Insurgentes Brasílicos: uma comunidade indígena rebelde no Espírito Santo colonial, por Luís Rafael Araújo Corrêa
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Para além de uma contestação ao modelo missionário, a revolta indígena em Reritiba resultaria em uma das mais notáveis experiências brasílicas de nossa história: Orobó, uma comunidade rebelde guiada acima de tudo pelos interesses indígenas.
Uma ameaça comparável ao Quilombo dos Palmares. Foi assim que o vice-rei do Brasil expressou sua preocupação com a revolta indígena ocorrida no aldeamento de Reritiba, célebre missão jesuítica onde o padre José de Anchieta viveu os seus últimos dias. Motivada principalmente pela luta contra o regime de tutela que os jesuítas exerciam em relação aos aldeados, a insurgência foi uma das maiores manifestações de resistência dos povos originários ocorrida no período colonial.
Frente às obrigações e à rotina regrada impostas aos que viviam no aldeamento, estava em jogo a autonomia. E, para além de uma contestação ao modelo missionário, a revolta resultaria em uma das mais notáveis experiências brasílicas de nossa história: Orobó, uma comunidade rebelde guiada acima de tudo pelos interesses indígenas. Ainda pouco conhecida pelo grande público, a insurgência simboliza a luta das populações nativas diante da ordem colonial. Ao longo das páginas, o leitor terá a oportunidade de acompanhar as ações e as motivações brasílicas a partir de uma perspectiva que preza principalmente pelo protagonismo indígena. E, ao final, desvendar parte fundamental da História do Brasil.
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