S0,pela casa Garni(ír;2* a oiganisada em 1834. segundo os trabalhos dcFieyeioei M-ai tius e Spix e Silva Pontes pçfo engenheho Pedi o Toiquato Xa.víei de Biito 3J a do Io tenente de fèlgenheiros João foxé Sepatveda, e Vasconeellos em í836
Bfaís exacla-do que es aníeiiorvs faltão comtudo u es Ia coita muitas indicações,, algumas explicadas por deficiência de expio i ações epm desconhecimento de gr^nr de patLe do tei riíoiio da pnmneia, outras poiem talvez porque o autor não ie-, cebesse informações fidedignas,convindo notas se que oaicbivo da Secrelatia do governo é muito pobre de mappas ou cartas parciaès, sobre que se possa iiazear uma caita çorographiea da piovineia
Em piincipioi do anuo passaduoengenheiro Eugênio de laMartinieieorga- njsou por oídetn do Exm . Si A A Sourn Carvalho uma caita que mandei iitto- gsafar Não é um trabalho perfeito está mesmo muito longe disso, pois segundo já vos disse e bem o sabeis, kl vez qoe -não. $ejão conhecidos os dous terços do ler- litoiio da província,a verdadeira direcção de suas costas e de íodcts os riose monr tanlias Comtudo, a nova caita seavaiitaja em m macios idade e exaçtulSo asante- iiores, griças as exploiaçõese estudos qti® se tem feito ultima mente e as que s medição das tenas devolutis c a legitimação de posses vão piomovendoi. .
A esse sei viça c a oíflaencia do emigração dfivéiá a província do Espiiifç Santo um tiwbalho muito mais completo do que aquelle que bieveipepíe terei a bom i de offerecei a vossa apreciação
Posso asse ver.ii-vos que não mc tenho descuidado de reco muniu dai aos snge- nheiios encarregados das medições de teuenos devolutos toda o atteução e o»id«d ^ psiu que,do estudo [mudai dos diveisos iugaj js onde fumeionão resulte o cunhe cimento exacto do lenitoi ip da pro\ inoia e poi conseguinte se tome possível a oi- ganiaaetso de Imma boa caiía toi ogi aíica
RIOS OA PROVÍNCIA
Os lios de maios curso da Pioiinsia são Doce, São Matlieos Piiaqueâssn —ReisMagos—Santa MaiIa, Jucú otiJecú, Renevente, Uapemiiime Itabapoana e todos eíies navegareis seguida monte,em maioi ou menoi extensão,
%
Rjf>; Doca,
Cl Rio Doce, o suais notável da proviuçia, qu u sob o ponto de vista
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da extensão, quer da profundidade., é formado por diversos rios e riachos, sendo oi priíicipBes—o Chopotó.aRibeiráo do Carmo,e oPirangagiaseidos das serranias, do Oura. Preto, Depois de atravessar longa extensão, duterritorio.de Minas,recebendo numerosos afluentes 11’umae n outra margem,como sejão0Malipó.o Sacra; manto. Grande.e 0 Pequeno, 0 Piracicaba,Santo. Antonio,Correntes, Sassujn Peque- po.Trahiras, Sassuajâ Grande, Cuyethã, João Pinto,Ilaciaca, Alvarenga e Manhu assú, entra no terrltorio d,'esta provincia, onde se ibe reunem, na margem meri- di.onaUs aguas do Guandú,. Santa Mnng e Santa, Marta e na septentrio 11a 1 as dus ribeirões Muluns e Panças, alem dos esgotado uras de varias lagdas como—as de Juparans e JiiparanS-merimíHanea-se finalmente no Oceano a tOgráos e. 33 m. de-latituie sul, depois de um. curso, de. mais de tSOdeguas em que corta. n’esta provincia terrenos de admiravel fertilidade.
Suas aguas presipüão-socom tanta violência que, muitas vozes,durante a exten - são de legua e meia vençenv a força do Oceano.e apparecem distinetas pela eôr.
Este rio interessa não somente ao Espirito Santo com ) também, a província de Minas e apresenta-se naturalmente como a melhor via d 0 com muni caça 0,0 n t re as duas províncias,promeítcndo no porvir as maiores vanjagens quer aos lavradores Mineiros,que residem nas.visiqhanças do,Espirito Santo, qupr aos d*esta provincia, que aproveitarem os magníficos terrenos do vale por onde correm suaj aguas* De longa data é ellefallado e tido em,conta de alto dom da Providencia e tem- se tentada appro veitai-o como estrada franca que a nalujeza offcrecea i lavoura, e.ao commereia das duas províncias, porem até hoje as esperanças se, malogra rã o e a questão, da, navegação d’esto rio é unia das muitas que cabe áo futuro resolver é que se resolverá pelo augmento de população do pai/- Os primeiros que conhecerão 0 Rio Doço forão Sebastião Fernandes Tourinho e Antonio Dias Adorno que temerárias sp haviâo intornado pelos sertões env, 1573. procura n d o mi nas de 0 ur 0. .
D’esta expedição porem nada resultou, bem como da que foi dirigida pelo Pau; lista Antonio Rodrigues Arzão no anuo de 10o3, *
Só dous séculos depois da expedição de Tourinho e Adorno procedeo-se a.serias. explorações e coube essa imporiante tarefa- ao governador Antonio Pires da SÜ- vá Pontes a seo sqbrindo Antonio. Rodrigues PereiraTaborda, tendo, pouooantes 0 governador de Minas,D, Rodrigo José de Meneses, tentado nrw sem fortuna a, mesma emprqza.
Feita a exploração em 1800 0 governador Pontes levantona planta do rio 0 do- seos afluentes e creou um destacamento.no lugar denominado Porto.de Souza para, obstar as surprezas dos sei vagens, contra os viandaníes.
A attenção do governo central dirigío-se para este ponto, e sendo Ministro, 0 conde,.da. Linhares mandou fundará margem,, da,rio,na distancia de Sdeguas da íòz, a povoação, hoje viila. a que se dêo 0 seo nome, e cuidou seriampnte na navegação para Minas, seudo concedidos pela carta Regia, de-13 de maio de t;S08; isempções e- privilégios parado voa ç,m dos sertões e navegaçãa d’aquelle rio.c autorisando-se em carta, regia de 9 de outubro de 1809 o governador 1 ovar, a fazer novas explorações, 0. que ellc executou, dando conta de sua conimissae n’um ofRcio que a Instituto Historicoe Gçographico Brasileiro publicou no toma d^ dá sua Revista, Em 13 dç dezembro de 1319 a Real Junta do Commemo ap-
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provou os estatutos de uma companhia que se propunhaa tentar o cultivo das mar gens do Rio Doce e a navegação »tè Min is.Geraes sendo-lhe concedidos novos ia_
yarespt 111 arreto de6.de maio.de 18,25. _
A assemblèa geral legislativaem 23 da outubro de 1832 íiutorisou o governa a promoveras cmptezas —
6 Santo Agostinho ria ho oavegavel por pequenas canoas Tonna se dajnnc- Íçríò de áivtusós libeimè e aguas que descem dyprta sohresahindo o Formais feoBoiba Coir; por eiiíra [oncmr; palú losos e vem leiinir sé ad Masinhò a s/i légua dá aíluencia d este 11b hnú
Alem d estes rios devo mem ionai no múnicipió da Yidoiia: o dé Caiiacha qas basee no logai denominado Minauma Tem um curso de 2 iegüas e meia e presta- sí a navegação pdr m.úe io canias dli.anb a evte isão de pouco mais do huraa le- güa onde cessa a infiacncia dasmans:3 O Máticáf t ffiio corre em direcção N S e comí o de í ariaeioa nasce do mon- bMuíauáta Meia kigu.i a n bs da sua 1'óz depois de tet tocebido as agiiis do ri- bsiião B upuva toma o mi-rm de Mosundu e pfesía-se á navsgdçàd por pequenas cánôas
0 Maiíahó, riacho que os jesuítas cdmmuiiicarão cóní n lúcti por meio de um cmii, dã navegação a cáiiôase vembuiçai-so nã baliia dá Vidoiia no lugar de Wóráuiadb—Porto Velho—quasi emfienie ã cidade Dei iva sédehi.ejoMas íagóas de Cacaioea o do psqú mas em rentes que descem dos monos de 5 Agostinho e teeehe aságiias dó Itaquai $ que na continência toma o m>me de Mü úiye é navegável poi meio de canfias de poüe mui diminuto
Íuíiu .
1 conhecido anii jumenta pelos nonas de lem e Jeju fm m se da doeis r os sob ás denominações de Bmço do M edos , imlícandno! numes a situação geogta- fica em que se aohão Ambos nascem da raniHicaçfio dá Seira geral ijfái seoslenle no l irrito; io dá aldoa ná U> AíTinshi i. e corre a d o por seriões qiiasi inhirameníe des;onbocidbs \em juntas ~se a 1 ou S loguas do mar Não sc pi estão ;i nauípcão por ceu a da guiado quantidade de pedras qu; existem em seos leitos O Ju m, apozar dc mais largo c piofundo do qua os braços qua o fóimão tõobom não é navegavcl senão em peqn mas extensõess correndo sinuoso vai lançar se no Oceano a 2 léguas a meia da bahia ;!a diato;ia E’ tal o fiagoi qu; pi oduz a á; sebenlação do nín de enconh o as aguas volumosas do i io íjiic, muitas ;e/ss no silencio da noiio.se faz o ivií disfiuçt hiíodíc na Cidade da Vicio; ui. V liaria clu Incú só ;lá entrada n cánôas soo lo qti isi ioda obstrui d a por õ na coida de io brados junto à niaigem S Os losu ias poi meio de lirn canaLcom nuinicaião este rio com o riacho ¥ánníio ui]a fór ; quis; em ;V;n;e da Viotoría tio soiío qu ;■ as caudas podem vii poi a! li até a capital eníi ando nu canal a 80) braças dá barra do !u ú Na -u i fòzo ri o se espia ia tendo mais de 6í) 3 palmos de íargdui
Divo; sus rios drihüiios aíluein para dma e ouiia de suas niaigciis iaes são os jacafandà, í aiiooa e 1’eíve Veide que todos não se pr istão a navegação
No nrri licipio d’> Espirito‘sáulo, onde se aco i a fóz du íir-u eüste ti peqdeno fio da t os La queconendo por euíic cnmpinus a!agad.io@s litos servç do exgota- douro vindo lançar-so no mar enlie o; níuno da Peniia o^Mdicno E u n riádio que em sua maioi laiguiu não apresenta mais de -í a õbneas Nas occasiões d s ç ovas em qu’ ronebe as agua? dos p;ui.;s vidnaa.-T toó ou s-e piufunlo o i na cees shei t H
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Esle rio merece ser indicado eatia 05 mais importante 3 da Provincia aiia por sen cmso pois quo é pomo extenso mas pela pr af ndidade quitam e a exeellents bârra que forma
Nasce da íeuníao de diversas liacbos qiie descem das ramificações da Serra Geral ahi conhecidas pelos nomes de Gúürapaiy Engenho Velho, eBatatal Os braços cjueo foimSo são 0 Engenho Velho e Fazenda, sendo aquelle engrossado pslâs aguas dó Jaboly A. meia legoa da foz to i na-se cais doloso apresentando profundidade de 30 a àO palmos D ahi para cima a navegação só ísm lugar por meio- tís csriôas no-braço principal do iío, 0 Fazenda, até 0 sitio denominado Gloria que fica a 2 léguas da foz "
A barra, rtá ponta saliente da cosia denominada Gnarapary-, ap escuta de âõ g 28 palmos de profundidade,
No município existem mais os rios Perocão, Una e Miahipe 0 primeiro i ifiaa leguj da barra de Guifapary desce das ramificações da serra geral e lança- se no mar depois de um curso de pouco mais de 2 léguas, E navegavel sómente na estens&o de meia légua
OUaa e 0 MiaÜipe lanção se igualmente no már e não s3o navegáveis senSd na oceasião dâs enchentes, 0 í 0 por estar qüasi todo obsísaidcj e 0 2.fl pelo ín ssgíiificante volume de suas aguas
tk?\Et 13i f í"
Este iio nasce da Se*i fa Geral e pedi cgdsó até 0 lugar denomínadflf Qa Ginga, d ahi paia baixo touia se navegavel por meio de canoas na extensão ds f
leguas . . . . .
À sua foz è muito proxiriio da viíla Ahi Uma fiieiia de recifes qsasi qsíe o obstruam deixando apenas u.m estieito cana! paia enhada dos navios A barra apresenta de oidinaiia fí a 8 palmos de ptofundidade e 11 nas grandes maiás, 0 an coradonra é e;n Gente á \illa
0 Finou nasce da Serra geral s desagua noocêdivo 2 léguas ao S de Benevcn- te e V as N de ítapemi; im oírereccíido navegação a eanlas até cjaasi duas léguas da foz no Iogas donouiiiiado Bo-niiia A sua pi n fm d idade na barra ê teimo medio do d a (j pilrins, penem eni ftente á íoz existem 3 ilhas que foimf0 uma ensels ía s ancoiadouio sogtfio eahi igodo exeepto crfatr» 0 S violento
Oà rioi Nov i 0 0 ftspó.ima e [onniu que são coníluentos ve n engrossar as aguas do viu ma aquelle ao S e os tíiiinnM ao N O Bío Novo n ivegavel s Poente por piqimnisranòns c cm pequena extensão temr no ponto eur qus é ah avessa m pari seguit sn da coioaia pai a a Gichoeii 1 níais de IS1) braças fíe largura O líapoanm todo psdiegoso cone nnt iin tenenn fértilIssimn s cheis? d 3 maltas me da riu na No renho do munvdipío eu-
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‘'íêoí: u r iültfi .íüi3b:t q ífl pou o psoíaqdt e eom p .j:i ‘V;. cacho ai s üü vai doaaginr «tf Boiorentè 3 ao N a pequeno Parstv que é itKiavegavel O Benevente tem diveises ou tios afluentes em sertões pouco roaliecidos taes são os Salina, Quatingm Batatal, Aiaquaia Eoiimiiba.Pongn Bicoaii e Jaeuba
ÍTAPIiMUIIM
Este r o foirajj—ae de diveisosbraços t^ue nascem ds Sena geral —Recebe as aguas do ribohão Lastello e augmpntando de volume coi i e em dii eeção quasi O t ué lançai-se no Oceano 7 léguas ao N dollabapoami Desde a fóz até o lugar denominado Cachoeira, na extensão de 7 léguas ptosla-se a: navegação de canóas, & a de lanchas na extensão de 1/3 légua ponto onde se acha a viüa de Hapsiiiatim No kgai denominado í achoeira começa orna seiie de pe- 4ras e cachoeiras q»e obstrmm ? navegação, excepto em pequenas extensões A isiguia do rio varia de 30 a » linha divisória entre esta província e a do Riode Janeito emqnanio aAssembléa Geral não decide a^reela- rnaçôe-s do Espirito Santo em lefeieaeia ao teiiiloiioqui se exíenleaté Santa Ca.- thaiinadasMos.estâ o ;ie Itabapmma Nasce na Sei; a do Pico com a denominação de rio Pi et», couo quasi em direcção N S tecebendo as agum de alguns riachos entre os qn ms sobiesahe o S João segue aa, depois 0 L e vai lançar se no Oceano F navegável poi meio de canoas na extensão: de 8 léguas, até o lugar denqno^ado Ume-ira onde comoção as cachoeitas Sua lar guia vai ia entre 25-A 30 btaças mas espraiasse na fóz lendo ahi pelo menos 103 Se eonsideiat mos que a divisa natural da Pi ovincia ao N é o rio Mtieti y-, deve- lemos ieuni! este fio aos inaioies de que se f mu tufa do ü Mu.;siijr nasce da seira denominada das Esrasialdas e segue em diteeção quisiL Recebe a.oN as agu*s dos lios Puto e (W Amazonas ePampam e ao S varias coi i entes entre as quaesse devem notai o Todos os Santos e o Ui uçu e de- sagua no Oceano a 18 gi 0 latitude S E ti aiu;a mente navegavel na oxteiia são de t j iogms D ahi pai a elm i até a ca diocii a d i S Ciai a a H 12 legujs da tpsr co ita lio-saem. lis hi t s :la e 2-i 1/J cenas \o tas a n negação ê imtmibnpida pj: mu t)) biixios Ale a [ s S (dani as ca dl > > i í a ^ a impele n completa mente
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Oh. 'AS itííBLJCAS.
Nio é dado a humn ps miioia, cujos rendimento; \ariao entra iâ) e t35contos d-3 P3ls e etfja daipezaeom as diveisa; ílep uíiçíris publicas, insírucçSQ pii- snria a soaun daria,ím a policiai jsu.ppniineneos á Santa úasa da Misermoi dia itn— pressco das actos oíiiúass, e oúlios misíoios indispensáveis, orca ém 100 a 103 con:o3, euiprchender obras qux exijão aotríado; copiíaxs som que suas finanças fiquem seriameate eampioni! üldas, como já o eslheião em tempo não 1 enxoto E preciso qn3 a administração, tenha olhas attoalo e qu s smie o emprego dos di aluiras, para qru hu a ílofiis sa pm-o pau.u não venha aliciar a situa?5 ó que ao iuô! os é tegular, smrio osperançoia N ssla província o; rendimentos atigmeníão, mas o crescimento á tão peqaana,. que não 33 pido com segurança saccai Io tiras sobre oseo futuro mais proximo, NàferiUidídi de seos íeirenos, e na posse de excedentes portos, e de dum clima geralmente sdubüí tem el)a podei osos elementos de prosperidade s segui os motivos para a eipoiança; ma; dxtjue servem toda; essas vantagens, de que servem 3 terra, a facilidade de exportação os i jos mvagavsis e 0 clima, se falta quem aproveite es es ilcos dons da rubi; aza; se a tem em grande parte ai tida. está eo~ hsría de florestas, e as portos não ouvem 0 rumor do c-cmmerclo. do comuíercio, que enriquece e çivilisa *
E’verdade que dos cofres geraes, no corrente cs reicio forao po.stoa ■iS>;&03§i á disposição, do presidenta com destino a; obras gei.ass, e auxilio as provincia^ a! em d esse auxilio, póda-se contai com 0 muito que se d cs parida pola verba co loniaa.-üJ j aia abeijui a dc esiurlas c outros molboraixunbis das eolonia* Mas estas obra3, embou uíeis poiqiu tendem a facilitai « colopisaçãosa piomovei o progiesso d’aque!lss estabelecimentos não p iJenx saü fazer às puncipaes necessidades da piaviasia sqbietudo ao qqo respeita á caminhos,pois que iniete-ssão a pe - queixas lo mlida-ies, e só de imna modo mais remoto a todo otenitor 0 piovinciai Quanto à qonsignação dos 13:030^ t; é tão diminuta paia hunaa piovincia, oa de ha U ato que fazer em matéria de estradas, pontes, eanaes que oonstitus Iuí a auxilio pouco prolicuo
E n&o á a falta dá nuuieurio 0 único obstáculo que & administração eneoníia A deffimeaeia de professionaes a de opinar,os epm conseguinte 0 elevado saia- rio dos que appárecem, a ati/eauia completa do espirito da empicza, a difflcuídi- de detianspoi ts de matei iaes em eerios lugares remo tostão embaraços com que Se deve contar e conti a as quies é a ludii düílciüma e às vezes de exitip dosf - \oravol para a administração
O Americano do N vè lui na extensa planície desos ta e incuita, mas onde a teç ra prometí; rixas m esse 3. Sm 1 asolu cão eslà tomada; em pomo tempo., hum a estrada de feno corta esta planície, e faz que ao silencio pesado do ci mo suscedão os cânticos da ciriUsação Às riqtusas do solo nso apodrecem. a)i desconhecidas aem a tmra otímace debaldo 0 seu seio iocundo ; ombro ve no lecanto do território, pouco antes dczeiío. aivejfão as casas e os paiaoios dc opulenta cidade Haverá talvez alguma exageiação n estas palmas mas nem por isso seiã menos certo que n aqueile paiz hoje dílaeeiada pela gu ;rt j civil 0 espuãto dc empre sa, herança da metrópoles, op re müagíes e quasi desumheça 0. impnssivel
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Muita bngmestamoá d eisa vida agitada dos ia aethidada pioveibial d essn íüi jacia inmivel que ia/ do povo N a ma d ca no hu tu t iça d3 filaíis Demais ° que fazer quando não In [nacos? Sobiãi >hb:l 1: tmün e bk vonkla 1 faitâo us 0'jietio ; qu i aquille pti/ ieni á ^mía ilj emgim,So Europa», so-
pr o tu Io a da I rjg|;i Í8! t a, Eseosih íilan Ia e Âllomaoha N aíta província nind i mi; do que u;i do tUo deJaaeiim c na to 3 Pmlo que cunhe ío de perto; «mais dj que ao oaU ^ quo eo;fmç) pai testemunhos e utfer- roaçSoã íida-digaas, o esniíite de empuva é lm n de/ejo vão, kuma espeiaiiç», Suando mu to, que só se bs ian lenlitiale se se t eiin iii a ehnação publica B aiú íosiilía que as ornas pi quitadas muita; vazas não encontrão prompU realização e essa masnm só so di pelo t’a\oi da coiamissõísgratuitas e que por janto não estão sujeitas a tão ligorosis exigências da paitc da administração Como já ílvo oa-iisião do paulerar uu a mo passado, os oouíraebs e aiiuma Uçks para obí se o vabí d!estas oscodo de pequena quantia Of a,üão adili ioios a obiigaçoss suser^fes a multas como são 03 airamatantes á's çora-tiiasòes de ekadrmsquegtaluitanicnte se ene u 1 egfio dis obius iteit sempre fazem exibrços repetidos e aeceleiòoo! trabalhosa medida dos dosejos da administração,
Dsniai j, as í q 1 signações coia que a pr nlncia copeorre p ira cnU obra sS e nai gerai tão pequenas, que p n alisão a boi iontade d >s oaiamissaes De lado issó resulta qua as obras publicas toinão-se aqui muitasvo/es meiozas e que fre quentemenic deixão de teesboi a diiecção mlelligonte de pcofissionaes; faetos que podem ser percebidos poi iiuma rapida impín-eâo.
Oek.\s Gbíiáíís
Às estradas de 3 Pedia d Aíezntaia e de Santa Tlieieza, cujo ki sjjfriuo vas ré- feii ao anao passado aehão-sce:a grande parte intsauzUaveis E rniuha opinião que a ultima não pode na aotíiMidade [hoJíuís gr aniles vantagens já por,7110 át- írayessa lugares pouco habitados e extensas solidões, jà psique os psníes da província de Minas, onde vai teu não possuam população numaiosa i/ua da !íi- gat a ha nziío frequente e otiansporte degmimos A de São Padi ■:) de Aleaníai a, que dá fácil tiansito até hum lugar proxirao ao oenho da coIonia do Santa Izabel, póde ainda sei uSil e 0 ó, bom que longo das espsia.nças com que foi abe; Ia Algíiashabitanlcs do Rio Pardo os do Udeáinca IP A ÍTon si u0 c dos pn0tos mais pi aximos de Minas &nc0uts ã0 neiIa caminho pa 1 a esta capital Is esse seatidu, c mesmo com 0 pensamento de se irem povoando os settües poi onde passa convim quo esta csiiada tosse- mslhoiada, para 0 que pielendo mandar pioccdéi ás noeossarias sxplmoçjos,
Não nos illudainos, porem contando com 0 sou lio dourado da lapida chegada do çommiMeio raiaeir-om essa ku na das muita questões que só 0 tempo podei á iesoher em beneficio da provincia, pela povoação dos vas ter seriries do Mannaussú é Ma- fi póo
\ egtr sda da Santa Theio/a é presen temeu 1/ ti and lavei so:nea!e ale 0 lio Crq
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Msá, ã 7 léguas da villa da Sono, e iíd esta capital D aqueiia ilo pau a Nati vidade onie fiai í o torrilmio \ < Í3apir*Eo Sinta o coneça o da M rns, ín a ex- ísoriáo de rn.ais de 33 léguas de seilões em que apenai vaga do ve? eaiquindo aí ga na tnbu d s i% ; nanín E ao on|g(pt:iiil-o» üninifb gm d nonata oi toneno? desses seilões como feitilissiipos
A consiraeeãQ da ponte do Fmíbohy obia decietada paia assernbláa nò anno passado, ode que está eocanegado Manoel Ignae-in das Chagas é hum passo qiu se deu( no intuito de ii promovendo a povoaçio *! aqualies íai lenos e por conse- gu nte o,melhoiamentoeaproveitamento de hum a obi i era qu,í a fazenda gerai gastou mais de 35 contos de isis
Nomeando a 3 de abiil deste a mio Joaquim Iho naz de Almeida f almon para o lugar dedíreotüi do estabelecimento do Guinda e encarregado do alJehmeni» dos indígenas que vagão por aili, i eco mm andai lhe que Li\esse como hum dos seos cuidados, logo que fossem aparecendo poveadoies ^ia os pianos eaioniaes, o melhoramento da estiada de Santa 'íkmesa.
Se porem esta estrada não oífarece giandes va itagens pot eniquant» não se pôde dizei o mesmo a tespjilQ da qne partindo de Uapemiiimee dingo ao Ouro Pieto
Não espeio que poi eila sejão transpoilados os generos Ja lavoma Mineira muito alesn dos limites desta piovincia A extensão do caminho, e a ciçeti.msían- eia de não ser a bana.de Itapemerim de facil accesso defeni dcsílíudir-nos Como poiem sejão excellenles os teironos do Veado, São Pedro de Raies, Alegre e Cachoeiia ttuaa-se esta estrada de exti ema utilidade ode tranzito frequente porque a emigiacão Mineiia e Vassouienso aíílue paro ali fundando giandes.a rendosos estabelecimentos agiicoias
Attendendoa essas ciicunisíancias mande; entiegar a linma com missão composta dos cidadãos majoi Ihbano Rodiiguos Souto e capitão Eduardo do Aiaujn Bello a quantia de 1 :50ü5 is paia; melhoiamenfo da parte da estuda, qu,ç fica ontie a vii Ia de 1 tapem iüm e a Cachoeira contando alem disso coo va rios donativos pa0im!aies obtidos p>!o Br Joaqpim AntoniOíMpOliveira Seabra, eqoa são avaliados em mais de quatio contos de reis. Resto á assembiáa consignar BMS PiioiismAE»
^ísni d i eónsti n vção e dos 1 apaiijs das matrizes, cadeias -e eetiiiíorios de que já ves fatiei, e cio estradas e pont squo interessão pnrticciiai nionte ás coloriias aohío se om and imsnto na piovinSia as seguintes obras:
Èst ain ds Vaio tbn e Ponte do Timbvhy —Foí ã;) contractadas estas obras cmm Manoel ígnaoio das {bagas cm li de julho dó auno passado ma diante 0 pagamento da á:í>03$ n , cm tias pi estações, obrigando se 0 mtirahen te a condão os luballllno piaso d3 á me/cs sub pena de pifÜPíO$ rs pm dia de domara iiiMiremif) na pena de íesíifiiição do dinheiro íecebido, se iaíen emposse 0 cumpí imeni.0 do contíaeio Sei viu-ihe de liadoi 0 Tenente Coro ne! Manos! do Couto Teixeira
Depois de tei hnaííiaJo grossos psredões e preparado a maííciia declarou ra: s eoaíiahenle que nfm j.m lia :■ uitinúat a obra por for verificado que seria muito mais dispendiosa duqc-í; lheafigtiiáia polo qss podia a leseis 0do eontiacto Fs!a condicção 6 do 0 11 %to desde que haja rechea ení ptosognii tia obra cia ponto ou na da ujtiada incoifeo coiHiahrnte na pennh paida da qaaníia qus tiver s icobldj do emíra pi a vineial, 0 qcn já lhe participei, d eeiai ando-lhe que a fazenda právin dal farta e lis crivo 0 sem diicUo.
Ponta de S Rnfid soòse 0 > to Pmí ■—Ssla pente d; extrema utilidade,ptíis que c.om cila aproveitâo mais de 1 000 laviadoses estabelecidos nos sertões do Passo Vendo, Amai eüos e 1 ai loca estava do Ul soi to detoiiorada quo as aguas ã doslniirão no raez de Janeiio proximo passado Anisties mente linha eu incumbido a iuima commtsãáo composta dos cidadsoá Tenente comei Fernand-t Antonio Foneiia Castello, Mairtno Feneits de Souíft
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è tgri Feueii i d; 5oa.ii a Eaiafi de eoaaíi UI a pai a o qua mandei eníregir- llies a qumüa do 1:60rs
< >01 os ;a q 1.1:1 iia co n 0 a av ii s > do aigiin.; üon divos pa; titulai as; e de mais 6 >03 1 s ou 8dl3 1 a 00' 11 qòa- 1 pi avitiaia eonoin a soí 6 r e lindado a ponte Con s t;s-;n;a qua os Í! abalhos sa aclno muito a adia rui dos
Esii adas da Cachoeii a âe J tabápnuna Em' t S {insiro do con eu to :i n is o mando d eaíragu ao uapiião Joà julm Maruilino du Silva í/mi a quanfa do S:9Ôd$ rs , em dum p r ada s õ os, p a ;-a a a b ;r 1 u n d a A a 111 estrada qii? em direção N S so dirigisse do esperançoso arraial d 1 Ca ahaoü a ao rio Üabapcmna no ponto em qui este rio se t^rua navegavel a S léguas da foz .
Esíá esííada deve attiauir muitos lavradores para os excedentes toi remos por onde passa, e que já hástaníé povoado compensSo com abundantes colheitas os ex fórças da lavoúia Se a navegação do Itabapoana, qdo 0 commendndor Carlos Einto de Figtíeredo enípiehende com natividade e animado das mais íizongeirss espèranças, se tornar hü na ieal idade, n estrada cuja aberlma deteumiiei seiá eus- pouco tempo dé tránritfi muifo frequente Em 1SS3 ociáaiio üiaríinlij Fianeiseo Mediaa foi eneáiregado de explorações iij mesmo sentindo, e leahmmíe abroÍKima picada para da/empenho de sua tarefa; Cieio porem qiie por não seguii a verdadein direcção, encontrou teirenrf p m::a fuvore -e!, donde veio 0 desanimo
[Mezeníemcute acaba de oííniai ms 0 cheairogado das obias Joaquim Maroei- Sino daSilvaUtna, informando que depois da \ariai exploriições enoontimi terreno favoiavel e qu1 jà se ti ab ilha na abm Eut i da estra la.
Ponte de Pexavjolè —Esta pmie,no caminho que segue cia v ilia da JWi a para a cidade de Sao Matheos é reconhecida utilidade, segundo me informou a Cafnara Municipal d aquoHa viiia. Mandei entiegaraos cidadãos major Aníonio Rodrigues da Cunha íuniot Manoel Francisco da Silva Taiti e To;é Pe;ein Alexandrino de Almeida [r‘az contos de 1 eis cm diiis prestações para c nsUuti-a Á com missão acaba do pai íicipat-ma qua tendo explorado 0 terrena isco- lihecer^pb como exliemamente favoravel e pois d^j^ptíncipioás obra?
Ponte sobie 0 r ío Braço cio Sal — A constmeção desta ponto, que serve pára facilitar a communicação entie os prasõs da colonia de Smta ízabei que se ácbão n úraa e na outra margem d aqueíie tio é ao «1 esmo tem tio hum passo ciado* para a abertura de liuma estrada que do centroaeiuai da coroará,se dirija 50 porto ds Gmirapary. 0 Governo Imperial aulliorisou me a despender por conta do coÁ fi e geral a quaiili a dc 2:700,51 c*s em d03 a ponte foi m eàda En: a ri eguei a exe cuçüo da obia ao diractor d aquetie estahelocimenio^ ú começou
íaes do Impei adon - Acha a do-se ai ruinado 0 caos que em ÍS58 se tinha cons íúfido nacápibd para 0 desembarque de Sua Mageslide 0 imperador e sendo obn de utilidade corno vos mio é extr anha mandei rdconstiúido — vendendo em hasta publica parta da un hha ] ia ii i ia ma e;t :\a daíu ora ía
0 novo caos é idlo da padri c ca! e bem' calça to Despa ideo se com esta i>bra SÍS^òíD daüuddo oimpoiío da madeira que oiçon cm pájis Aieirado di Lapa —Está corsclnidd tendo sa dispan 11 d t a quantia de aAipAW ena tjaa foi a ornado pelo engcmnrdro da ptoviocia.-
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hatt Municipal—Com a consignação de £»Oo$ rs votada Ba lei do orçanisft- lo vigento conelu u-sa esta obra Convinha qiie sé fizesse hum paredão a partir do caes em direcção ao quri foi construído pelo cidadão José Francisco Ribeiro
Limpa do rio Una —ContractOu-a Francisco Rodrigues.Féõ por 509$ rs , em tinas pfastaçõas, apprestmtando como seo fiálor o major Henrique Augusto do Azevedo Cómo sabeis é por esto rio qib grande pas to do município da Serra exporta seus gerterjs o qtusi obstuiídó coma so acham neeossifriamente devia causar senos embaraços ao comnsefcic s á lavoura d a quètle impoi tanto município
Tivécoiiimuiiicação de que A limpa se concluira e aguardo o juízo do engs-
ilheiro (!a proviòcia para ordenar á pagamento da 2a prestação so por ventura so tiverem observado as condições do contracto.
Reunia estes trabalhos as obfaé dás matrizes dõ Espirito Smto Cariàcíea Barra de São Maíheoi e Cachoeira, a» dos eemiteridã dá Capital Serrá, Espirito Sjnto a Nova Almeida, as das cadêas da Cidadã dè S Síatlieõs.e Seira,de qus já tratei; os reparos das porites dó Una e Psroeão para os quaes mandei entregar &30$rs à camara municipal de Guirapary e vereis qus tantd quanto <5 permit- jèm os rendimentos da província, edidod a adminisihiato em prover as mós urgentes necessidades d elja
ÀssiciiiTiutÃ
k agnca'tura ncsia provincia iulEa com as nlesuíâs düü úldades qíís molsstílo em todo o rosto do Brasil
Deãconheee-s; gerjlmehh* não só a vaúíágerii e os meios deadúbar os terreno^ como lambem o erapiego de macliiuas qua poupem braços e tempo, e sm geral fodos os melhoramentos com que a industria do Fmopco consegue fecundar sus8 ferras fãntás vezes lovoívidàs a produzir muito com ds menores gaslds Oseiross^o íransmütidos cuidadosamente e apenas de longe em longe emsn- áados pala vóz dos factos, quando repelidos enmhcião huma verdade Incontestável e o trabalho exercido hoje como iia 58 annos rózisté ás innòváçíes, coaí ímooi supersticioso Só os giandes pfoduetoras, e esses mesmos em numero1 i I ninfa Je fazem ensaios, mas ás vezes em ponto iâo pequeno e com íái impaciência qus de-sanimío cedo c voltâu ao svstêma tradicional Nesta previni ia sobretudo; os espíritos não se mostrão aveiiliirD^sarmcíDrío cápitaes e quando mais não seja o capital piociosò—leiiiiio' e se o trabalho todo mat n-i»! n io lesmi na é porqii i as tenas são ges d mente férteis e ainda existem pai \ fazel-as fiuetifi ar em afgdas nmiicipios c srirr abundaste de vários milhares de escravos.
6s gundeã lavialores cillthao ospa dahisits o cáí1 p assdnr eammdiosa 0? outros pr-j hí ■■tos ve ií a n linln s-i -un hria e m iis pn a o i m m da que pa- Ká o coimneroio 0 < pequenos pro lü tores que nin p > losn m miar fabr cjs de as- s leis e que nã > vôm ai iJa rdaüsai i no paiz á evsbnela de grandes erige ihos '■iijos propr lota rio* fabriquem com as cannas dos r ifíivador ià menor abastados dá ,isinhança, dedicrm 4 * á plántai.êó do oaf; <^s á do feijão milho arrdz
’ í!
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d de outros gencias de primeira necessidade ou cujo preparo fácil e poiicáf dispendioso
A Cultura do café nâo ctmsíihie á especialidade ds hum muni pi cio ou de huma comarca somente, e sim de todos os pontos da pioviúciá pois que este genero por sôo preço que se tem conservado sempre elevado e géral consumo torna-se a es' peraoçr) tanto cio grande <ômo do pequeno cultivador A cannâ dé assacar é plantada especial mento nos inúnicipios de Itapèmirim* Serra, 0 Nova Almeida, ráasjá pelo falríco, máís dispendioso e demorado do qu^ o preparo do eafé, já por rilea >r eoiisuno, não prospero, antes decahe em quaníg qoa progride a cultura deste importante genero A mandioca que em outros lugares é plantada mais para o consumo do que n&irà cjtímareio canstituí na cornar ca do São Matliaos ‘iilvez o principal ramo da la vuiiia *
Não tenho dados ssgin 05 a respeito do nutáuro de édabeisiiímento agrícolas no* diversos municípios masapproslaiadjiESste bazcartdc-inc nas informações daè eaaiasas mu iicipaes caícülo que exrstáo no a u lieipro d 1 cidade de Si a Matíieo^ 250 fabricas de farinha, que produzem mais de 200,000 alqueires 50 èsgetihos de preparar 0 cafés e duas ólaiias; no da viíia cia Bar; g 0, sentí» ií por. °í paia 0 ’,mi; a rjâ ptevincia
*íg anuo de tt-33! 0 Milot da expm ! mão et «oOt cm I:J3íJ5I6is Compondo &?,
dos seguinte- gour-rosí
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SG
Oque se torna saliente quuido se compara a espoilação d esses annos éo aut^ mento na exportação, da café ao mesmo tempo que a do a.ssueas vai diminuiiuío tomo se vê ao seguinte- quadro
1857 '*.838 ISSfc 1860 1861
Café a’ 458 88.3 131,237 138 102 202 H7 223,809,
Assacar 24 464 4-M22 39 822 29 530 21,845
Este factose explica não só pela maior vantagem que obtem o agiicqltai com a lavouu do cafè, cujo preço se tem consei vado sempio animador, como, lambem peia emigração de lavi adores Mineiros ^Vassuureasos dados a essa eultui a d» prefersflcia a otika qualquet
Infelixrnente hum infouunio, ainda maloi do que o que ha poucos as nos ac- commetteu a lavouia do assuear, imeaça reduzíi as oo! iodas d f*qu dte as ocioso ge neruevem a se; a piaga.da laguta cujos insultados funestos jV vâo sentindo os
laviadoies do Hio e do
3 í
'atilo, e que na.o deixou de
estea Is r-
a esta pio-
viíisia bem que paiciaimente. _
O valoi da importação poi meio-de cabdagem unioa que existe n esta cisiU^ de consistiu no anuo p bodo em 890:75Ig301.
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ões eommeieiaes d esta província são apenas eorn a praça do Rio do taseiro e em ponto muito pequeno e insigniíkahío com algnns por os da Bahia 1 ampós '
Nesse serviço emprega o se atem do 'gpor da companhia Espirito Santo § do nuim que por conta do Gov ei do toca no poi to da Yietoria em sua viagem ao Mu- ruif alguns baiess de pequena lotação: sao os seguintes
Aicm d isso (. s ISo m a í ii eui a doi n a Ca p i tan ia í! ò p m to 1 ã lanchas e m p i s g ã d ás ha prarai ia e 272 caudas
Os barcos acima iudiiados lem a seguinte tiipiiláçím
s fido d estes 180 liares e 80 escravos Achí. o se maUhula-los 39 a pescadojes, 354 iivreseôí escravos A companhia Espiiiío Santo manda o vapoi Juparanã da força de Í2G cav allos ■regularmente ama ves per mez a este porto e ao de S Malheos tocando também no deítapemirini Depois da encampação do eonitar io da companhia Síiiciiry.tém continuado a fazei esc la por esto poi to o vapoi S Maiheos que pata alll ss diiige mensahnãnto í Unpre poiera notar que eitoü&vio está em !o los q^senti tos mirf > pode; csnjauji com o íupmanV e já pm falta de jSp^SHa pela. í&oios:-- dítds de sua maicha não aUrahc psssagciros
s0 estado das füumca - da çro: iricia se não 6 íisongeiro, oBToreeendo um saldo st filiado, é todaua i-guaije mais feliz do que a maioiia, senSo do que todas as outras provincia^ do Impeiio o Espirito Santo-astá desempenhado, e sus ■receita chega paia as d es posas restando lhe ainda com que satisfazer a alguma etna urgente e impr vista
X receita Arto:adada no anuo de 1S81 úmpoiíou em 1 lS:86S$0i-5, ao que ad_ dioionados ifl^5íó8| S ieis de saldo iio anuo anterior teremos U3;0433p856 computando-se n esse saldo 10: í S5$932 de receita eventual extraordinária que ■ttonnidu no dinheiro anoeídado duinnto alguns antros com o destino especial à conítuieção da ponte de ííacibà e 1:4 54 $-994 reis de saldo do anno de 1859 Alsí n 46 de Julho de 1360, orçou a receita em If 4:21535, donde se té que e arr ecadarlo mais 1135413)04.1 reis
4 âevpsía, orçada em 113; 'r 95358! i eis etohisive a pori entagem dos agentes
Rataclics
Sánracaí
Escunas
líiaívs La achas
9
17
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Mestres
■Conti a-mestíés
■Praticantes
Marinheiros
.í ( 33 tí
260
') AZfSül PrJMNCIAÍ
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fiacáes elsvou se a uiis 117:003^042 também exclusive a p isrientagenn e á Í31:614§680, computando se essa porcentagem, pelo que, dos Iá3;0â3385tj de receita, compfelioiidido o saldo no mino de 1800, passarao para 1862 apenas 11:>29$176 de saldo; ,
Consistindo os dous terços dos rendimentos da provincia rio producto do im- pjjíode 6 poi sabt r o valo; Jjs gmn >s dí expifUsio o do 10 por */. sobro a madeira, devião necessariamente dimimiii,como de cíBinme, nos môzes de De* zembro, Janeiro Fevereiro e Março aid começai » expoilaçso de nova co Iheilas de Abril por diante. Para ocrorier às desposas decretadas durante esseá mesesgasfoti-se parí do saldo dè lí: 1298*196 rs , qrie passara do anno anterior Felizmente poieai cdnieça o tempo em que o rendimento cresce; de sorte qüo na actUalidade jà existe em eofie o saldo de 7:155^132 A receita arrecadada du- rirnto os mezesque decosrem de Janeiro do corrente anuo até hoje orçou em reW 4ti:6'j431õS computando-se o sai lo do anuo anterior; e a despeza paga sm 38:529$ 932 reis , restando por pagar 1:009 $092
A pfovindia possuo 12 apólices compradas com o produsíoda conti ibuiçio esi pocial destinada a fiíndaçao da casa de Caridade de 5 MaUmus, tendo sido esb* Fresideneia authorisada a vendei ás prifa empregar o vaioi d ellas em obras da comarca onde foi lançado o imposto
Como porem as apólices descerão achando-se áindà actúalmento a 6í, entendí que não convinha utilizar-me da áuíhorisação conferida pela issembiéa, pois que, tendo-se realizado a compra a a9, hav, ria um prejuízo de 720$ rs se se fizesse a venda pelo preço a qiíe baixarão Por conta d d importe d essas apólices mulei aJianttr 5:,3)9'fp ) )J prra diversas dons naqiíolla comarca
A3em disso pole-se contar com o fendí mérito de 50 acções da companhia E$- pitito Santo Qjorimeiio dividendo, an min ciado pela Dircetoriá, orçou em 28$ reis poi caría^^^çáo não Sô tendo realisado a entrega em consequência da embargo juiicial atí que se decidao qü stõea qita dividem aquelbr companhia Calculando pois as apólices a 93 e addicionado ao seo valoro do saldo que existo em cofre, teremos qtí: a provincia pode contar prezsatenferite edni um íáldo do 18:33 Sj$lí£l
líos U?:a6S^jd30 arrecadadas no annei de 1861, "0:867piòvlerão do imposto do 6 poi 5/° sobre os genefosexportados, l:058$55ô de taxa sobre a madeira, Il:873g9i9 do imposto de meia siza sobro vendas do escravos
Como vèdes, é principainíente da agricultura qu: vem directa e inriitceUmeu- 1è o fandiinefitó da provincia
Comparando a receita do anno do 1361 com a dos tiez tdtjmos ánnos teremos
o seguinre quadro:
- " 1860
HÍ:l79$995 Conlando-se com 10ri63g98í do receita éveniual exíia oídiiiariá da ÍNnte #e Itacibá e iíe salde do anno ant
» í ? orfí í Sf j t, ex ! u i d o o salío d a arn ^ a rí! n ri f;
18 9 l25r:378g89Â Computando-se {CtSSiSS1 do rendimento para o Hospital de- São Matheus, e 2:8703819 d íSilflo do air co anterior
1861
í I8:5GS$Ü|
C>ue reunidos 2A:47ò gS13 saldo do anno anhrior, somrnSó is Íi3:O.ÍJg8S
aos
do
íemos pois qu: a
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foi üienordo ijm i d? 18 iü exduidos igualntoníe o saldo de 1859 e ú ieceiU evenltiaí extraoiiinaria que se rofeie à ponlo de líacibà A dilÉrençaó ds i * —ofacilmente explicada < orno já vos disso,n
verba de receita mais lendom Lio ioilduza, qua ujiisíilue quasi os doas terços da rsceih è a de 6 poi /„ sob: o o valo* dos gonersisagtkoias exposíadoa Pola bem em 1380 esta vciba pioduzio 85 Vs7 mOlí; ieiss uo entanto que em 1861 desceua 70:89.'$53 i
■“í
Estudando as causas d a s ojíiverão
nos meundos
O lendimcato (bs ouiras veihas não é geral mente tão pro rrosslw une possa, bempeasara dimímiie o do produeto lie 6 ptu ;'u sobre a espo; lação 4 despeí i no ultimo Iriennio api ezenta o seguinte qmdi o
1859 i8CO 1861
123:9^^)795 i Ui ü :/s-£>!8ü íiH:6UgOS0
Dos líi:61ijj630 seis fiu.no despendidos com obras publicas Í3 78SS89 1 Figur o tio oruamentadiveisas ve-ibasquisl que no ninaes Assim o imposto de iO porsobre oílidós de jasílt a que nada pioduyiu em ISGi q de eniolunKm- Us dasscietaíia do Governo que s eu d: u 1 !f g is o o do passagens de rios que orçou apenas em 1! Í3335
A pmiucia conla divii.ia ao Uva rousideiaví-di impo: ta rido em 15 OOhg a ctía jà se acha liquidado mas iufalizineiiíe o tcbranca ínrna se dlíriu! poi não havei «m Bstriiãn especial pata sei vir peiaatc o jni/ dos feitos
O * das do ci v el sob i tH á r: sga d o s d s Ira ba J lios n ã o p: > d 8 m da r p; onrpta ox- pedisabaos negoclos uiil' dizem respeito a ;;qjcdie júho de sui te que n<» anuo si o 186 j ap nas iieeobíoü a tju iutia de i 727,8H Este embaraço e a ei ret; ms lanei a de sei amliaiiLados os podoes da Assüinbica provincial de sorte que nüo possa auíhoúur imposições do mu’ias a jui pie gados ípiaes w u n lugiilsmento mais sovei o d.iqü i o qus aeítnlmçnlo lego em maioria líe do d mu de he meas obstim è bua viffltulü d); mnpiegados de Fazen ia eneai s ogadoi d : tm importante sei vin--*
( mutilo tiát) ihmfmma doa tuã! iesguia üSíiío d' lü! so tetina deuin d)) estJiiem da.H uUiibuiçles da Asse cabina pioiineial se possa mel lio: ai este serviço
O raàiimmto LiHiiadon:* agencia do ítobapoíni s qu : nãoexeedeo dei :0"0g2?l tais pjilísei mu tomais elevado mas slli a tmnun leneia da Ibovlruia do lio p: >jd lua a do i'spii ito Santo
Íjouiíiiíbeis o cafe osíà sugei to n arsuoUa piovincia ao imposto ríe t por e quasibiits os pio ia dos da lavoura são 1I\íu.s vle i vm a ; suesnio tempo qm no Eípínísítóti» a ;u db assim como todos ov ganeros agí ic dos pagão O por Em ta:si.ir tmsíaiu ias á ci iru que os nxpni ladure; píofv i ínu seguindo p* 11 íuaigaiiiteila do liahapoiua p*gar imposto menoi dandi s us geneios como' da provincia do Bio de lancho
í o i va po i ía n i o L [i: e s e d i m 1 n a a a taxa aí é cun eu r i o: cana da. u o 11 a proví« t ía
Nt»j iMinarci sem teslemunhai vos que o digne tdiob da tlissousaria pio v meiahüliR s a gn.ia; da minha inioiia < on!ianca ci.mni empí rgado uspenente
líoot sbücioso;
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FAZENDA GERAL.
Relatorio - Jose Fernades da Costa Pereira Jr - Pres. da Provincia do ES - 1862
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Capitas.a »o “nnri e c uupaxsua »e apksslhíes híhisueiso
Eita ílapas èíçíio fui dirigida pelo capitão ís;i1 ;ih losí (I; ugu; io AíFoiíso Lima Staide o dia 11 da maio do anuo p issado aíi 25 J s abiil do eonente em que,*ex ^onerado a;sempedido seguiu para a Côrte D esdesquella epocha sei ve mleniianienle o Io tenente José Lopes de Sá que reune a eaie eneaigo o de direeloi d^ companhia de apreadi/es maiinlieiios O;inateiial da lapiLmia é pobie- e o ediüolo que serve de Aüerial pequeno e *a pa[ te já %nuinalo
Poi deetcio n > sSSd do S da favo; gire p p ei soa o Gmmi no Impei tal n este piovinúa liuma companhia de aprendizes maiinlreiios mandando immeiiata jnepiea maioi pai!e do pessoal neecssaiio paia que elia se instalasse Esto medida de inponíçsíavcl iiüüdadíí não som cole para o Estado como também paia os meiwies que eriigiande numer o vaguoião occiosos e desamparados nas posou- ções iediizidos muitas vezes a hon captiveiia distaiçado sob o titulo de tutela ou conli sol 1 i! i, encontra á piinseiia vista ccida tepugnançia pela na'
ipial asmisãOifjU.í) na província se sota ao sei viço do ex mcíIo e da ar n ada não obstante sei a população gei.-ilmente aífeita ú vida jüuí iiimo 1 o k via espero que acostczadas vantagensoíTereeidas pela.instituição vença aqucliesentimento e dá ao Estado hum viveho de homens pt aparados paia o serviço naval O Governo Imperial escolheu a foitaleza de S Funcison \aviei paia sede do estabelecímedio auíhoiisando-mea mandai iazei os leparos de que elia pi ecizasse mm maios uigençia; Já offieãei aosjni/as de oi Lios dos divcisos termos chamando a atlencâo d cites paia a companhia de npiendizes onde os oifíos des vai idos ** acon tra n ã o et! u ia cã p, a z yi o e ii u ma p i o fi ss s o lio :t i usa a o mes m o tem p o que o Estado lhes appioveitaiin os serviços tanto mais neccssaiios quanto o Brasil é bu.n» noção qir pieeisado boa e extensa maiinha O aetual eoísmandanto da companhia (que substituiu ao capitão tenente Carlos Augusto Yieloiia chamado paraexereoL intci inanmníe no aisenai da Cosia o caj- go ds professo! deappdioiiios} mosiia se zeloso e já paiüeularmenle jâ pela imprensa ofikiai tem feito a propaganda das vantagens que a instituição deve ti az; i para os mcnoies epaia o Estado
Conto qac a população d« pioviacia accudiiá a este judo leclamo e que em aonoo tempo a co upa.nS.ili de api en üzes uiiuhhdioi fu neçei i k nosn muinlia
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militar excellentes praças
ihaucrurcv pudi ü;c
Este estabelecimento esta quasi inteiiamcnio abandonado Ninguém o pro^uia e os livros e bi üdiutas so vão eiíiagaudo nas estantes U n * das obras de maior vultu ona formão o peenlio da bibím-lhoca o mu to limitado s quasi tolas suo de e Ucães antigas e qu; por tanto não nos dão a ullima palavia da sciencia Atem d isso já não e-xistom nasostautis alg ms dos Üvíos que o caíhaídgo
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Ha pouco mais de 2 mjzes o cidadão Bta.í da Crista Rubim , cujo nome Jsrabia a esta província os serviços de luni dos seus mais zelosos administra dores, remsíteu 1 caixote com vai ias bioahijias paia ;t bibliotheca conlando-ãa entre eüas a copia authentica da co npia da f apriania do Esp'nto Santo pela oo roa Poilugueza Não é opiirnairo donativo com qm aqtnííe cidadão procu ra auxiliar o estabelecimento naostrando-sa dignamente inleiessado pela prosperidade d’esta provincia que lhe devo ser duas vezes chaia jà po: aqui lhe está a berço, já pot que ao nome d sila se acb£ estraitamante ligado odes o heqeme-. rito pai
Pretendo passai a secretaria do í.yceo paia a salla onde está a bibliotheta.ccn fiando a ,-inida dosHvjos ao semeiam que&ssini poderá facilmente e ao iqos, 120 tempo íxorcer as suas fu acções, e a de bibliothecarío.
f QBKiaü.
0 sei viço dos coi reios é una dos qua piecisão de maiot refoima na pt ovincta Os estafetas a quem se paga safai io infei ioi a 30^ rs poi mez.não podem ter ani- maes de salla e de carga pai a so transportarem e as moitas,com * maior brevidade D aqui resulta, em referencia eapsoialmonisá coí respondendo quo vem daCôits* demora tão prolongada quo antes do chagai em à capital as cartas e jornaes d© ditas mais antigas, já se tem recebido pelos vapores outros mais modernos. Os estafetas que ti azem as mallas de Nitbei ov deixão nas «m S João da Bana e por conseguinte os d esta provincia são obrigado* a aíluvessai o ltabapoana e ir a póbu3cal-asa aqtidh cida 11 Oono são poucos e sem cavalgadura s e animaes. do carga não podem de piompto tiazer todas as mallas o là ileso algumas por liurn e dous mszes Este facio dá-se muitas vezeí e em mais de buma occasião no. aaoo p passado a correspondência da Côito chegou com perto de ít mezes de demora e ss o atiaso não foi maior nós o devemos á viagem de hum biabí#^ S João da Barra para o poilo d esla capital
Existem na provincia 10 agencias tendo sido «Uimamente supprimida a dá Cachoeira São etlas as de ítapemirim, Beire vente Guarapaty Sena, Nova Almei-, da S Gtuz, I hturas S Milheis Villj di Bina 8 ltaunis
0 rendimento o a despeza da administração central na Victoria e a do toda^ essas agencias no impo de 1861 foião os seguintes
Receita Admimstiíação
Pfoducto da venda de sellos, carias selladas e seguros
. ÀGESriAS
Selios, cartas e seguros Total da receita
Excesso da despeia sobre a receita supprido pela ttiesourai ia
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— §0 ~ .UEâPfiíi AfjMJNíSHUÇÍO
Com as «Mtipi sjjíidii ■
10 estafetas i' ar.teiro
jSvpodienlfi e prêmios 4e seguia*
Ageschs
( cm os agentes
2 estafetas, 1 em !tape mi;im e outro em Liuiiaies Estafetas estiaoi diaai ío$ e pierdíos de seguros
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3:470^040
233©C()0
477©8í>0
5 090© 490 I:S10©273 453 ©00(1 111 ©200
l:854ü&473 7;8U©963
3 o tal do despesa
0 n dos ofôeios carias ejoinae.3 recebidos durante o anuo passado na capitai puêi das outras ps o vj nelas quer das díveisas agencias, foi de J 8:3/jS e o dos ia- ipeítiiios elevou-se a 23,460 como se pode vet minuciosamesue quaüios
RECEBERÃO SE
nus seguintes
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Rio de JfliiiíirOjOítHDif: neutro
Prov inriii do Riu de Janeiro
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Relatorio - Jose Fernades da Costa Pereira Jr - Pres. da Provincia do ES - 1862
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15
Compaiada a receita e a despaza om 1851 Cuih as dos doas sxeioieloi an tenores teiemos o seguinte quadio
4858 a 59 3839 a 61
TOTAL
RECEITA
1,9918320 2 289g390
DESPEZV
4:.260g7'f0:
672Sg53í 8,ã20g72í
Í5:0/|9$62]
Escasso da daspeza so bie a receita
10:78Sgait.
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- as -
f oaipa?a Io o ii * Ja mulas, olííoios e joi naes i bebidos ou expedidos no pèrio- do de 185S a 156!
li-xpedulos * 1
OFFIf !0S
CANTAS
dOHMFS í
TOTAL
ÍSÓ8
5 169
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10 35 4 1
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19 546
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5,042
7,Üg2
11,561 |
23,265
20,893
26,020
38,368 !
85 323
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Kecebidos
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CARTAS
JORNAES
10TAL
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3 105
15 862
14,507
25,5,14
24,184
64 23o
Os es!.afeias não liiííão somente com 3 diffieuidade pioveniente de íaltaflfyBavaj*' ga iai as e ao. i ornes de ca s ga Be ve lambem levai-se- hes em linha de conta a deü-* eieíibia de noas vias dc coüiimtaieaoâo Os que viajão onlie a capita! e Utpetnt* = i íjh e a capitai e 8 âkllious são obtigados a sognh pos ímm inào caminho quun sempic á beis ii mar, a !ii avessa sub ibs em canoas frágeis c mal ti ipuüadas e que em d isso não estão a todas as boias piosupías paia tiausportaí-os
Si CilF ! A El 1A I) ) ÜOR EUKO
Era pou .o siipsf:'' i > o estado em que enooaUei a Sei.iel.aria do Govenrn f um um pessoal dim tubo s insa/Tieiônío paia as exigências do expediente qu i
1 iam augmentado ímnxideiavdm mie nos 3 nonos uilimos; sem archivo, pois que não ei i digno d esse nome um amontado sem oi dem, de papéis o blocam as; balda de irsijiimões i egíibi o» esta Rena; lição nào pie>Uva Iodos os sei vices que lhe coíiipeüãn F cs; toque í.n?asi todos os em prega dos se esforçarão polo bom desempenho de suas oh ligações mas infoiUmcnle como bem sabeis, a instiucçso s ei u n da i ia não ó Lã o pi oeu í a d a n n p i o \ i p, eia que fo i a oca a todas a s Reparti çõ es luneeionai fo> iííusliaibs Esta chciniistaneia o a oxiguidade dos oi denados toi — navão impossível a acqiiislção de cmpicgados que a iíileUigencia c honestidade -.1 íunissem íasUu-.eãí} superios á do vulgo Aecioseiaque dos ciam egados o 1“ offi- ciai Manoel Interno Vilias Bôaífo" amanuense e mais Lanfo 2!> oiluúa! Ftanciseo ÍHibeiio das (. bagas h; liarão com eiifoi amUdes gur>os e que ilus deveuso causai a moitas i? c i o (i n u iü i ■?■ \ n no s e i \ i ço d a Re p a i í i cã^a qm eumpi o confessar q u a crão asildu n -
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ít esta vão o 21 Manoel Lon eia de Lii ,o e o amanuense Luiz Sarbosa doe
Santos além do oficia! maior íosí Maicellino Pereira deYasconeeüos e eondo saís favai jíLdo pelo respectivo regulamento o ada lhe o rã o marcadas att: ibaieôes que exigiáotiahalho insigsiiíieaníe além da vantagem da não estar sujeito ao ponto Aquelles empregados paio modopmquc sc realizava o sciviçm esta vão lediiíidos á ccm iicçâo da simples crqpsias e ti atando simulíanoainenh» da todos os aisunpíps nio podião guardar eò n fidelidade a jnmnoiia doí precedente* ad- tniüisíiafll^das oí dens do Govcí no e das decisões da Presidência Entendi que devia pôr teimo aos oCsíaeulos com que a Sepaiíiçao esEv a lutlando e pata que intentasse fazei o bastava a eonsidonuSo da impor taníe ía refaque compele ás Secretarias das Pí csidsncias Dividindo o serviço, encarregando-o a -2 Secções e collosando á testa da cada it ma dttíias um chefe iutelligeu [O c-oin a rigorosa obrigaçiio não só da minutai o expediente lelalivo áos üego cios que lhe inui nlnáo mas tumbsin de informai de facto s de direito sobid muitos d esses negociou, par ecsu-mo que conseguiría melhoragco isidoravelmenle Poi sdo modo os chefes dc Secção sos sorssubordinado;, ao mesmo tempo que se Hiu.it!atião e iiiãooonliecendoa legislação especial dos ministérios cujos ncgocios eião dezignadosàs sujs secçõos, podsriào mais facilmente conservar a memória dos procedentes em referencia à cspoeialidaderjus lhas eempetia Erão como qno ontros tantos ai cimos que se creavão senão infa Uiveis poique o esquecí mento é da contigancia humana ao mono:, bastante lembrados para qu.) auxiliassem com eiiieacia á administração, facilitando o serviço o que ante íioinaent* não acontecia
Foi estem expediente que tomei urrando da authoi iiacão que a Àsssemblía nis confsrio pw&t lei n 8 dodV Julho do anuo passado A experiencia me tinbo mostrado a inutilidade do emprego de oficiai maior n uma secretaria cujo pessoal era limitado o cujos trabalhos n5o exigião um auxiliai ou intei media iio entre o chefe de i epas Urdi o c os demais empregados Em abono damieín opinião íaiiavamlém de expeiiencia pMpria.o juizo de al guns Previdentes de Pi júneia que nas icfui mas das respectivas secretarias sup1 piimirão ãqusllé lugar
Dhiiii a ídselução que tomei de stipprimir aqueile emprego que se achava vago des do o dia anno passado em qmqa bem do serviço publico, ti vo
de exonerar JoséMarssilino Pereira de Vasconcollo> que o exercia, applicándo o ordenado que lhe cabia ao pagamento de dous praticantes lugares qm cieci su jeitando-nis aojuizo da Assemblóa Provincia!
No regulam nto expedido em virtude da aulhorjsação que me foi concedida nãd innoveí porque em Ea! assnmpto a innovaçio é impoisivete todo o merecí mento està em appdicaj ás cii mm Maneias da pr ovincia aqui 11 j (pie a pratica e experiência iadicflo que lhe seja isalmcnte applieavel I
O xne-o pioposito foi mareai de um modo olaio e sucointo,.as obrigações dos gniprsgados, os ieqaisitos deaplidão as penasdiscipüiiiiies,os recursos contia essa* psess as questões relativas ãos vencimentos o licencas, n'uma palavra os diieitos ê dôveies e espseíalments promover o melhoramento do serviço crcandcf ecçOD-j e attfibiiíníb aos seuv í hefosmiidid js qm po; exigirem esto Io e dozen
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volvimentó das facilidades intelleetuEies.os farião mais illuslrados e coín mais eíè- vado merecimento do qua o deque calligraphos ou do maehinas de copiar.
Não vos direfqus por este modo tenha conseguido de um momento para outro vencer a velha rotina e defeitos inveterados,mas é certo que prezentemente á Repartição está em caminho de ter um possoal mais habilitado. Os chefes de sec- çõo applicão-se ao trabalho e com elle vão adquirindo iastrueção e pratica illus- trada do serviço e a mocidade que substituiu aos antigos empregados mostra- se. dezejos-a de üeompanhar a era de progresso que se abrio para a Repartição.
Prezenternente a secretaria compõe-se dos seguintes empregados além do Secretario.
2 1 .«* Officiaes servindo de chefes de sêcçEo.
3 Í.°Dito archivista.
2 2.Ditos. ^
2 Amanuenses.
2 Praticantes,
3 Continuo, i Porteiro.
Emdaiá de íide Agosto do anno passado tive de ápòzentaro t.„ (jfficiat Manoel Antonio Vidas Boas qne em junta niadioa foi declarado incapaz do serviço éem ã de Agosto procedí do níesmo modo paracotn o amanuense Francisco Ribeiro das Chagas a quem em ât de Julho do mesmo anno nomeara para o cargo dc 21 o.Ticial. Cumpro um dever asseguraudo-vd3 que eoni a apozeiitariá de ambos, perdeu a Repartição empregados assíduos, honestos é zelosos.
Em 31 de Julho foi nomeado o 2.° offieial Mánoel Coíreia de Lírio para 6 cargo de \.6 offieial chefedo secção.Esta empregado serve como ofliciãl de gabinete da Presidência pelo qtie tem recebido uma gratificação nunca excedente a 40§ rs. meosaes. A escolha qiia delle fiz para um liigar de confiança foi inteiraniénte acertada c a experieneiá de úm anno tem confirmado as informações que a respeito dh seu zelo e honestidade recebido meo antecessor o Exni. Sr. I>r. João dá Costa Lima e Castro; Circuoispccto, zeloso no cumprimento dos seus deveres, sempre assiduo ao trabalho, animado dos melhores dèzejos de acertar, tal tem sido o seu procedimento durante todo o tempo da minha adiiiidistração.
Em virtude dasapòzenladorios dò i.° offieial Manoel Árítrtríiò YillasBôás e do 2.n Francisco Ribeiro das Chagas, nomeei para substituií-os, not.° cargo em data de Í9 de Agosto, Manoel Augusto da Silveira,e no segundd Fraticisco Pínto de Siqueira em 23 de Setembro,e para amanuenses José Pinto Aleixo o José Bar- boza Pereira Espindola.
Sondo esto mais tarde cxhcinefade a seo podido nomeei para substiíüi-So em 21 de Março d esto anno José Gonçalves S;ragá quo exercera o cargo de continuo desde o dia 3 do Novembro do anno passado, em substituição a José Pinto Sizirti-' bra iguaimenle exbonerado a seo podido em 5 de Novembro do mesmo anno, e posterior.nente ode praticante para que fora nomeado em 23 de Dezembro.
Em 2.i dc Fevereiro destej anuo, nomeei para um dos iügares de praticante qu3 vagara por aqueile tacto, Manoel Thoniaz de Paiva, e para o outro Joaquim Correia de Lirio. em data <:ic2V de;M&n;o deste r no o.
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Relatorio - Jose Fernades da Costa Pereira Jr - Pres. da Provincia do ES - 1862
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Devo nesla occasiáo testem unhar-vos o chefe da je patino tem procedido como empregado leal e honesto
Senhores membros da Assen hléa í egisi ativa
L.
Faço votos sinceros para que as vossas deliberares sejão tSo acertadas quanto acredito que são paírioticos os sentimentos que vos aoimi;o Pidatfo da presidência da provincia do Espirito Santo em 25 de Maio de 1S63
Joíi fei uavdi s da Losta iVremr Junior
Victeíia, Typ d'dmedo.--l§G2t
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