Referência

Relatório do Presidente da Província do Espírito Santo, o Bacharel, Pedro Leão Velloso, na abertura da Assembléia Legislativa Provincial no dia 25 de maio de 1859. Victoria: Typ. Capitaniense de Pedro Antonio d'Azeredo, 1859. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital Disponível em: . Acesso em: .

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Arquivo Público do Estado do Espírito Santo

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Relatório do Presidente da Província do Espírito Santo, o Bacharel, Pedro Leão Velloso, na abertura da Assembléia Legislativa Provincial no dia 25 de maio de 1859.


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1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO (J)pO$4ÍÜ BIBLIOTECA DIGITAL do PRESIDENTE DA PROVÍNCIA DO ESPÍRITO SANTO O Bacharel Pedro liii filiiii na ABERTURA DA ASSEMBLÉA LEGISLATIVA PROVINCIAL no dia 25 de Maio de 1859. VICTORIA. TYP. CAPITANIENSE DE PEDRO ANTONIO D'AZEREDO. 1859. Vitória, agosto de 2003 Arquivo Público do Estado do Espírito Santo - wwrv.ape.es.gov.br - ape@es.gov.br Rua Pedro Palácios, 76 - Cidade Alta - Cep.; 29,015 160 - Tel 27-3223-2952 - Espírito Santo - Brasil Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. í3ó PRESIDENTE BA PROVÍNCIA DO ESPIRITO SMTft Iplfilti® WSStMMS® MERT1NU DA ÍSSEiüBLÉA LEGISLATIVA PROVINCIAL 1V0 DLA § 5 DE MAIO DE 1859, ' " ■; j VICTOBIA, ’ÜÍV. CA PITAM IEM SE DE PEDRO AM TO MIO p’AZEREDO, -''WV jwv- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. KeitSiorc» Deputadas d Aaseiiiblcn Legislativa PrA-vlucial. pi_ com summa saiistaçtio, quecorapa- J rey) permite vós, no intuito dceum- Q^Aprir q de\cr. que me impõe, no arti- ítu 8.°, q aete addicional á Constituição Política do Império. Compenetrado do valor que, tios gover nos livres, anda ligado às formulas consagradas em abono dh direito e dos interesses socines, e á cilas tributando sincera veneração; tenho para mira, que, d’cutre as funcções do cargo, de que me acho revestido, nenhuma sobreleva, a que hoje me traz ao vosso recinto,nem6para preenchida com maior prazer. A lebrendeohomenagem ao voto popu- bir, quando statuio, que, ao seio da representação provincial,viesse o representante da authoridade confraternisar com os mandaíarios do povo, iustruindo-es sobre os negocios públicos á seu cargo, e indicando as providencias, que julgasse mais adequadas á promoção dos melhoramentos da provincia, confiada aos cuidados eommims; aleiquiz ainda mais, que na ■obtemperança de seo preceito, ficasse assentado o marco miliario, donde devesse partir a'harmonia,qucconvem icitmr entre os dous poderes, como condição de urdem, para que possa o aüingir, com feliz exilo, ao termo da jornada. Peza-me que, á fraqueza de minha in- tel.ligoncia, se fijunte a inexperiência administrativa, inhabilitando-me de sulmioí- ter à vossa consideração um trabalho digno do assumpto, que nos vai occupar. Honrado cem a nomeação do presidente desta provincia por carta imperial da 47 de desembro do anuoproximo.passado, foi a í- de fevereiro d’es to., quo prestei juramento e tomei posse. São pois decorridos menos de quatro mezes, tempo, sem duvida sufficiente,para que intelligencias acuminosas, estivessem habilitadas á discorrer cabal mente sobre todos os ramos dos negocios públicos; para mim, porém, apenas bastante para a aequisição de superficiaes noções, insuífi- cientes á solução dos diversos e variados problemas, que sc prendem ao progressivo desenvolvimento da provincia, e, cm sua complexidade, exigem seguro juiso-, feito apos de aíuradoeperseveranteesludo Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. f-jt‘ vigorosa e esclarecida iiilelligoncío, Preciso, por tanto, da: vossa iuJulgsa- cia. Antes porém de entrar cm mmhado&ca i! »-r r a li vanão= posso,dei ui r de roe fefiel ta r, comyosoo,,pelu saude de quegosão—Sita MíigeslatifiÒ Imperador, e toda a Augusta! inmiím Imperial*. Imsendò justiça-aos vossos sentimentos em prol da prosperidade do pai», déivo- m - nutrir da convicção, üe (pie é essa um; nolieiíi muito para alegrar-vos, e que a recebereis, como inapreciavel favor da Providencia, que vélitpeios destinos- d'este vasto Império, cuja gnmdesa e progresso so.figa ao íloresclmento da Dyuasíia dc seo Magnanimo fundador. TiiivouiLiiuiíK Pa nu ca. (Vínlhma á manter-se inalterável a tranquilidade, de que sempre Im logrado esta província. üVParte não interrompe ella suas tra- ííincije.i dc paz,-nem desmento-se daquelle (‘Prêmio sentimento de ordem, o respeito á mitiimàdáde, que jamais vacillói!, nem ain ia quando, na trabalhosa iniciação de sua nova vi-da política, u: • raras vezes, o p tis tio abaladas suas instituições, por ueeasiáu do voi t.iginosas luetas, que lhe cnHitàrão o -horisonte, Não temos que lastimar n’esta provin- cia', a existência do iiícoõcs violentas, que, liuutras, tem sulcado profundas scisoos, e gerado rancorosos odios; podemos ainda asseverar, sem medo mr errar, que não ha aqui partidos políticos. fTimm ou 1 doutra localidade nolão-se divergências, mais ou menos pronunciadas, nascidas do préíenções imiividuaes, g efiimes de influencia; as quaes não em- ijaração» aeção da auíitoridade, o a coe sasnas quadras eleitoraes, quasi que do RELiTOKm, toda cliegão a apagar-se, passado o calor, da batalha. Prende-se a prosperidade desta província á paz,e tranqiiillidade de que gosa todo o Império,.que, ã sombra dl ella, vai desenvolvendo s^us elementos de grandesa. folgo pois de anrmnciaha, geral e profunda. Elão cimentada-vai ficando, que não ha leceiar, venha á ser perturbada, graças a ajuizo dnpovo, depurado por dolorosas experienctas,—ao beuelico influxo da eram eente eiviUsação,— á preponderância de- nova orèimufe idéias que arrastraõ o paiz para os melhoramentos industriaes,—a á confiança, que nus espiritas tem derramado a sabia, generosa, e previdente política seguida pelo- governo imperial, de certo tempo á- esta parte. Applacando os odios,—congracaiido os auiinos, — dando exemplo de respeito a todasas opiniões,—abrindo valvulas ato-: das as aspirações justas, —mnpmmndo aos, interesses legítimos,—iniciando e promovendo ms reformas sanccionadas pelo esfiu do o pelo tempo,—esfóreando-sepda solução dós problemas quesc ligão ao progresso dariquesa e prosperidade publica,—restabelecendo a authoridade dentro- da órbita traçada pelo direito, eereeando-lhe as demasias, fortificando*» numa acção energica, porem isenta de perniciosas influencias,—a politica, dc que vos falto,vam semeiando a convicção, de que a autho- idadenão é inimiga da liberdade; ficando assim lançados os alicerces de duradoura imperturbável paz. SfcXüBAJtÇi LVDIVÍDüAL. N’este ponto, que de tamanha importam cia é, meu desejo era iradusir-vos por— zero—o numero de fãcíos, na província coinmet tidos, de vossa ultima reunião para cã, contra a pessoa e a propriedade. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. HEIATORIO. 7 Bom que generosa, b utra ohimerica aspiração ; pnrquc na luta renhida e constante do bem e do m tl, que está reservada á humanidade, nãoé raro ver-se o tri- umpho do ultimo á ostentar-se altivo por alíenlados contra a vida, a honra, a liberdade, e a propriedade do cidadão; ainda ifaqnolles paizes, cuja civilisação adiantada põe em contribuição diversos elementos, para assegurar a inviolabilidade dos direitos individuaos. Entretanto, á vista dos factos, que vos vou expor, colhidos da statistica criminal da província, suaactualidade, em relação ao assumpto, que nos occupa, não è para desanimar; o painel que ides ver desenrolado, não appresenta as horrorosas sombras, des, são assim distribui dos : Hcmiicidios M Tentativas de homicídio 3 Infaníicidios; ' 1 Ferimentos graves 4 íiGííhos 2 Tentativas do roubei- 4 Oifensas phisicas? 3í) Estupros l Estellionatns " 4 Tentativas do cstellicnato 1 Injurias 11 Perjúrios 3 1 4 1 ill aiUtdUUb: Dainnos Ha pios 1 Resistências 1 Ameaços à Fugas de presos S. Armas deffesas 1 ínfracções de posturas !r> Se pó dó ser garantida a voracidade des- ses algarismos, em relação aos crimes de- maior gravidade, fóra-- imprudência faser ontro tanto,quanto aos demais, apesar da sollicitude e insistência, empregada pelo distincLo magistrado que, por derradeiro, esteve dirigindo a polícia da província,em Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. RI LAKUUO. colher os dados para a o r gani satã o do'mu fado casual, o dos dons mencionados uma stalislica criminal, são da verdade. laexpres- omiparaçio „^ com po racao da somniíi tofal dos crh 1‘lHru o Mal >- * , i]oíciimesn)raRS commeUulos cm 1808 com as do ca- mcuul os cm nul'm um dosamios anteriores, <|uc com d)o 11 üíruiueiiio*formão 0 ultimo quinquênio, dá 0 seguin- leresultado ; 1854 38 crimes 1855 29 » 1855 58 » 1857 55 » 1808 100 » São algarismos que, com quanto eori- formos aos elementos statislicos de qm dispõem a secretaria da policia, todavia estão muito longe de enunciar a verdade, provando apenas, que se tem desenvolviam 1858,um não está fora de contestação. ]>0 1de janeiro até 0 dia ;1 de abri! do corrente anno, teve a policia conheiu- mento de que se commetterão os segundes crimes: Homicídios Oiíensas pliisícas [•'eri menlos Houbos Ameivçiis [íanin s Injurias 3 [nfrae-oücs de po duras b Desobedi-mams 9 —Para vosprovar, queitão enunciei um 1 proposição infundada, quando vos asseverei, qo-í a acção üu uuíhoridade, na repressão do crime, de certo tempo para cá, 1 s :s 1 is í(:«? rí l:T (fcUlj S l)| i;'lr-nu do, por parte das authoridades policia cs, 1 1 . , i, , , ..........tem-se tornado mais vigorosa e nerseve maior zelo em colher, e transuuítir ao sen ^ * chefe, noticia sobre todos os crimes, ainda ranto, e.io.mirareis aiminivivmreiuiünn, já i ■ , i , , ,,.. eii&dü, -o v maupas das prizões eííeí f 11a réus. Dos criminosos:—79 erao de mui ie,e . -i de tentativa do mesmo crime, distribuídas pelos diversos anuos assim : 18 54 -17 1855 g! 1 855 í 4 1857 30 1858 18 £’-me salisfaeturio dl ser-vos que, dos ■réos de todos os crimes de morte, e d'ou~ iros mais graves perpetrados 110 decurso do ultimo quinquennio,nenhum deixou de ser preso, e entregue aos tribunaes; edos culpados de todos os delidos, que ti verão lugar em 1857, sò um deixou de ser cap turado, edos de 1858 somente ainda não forão 0 presos 5 ; —2 pronunciados por oílensas phisicas, e 3 por fuga de presos. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. RELATOllIO. 9 Nrt catalogo das prisões effeilundas don- ^íro do quinquênio, figa rã o mu lios réus de „ rii ves delidos cc m rn et tidos Lia annos,q u e ca r d e prestigio o fo r ç a a a uthor i dado, e evitai’ que se desmoraíisn, por aberrações de soisagentes, da sonda única, que legitima sua acção .—guarda e protecção gogiijança r fvjfv 1 ’ , i>S^' \U (Íiíl \a»avão impunes; dislinguindo-se tTeníro ellcs ,alguns vultos históricos nos pavorosos annaes do crime, como os Bélicas, e íira-couros , e Fortuna to José lavares da Silva, indiciado aulhor do barbam assassinato do infeliz Josède lí arras Pimenta! ■ 'Beste anuo, aíéo dia 1 1 dc abril, ha- vião sido capturados 31 criminosos. .. Encarada como deixamos a situação da' província, em relação á segurança de pessoa, e de propriedade, ficaria incompleto; o quadro, senã) o fizéssemos por uma outra face, por ventura, de maior importan cia, altenlas as snas consequências. Faliu d’aqueila seguridade, que ampara. o cidadão contra os abuzos e excessos do poder, e que não deixa de falhar, ainda nos paizes livres, alguma vez por ouzada e franca transgressão da lei, quasi sempre porem pelo sophismade suas disposições, o ainda não poucas por ex a gerações e as- peresas do fisco. iSen hum a violação ao direito individual, porpartedos agentes de aulhoridarle, tem chegado ao meu conbecimeuto; o se nesta provincia,assim como em todo o nosso pau:, alguns attenladoâ d’essa espacie se tem lido á lastimar, é de presumir que se vão rareando; mediante a altitude das aulhori- dades superiores em faser efíectiva a responsabilidade,—algumas modificações na organisação policial e judiciaria, justificadas pela experiencia,-~e revisão das leis sobre recrutamento, guarda nacional, e fis- eaes , assim como, prinripalinente, em frente de uma opinião esclarecida, eener* gica, modelada pela moderação, e bom Senso; como vou suppcmdo, que ba de sa» bir da actual ordem de cotizas. ; Por minha parte, fiei á religião política, que professei, e á missão de que mr encarregou o governo impr-nul, teníio por p rinci j >a 1 dever d o ca rg o que or cu p o c er- ao direito. .^io terminarei t'ste topico,sem que tos filie nos termos, em que merece1, do digno magistrado, que, dírigind > com muito veio, circunspecção o.iníeiresu, por mais de dousannos, a policiada preúnoia, .prestou lhe relevantes serviços, e g rangem! invejável conceito : fora injustiça, que, n ’ u ma occo s i ào t à e s oi e m 11 e, s i ão dess eim >s mostras do apreço, em que temos os serviços, que o Dr Iristão de Alencar Àrarí- po fez a esta provincia, como seu Chefe de polícia. Poluiu e ADMixisTiurÃo m justiça ciu- S11NAL. Sete são os termos ria provincia, que ml 1 mll.íjs i!:s [(( " " " " " .itios c diítrie (í's imlic-iao constituem outras tantas delegacias, divi-"10S(!,líítri,;- didas cm 22 subdelegacias. Esta divisão conforma-seàacíualidadeda provincia, em relação á sua população,importantes ai íerações deverá p o rem soífrei*, no futuro, attenta a grande e desproporcionada extensão territorial do cada termo. No relatorio do Chefe de policia achareis demonstrada a necessidade de ser revista a legislação sobre os confins dos diversos termos, ficando claramente assentados os seos pontos de demarcação, os quaes, conhecidos áté hoje somente no lit- loral, são to tal mente ignorados para o centro, em cuja direcção seguem, alias, Iodos os termos, até eu testarem com a provincia de Minas. Em quanto a população não penetrou pelo centro, diz o chefe de policia,nenhum confliclo podia apparncer; hoje porem que essa população vai aí li chegando, necos- 2 Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 1 í) HEU.TQT1IO, M !ÍJ t tl sni io sã 1 o, Ti3 torasr esse objecíu em con- gares, medi ante as dhmnuüssiraas vantá-1 siderarão. qens, que oííerecem. íuu lí ata de o da mareo deste aivnu, soíq Que hamntreíanlo á esperar da autiion- proposta do chefe da polida, criei um- dada que com íào má vontade 6 exercida ? K’ o porque nu vos dizia, que á acção cicv policia falta vigor e energia- por defeito- du sua organisação, a por circumslandas es- sub delegacia em itaunas, a qmifestá pru- vida de subdelcgado: era utnn necessidade para localidade tão distante da cabeça do termo, a que por louco, e compíetaineü-le periaes e looaes. ioradü alcance dás respectivas au ihorián des, alem de que servirá para ass guraro dneito, que tem a provineia sobro aquelle lemioriiMmeostado ao rio Muoury, e que porventura, viríaacahirna posse da pro vincia, qua s>a nos avisinha, por aquellc lado, a cotjíinuar as cousas como estavãn o.,;-!. Por decreto imperial de 7 do marco foi nomeado Gh&íe de policia des ia provincin o D"., Monoel Pedro Alves Moreira Yilij- boim O quadro miuexo ao relatorio, (le que vos íeulio falia do, db monstra, qual o pes soai do ífinccionaUsma-polieiüt. A falta de pessoal habilitado, e a repugnância de servi!-os são partes, para que hquem por prover alguns legares: é so mente a obediência a lei, que faz com que os bons cidadãos abandonem a Inmquilli dada da vida domestica para se metlerem >-*m cargos dé responsabilidade, que, além tlts distrahil-os de suas oceupaçõos.íi asem encommodos e compromeltimentos; não ha isenção, que uão allegucm para se eximirem de servir, e alguns ha, que ons- listão providas de juiz do direito as tresti;!^í;\‘jLá comarcas da província, o lambem de jui1 "-1 z .'s municipaes Iodos os lermos, que- os tem, graduados cm direito. Por decreto de 4 de* novembrouU: 1851 creou o governo imperial jurisdicçào es- ipcciai nos termos, de Banevente e Guara- paiy, o Santa Cruz, Mova Almeida, e linhares; para o priuieirodoi nomeado u bacharel João Gonçalves d.a Silva*, e para a segundo o bacharel Tilo da Silva Machado, ambos por decreto de ü de março deste: anuo;, nenhum ainda veio prestar juramento, e tomar posse: é sensível a falta de juizes le tirados dessas Localidades* Uma das mais urgentes necessidades da adiaimstraeào da justiça c a de promotores formados, que sejào verdadeiras setitiuel- las da lei, sempre actívos e vigilantes, o que sabendo cumprir se os deveres, auxilie m,e illuslrem as authoridadospoliciaes, e, com vigorosa e esclarecida consciência, de sua missão desenvolvão as aecusaçoes: posta minha altenção por este lado, mete- 1 mugidos a fazel-o, estimão, talvez, hnve; n rio esforçado por dotar as tr és comarcas da ;(.‘íG:b.ão de um processo, que us de s a u-| província de promotores formados, ma3 não havendo aqui bacharéis, era da mister que não fossem tão mingoadas-as vantagens a auferir de taes cargos, para que de outras partes viessem moços babeis ser- ril-os; apenas consegui que o Bacharel João dos Santos Nevesviesse da Bahia exercer a promoíoria da capital, eonjunctamente com, a directoria da instrucção publica;conhece dor da intolligencia, applicaeáo e honesta n o o ííu cargo. A ma aecreseenter k repugnância occor- ü* uma fiutia eireumstamáa, peculiar á iiroviürri, e que muito acíua no espirito driquohes, que se moslrào inspirados pfda religião do dever-—é a faltado força, quo os apoie no exercício de sues íuneções, e de ascriiãcs o o!íicia&s de justiça, por pão imver quem queira accriUtr estes lo Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. RE U TO RIO. \\ ,íkdo (Velle, estou que a provincia fez umajeornprolicmdendo 95 róos:~93 homens. e Mufis mulheres, sendo 70 brasileiros e 25 boa Requisição. Para [tapomirim, par falta de um cida- estrangeiros,—Erão autores 89, e cum- d to grudnad t em direito, n arruei ao ba- plices 0. cíiarol em hellas lettr»s Joaquim José Feriai rnles Maciel, que,por sua extranluz às intrigas e interesses iocaeã,pareeen-mequ!'> daria mais garantias de bem servir do que| outros, que, vivend > rolactoi a los nalocaii-| dade,não deixar de andar eivados das ri.' validados e odios, que allise agitao. Durante o annoproximo passado, nas tres comarcas da província, houvorão lí) setsõas do jury: SI no termo da capital, I no da Serra, 2 no de Santa Cruz, -1 no dt; Não Matheus, % no de Itapemirim e 2 no de Henevente. : Iteunio-se ainda mais urna vez o tribunal na capital, e fui dissolvido, em razão de se não apresentarem processos preparados, embdra houvessem réos pronuncia. dos: a lalta. diz o chefe de policia, proveio da incúria do juiz preparador, negligencia dos escrivães, e falta de o'ioda es de justiça • Deixou de haver uma sessão em São Ma- theus, por se ter nhquella villa desenvolvido com força a varíola, no mez de no- vembro,eoincindindo com a époeba designada para a reunião dojury. Na comarca da capital uma das sessõe s deixou de ser presidida pelo juiz de direito offecíivo: em São Matheus a única que houve presidio-a O' substituto* só na comarca de Itapemirim é que todas as sessões íiverão por presidente o juiz eíTectivo. Para des alterar-se da sede de justiça, em que vai ardendo, o paiz anciã por providencias, que liguem os magistrados ex- clusivarnente á sua profissão, eos retonhão nos dislrictm de suas jurisdicções. Nas 10 sessões celebradas no decurso do anno passado o tribunal do jury julgou 53 processos; 8 iniciados por queixa,—1 por denuncia particular,—e 44 cx officio; Os crimes, segundo sua naíuresa, di dião-se assim; Homicídios Tentativas de homicídio Estupros Fe ri meu tose oiTensas phvsicas Ameaças Falsidades Perjúrios Estdlionatos Roubos Furtos Damnos Ajuntamentos il lícitos Apreciado o numero total dos crimer julgados no anno de 1858, segundo a épo- cha de sua perpetrarão, vc-se que assim se distribuem; 1, \ 3 55 2 12 2 G 2 1 1 1 1847 | i84a j 1851 * ■1852 g 1855 1855 7 183G- § 1857 27 1858 O facto da submissão á julgamento de tantos crimes, perpetrados em a mios anteriores, que se arriscarão a ficar em esquecimento, denotando vigilância por parte da aulhorídade policial, tem por cansa immediaía aquelia dedicação, o força de vontade, do que ja vos fatiei, da qual se lemrcseníidoa direcção da polícia decerto tempo a esta parte: é um resultado sa- tislaclorio, que forma o reverso da medalha, em relação ao numero de absolvições, e condemnações, que appresentãoos veredictos do jury; fasendo com que o temor Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 12 HEU.TOI.UO. da co:i lomiiaçãò a o tu o cotn muito mo.v-Da séreni julgados, e fodos fuão aí j sol ví: í o s, f-_ porra, para conter o crime, d > que n tvf ceio da prisão preventiva: na bj tíndole da população principal monte, e na acção da polícia, ainda que enfraquecida,qunsi que consiste exclusiva mente o penhor da se guranoa individual. De 95 idos, que no a o no de í 838 furão julgados pelo jury, s ah irão condeninados 13 sahiuilu eitrelanto coiuiemuados os trol 0 únicos escravos, que forctn julgados! A lingnago n c instante dos algarismos, e dos acontecimentos, tem creado no paiz uma opinião contraria ao julgamento pedí ; juizes pares: amando eu a instituição, pur que a lenho por inseparável tio ra gemeu representativo, e própria para asse- , , ,J. J___ , ,, gurar o lri.iiíii;j!iu do direito, hannunisun- 3—e absolvidos 7:/, havendo ü ajtpclín-i1-, . , ■ ■ . , . „ i. uo os interesses so uaes com as regalias s;v ções, Por perempeão c preseiipeão livra- gradas da deíDziuuão posso comíudo dm rao-so o ti apprcueusiva uo extraoiMimi lJ , „ , 1 . . . , , lia d is proporção entre as absolvições r condemnaeões: tantos imiocentes nã i furão,por certo,, lovad3 Cosiiltsnsiai. jcs AbsnR:ir’i:i 1853 54 15 ’ ;V8 1S5Í -> v * <8 44 1855 8 1o 1856 33 n 22 1857 GR 21 50 ■1858 95 13 77 N’esí,e quadro não estão contempladas, no numero das absolvições, as que ti verão lugar pur porcrrípcão e presenpção,e d’en- íre osreos julgados ha alguns, queoforãe por mais de um crime; donde a rasâo da diílcrença entre o total dos réos, e o das t o udcis i n a çõc s c absolvições. Do relatorio do chefe de policia consta, que na ultima sessão judiciaria do termo dc Itapernirim, na qual ti verão do ser julgados diverses réos, que o superior tribunal da relação mandara submeüor a i ovo jury, 33 réos livres se apresentarão eunheeurqneos factos conspirão pela a tc-p- ;ão de providencias legí-íalivas, que temido a alíonar mais iiherdado e independeu- cia aos jurado^, assim como incerteza na eomposicãndo tribunal. sobre tudo, que tu ram ao jury o julgam mio d ; crimes de menor importamm, sobre os quaes iecuim maiormmiero de absolvições, o tempo ria prisão preventiva, excedendo muitas vram ao máximo dc pena gtciua fortemente sobreo animo do juraiht, e provoca a indulgência em favor dos criminosos: d uns a reforma, .que não prejudicai á, nem o prestigio da msíiímçào, mas antes a salvará do deserv. dito,nem a liberdade do cidadão, não vejo [ ue h ai a m aí o r g ar a u t i a d e! i herda < i e e; n lí ear o réo pronunciado recluso por mexes e níé por an;ios,doque em ser logo julgado, e em cumprir a pena, de menor tempo d« pnsíio do que a soífrida preventivamerde. Idas lambem não é ao jury, que, cxclu- sivarnente, deve se lançar em culpa, o que ha rjs pouco lisongeiro nv administração da justiça criminai, esta se irà melhoran- lo, quando o juiz de direito for elevado á dínra ue sua rtvissâo, e independente, o lespremlido do interesses outros dos da destríbuiçâo da justiça, respirar munia dlimosplmra desimpregmida de paixões, is juises de faclo se resentirão da benéfica ia ilu.su eia, que ha de provir de sua direcção' será grandioso o influxo moral, que d’alii liado emanar, assim eorao de Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. RELATOU K). i ;í nina mus perfeita e completa organisação tio ministério publico, que, como está, não aUinge ao fim da instituição. » FOKÇi PUBLICA. nuimiíi- S'.eganíla a qualificação do corrente an- tdj, consta a guarda nacional da provincia de Ji.ÜfiO praças, sendo 1,426 de reserva, c 4,232 de serviço activo, A. müicia cidadã está muito longe de ter chegado á realidade da concepção lega! : folgo porem de reconhecer, que iia uella distinctos' oíficlaes, que se ésforção por cumprir sons deveres, prineipalmenfe tt t legião do centro, qns conheço de mais perto. ÀpeziU’ porem de não haver áttingidoa guarda nacional á uma perfeita organisa- cão, c satisfactoria disciplina, resentindo- se da faltadoinsíruetores, eorreatne, e armamento, não ha desconhecer, que presta bons serviços : acíualmente aehão-se dei- la em serviço de destacamento 23 praças, que ainda não puderão ser dispensadas pela insufitciencia da força de primeira linha e de policia, = üfuní!u Bo relatorio, que achareis entre os an- São Mathous Í3 Benemilo tf finarapary 7 Itapemirim U Commanda a eompanli líh de polícia o Cuimphf tenente do exercito .1 oão da Silva Kasárotli, que, nomeadoinlerinamente, teve depois,a 27 de abril, a nomeação de efiectivo, por haver solliciLado sua exoneração o capitão Amlonio fernandes do Andrade. Da leitura do relatorio do conimaiidan- te, que também encontrareis annexo, vereis qual o numero dé praças, de que se compunha a companhia, atè o dia 5 de março do corrente anno : boje acha-so ol- la completa, e muito melhorada ein nceio e disciplina, graças ao beneíko impulso que recebeo do zelo, e dedicação, com que cumpre seus deveres oofficiaí, que a cora manda: do estado completo, a que chegou a pequena força de que trato, facto, que nunca se dera em annos anteriores, deduz-se.prova do acerto, com que andastes, quando diminuindo o numero, elevastes pela lei n.° £5 do anno passado-os vencimentos das praças ; a guarda policial é uma força, que, por sua naturezae destino, vaie mais, que seja superior em qualidade, ainda que inferior em quantidade, do que pelo inverso. Servindo-me da authorisação concedida pelo artigo 2.°da lèi n.° A de8 deju- nexos, miuistradj pelo zeloso ofiiciai, qu exerce as funcoões de assistente do ajudan tc general do exercito, vereis qual a força de \ .* linha, que existia na provincia até o dia 4 de março do corrento anno; d'ahi para cá não tem ella passado por altera- ifio de 1856, dei novo regulamento á com- R«:rata- u-nt'). eu o, que Ittb. ca menção. Ka disiribnieão dos recrutas, narn compor o quadro do exercito c da armada, coube a esta provincia dar, no corrente exercieio, para o primeiro—60—e para a ultima—30—;contingente que segundo a legislação em vigor foi dividido pelos diversos termos do seguinte modo : Capital 25 Serra 11 Santa Cruz 14 panhia de policia; achal-o-heis entre os ap- pensos. De sua execução não provirá augmenío de despesa, aíemdedusentos réis addicío- nados aos soidos d’aqueílas praças, que, terminados seus contractos, os renovarem por outro tanto tempo ; foi nma medida,■ que julguei adoptar, no intuito de estimular as praças experimentadas, e afiei- ias ao serviço e disciplina, a continuarem na companhia ; tãobem haadespesa, que Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 1i resulta da distribuição da ca poles, que; aprzarda nãoprevista em lei, achei mitbo- tisada pela presidência, e entendo q:ue de- ■\e continuar : posso-vos asseverar, que tive cm consideração a maior economia, ideià.quenão me deix,a o espirito na direcção, que dui) aos negocios da província. A penúria, dos cofres ainda me não per- miUto mandar armar a força policial, como dispõem o artigo 6.° da respectiva lei vigente. - iSingnem dirá, e ainda oanno passado ouvistes da bocca do cidadão, que então administrava a provincia,. e ternas^ sento entre vós, que a< força policial, de que dispõe a provincia, seja suffiesente ã satisfazer auasoecessidadesvelativas: não serei eu porem quem vos venha pedir nu- g mento delia, quando, lenho que a Render para os minguados meios de q;ue podeis dispor, e que muitas preciso es, de vital interesso, ha por satisfazer, principal- lüBíite aquella®, de que depende a creação de recursos, — as que devem; concorrei', immediaÍR mente, para a reprodlicção da riqueza, mas também concordar na diminuição da que existe fora sacrificar os in- í nesses, que se ligão a-segurança social.o piivar-íiio dos inoiosde governar. Entretanto não mu poderei, abster dc lembrar-vos a conveniência, de serem montadas, pelo tuanns, quatro praças; deveis comprchendor facilmente, quanto é prejudicial oo serviço publico, que om ea- urgência, esteja a policia na coutin- EEL-4TOÍUO, mentos do cümmandante,que,attenta a impo rí ancia do cargo, e congênita responsabilidade, não guardão proporção,, com os; que auferem os sargentos,; satisfareis a justiça, e as conveniências publica, eles'1- vando-os, ao monos,até igual al-ós com o- soldo de um alter es do exercito,. O proprietário dacasaTemquuse aehm o. quartel da policia, exigio que orespe- ctivoaluguel fosse elevado rs. rneiv Irsaes ; á mingua de casas, que pormenor preço, oílerecessem proporções, tive dê ceder á exigência; mas, para que o th es ou* ro provincial náo continue- sob a pres» sãh de novas, mandei fazer as obras ne- cessarias ao, aproveitamento da parte do- edificio do- convento dos carmelitas, que foi, outUoira quartel da companhia de pedestres ; é despesa, dvntde depois ha de- provir uma boa economia para os cofres-, fia provincia. PRISÕES'PUBLICAS. De humanifaria philosophia andou ins-çd”nó pirado o, nosso legislador consdiüinte, quando no àrt. '173 da hei fundamental db Estado,providenciando sobre os-garantias da inviolabilidadedbs direitos civis e po* liticos do cidadão, no § '21 prtoeifucm,quo: as cadeias fossem seguras, limpas, e bom arejadas; Havendo diversas casas p ara separação dos réosj conforme suas cireuinstâncias e naí-uresa dos scus> crimes*. Depurado das torturas, e dos horrores, de que estáinçado oantigodlreito penal,o nosso não: vii no delicio um objecto devin- icia di’ recorrera particulares, afim dejganea, pune-o,.em—satisfação á justiçae /der montadas indispensáveis nas diligen- para segurança social,—mas nãoseesque- *-ias r a pi das; accrescendo, que, em taes co de que, no delinquente, está & homem casos, sobem-a preços descora mu mies os alugueis (lu cavallos; ha por tanto uma economia a fazer-se com a a d opção dá medida, que lembro, :Também não posso deixar de invocar vossa atíenção para os minguados venci* investidoda-dirertos invioláveis,de que não pó de ser preterido; se a pena não tem por fim acorrecção do criminoso, nem por isso deve perdel-a de vista, cumprindo que seja,também, reformadòra, uiqum punit,, emendei, Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. /ytfelizménte, porém, as cadeias desta V tf. província nem são seguras, nem limpas, nem arejadas, e não oilbrecern áceom- modações para a separação de réus, como qmz a Constituição mr ó lastimável o estado dellas. Aqui seja dito de passagem; não ha mu i tas províncias, que; n’esle ponto,estejão em melhores condições do que nós; mal que sò virá acessar mediante o auxilio dò governo imperial, que, em assumpío de tanta gravidade, .e tão ligado a interesses gè- vaes,tocando tão de perto adefesaemora- lisaçáo social, não adiará por muito tempo sua valiosa intervenção-; em quanto á con st ruce ão dc casas dó prisãomorrerex- clusivamento á couta dos mingoadis tho- sGnrospFovinciaestnãoas haverá nas condições constitucionaes. |ií] A cadeia desta capital, que esta ao rés do chão do edifício, em que ora nos achamos, e em-parte do primeiro pavimento, queé partilhado coma casa dás sessões da municipalidade; sendbcliás a melhor da província, todavia resente-se de graves defeitos de eonslrucção, capacidade, ecollo- cação,que mais avultão, teu do--se em consideração,que n’ella são guardados òs réus mais importantes detodá a provincia.Com imi xadrez, ultimameníefeito, acha-se com maisalgumas accommodações. Em consequência de representação dij chefe de policia,procedeu-se-ao exame das obras indispensáveis para tornar mais arejadas e salubres as duas enxovias; do que observou, conclnio engenheiro da província- pela necessidade de abrir com-1 municação ao lado posterior do edifício,e nas aberturas collocar grades dc ferro,or- çando a despesa a fazer-se em Gl^ASO rs Certo de que tão cedo não terá está cidade outra prisão publica,tenho por conveniente levar áelleito os referidos melhoramentos rfutuíuo Durante 0 annopAssado, para a cadeia de:que trato, entrarão i bi presos, sendo maxirno a que chegou9fi,e o niinimo 5,2. 15 Por haver desabado um dosoitões,acha’ s^jutueus.: se aclmdmente ein concerto a cadeia da cidade de S. Matheus, constante dó duas cnxovias, desaceiadas, escuras, e mal arejadas. Por oíítcio de 37 de janeiro do corrente anuo representou-me a camara municipal, a rojo cargo se acha aquella obra, sobre a necessidade1 de provèl-a de- meios para sua eonclusão, visto se haver esgotado a quantia de um conto de réis, e sor talvez de mister ainda a de dons contos, para ficar terminada:a penúria alo thesouro provincial me nãopermittio attender logo ao justo-'reclamoda municipalidade; considerando poremoyue; por diversas razões,era urgenfe-terminar 'a; obra, e que estava a "entrai ©■ inverno,- que-' vi ria: estragar p que se achava feito;em datade 7 de abril • lo correnfè mm0,'mandei que se entregasse á co mm is são a-quantia de umoonteude réis parada-continuação dos reparos começados; Por falia de relatório dó respectivo delegado o numero total, dos presos, que durante o anno findo entrarão nestas prisões, ficou por averiguar, assim como' 0 máximo e 0 minimo dtelfes. A prisão-publicade Itapemirim era umâi^^».^ casa aluga da, qoo nem segurança, nem ac- eommodações ofterecia: era tal seo estadf que desmoronou-se com as chuvas do mez passado,scndoodelegado obrigado aguardar os presos n’uma pequena casa, que pode obter,em condições ainda peiores do que a qne-arruinou-se. Entrctanto-sobreser aquella villa cabeça d j comarca, para justificar a urgente precisão, que-sento de cadeia segura, ac-, cresce que alise recolhem réos de graves crimes.não só desta, como das províncias fiÍmürophes,que,em quanto não são remet- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. CBílei) js para esta capital divisem a autoridade em continuo receio de evasão. Gomo sabeis ha comprado um edifício para casa de camara e cadeia,mas não estando ainda concluido, não se presta p&ra o fira destinado; sobre as respectivas obras achareis informações no topic-o —obras publicas, O máximo numero de presos, f]no no decurso tio anuo p. p. entrarão para estas prisões foi 37, eo mínimo 5; não declarou o didegadmpuil o total. Para cadeia naviíla de B mevenm csíá oecupada jnrio d > a itiq icm vento d > i jesuítas, dividida mu duas enxovais na p ifU superior, edous quartos tu\ inferior. «.Sen ikiuceiQ, disse u chefe de policia, coasftfac mifoco iiiiiuiãM), mulo tanta a hiximdãdc-, ijtie mll:i pJMtra, cm ctmsequeiicm dc achar- se o ielhud > a desabar,que ospresos qttasi -não lincmirão luj ir onchi se agasalhem. > Ssns reparos são por conseguinte urgen tos, por interesse da justiça, por dever de In imunidade, o tão bem pela necessidade de evitar que de todo so arruine um edil mio solidamente eJihcndo.que tanta utilidade 'r pode prestar, u acíual menta não sorve só incute de coteia, mas também do casa de carnanve de jury. O numero de presos nh:ila recolhidos no decurso do anno p. p. subio a 48. ile!s flç E’ na casa da camara municipal, que tiííttapttfy, (iXista a prisão publica da villa de Guara- pary, muito acanhada, tendo apenas dons xadrezes, À. municipalidade tenciona preparar a sala de suas sessões: então será de mister remover unidos xadrezes, o que ã deutili iad n afim de ficar cllrs mais espaçoso, e livre da penetração do sol- EEIATQJU-O. . . ' -l ■ lia na villa do Espirito Santo unia qmma casa, que serve para as sessões da'li!lt camara municipal, cao mesmo tempo de cadeia, lendo para o ultimo mister um pequeno xadrez. NYn consta, que durante o mino p. p fosse iá recolhido presualgum. Quando se tiver concluído um odifieiü, ^n:‘r!<:íli ^ que n a villa da Sirra iu começado para cadeia,finará ella, n’essa relação, bem dotada , par ora por,; n é em uma pequ n i casa de taipa,alugada para quartel d.a força q vi lá destaca, que, n’um xadrez, se recolhemos presos, sen ln logo rerno’,idre; o.iva a cadeia basta criado os de mais gra- víd ide. Não se póde sabor que numero de, pre- sisfovão recolbidos doutro do anuo de 1858,porque íhUa cscnpíuracão,visto não ba ver carcereiro. _ Gomo em iíen evento, com a prisão pu- ~ bisca ifcssii viliti está nccupado parte doii’" antigo convênio dos josuilas, eousiamln apenas de uma enxovia desíiccjíida, insalubre e acanhada. ' borào cinco os presos que nella se recolherão no correr do mmo pruximamimlo findo. A’cadela de Santa Cruz não passa de uma casa coberta de paina,já bastante ar- raimuia, com uma sala, um insignifidanífí xadrez, ç um quarto. Não tem carcereiro, e por tanto falta a escripturação, qus mostre n numero de presos, que a eüa se recolhera. Como a de Santa Craz, a cadeia de IJ-1 nhãras é uma pequena casa coberta de palha, que nenhuma segurançaofltíruce,nem accommodações. Também não tem carcereiro. i ;í Vl ! < <íf i.-i Sütiut Não consta da secretaria de policia qual destac o numero dc presos, que lá se recolherão no anno passado, pedi informações queme uãochegárão a tempo. E’ rdiimacasa alugada para quartel dosvi^d“aJ :;s taca m en i os, q u e n a vil 1 a d a Barra de S.^c^ s-':™ Malheus se recolhem os presos, sendo os domais gravidade romettidos para a cidade de S. Maíheus, distante oito lagoas. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Como.outras já UPtíitlas, carece do carcereira- , cíd oi" Eu i geral as: p d sõ es p u bl i cax d a p ro via - cia carecem do mu a esc-ripturação regular, ■17 IllíLiTOaíO- tomos em mio.m para outros epie suo reclamados. SaI.UíUííD.VDE PUBLICA. C, O relatorio do iiUedigcntc medico cou-s‘’i»^J| que, por tantas e tão poderosas rosòis, u> tractiuio pela província, que Iam bom é ;lS ra desmama utilidade que tivessem;a causi .está naínaptidao duscarcereiros de umas, ■o ua fall-i absoluta, que delles se resou- - n nutras. A’ respeito disse o cltefede policia citi seu relatorio «.Mm quaé toda* h:i fiilla de r.nrceieirns, ijonjitè hiwjíieitt $s qu-or mjeitttr á arave i esponsa-;' Inkdada sem vaitíajens penunm ias. Asmdo^ raiivies ior,d.íi$diljkihmnla encoiürfio, fjuem, tj u e ao esicairrej r-ss d i s dia i‘ü:í d fis pias u os, readiando d'ulu a tjraçimma fnUade, escnp- (urar-ão a /s cadeias; emapcuração ida mce?*t surta, 6 tãa rer.ommendada na lei. Sõ não jb-\ / em iiifiíb.ojaitltíS m vGiiGtihCtüos d.6 tas-s fauc- emuar.im, continuará a desordem que oljser-' mnios » . r'i;n da Bopois de se haver observado,como são tão pouco seguras as cadeias da província, muito admira, que, no decurso do .a mio ultima mente findo:, somente um arromba meu to se desse ua cadeia de Iíape-1 mirim, d’onde se evadiião seis indivíduos; ó que o e Hei to moral da prisão oreado pelo religioso respeito, que felizmente o povo1 ;vota á ;mtiiocidade, oííereco mais sólida segurança, do que as paredes e as grades ;.dás masmorras. Da dcscripçâo, que vos lenhe feito, üca bem ao relevo o deplorável estado das prisões da província, assim como justifica-: da a necessidade urgente de ser,ao menos em cada comarca, levantada uma cadeia, : começando pela capital; mas á vista dns íoimcs recursos financeiros, de que podemos dispor, força õ que fique por emquan- to addiada a satisfação de tão palpitante precisão; tereis feito muito, consignando conmfissario vacciuadur, mostra quaes as eoinlições saíiharias, em que se adiou el- la pelo correr do a mui, que findou. Por al.fi vereis que, além do desenvolví meu to, que teve a varíola:-.na cidade de dão Matheus, Cacto de que já vosfidlou o hunrado.eidadão, queuie precedeu na administração,a salubridade publica não passou por notável alteração. A população não teve quesoífrer, senão em diversos localidades, algumas febres, de melhor eu peior caracter, provenientes de causas, que não podem .ser remo vi Ias umas, senão como tempo, e desenvolvimento da civiíísação, e outras, quo são muito para aRendidas pelas municipalidades, uq exercício das importantes aílribufi ções, de que forão investidas pela lei de sua creação; a ellas cabe grande responsabilidade pela falta de providencias, no intuito de assegurar aos seus municipes favorável situação hygienica, destruindo muitas causas nocivas, que tem origem em descuidos e abusos, que está em seu poder evitar, mediante previdentes medidas.que sejão executadas com enérgica perseverança. Não é satisfactoriamenfe que se faz o serviço da vaccina, que nem ainda na capital se eííectua regularmente: as causas d’ist(, encontrareis consignadas no citado relatorio, sendo a principal a pouca fé, que ainda tem a população no, aliás tão benefico, preservativo de Jonucr: também iVesto ponto, muito poderão fazer as edili- dades, tendo em mira neutralisar erros e preconceitos, que vão dorramado3 por entre o povo com grave prejuiso de sua sau- fundos para.a conclusão dos reparos, que de, acho urgente, quo legislem ellas no ' ' ' ' ' 4 Vafiij 1 Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 18 BEl.ATÜRIO. Tflnlirn th) ia. sentido í!e des!ruir a rabie Une ia, que mostra a população em proc irar a sacei na, e de acabar com o perigoso bit o da inocitla- cnó do puz da própria bexiga. A entenderdes, que, attenfa a falta que ha de médicos, a província doce1 continuar a ter um, subsidiado pelos, seus- cofres, tora conveniente que por lei, ou anthorisan- (lo vós á presidência a- dar um regulamento, s&diie definissem, as obrigações,em que está ora, rolarão ao serviço publico; de nto do a ficar justificado o seu e-ontracte, por vantagens reaese mimedíatas dello dedu sidas, (’:n Oi!'a C uz. .lá se scbavaescrlpío este artigo qnnndp tive communicação por período delegado de poKcí.ade Santa Cruz.deque nhquella villa, estava: grassando, com caracter epidêmico, verías feltres acompanhadas- de vomites ne- 'gr os, ir remissr vcís nenie- fui â es, e que, u v i stn d a falí a absol ula de recursos médicosb i ãn porla-ncia do presente assumpto, para,, o^ qual invoco vossa a! [tração, nonhum pdr ' certo mais digno delia. A consagração matéria! do sentimento religioso1, pelo culto externo, dumaraondl- ção para que se conserve- cEle-sempre vivaz , e fecundo; rasãn. por que no desempenho dos deveres, que lhe provém da alta prerogativa dc protector da religião domo nante, o'Estado sempre-se ba mostrado sollicifo.' em promover a consideração, e- ■b ri] han tisin.0 do cüSo publicc, divida, que a religião paga com usura. ET nos templos; tendo-se sob os-olhos as: imagens e os sagrados sy-miVolos, e ouvindo-se a pafevra do sacerdote,. que a alma se e Jil íciu e con for! a, n a con tem p I a ção dos, augustos mistérios de nossa Santa religião, e das suas verdades, eternas-, cuja pratica?- ,eleva-nos para Deus. Cimiprequo, nem os templos con iras- vtcíimainlrt, principalmente a população1™1 * W*®4*"’ «“NP»”"* d* .1,«valida: imarediaiaraantó fiz d'aqui pid®® °1>Í'!C,0; mm as Pahm'as * ”*raiI,> tir o Ora lutou io Rodrigues deSouzsa Ermr dão, cnm uma ambuIaucia,para o fira de socconvu' a população desfavorecida de' incursos. ílhiLTÜ PUBLIÍiO. ISLÜ 1 ■ As sociodades não vivem,senão pelo respeito, que os associados íribuião lis. suas Iras, as iras iukvMo rospeitadiís,seiiãihjuan- d t coiisagrão os pi incipios eternos dú verdade, e justiça, os princípios eternos de jusíiça ornasião- da.reiigião, são mauifesta- ções <:Las relações.do 11ornem, para- com seu < iuador: a religião por tanto é a mais solida base da sociedade civil; origem divina, onde a lei vai buscar seu. car. cU-vr obriga- lorio, é a mais forte cadeia, que liga o homem ao dever e á ordem-. São verdades que, por gravadas-em Radas as consciências, nãonücessitão de demonstração; dcMas deduz sc a suprema inr ministro sn des min tão pelo exemplo: são por tanto condições es-senciaes,do floresci- meutoda religião;— templos aeeiados, decorados, e paramentados; mas principal- •mente nm clero, que,por suas virtudes, e ildistração,esteja na altura do sublime sacerdócio que exercita, um. cléro qoe, como diz ura escripíor d« nota, saiba fazer com que a rel igião permaneça na sua of- phera elevada,|c preencha a-.suabella raif- são, collocada a cima de todos os partidos, e pias. suas contendas, muitas vezes bem mesquinhas; procurando penetrara todos os espíritos do mesmo soníimentocleDeus, que deve callar todas as discórdias. Com um íal clero leriamos templos até magestozos; para levantal-os não faltaria: o.concurso dos fieis,, que nunca se esqui- vão, quando seus,sentimentos religiosos se' despsrtão pela voz, grave e perpassada do uncão, do padre illustradoo virtuoso %■ Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. aprora mesmo, neste scetilo, que se Viu de iodifterenea, e nesta própria letra, nos cs lá á mostrara mngoslado-e aceio t Õ pu;-:Liio:;io. estabelecer uma capitarão modua, por da matriz dc Ilapemifiín, recordando nscmplo ;lv> róis.— por armo sobre cada indivíduo, cpit? tiver de renda jíOÜSt1, cujo- n produclo depositado cm caixa es em-' Zm NiA-as, q„8 n e,l,ue.jra os *•»*• f «clusivamonHi, pdas conlribuições vulsm-milraM» do ';"i' »ss,m cí>,',0 M l Ç.’i < riiTr> 1311 Í ZGS J IS ttxctmiivammne, p tarias de suas o v--lhas- Se a vós, Senhores, não cabe (lotar n jpara esrrlendor da itüUgião, se lhe pede um província de um clero illustradne vutno-j (^^^ UiiKiidadíí, fácil dará. a cobrança: a generosidade do catAiolico náo fali]a, sempre cjno obu1o=. A continuar, como ató agora:, a distribuição da cifra cm pequenas quantias ap- plícadas a todas as matrizes, será sempre uma despesa, donde neoimma vantagem pró,irá,visto- como, de um exercício a outro,quasi sempre se deteriorão as obras não- concAuidas, pela exiguidade da verba vota da- 1 Conviri, ainda,guardar,como-regrainvariável , o auxilio por parte dos cofres públicos,. sempre que o parodio appresentar um soíTrivel pru duelo de contribuições voluntárias. Pars vos sulimímstrárexactas ó minuciosas informações sobre esto importai"! te jratno de serviço publico, segundo dados pie, de uma feita,íiquem providas as ne-jfornecidos pelos parochos,fi-z organisar,peT zo, compete proporcionar meios, para que seos templos sojão ao menos deceníns . « não é só o respeito á casa de Daose o « interesse religioso dos povos,diz osonhor t< .Arcebispo da Bahia, que radamavao «: a decenda desses sagrados edmeioa-des"- « tinados ás asscmbléas dos freis o ad:m~ «. nístração dos soecorros espirituaes ;,ol- <í bs são também, como centros de tiniao, « onde pela ooncurmicia das famílias no <( espirito da mesma fu, e cumprimento dc <{ seus deveres para com Deos, se forlifr- « cão os laços de harmonia, de-que de- « pende a paz publica » Não desconheço, que os recursos da província- estão muito longe de permitíi " fhií oessidades do culto; mas tarabam não ha desconhecer,que alguma couza poder-se-ha fazer,uma vez, que não fiquem perdidas de yista importantes regras, que na matéria ha a guardar, afim de que maior proveito se tire das respectivas despesas. Ia secretaria,mr*-trabalho,que achareis entre os annexos e sol) aleíira—Ev— lfelle vos serão patentes as necessidades materiaes do culto ■ quasi todos as igrejas precisão de repares, paramentos e utensílios;- e umá paro chia há, a do /ílerjrc, qu G ouví ria muito que, dtenfre as matrizes não tem matriz. A facilidade de crear ire da província,.se notassem as que sentissem Jgçiezias, onde não ha templo, náo servirá,, maior urgência de serem auxiliadas, eprin.senão para aggravar a má situação do cul- el las principal mente sc distribuísse a cifra t0, onerando os cofres de novas despesas, votada; precedendo planta o orçamento que não poderão ficar satisfeitas, sempre- das obras necessárias: trilhando neste rumoconstantemente, ao termo de poucos juízo- das igrejas existentes» A falia dc pastores ligados1 a- seiis reba- FaUai (íCP:1- annos, ler-so-hia muito melhorado o esta- uh os por vinculo perpetuo traz nesta pro-Sos1™3 do das matrizes, com tanto que, por parle do parodio, não faltasse zelo na conservação; para a qual, talvez fòra conveniente vincia em posição excepcional os interesses religiosos, como 6 fácil de ccmprelieu- der-se. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Üí) TSEI.A 10II IO, Das \1 parodiais, s.n que so divido ojhiiíieão uma lana, üeu Torças, e prnp^tH^ território da província, somente tem cionuu niç. ursos paru superar diSbc/MÍda- parochos colhidos. Vicdoria, Be.neHm.te, & des, qtie hoje pareceriáo invencíveis, « s só pela hygienue, mas teurbem pelo respeito devido á casa de [teus, forào pnddbi.dus os en.tenameni.os mis igr. jesdioni como nr - pede nocessutedo a eduícação de r nuie- rios. Os que a pro\hu ia tem, em gemí, nà-? ihe merecem o u.o.mq a nem as tiounis, não passào do pe pienos e Teados. a qim ; dita segurança, tovaníados sem prevm os duos convênios, que entalem na província, situados nesta capital. oihiiouâs^8 ^ dos Cannelitea jazem ruínas; nem ao ' menos para reparos de süu magnífico tem cousalta das rc udiçôus Ingiouicrts, e i on - bem tao reves dos tempos de õuU oia,he q-asíando com a veuomçdo que merecem Jamentavd p especlaculr>, quo aprosontàf;■ t,i; tj,,,fns " sV uma necessidade publica, paia mm muito eomoin atfender. a província não tem meios paro devautar sumptuosos nv m i terí os, m a s n ào d c n-:, a i n d a e des íe p <.; u í u „ pl o, tem ç, 1 í eg ado a receita d a i rn po r t;u de de i v a r d osi ip i da Q os os esíb m > s i 11 d í vi d m: es. fazendu, que, com subido numero de es-eumg,roque tá em seu aiiidio,.xomorom - cravos, ainda possuo a ordemI du para que cm cada paroebia se iewmõ Repugna ao respeito pelas eousas da rm ligião, que, ainda sol) aqnello tacto ssho-. rotulo pelas gofteiras, e entre paredes irn- mimdas, que mneação desabar, so,c.onsarL vem as imagens, e obter tos sagradop,:e.se celebrem oílicíos divinos, líallcísaíiioíi 0 convento dos íYimeiscanos .com qumte ' ío melhor conservado, vai pelo mesmo caminho, que o dos ílarnieiitas. _ C-invüiHO lia 1 ' ? : paira contraste porem, apresenta-se, en: favoráveiseo:rdírães, ode Nos;;a Syan 11ora da Penha, que paieceso vai conservando, para fiGcur como um protesto, de pedra c .cal,levantado contra o iudifferoiilismo deste te-mpo, e como argi; mcnlo do poder da religião, que, a um pobre frade, que .nada noss.nia úíemdoscu borel, e tinha por ha- uiri cciniierio, que reuna as nnidiçdcs de economia, segurança e deem ui e 0 decapitai, por ventura pupudisun cm (. proporções supenures ás rendas da província., assim como ma! ,co;1ocík!o, de 'vossa ultima reunião paia cá nenhum andamento íeni experimentado em suas obras, para cujo çonelusão recUmut ainda sono ma, tab.ez superiora desjiendida. Ei d reta n (o penso, qoo não deve ílcar [terdida adesp.sa não pequena, que está feita, principabnonte quando no mesmo local, dentro da area destinada ao grande cerniíerlo, já a irmandade do Sacramento fez o seu especial:convem que pouco á pouco ,e sem prejuiso de outras necessidades, se vá continuando o obra.gnardada a mais Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. ItF.I.ATOlun. ai Jiàhíe.U cc un nía, e feda a despesa, do to vidente lhe eoiidgnasles na rmpí> daneia mo In qu i da um c uarcieio a outro trio íi- de Bi.JO.7g> rs., que ao provei u mau lei ed- qms parada. [trocar em duns prnslações. L^ara d:t r exeeucru ao quodispüea lei Alé.ndos seus prédios,a irmandade tem ,{,1 101 líito vidente sdm; a cobertura o paínmutim augmeníudü com a somm.i ih rtpdla, m iodei paio engenheiru da jLjv^ íiioia orçar a despesa necessária, mas i>:\ i:ninada a obra, declarou-ma 0 referi do onaanhmvu, que a obra de carpintaria se íwma, sem que se desse o declhio suf fiei mio para o iisgoSo, pdo !pm, e por use. t ;; l ilp ;n l . <1:1 : jfil IkJ Do relatu!'io,que encontrareis entre os documenlns amemos a este,sub a latira - [',— lu provei, ü' da saui, t ean ia misiri- ; eordia destaoidnd vniieoedabofeemioní.0 (fede genero, que existo montado na pro vinda, deia.úreia nlais noeües sobre sou passado e presente. líolle vereis, que passando por diversas jihases de íforemimeu to e de tadeneia, de ;S818 até bojo, agora acha-se íão util ius tiluição em gráu de prosperidade, graças ao zelo d; sua administração, de Í857 [sara cá: muito dote elie á caridade de seu honrado provedor 0 capitão de fragata Francisco T.uiz da Cama Rosa, que dedicando-se ao florescimento da santa casa da misericórdia, de seu tino c energia tirou ineios de comniunioar-ibo a seiva vital, que se lhe hia extinguindo. Do supnimencionado reUdurio vereis que, sol vido um debito, cm que estava a santa casa, na importância de '1:300,5!) de on/.e apólices da divida publica, do \a- [or nnioinai de um conto de réus cada uma, adquiridas com o produedo de orna loíería., que eta seu bendieio concedeu n assem r btéa gerai, e correu na côrte. A. santa casa tem a seu cargo cinco repostos, e 0 movimento de seu hospital,durante o corrente a uno com premissa rio ate 0 dia to do nie-i passado, foi o seguinte: Ficárno cm tratamento do anuo passado 16 doentes. Entrarão para ser tratados 1 16 » iod Secarão SI * urarãn-se 1 ‘-4 * Existiao om tratamento 13 » Sobre 0 hospital, cuia fundação se pro-g “fdf1 ,!r.| jacta para a cidade de S. Mathens, para 0 qual existo fundo superior a U7:000*ii> rs., uadavos posso adiantar além do que adiareis consignado no relatorio,com que mti entregou a administração da província o honradovice-presidente : até hoje não deu a irmandade do Santíssimo Sacramento solução alguma ao convite, que se lhe fez para encarregar-se da administração do hospital lenho em pensamento visitar aquella localidade, e então procurarei resolver dcfmiüvanieute sobro negocio já tão procrastiuado. OüBAS .PUBLICAS. rs. .seus recursos forào cabaos, para a ree- difteação, e preparos do uua enfermaria,0 oito quartos; o para pòr em concertos a outra enfermaria, cujas obras vão adiantadas, Fez parte dos meios,de que dispoz 0 estabelecimento, o auxilio, que no orça menu Poucas são as obras pulbfeasmque Sej ac hão em andamento, e entretanto muito, ou pará melhor dizer, tudo está por faser- se nesta provincia : mieiizmorde a pobre- sa, á que se coudusio 0 thezouro provincial, não ícm perarittido, que tão largamente, quanto cativeis, se attenda a tão palpitafete e vital precisão publica, Espero que alguma consapoderemos fa- .8 1 Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. íH arr-iTORíüi ser, vez que si guardem, ína c-in-f* que nãoresistem ao primeiro temporal, variavelmente, certas regras, que fãndemhf mós temos visto quase queem pura per- a abonar maior ec momia, oconseguinto-|■'<■< fia eon sumirem-se os di cheiros puhll- i! vento,, vantagens mais reaos do capital m eos, e assim- euconirão-se por toda a quo se desp mder : cumpre ter cm memória aqui 11o, que ern: 38õ7jà '-os disse o cidadão, que então administrava a proviu cia ; permitir que vos traga para aqui as palavras do Sr. Barão de ft apemiriat: <ç Sã.> tão imuiifes'00 e pai pa ve is,, diz el- « le, os inconvenientes, que tem resulta- n do.das dimlmUasquantias consignadas <1 para as oíiras publicas, que ningumn « haverá que o possa contestar; eseos re- n cursos linancoiros div previneia nãí n snpportão que, dí -uma vez, se cuido m eonvcnieníemeníe de todas, parece-m « mais- eo-nsentaneo com os princípios d.* i< uma prudente economia, que coin per j. sc vara nua se trate ■imimalmení.odmquel- 3;-i5 que. mais se recoiiirnaudiãi por su;’ « ?n;íiv)f ulilidádb, « Às obras condi li ilirs com os nm essa -( rios raquisUos da perfeição o segurança a são consorviidui cnni mais. facilidade < tf menor dispendím jVqs!e}h.;s que são foi « l;is com pune >s nulos arrastão-se vaga* j asa nonto,cercadas de obstáculos, n tor- tt nio-sa m bs-castos ts , quer quanto ao *i material, porque os pequenos forne.cl- a mantos são sempre ckms caros ; qnet «■ quanto ao pessoal, queé por mtsiio-tem- ]n.i empregado, quaudoo maior numero de operários traz a dhisãodo trabalho, que assim se torna mais pr.oduclivo ; « memdhsso releva notar, que esgotando- '■< se a consignação, tem de iicnr paradas, t. odosía morosidade resulta qjuvmtes.de sc concluir uma parto dellas, já outras a prcüsàude concertos. «. A consequência de occorrercim ás ^ obras publicas com meios diminutos, « tem sido. a necessidade de todos os an- .í nos - serem de novo reparadas. Não se; .< & sen do senão concertos do mossenío, « parto os lugubces. vestígios do tem nu, « sem que se lenha podido conservar os h monumentos da província, e levantar « aquelles que são reclamados.pelá sn e- .* cessidades publicas. » São considerações, Srs., que tem o er-; nho da sensatez, eosperiencia,oquenão rdeveis perder de \ isía; são exacías appn; • eiações dos factos, que se desdobrao sob nossos olhos- ; rficordomo-mos de que, de janeiro de IN57 até de fevereiro-do corrente anuo, dispendeii-seemiCibras-publicas, pelos cofres- prnvinetaes, a importância da quantia de 87v587#4.i4reÍs,e entre-- tanto poucas, são as qmeappareeem; quasi” .uilo consumio-so impmdm-.tmimente chi comec >s do pontes e caminhos,cujas obras,, p irque nàudorãn continuadas..rnuitas Jieá- ãoperdidns. ; A província nâo-lem uma estrada, que ilia mereça o nome, além de alguns cami- ulios abertos, por conta do thezotiro geral5, para serve i Ui a dos colonos de Santa Izábel, e Leopoklma : ha entretanto-municípios, que pelo desenvolvimento, que vãoexperi» alentando, sentem-ao apertados pela necessidade de estradas, como vos mostrarei’ .jãmi artigo especial; que teuiio de dedicar a este assumptoi Insisto na ideiaenunciada no já eitado^^imiJI relatorio de \ 8ã7, sobre a conveniência de prover-se á falta de operários, mandando- se contraetar,por intermediodá associação cfãiíral de colou is ação, alguns que sejão práticos nostrabaíhosde estradas e pontes,, mediante salários, e concessão de terrenos; iimavez que nos venlmo estrangeiros mo- ralisados, trabalhadores, e amestrados em- sua arte, a provincia- muito lucrará : im^- portará um capital iníellccíual, que sc transmittirá aos operários nacionaes, Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. íí£i.\T dás priucipaes causai do dispcr "t’11-''*5í.Lljs (liriliuirosprovinoiann, na ilistrí- la quantia do 4;000"$f reis, a conclui- I-a até o fim de outubro do armo pas- huíoãn da cifra de obras publicas, ó, sem *ido, em dala do Iode março do corren- cmíesiaçio, a falta da direcção proibido- le «uno ms communicou.que ãbriraapiea- mtlpámi que se Iam-levado áolíwilo diversos trabalhei, alguns de certa imporlanrin, a proriucia sente falia de n u raguiani mío Jci.e fizera parte do caminho,o f[ual já presta írmuito, poupando aos viandantes i I lagoas; pois que, por onde andavão anli- para a matéria, onde eslojão fita las cor- gamenle, li»hão do percorrer o duplo; que Uts rogras, cuja observância sirva do po-judUT- para a conclusão melhorar tros íe- nhor aos interesses públicos ; e eníáojguas, e a eonslruceSodbalgumas pentes, convirá crear min direcioria dej obras pu- obras que fará, quando a estação lido per - bficas, miUir. Àllega entretanto, que com a quantia de 4:000$ rs. não a poderá terminar. Tenho ordenado ao engenheiro da pro- Não ves espanteis, Srs., ante a idéia de uma directoria,a que talvez,em vossa-msuite, se associe a de uma grande despesa,mio vincia, que, cm comnhssão ao sul d’ella, eomportavef pelas-finanças da província . v-(,rqpjlie 0 estado da obra, e rae informo não vosfaífô de creação de unia repartição no pó, em que as tem províncias dh primeira ordem,, não ; adaptemos a ideia, mas accmnmodemol-a ás circunstancias desta provÍLicia:sqaadirectori;umia ropar- mirnffiiosamento á respeito; afim de que eu possa resolver, como entender conveniente á conclusão d® estrada, que julgo de multa utilidade, evitando que, para se ir de Iíapemírim ao alto liabapoana, se fição composta do engenhou-o-, eife noves ftp.a |i!n grítllde rodeio, por território da er-ipUi cario, amiexa á ml irmãs tração-das ri!,°-ivnin do lanuii^, rendas provinciaes; com seu archi-vopro- provincia do Rio de janeiro, Acomniissá-omucarregada desta obrada*» ° pemlrim cm datá'de-b8 deraarço communicou-me,1 r9> que com os 4:755 $800 rs7., que para ella tom recebido .fizera a ponte da Moritibade quarenta palmos de comprimento, oftere- ceu-do todas as condições de-segurança; e aterros na extensão de dez mil palmos, sobre vinte e ires de largura com altura de sois, termo medio; e rosíão 755*# rs., que jsorãopnipregaiios na continuação das obras 'indispensáveis. . Aníos de mandar entregar á respectiva jcommissãoa quantia, que votastes para prio, servirá para que s« guardo a tradição das obras- da província.guiando a administração, servindo-ilie-de pbanal na; solução dos problemas, que se Ijgão ao as- surapto : valerá como os alicerces de um edifício, que para o futuro será levantado com mais largas proporções. Não vos deveis esquecer, Srs., que dos melhoramentos maíoriaes dependo ern grande parto a prosperidade de vossa ferra , constituem, elles o antecedente togien dos melhoramentos inteilecíuaes e moraes, o reelamãó vigoroso,o regular impulso. . _ [‘assando a descrever-vos o estado das t!SSd cd!’uda, entendí conveniente fazeis poucas obras, que seacháo em andamento, od’outras, para- que s&hirào quantias dos cofresprovinciaes.e não snaeshãoconcluídas, começarei pola- estradada villa do Itapemirim ao alto ftabapoana. ii» da O contractanted'esta estrada, que á 40 de março do anno" passado se obrigou pc- íftíf. examinar: é uma obra.qpe rna merece especial soilicilude pela-imporiancia queliie ligo, como principal artéria de c-ommu- nicaçãq do importante muni ei pio de lla- peimrim; o qual vos devo também merecer todos os cuidados petos elementos de-pros-* perídadeque vae desenvolvendo. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. %h- firárn í;:n. í Desta obra, para d:-!.) iásalmaio déjeo imanlei entregar n dita quantia, mas di\',i-í . fres pruvincíacsa qmmtia de BiOOotá) rs udicia um qmilro prestações. mnhs,i olirialmenie; consta um que a| 0rcou o oii-nlndm ua orovirmin um rs I reqmcUwieuumiissam.psojá fm duiouría: j j a dnspnsa a fa/er-se ema o a pLv*í.;U ceutiu,, nenhum and amo. no lmq,j,iaj .(1j p.qqq., n;i rMidulo convento do tem ando, também esta ou ca:'! cgiam de o m ^ .-.'-m, do mie já i os fali: d; ma lidei, pela minal-a o engenheiro da proviucia. Uonnidraelo da-; mndns nnminnnes.nhr ias prm ■ CiltiSiíl llC ‘ . t , J '.........„ , ’ ; iiaiK!iii;t)u «fdsíXdn Ui coa vam ou ;u dai io ío napo^oq.::; ;i; ra;na taca > as obras1 que espero sn- ■ ti esta uhrn, para que isque aprovei lado u jq j. ;i! j muír, baratas p da tt:ji a o ; 'vei ando pnor do < ■ iii- r-:i se fur compalivi-! irom os roeu; sos do c iti-ê. j | .Soin a esta, obra, que tem corrido poi ícuuía dus imíVei; gor ( . . , ' • ies,e cujíi utilidíide co d(.; inodo qno, ;t nãoscr íirudida coin rn parus, irmadtia nmniimm ds: todo, ordo- Ufd á cmnarasnm.!!! ipas do Santa Onmnpio orca.ssoa daspstsa ■nacsotsana para os repa mis precisos; n a vista do nruatrusuto, qm n;s nüiiodou. mandoi liio cntrogiir a im poFÍanoia do :àBü^ rs, qnc, segundo im ^ comimmií ou fm; 3 > do aSn! a rciorida ca- |.]!(i ^oincnlc nas grandes marás. nSseoeis, nada vus posso adiantar, filem do que ino disse mu oíticio de ‘2? do muz pus- sado a cmuuussào, nue deiia está meai- Legada. Contimia a íõc-ít-sõ escava odes dos ban- .,|aos dc iíreia.quu diisitbands) des ribaimei- ras, sc tem (lep-mutfidi) no meio do canal, que todavia está fs a mm ás pequenas canoas ein m;u é c-tuda,passando as dc maior cala- i; (n- murar’: t ío ;e e upríqnmüo na ubra. i-ono-m ao p. i,,, rüuvyóio da freque/ia < 1 ■-1 Qum ddíiEiül: j, x/ 1 * I ' 11 mui í.requevan tu : que. em e^emuaio da respectiva disposiçà ■* do orçamento vigan te, mandasse lha s;dragar a imporíancia de um íionto dc iVMS.qusvolissífíS [jara obra; da respectiva matriz, o conclusão do éômi- d-jrie. íciulo cm çisU.a popresa dus cofres Para as nscavacõus o mais reparos um !oda a extensão de d )0 oraças do canal, n ç.nenio imperial abrí o um ereditode (lous contos da ròis, dus quaos uni está se con- .■iimiiiido.f: o oníro mandei entregas’ áoom- missào, depois de prestar contas do que já recebeu Soliíodiií:rsí\soi!traii'obrasdíi maior irar Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. RETATORIÕ, 25 piáanoim ti verão andamento de vossa siKimi reunia > para cá, encontrareis noticias tio -r.iktorio.com que reoebi a nd mmisfpmão. IííDesraiA-. S)') esta epigrapiuqSrs,, proponho-me á (BfcííM descrever a situação da província em relação á sua riqueza; encarando-a, quanto ao passado, presente, e feiura.. Entrarei na apreciação das-causas, que no meu entender, tem originado fas diversas phases por que tem, aqui, passado a prodücçãe:; nqu i lata rei os variados elementos, com que conta cila, e estudando-os. ma‘empenharei em assignalar-lhe o porvir, indicando a vereda, que me parece mais acertado trilhar. E’ iarelVt diífioií, aUmita a falta de elementos para juiso seguró: sobretudo careço de dados o-sta lis ticos. Não espereis por tanto um trabalho completo, é apenas um grosseiro esboço, que ■vos vou traça rjoutros nueríeieoarã1> o q 11a - ■dro: a matéria merece ioda sulüciíude, ;|K)is que de seu aturado estudo deve de- »rivar-se o acerto das medidas reclamadas q>ara o o engimidecimento desta terra. Começarei por perguntar-me se a província üoresce, ou por outra, -se tira todas ■as vantagens anferiveii das forças produc- ti vas d» que dispõem? ; Era de mister, para a exacía solução do problema, que «os viesse em auxilio a serenei a da cnn iniciação dos factos pela exactidão dos números, mas ainda não a ■temos; havemos por tanto de contnntar- ílos, com a appreciação de certos factos conhecidos, comparando, e dedusindo. A’vista do augmento gradual das rendas publicas,que não é resultado de accrescen- tamentodé imposição, parece iogico conclu- irsopèlo progresso, ainda que müito lento, da riqueza da província ; uma vez que se impostos não tem caminhado na proporção do aecrèscimo da renda, como vos demonstrarei eirilugar competente. ha pois duvidar, quem, província tem progredido, Não rue parece porem, que tenha Cami- niiadomem narasão do tempo,de que data sco descobrirnentó,nem:conforme os^versos elementos de prosperidade,de que a natureza a dotara.e favoráveis condições em que se achai Comparado o progresso, a'que tem aí- tingido a província do Espirito Santo, com ode outras, ainda da ardem desta, alias das mais antigas povoações fundadas pelos primeiros colonisadores, hme se pode dóixarde coucluir em seu desfa vor. Perdoai-me, Srs., se vos oí fendo no amor de filhos, não tenho por proposiío fezel-o: vivemos nhiraaforma degoverío, em que d de mister, que as chagas se patenteiem, para que se abra o estudo aos remedios, c afim dc que seo aspecto provo- ue-lhes o curativo. Botada de um bello1 clima,que nada tem u invejarem condições desalubridade,com seu terreno rico de ubeniade, e appro- priado a todas es culturas, cem uma vantajosa hidrográbia, com portos abrigados, espaçosos, e seguros,como o da capital, e outros de menor importância; por que tem sido tão lento, e acanhado o pro^- gresso desta proyincia? E1 por que, por mais vigorosas que se- jão as forças produetiva-s de um paiz, não valem para sua prosperidade, quando fi- cão dcsapproveiíadas pelo homem: a fertilidade do solo, suas preciosidades vege- taes e mineraes, e os rios navegáveis, não constituem riqueza, senão pela utilidade, quedhes communica ò trabalho. E’ o agente da producção, que tem faltado e falta á província: com urna super* prove,que o preço dos generosque pagão os ficie,calculada aproximadamente,de 1:400 6 Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 2i> KELATOIÜO. ! ias3;n poucos a unos; vivia como que riam mundo á parte, total mau ia desconhecida; u como s d.)eis, íjrs, os paizes uão-so desenvolvem, se nã-0: pelo contacto-.com os povos mais civilb-mlos, <; delles, que lhes vem, além do novas idéias, o címhecinvm- to de necessidades mais largas, que es ti irmlão a industria, afina de que sejão sa- ao pi rações; sua providencia não vai além do dia do boje: com uma tal pojuilaçãõ' que estímulos pode teí a producção? ■ Não acredito com Rous-seau, que o homem começara a entrar no caminho da^ degradação, desde que passara á substituir por uma cabana os antros dos rochedos ouadblhageiu: das florestas; desde que ímetam do reunir um arco e-ftexás ás suas. unhas; .penso com tíusliat, aWhia^ ial cumooDeus a fez, tal como se manifesta» do berço ao tumulo,é uma fonte me.x- haurivel de desejos, e o desejo não ó ou ira cousa mais que a procura de-uma sutis - façào, ou. a repulsão, de uma pena,isto é, b tendência para o bem estar; jos desejos.. tanto mais extensos são. quanto maior é as civilisação db povo. flepois destas considerações é natural, que uiR pergunteis, Srs., o que de vossa., parte ha adazer, para que maior desenvolvimento tenha a riqueza dó vossa província não acrediteis, Srs., que seja da intervenção governamental.de que principal- monte deve emanar o progressotíidustriad de vossa terra; o listado não- tem o poder fazer jovríí.r agun du.pedra aoíoquc dá sim* vacn-é da.energia individual,!) da associação voluntária, que depende todo o appro- ' veitamento das forças produetivas, a vós toca somente auxiliar, o animar a: acção* tísfeitas; é sob o impulso diVmaiS:ftx{AM1i!idivadualrcercear-]lieos estorvos, fomem sas preeisóas, u do gosto e habito das so* lar a associação; os resultados virão com ciedadqs civilisadas, que mais se dessa- 0 íomP°- questão è um elemento, com que muito se deve contar. Uma população, diz Síuarí Miíl, que não íem.o habito .dc obrar spontanoamentono interesse collectivo,. que espera de seügo-; ver no ordens, ou uma direcção, em iodas, as questões de interesse publico, qjie espera o.impulso do governo, para tudo que- não ó negocio de habito e rotina, não go- um cepo, algumas pedras por fogão, e umjsa sonão da metade de suas faculdades.; volvem os meios de provei- as, Grande pa ide-da .população desta província, vivendo pelo littoral, oonconimido no peixe, que nelle abunda, fácil alimentação, e no excesso, do que pesca,meio de obter uma pouca de farinha dé mandioca, não se lhe dá ds traba 1 har; - c o n te ntão-so com uma ehoupaiia,,que tem por cadeira Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. RELATOU;O. &7 sua educação é defeituosa nfeim dos ramos mais importantes. Desculpai,,Srs,, a extensão que de: a estas'consiiierações, e porventura ainexac- íidãoda apprnciação; o assimiplo-è dtgno 49:895 : 1855 "8:554 ' 1857 24.474 : 1858 05.755 hxu algarismos ipiedsmcmsLi ao a deca deiicia, em que Inundo a lavoura da can- Os grandes lucros tirados da produecSd do café não »òd:u lugar « des]t:icaeãu,que íicüu apontada, na grávido davoura, mas também na pequena, houve terdadeira febre de plantar café., segundo a apnrn- prlada duiu:;nwnaçà'>, de um intuí! j-gente lavrador do município da Serra, que tem assento entre vós.; de modo que os peque- tios lavradores, que «o oecupavão p\rlusi_ .vameute na anuira dos eereaes/íeivarão- na para seàmLregarem a do cale: íói um nr ,ro cujas cuiisequenrhis experimentarã.o, coma caiesíia item genèroíi ííijmenliebm-c que^egnndo um conste, imites nmnulando, íasendo grandes; plantações fie mandioca, cuja farinha, o juio sabeis, constituo a ha - se da alimentando publica, [intendeu que na (lislucaçãodo trabalho que na província tem havido,da cultura da canina, paro a du cafò, longo do haver um mal, Im um fiem; absin uma u.iva epoçhw a sua rique/n.eom tente que os Iom adores mio se osíiuoçào, dequr; ;sí:t nos seus interesses f nitivar ois eeieaes na proporção n^pnkscau^squejáleiãoassignnladas.,,^^^ TO:jil,a(Í!;s . uào sò ü Um„t e outras, de que Íaílarei uapois. |;;m geral, f mais. appropriado a lavoura do fali':, como lambem na crise,porque está passando a agricultura do na o, [sela Servindo-me entretanto dos meamos dados, em relação ao café, vejo que syn exportação fui a seguinte . dtmos. Arrabus. 1845 33,033 1346 ■110,998 0847 115,i9G 1848 ' 05149 1849 37,363 1850 89537 1351 \ 01, .146 1883 aí: o apuo passado a ao>; 185 • 86,729 í8o4 ,417,179 i 555 117,178 i 856 198,954 1857 150,883 1838 451,227 .cessação do trafico de africanos, que u mppria de braços, a cultura que mais 1!;* convém é aquélhí, que mais iavornce o desenvolví móis toda pequena Uvv oura, como é a doente em relação a uueanna, a qual reclama tnnn mesmo estabelecímento maior numero do braços,a maior soidma de capitaes, ao monos cin quanto, lhe não fór applicado o.ihcnudo principio da assoçia- não. bíàe se iriílra à’aqui que dou preffircM- cía a pequena sobre a grande lavoura;cada uma tem seu valor relativo: eapos de uma quóvem a outra pólo influxo da economia, permiuindo a accumulação doca- jpiíaes. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. KEt.ATOTUO. 30 Com o Om deerilheroxactasinformações lhes prêmios pelos melhoramentos reali- sthrç,: ai to importante assumpto, formulei tíivifrsos quesito», e recorrendo ú expe- 'rijaciad h mais notáveis agricultores dos diversos mimicipios, peirdites a sohrção ildliís . diosuas respostas, mandei pela se- trdmio org.misar um trabalho, queconli~ V55:ío ú transumpto: açhal-o-heis entre os itppmisns sob a letra—F— Todos se qnaixãnde falta de braços; em ver Lid : é um likü real, mas eujo remecli o tu i está, ond; se o quer achar exclusiva-1 igmte—na bRruducçãode novos braços;—, SES doS, : Uma das causas do acanhamenfo da lavoura da província,descubro eu ainda,na falia de gado,,que ddiaconsdtue uma parte essencial, não sò pelos serviços qué presta, como pela alimentação fornecida pelo vaecum ; á sua -creação é deficiente, ed’ábi ve01 que * alimentação publica re- sente-se d siu; o que deveis saber,quê lera uma grande influencia sobre a industriam qual maior energia aprcseníauaquéllespai- zes, onde a carne entra em maior propor. esià na transformação porque 3H O movimento do porto-desta cidade, no idlimo quinquennio, demonstra-se- ^guiates algarismos; £ 2 w o 249 15 -a 3 o Q.IS3 E-l- Annoa- 1853— 54: 1854— 55. 1833-56. Entrarão- 406 415: 97. Sahirão. 103 145 83 iprendizos- Galaíuíes S Aprendizes do.-calufate -'t cs ires 48- Cuntra-mestres. 5- Praticantes 6, Marinheiros.- 247 Pescadores 413 . DVíutre os ma rin beire s conlão-se 37, que são escravos,* e dentre os pescadores tãobem 37. A. navegação uk província ressente-se de pee^ujíitiu diversas necessidades, cuja satisfação,estou certo que 0 governo Imperial não-adia-- rá por mui to tempo; as mais urgentes são: —desvio do riacho chamado da -costá.que- correudo pelo areia 1, qiiefíca' ao-sul d Tt tvi i\ da aasralloilu Rio Doce, atten L :rà pnraes 'i;l P!ÍIJ'J -na vilU de Linhares, caminhando sa necessidade do sua navegação. í!iU'*1 0 centm, o primeiro nueleo do popu- Forro-me de dizer-vos sobro a navegação de, .Soara> onde a navegmão encontra os barrancos Ias — Lscadiniias,---e que sem importunei i é. D’e;sa povo içào.o de .ía/miiu fíiox, Fo t m, JiKtunvsifi Sn:sujii rjronde, é que procede o pe |u 'lio eomnmnmi, que hoje se fas pme Rio Doce, com a villa de Linhares,Ronde levao sal, ein -troca de toucinho e cai mg que trazem. sendo dn-primeiro prndncfo, segundo m iinforma a camara de Unhares, ÜÜO arrobai; por mino, e do segundo de ’Í0 a yü. ,lá vedas, que é uin ânsigmürimfe com^ mereio o (pie açtmdimmlo se mova; pelo Riu Doce, e este mesmo qecrescido do qtm ibi unfr’ora,pois, segundo aflirnm a camara supramencimiada, tem elln díminuido do que foi uqs- primeiros tempos, talvez na rasão de SOO por cento, Se Linhares msse um griuule. mercado, pensa a lespeciiva Camara Municipal, que muito djseuvnjyido .seria o commercio de Minas com aijuel 1 a via, porque iicgocíair tes do J nij)eritil—áiar,■ anna—-e Subnrá— tem descido c-mobservação,mas voltão esmorecidos diante das difüculdades du-navegação, e minguado morcaaoque 1 lies of- ferece Linhares. Penso, que as.eousas muito hão de melhorar com o desenvolvimento das povoardes, que se vão traí ando de fundar no Porto deSqqza,: e Guandu, e com a adop* Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. RELATORIO. 33 Ka>egí'.i;ao fapjp rôoMe medidas, que alarguem os recur-^iper, sendo o porto desta cidade de t«« sos de Linhares, destinada á exorcérgran- tle influencia sobre a sorte (1’aquâlias paragens. ° Dos melhoramentos da barra do líio Doce deponde o incremento de linhares,rnas não acreditando mudlo na possibilidade deli es em ordem a libertar a barra dos perigos, que a cercão, e tornai-a segura, acho dcsumina conveniência, o mesmo vi-: tal interesse,aabertura de uma tia de com- miimamão com moda, do porto de Santa Ernzávilla de Unhares ; ènma obra,que precisa de exploraçãoede estudo,para que se chegue a juiso seguro acerca da p referencia d» um canal sobre uma estrada,ou vice-versa, é um problema,que merece at- tenção, e para o qual invoco n vossa. \ Cíunara acha, que é fácil a abertura S, a u lo ri sou a p rasi d ei íeia a fa - demarcar as seis léguas de terras, que pela lei de 38 de outubro dè 13 78 se concederão áprovíncia.Se os cofres provmcians ibessom podido comportar as respectivas d o,pesas,já ellas rsIanãomedi das e r o* > s, des p r cz a -os meios porque os alcançamos, e a pezar da evidencia contrariados !ac'os tem-se por muito superior aos mesmos brancos. À caca e a guerra são em seu couccHo as únicas occupações dignas do homem. » Desculpai-m\ Senhores, tãolongn citação, não uuiz appr.iàóiitar vo:> souij com pinto o pensamento do escríplor; donde, sem duvida tirareis larga appíicaçàoás -nossas cousas, mesmo em relação aos Índios, que se dizem civilísados. Em contraposição às idéas, e aos factos que íicão enounciadns, soe-se anpresrmía: os fr netos, que,na catSioquese dos selvico- ]fis, colherão os Jesuítas Não pretendo contestar os sen ieos,que, Com a expulsão tios Jesuítas: é que não es - latão elies eivilisados. As vantagens da vida civiüsada não se renogão, quando delia se chega a compenetrar e gdsar, São se infira, pomo do qire levo dito, entender eu, qim, em matéria de caíhe- quése, a mais rasoavel posição á acceitar, por parindo governo, é a do—ÍMimz fai- rs, mamo; jniasc}'. em maleria, que toca íàu de perto a vilães interesses de nossa sociedade, vale que os evfurços se mulipliquem, ua propotçào dos obstáculos á superar, degundu disse em seu relatorio de í 85íi oSr, ministro do tingem do então, piamntfm- hàv-ssus fuu humamtfinox a eaths (uêsc dera ser prepífruíífi para a mr u ser um d i$ uitiMprovaíusus utis-duires da mnsn av;h-- Vtr-i :o. thjde ser que a causa da repugnância dos imiios á civilisação seja a recoidaçào dos horrorasde que forão vicSimassüus antepassados; jà nao digo nas mão; dos primeiros conquistadores, mas ahí na prosou ie geração, sob o barbaro systemo de—eu- nesta matéria, prestarão aquell.es rehgio- liadas ou bandeiras:—então o que convem. sos; mas, Senhores, quando procuro n- palpar os res lí liados, que hoslegarão, sin to mue esponUmoameuie me acudo ao espirito a convicção no que, som duvida runifo üzernosiiss, por meio do prestigiada religião, desarmando os odios dos selvagens contra os pm-íiiípuira.gcmosmo aproveitando de seus ser viç os, mas sem fuud ar em, pa - ra acivilisação, obra alguma, estável, porque srão rem ai lado s os seus costawi es vaga - /;Hndos;o queaícse dopreliende da provisão de 9 d o abril de 1635, que possa cm no i n s- piracãe do Padre Vieira. ■ E se descermos ao que se tem .passado aesta província, o que vemos é que da 14:000 selvagens, que, segundo djzo digno l)i redor geral dos Índios, eompunhão as grandes aldeias deíJenevonte, e Nova Almeida, ou fora ifigtíbá, o Reis magos. é o emprego de mára para arrane-ir-hies da mente essas hui roru&os recordações, Algemas vénlagmis, talvez, que se possa muda tirar dus meios empregados, se para seus agentes o gmorno poder contar com indivíduos, que reunão tino e intelli- gencia especial, probidade, zelo,c dedicação, que chegue a abnegação dos com- modos, e gozos -da vida social. Tenho alguma cuníiauça no estabelecimento de povoações ábordas das maltas, habitadas pelos selvagens, para onde se os chame com goito, conde se lhes ponha sob os olhos as vantagens da civilisação, e se ■os misture com gente civilisada ; se esta providencia não aproveitar para os adultos, ha muita razão para crer, que appro- veilará para as crianças: parece-me que, nesta idéia está o acíual Sr. ministro do : poucos íorão os -que se não dispersarão império, que tem em mira orçar póvoa- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. ILEUTOOIH. :n . min existe maior porção de selvagens, ira/n iimífensivos, e que mostra j tendeii- m p ira a vidaclvilisada :,ahi convem. á margenido /lio Doce, onda, actual- da fiviguezia ,de que ss bata no /.(m ímrb;, devera ser de preferência oífeiiundá imlo- calidade,ein que está o aldeamen!o,que,segando estou informado, assenta, em terra: ur duas povoações, u n a A m regem dojim, que oífereee tos ias as proporções para uma po\nação,oajo mccmlho será a eraarão da parecida . podendo-se nas adjacências nindar uma cukmia nacional quo,.sogun:l:> estou informado, graogearla muitos po- voadores da província de Minas Fios tão aldeados 3 3 Imlim luos, cujo e:-;í;t- io, e idade achareis ao respectivo mapp/í, que acompanhou ao reiaemio do ífirerec- tor geral,o qual enconirareis appenso sob a lofra—í dtílie também colhereis mais largas informações sobre as diversas trílms, que ainda vagueão pela. província, princi palmento, do K.io Oocoalá S. Matheus. j)e outros aldcamentos, que consta haverem existido na província, sú noticias reslào como do de ilapemirim de que falia o aviso do ministério do império do iG de novembro de 1824, de um do Rio Doce, em que se despenderão para mais SO.tíÓOípOOÒ rs., e do ãa Beririca nns S. Matheus.que coosumio 0:273 ,$>241 rs. .: 1. c outra á do norte, cujas hordas se rdilisãn, sem se poderem ver. Dos indígenas do Rto Dose me apparece- Io, em dias do msz de março, alguns em ;:e t.j de— í 1 —que me vieráo podir rou- t, e outros objeclos. Tendo em vista approvettar tão boas dis- ■osiçõíis, já i/ meu honrado antecessor balia prqjncfado formar um aldeameuto á jiargCLH do rio do S. Joanna, tributário o flore; e de rocagens, plantações e mais Preparativos linha incumbidoa losóFravi- ! ,sco de I! ar selins Silva, que. por não .■ar cnnta da indo, foi por mim exonerado, ■ coiiio os índios, (que aqui vierão, ti verão ;!s dmiara r-me, que preferido aldear soa maígem do Guaudú, uo capitãoAtitonio Fernandes d’Andrade incumbi de escolher 0 locai, e preparal-o convemenfimente, para ci referido íim. Tendo cm mira evitar que os indiosci- 1 thsadoíí sejão objecto de inconscicnciosas xpolincões, c violências, de que mo eous- a que são vieürnas, ásauthoridades po- liciaes ejudiciarias expedi as mais termi- áantes ordens, recommendando-lhes, que fação effeotiva a protecção, que as leis lhes jibonão, como pessoas miseráveis. Do Aldeamento Imperial Afiem sino, que }omo sabeis, foi era 1847 sob os melho- ps auspícios, fundado pelo então presi- icuíc desta província o Sr. conselheiro Pereira, não voa dou noticias lisongeiras ; ;pois do passar por diversas phases, 6 ,união corrente, e também do Diroctor ;ral dos índios, que em rasão do diver- as adcncia. Parecia-me conveniente, que a creação Colokisação. Fora ocioso entrar na demonstração vautagens, que vossa província ha á aníW'3 rir do desenvolvimento da colonisaçao. lístá se m et tendo pelos olb.os que, com seo sólo lcrlilissimo, mas despovoado, nao ha esperar l isongeiro futuro, senão de providencias, que lhe tragão braços, ode outras, que lhe assegurem melhor proveito dVpmlles, que já tem. l:: da emigração estrangeira, o tachem nacional, que liada esta torra derivar sen engrandecimento; assim como do emprego mais produetivo do trabalho de uma classe bastarda, que se agasalha em seu seio, causas poroile indicadas, vaiem de- quasí inútil para a industria, o cuja sorte reclama seria altenção. Para receber uma larga emigração eu- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 38 MLÁTCIiTO. rapeu, que aos venha importar trabalho capital* sobre 1 udo o capital tia Lnltdligeo- eia, m lis vaimrr. s então, Srs., podereis- glorificar-vos com a sorte de vossa- provinciav Não vos - devo õmittir minha humilde opinião sobre - a questão-do pmsnchime-n - ■ío dü-v-acuo, que originou-se da cessação, do trafico de africano^ fonte on.de agrau- de-lavoura suppria-se de braços, Não posso-acreditar, pelo menos quando a esta provincia, que na emigração europeu ache-se recurso - para- preencher aquelim vácuo; pois que,para aqui, tenho como um. sonho a-xidonisaç-ão por parceria c á salario; tenho-na por incompatível com a abundância dc terras boas o bara- - las;o trabalhadoreuropeo não se sujeitaria a trabalhar por conta alheia, aqui-, onde facilmente pode-se tornar proprietário, accrcseo, que não temos essa gnmdíi lavoura, a quem falte braços para .tirar proveito de seus grandes capitaes fidos, e que possão formar colonias de parceiros, ou ú--- salários: os maiores proprietários ainda- possuem-bom numero de escravos para num o br a r suas, faze n d a s, o que lhes- cumpre é facilitar a conservação d’elles, assim como a rgproduccãOj alimenlandb-os, e pensando-os convenientemente; o que lhes cumpre ainda 6 procurar a- introduceão de maquinas, que diminuão a necessidade do trabalho humano. Ha ainda um,-problema a estudar em relação ao assumpío. de que vamos tratando, enja incógnita contem-se no descobri- Cotehíns naciouae Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. REU1 mento de meios de aproveitar, paraapro- dueção, braços, que vogelão na ociosidade. Àlguenp ha que julgadér adiado a incógnita na ideisvtbi coto nis ação nacional, formada pala venda, ou concessão gmlui- ía de térrenos, é auxílios para estabelecí- mento como proprietários! assenta-se que essa gente vive ociosa,1 por que não tem torras, e por que foi despojada dielias pelos grandos-proprietários. .V idéia seduz,: e temoba vido escripta e-applaudida emquasí -todbs os relatórios presidcuciaos, depois que o actual Sr. ministro do império,; e odíslincto Sr. sen a' dor Siuimbúa ennuuciarão-: oprimsira. como presidente- de Pernambuco; e o segundo da Bahia ; mas a applicação é que julgo não caber em toda parte. Comprehendo que em Pernambuco, e na Balua a ideia:possa vingar, pois que. de feito, nessas províncias, os-grandes proprietários, estendendo de dia em dia seus domínios, forão dèsherdando os:pequenos-, do sélo.em que nascerão, easskn chegarão a monopolisar as terras de melhor quali lado, e facil cultura; vindo por issn a crear-so uma raça, para quem a venda de boas terras á barato preço, e auxílios para lávral-as, pode ser um incentivo á formação de colonias ; e estou mesmo certo, que- os ensaios, que só fizorão na Bahia, medra ri ão, se lhe-s não fal ía s -, sem os cuidadospatevnos. Mas. nesta província,será por falta de ferras, onde trabalhassem,que há tão grande numero de ociosos ? Não-se pode acre- difol-o, visto como aqui abimdão terras devolutas appropriadás a trabalho fácil;?as quaes antes da lei respectiva, estavão á merca de quem queria possui 1-as. Vejo do —Ensaio - da Estatística-o História da Província, cujo autor se assentà. entre vóa, o seguinte:—« Em Guarapary, «- viila que offerece todas-as proporções ’oiuo. « para ser importanter jàpor sua excel- « lente barra, já pelos ferieis terrenos, <í (pe possuo; e já pelo pitoresco local em AÍTianço-vos, porem,que o governo imperial mostra-se inclinado á emprehen- der um ensaio,e para dispor as eousas,nes* sa inira, estou aulhorisado. Entro agora na rapida historia da-co~ Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 40 RiiíAIOTÍIO. ] ou is ação eslranghn nTtíàta proviuna, t; COO do fiiu lo, a auxílios do sedento, medicamentos etc, íloje sua população corda 373 indi< tiadoscripçnodi su is oohmias aotua ;s. Ciilun-a d.L . , . : .'i-niiia. A colona do Vuiiin i, á m irgem do rio —Santo Agostinho, íbi a primem, que . t|iii se fundou em 18! 3, sob o govern i do Ynneisco Alberto Rubhn, que a ereou jtsi 50 famílias de Açoiiams, a quem se •jiicederão presos de 11 3 braças de íronlci 500 de fundo. Era maltavirgem alneali lado escolhida, tão insalubre em sjo üosüübrimonhvpíi1 ui (os colonos fdrào vieüuuidos peia íh- ;,e, os que íiearào, vivem hoje, e seus íi ,os Lia a basta rira, de insalubre que era a eolidade, tornou-se salobra, e constitua ma importante parte da freguezia de Vian a mais novoada o asriciiUunula d’esle município. mi»™ {)s 1813 ató 1877 foi íempo perdido para a questão de colonisaçào nesta província: ataque, na ultima daia, o soo liou nulo presidente, o Sr. canse!loiro Pedrei ra, teve de ligar sen no na, o memória de sua fecunda administração, ao estabelecí - mento colonial, que ma is adiantado se acha nuprovineía. ■ Kompendo-so por matías virgens, que erào do dominio das feras, supor.indo-se mil embaraços, fundou-se em 1847 a eolo- uia de Santa Izabel, dcando situada entra os rios Jucá e. Bnvp duSul, sobre terreno montanhoso, porem fértil, e quasi tu io cortado de ribeiros, ricos de boas aguas, o proprios para moverem maquinas s estão os primeiros prasos ua dista nem de cinco ‘jügisas d’esía cidade, c áduás da freguesia de Vianna. 0 clima é saudavel; não subindo o ca- jr, em tempo deverão, nunca acima de í'5,B.eaumur, o sendo temperado pelo so- '■rar do agrariavel brisa. Começou com lí>3 colonos allemães, ma quaes se concederão, —passagem até ; oloíiia, lotes de 3.00 braças de frente, e viduos: ' Do sexo masculino 3i}0 Do feminino i 37 8 e li d o a s u a m i j oh d ml r s, e 11 y s e d i u- d} assim. Allemães Sardos Suissos Rru/ileiros Fraiiítczíís D i ndação á religião ia nsY de Cidiiníuiris Evangélicos Toda a p >pu!acàn applica-se ;l lavoura, uas d’eníro olía ha* Ferreiros 3 Pedreiros 7 Sapateiro f 338 2.1 10 1S8 185 Ta peneiro Carpinteiros JJolrim M arcineiros Músicos Durante u atum de 1 858’ Morrerão ! 3 1 8 25 uí Jáceruo K ’ s a Lí sfaclu ri o o m i a do s a s i i ta rio da eo- lunia, mas p tra casos urgentes, reclama os (cuidados, de um medico. A direcção espiritual, por parte dos ra- ihoíicus, está coníiada a FivDedro íloga- lado, o a Fr. Waiidelmo de Inshmck; n. respectiva capella, que é unia obra trem trabalhada, odideada do pedra e cal, do bello aspcclo, e gosto golhico, está a concluir-se, faltando sòment© o ladrilho, o re . boço das paredes exteriores, e pinturas internas: está dotada de ricos paramentos, adquiridos pelo zelo religioso de Fr. Wau- ilolino, seu fundador. Quanto aos evangélicos, esperãopor um Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. REI AlüR:0. k\ ,j is!,or, pLHM quA:n já to 11, qunsi conclui- C; Colonos vivo n mn casas, m;m ou mç- ’ ’ ‘nus confortareis, algumas de podm e ca!, uo geral porem de madeira e argila; de muitosdtalles ou\i, que, ataste atino,pre- di, uma casa commoda, espaçosa, o ela- gmta.ediíh.iada de madeira e argila. Sua c. mastros duque, coma disse o di- r;.v!'ji da colo ui i, possuem, in intelligenci.a d is montanhas—oo meio desse pai/, íãu nrcidoulado, di/ ainda o director, surpre- he ide percorrer tantas distancias som-subir rum descer, os declives forão por tal mru nra a locadas, que os caminhos con- í íuiiloi oííerecem a perspectiva de agra- d.iví'] passeio. jive oceasião-.de apreciar isso-, quando no mcz de fevereiro visitei a Culutua, cujas tmúununicaçoes internas, se fiserào com tal previdência qne, para o futuro* poderão, com facilidade, trausfonnar-se cm soílHveis estradas de rodagem. bonsta de 73,famílias,. contendo 372 almas, o numero de emigrados europeos, que tem entrado para a,colonia; famílias que, segundo as nacional idades dividem- se em — Allemães ; 43 Suissas 24 , ínglüza 4 E. segundo a religião em; Catholicas- 49 Protestantes 54 0 mimem total de indivíduos acha-se- diminuido de 23pessoas, das quaes: Morrerão 44 ' Abandonarão- 3,, ! Passarão paru Santa fzabel 6 > Mus como- nascerão 10—existem hoje 359íindividuosv„q,ue, segundo o sexo,,dis— trihuem-se assim: Masculino 192 Fominiiío- 467 J D’essa. população são-: : Chefes de família e celibatários 133' : Jovens e crianças 226 ■i Estes ulfimoí. algarismos indicão um poderoso elemento d© vida e prosperidade pa- ra a colonia; lies-sa mocidade, que a vi, com raras exeepções, sam e robusta, .tem ella uni-peiilior de -progresso, uma vez que lhe não falte a: protecção dós governos. i Segundo nm mappa da prodiicçâo da colonia, orgaiusado pelo respectivo director, e pelo qne observei por mim mesmo, laiiiíinj.. João- Btiptista Rodo canacbi, :queo está fundando para a lavoura dbca- le; serraria, de madeira, Ira piche e casa c >:n [íiLTciaT. Por ora os braços occupados no estabelecimento se emprogão na lavoura de ce- reaes, abertura, e plantação de grandes pastagens conclusão da- casa de-morada-, provisória, assina como em montar uma; nrachina. movida; por agua para serrar o j aplainar madeiras, despolpar esoccar café, ralar mandioca, moer milho, e soccar c descascar arroz; na abertura de uma estra- db pura aporto db Píuma, ena edificação deumtrapicbe nu barra; Niesso"serviço, e em. cortar e tirar ma- dei ms emprega, oestabeleei mento 20 co- 1 ono s e n tre o ffi c Í aes. e -trabalhadores, 5 c a r- pintei ros á - sal a ri o, um fer rei roi 1 maq ui- njsta, e HFescravos fahpuejadores ederru- bodores'', ; Em relação ao-cemmercio pretende o empresário e proprietário do estabelecimento, moníaruma casa, que importando* directa mente da- Eu rapa» fazendas, as yenda,aqui,pelo preço corrente no- mercado ido.- Rio de .lanei r o-. . ■ ©; esta bel ec i meu to Kbdò sa na clid pois, que prometia prosperarpelafertiíidade do sòlo, em que osíásituado, domlições.sam- tariasdo lugar, seo clima, abuadancia de águas, o. por estar no centro de- importantes povoados, .ddigno da-protecção-dh au^ thoridade:., disposto apromover, apoiar, e protegera todas aaeropresas, de qne-pos- sayir utilidade: a província, sabaréi por minha parte3 ser enérgico:e:decidi lo em àmparar, a de que trato, para-quo possa superamobstacLilos, que pequeninos interesses,,segundo me consta; lhe temprocu- radooppor. - . Jà se achava escriptoeste topico,quando, recebi communicação db director da colo- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. RKIAÍOVO, iiia — Iuo Novo,— most rand i-st muito ani-ída necessidade fino ella sente do mestres nndo sobre o futuro íiu;òj i, m ; liaiilf; ahíe fiüíçms: e nem vns sirva de embarnru prnlocoüó do governo i:n.> umí, por eu- a consideração tio acanhados recursos jo impulso- se vai rmhar cm Vabalho do demib.vdiísm edificação th casas provisórias para habitação dos culuims, o se os- parao iruios p ma a demostrar io do Aba pnn ineiaos, menores são os dá província do Mio- Virtasosiasço eHa tem o seu (lüliegio de. Edu(vatdns;eom os nossos alguma cuusa ■ sid'‘i>sti-!iít conseguir, uma ve/ que se A I SKA^OIC II: s, VLIDV, N nv), e abertura do uma estrada, rousas não p uoã j de úAa certas regras do eeo- mnilo interessantes «o incremento do es-hiu ma, tnboiecimenío. i N Io tom a província seis legous de í-"r- iras, fií>r pie dhimu dMiás não faria paíri- hiinmn do c illagm? Alo ha pai/ rbnstão, e nvimin nãoi Quanto a e íi irio tenho para mim, qm td; ris tão. n ida a oivilisação tenha posto o]: tara fim tan n ti;, não doi vaià ;t comum ul- ií h cujos go ventos dei vem de ter por oh- !nd : Ei ancisea na th1 ceder o seu oonierilo, i ado de o oi! La sollioitmie a soí te dá infan- ei s desviiU.ía. Por to !:i a parte a caridade publica tem r iLiiosua principal missão [irmor ao futuro do filho do tnisero noeram e dos tua [i ir nenhum rengmsn e Qmtuío a inestres^iinprimindfi cadeiras imitais, que por ahí ha, Eienr-se-ha habi- hímiop nuio que índias se despende, a hr um !)oi;i professor de ! /* letras,arfmrnu ■* (ifpUãos, aquorn fáiíão meios para serem 'ando as funeçõcs de dimctor, para musb e bicados. porque ò arrancar dos domínios-ca lia o ros[n-w:tivo lente do í.ycou; será prm do vicio o do crime o campo, donde tirãoh nm por tanto crear despesa nova somente, suaroais i-dmudante mdsse. com mestres de onííios. Entre nus mesmos, qunsi que ,-são hu Accresée que, como nhnn l.;d estaheío- provi uva, une não t:n 1 * um ,m m, onde cimento poder-smíia abrigar mudas crean ■ os meninos pobres reeehãn num certa iii s- íp-,s des í ri bus de Sfih egeiis, que ainda cr- Uuicrão e educação, que lha garanta se- rao por nossas maltas, \ ira a ser uni podero- guro porvir.u para,a industria fique apro- sonnviiinr dacaíhequese,á que o governo velladj uma porção de forca, que sem taes imperial poderá ajudar enm algum suhst. i istituiçocs íi c ti ria perdida. jdín pela respectiva veiha. TSVsüòs asylos, que geihilmenln tem re- Ha aitfMdor-se, que as despesas c cjido o i\; nn dc —Goliegio de Ivlucandos ^rão croscidas nos primeiros armos, pois Aríidccs—misináo-se as primeiras letras, 4llfb depois, dos solarios des apreudi/es musita vQCcd. e iiiitriiumiit e olüeios ou cômicos. ■ í e i mal instituição precisa esta provin- ^ ia, ,1-ua tibrigar a tantos inepinos, ([uc no s:u so criãu em r-rapuloaa ociosidade psr falta de amparo, nem vejo em que com mais utilidade se possa appíiear o suor do povo. Avós, Srs., cabei ia muita gloria, se doitisseis vossa proví o cia de uma tal insti- ! u“. ré sabimlo t-eeursivs para o costeio do es- íabelerimento. Vus de cott.tsuMicAÇÃo. Em relação i\ este assumpto (leo-se,nes■ ta proiincia, o que se (em dado noutros nítizes: gs caminhos, quoandào, segundo ichnma Faseal aos rios, precederão aos ca- mtidius sobre que se lem de andar: a população foi se aglomerando á beira do mar, Uiiçüü, donde íambemsahina a satisfação e dos rio s navegáveis, e á fazer por agua Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. RELATOO m. 45 sua commumcação, e transporto de pro- ductosmãohouve por tanto cuidar de abrir estradas, de que se não precisava; pelo que nenhuma tem a província,como vereis do respectivo relatorio do seu engenheiro, avmexosoh a letra,—J: além das picada^ abertas no desígnio de chamar para aqui: o cominerciode UHnas Gemes; o mais não passa de caminhos vizinhnes. li' pela costa, que so comraunieãa as diversas villas da província com a capital, cm satisfação de necessidades mera mente administrativas, porque, quanto as industríaes, não lm de mister que aqui vcnhão, cada uma tem seu por to, donde se. coinmunicão com o íiio de Janeíro. : Esta capital não offereee mercado a mais; do que a seu município, e ao do Serra: rtH são, por (pie, além de outras, seu eoraro e rei o não ha crescido. : E’ uma situação,queestásemodificando, porquê apopnlação se vai internando,e rau- ni tu pios ba, como deítapemirira, onde já muito longe do littoral estão fundados importantes estabelecimentos ruraes,os quaes reclamão estradas, que á seus produefos: offoreção ccmmodo e barato transporte; até o porto: dos agricultores, a quem ouvi; sobre as necessidades da lavoura desse município, nenhum discrepou sobre a urgência dedotal-o de uma boa estrada, e de nenhuma em verdade sei eu, que, por ora, possa ser na província tão uíil, e tão im- medialamente producliva: cila concorrerá para augmeniar as rendas, e en tão cuidar se-ha de outras, cujo plano geral encontrareis no supraraencionado parecer do engenheiro da província. le Desde data remota, que lia sido objecto de grandes cuidados dos governos desta província, a abertura de commumcação delia com a de Minas Geraes.com o fim de chamar para aqui o eommercio da gentel daquella província, que nos fica a oeste.i Diversas tentativas se ha feito; tendo sídn a primeira em 1814, nimia estrada, que partindo da cachoeira do rio S. Maria, seguindo na dífCísção do sudoeste chegará até Ouro Ereto: por cila descerão comboios; mas vierão elles como que por observar,e não continuarão,pelo que perdeu- se a estrada. Mais irtodernainesíe como sabeis,novas tentativas tem-se feito, as quaes produzirão as estradas conhecidas pelas de S. Pedro de Àlcaniara e de Santa Tiioreza, >: nomunicipio deS, Matheus, a que dedo vae á Santa Clara no Mueury. Suas direcçõasvos são bem conhecidas: —a primeira segue do Poria Velho nesía cidade ã Vianna,e da Ui acompanhando, mais oumenos affasíado, a linha deserip- ta pela corrente do riolcciqvae entrar na província de Minas na fregticziu ;le Abre Garnpo: —a segunda encaminha-se á Serra, e d’ahi ao Timbui,donde seguindo rumo de noroeste vai terminar-se no Porto dc Souza á margem do Ki© Doce, junto a sua confluência com o "Guandu. 43 quese tem despendido com as duas estradas pelos cofres geracs consta do se- guinte quadro fornecido pelarespeciiva repartição: Bvere leias. Estrada de 9 - ■Pedro tio ai cantara feitraija (fé S. Tfeeiera 1841—484? 200*000 > 4844—4845 4:080*000 » 1845—1846 1:787*169 o 1846—1847 13:160*732 » 1847—1848 5:331*594 » 18S8—1849 294*654 ;4:190*404 1849—1850 389*312 6:472*563 1850—1854 4:943*368 5:645*465 1851 —1853 331*060 : 5:272*274 4858—4853 ■'4:354*607 4:678*500 11853—1854 858*638 3:074*851 1855—1556 219*400 3:719*400 ■42 Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. -7L RELltOílIO. iddtí-1857 § 0:212#í95 1837-18*58 1,02^8);) 6:763^338 ÍUÜ W‘M 5O~5i0SI>737 Bini o üivh}!!) as vantagens, para não dizer nenhumas, qu<; se ha colhido dessas os iradas; insignificante é o trafego da de S. Pedro de Alcantara, e compl da mente mdlcr o da de 5. Jftcrasa.que es lá íntran- ídíavel; íanío que lio raezde mareo tendo de por el’a seguir o engenheiro-1tenente Saído, voUou do Iimhui?i desanimado de rompel-a. 1 Pola de S. Clara em S.Matheus tom descido alga mas boiadas : ó uma estrada, que se destina a acabar com o isolamento em que está o importante termo deS-.Matheus As estradas não tem o condão de levar a vida e o e memorei o a paragens divertas,se ura quando deixãoapos de si abundante população, que as acompanha: são po- d v.ísos iiis.tr,nnontos de produ-í-çõo, éver- d;:di?„i!;s;ís deinslnmifíiitos não passnoqpie de si nada dnu, sem agentes que os imme- ■\ s s 1 l a da s, de q ire nos occu p á mos, a tra- raraàu por extensos desertos,antes de che- g: í ro: n á algumas das turporían tes povoa - : rõosde Minas (pie nos estão á oeste— como Maria ona, O aro Preto, I talam, Diamm- 'um,th\ de modo que, ainda dado o raso, de í ui ver vaidagens para essas localidades; em coimnorciarem com esta província, osl;.mão privadas de fazei- o,sendo obriga- nas á transpor extensos desertos, onde falido todos os recursos essenciaes ri uma longa e demorada viagem, de nndo que sendo preciso traser provisãodn mautimen- tos,estes tomão lugar as mercadorias. Mas, Senhores, ainda vos devo dizer que, não posso acreditar no eslabolorimon- to de ura. com mer cio daquellás citadas po- voaeõesde- Minas com o mercado desta cidade, desde que soa obrigado A metter em linha de conta as distancias,suas-estradas parao Uio de Janeiro em melhores condi- ^ôas do que as de cá,seus habitosemeonv merciarem com aquolla praça, relações creadas, esobre tudo a grandesa do mercado. _ Se Marianna está á 74 léguas do Hio do Janeiro-, e a 73 d’aqui, não hade deixar nquelle 'para procurar este mercado; se Ouro- JYeíoestií a igual distancia, do IUo de Janeiro, que da Vietoria, se as outras ■povoações mencionados estão mais longe d’aqui do que d’aü, não d claro, que ha il- lusão na supposição de um commorcio entre aquellas paragens e esta província 1 ■' lio que, muito- rapidamente tenho dita,, não posso por tanto deixar de concluir,sem- querer contrariar opiniões recebidas eap- pbuulidas, que a questão da com muní cação dos! a coma província de Minas Geraes d certa mente de muito alcance e vitalidade, porem para o futuro. E quando não houvéssemos para ciei Ias dednsir esta conclusão tantos outrosargu- :iiientosrnão poderá falhar o que offerece a consideração de que, desde data muito reuno t a, se empregâo meios para realisar essa desideratiim; e senão debalde, ao menos sem que os frueto-s logrados correspondào aossacrificios empregados, ocpmmercio, que lern o inslmctode seus interessas ainda ruro se encaminhou para eá.A’ respeito, pertnUli, quo as considerações- expostas adduza o que disse em 9 de março de i 88! o presidente desta provincia Gabriel Getn- fio Monteiro do Mendonça em ofílcdo ao gsvemoímperial; vem em apoio do que tenha dito acima;—« Logo que se concluio- « a dita estrada (fatiava da de S. Maria ) « descerão por Ires vezes algumas boiadas; « e como não achassem grande consumo « no merca dio desta cidade, nem generos para levarem em retomo, o que era de- «<■ vido á ser novo o estabelecimento cessou «- a-vinda dos mineiros, » Tenho para mim-, que esta provincia só ofíbrecerá commodo mercado a. porção da Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. deif/tnas, que fica do valle do Rio Doce para oeste; território, que ainda contém uma populaçan muito rarefeita, intermediada de extensos desertos. E tanto assim que o insignificante com- mercíó mm rir o, que actuahuente se faz por esta província consiste iias acanhadas relações da pòvoáção do Cuijlé ao noroeste pela Rio Doce, que, seja dito de passagem, por muito tempo será a via de commnni- cação preferida naquelía direcção ; o das freguezias de Abre Campo e Ponte Nova,que rel.atciuo. jpj informado sobre as vantagens de mais recto, e por tanto curto caminho,não terá de atravessar rios, e oíTerecerá ao commercio um abrigado porto, condição, que falia ao de Itapetninm. Penso ainda mais, que será muito ulil melhorar a estradado S. Matheusparao Mueüry. Poste de ItacibàV Nu louvável designio dè preparar meios, para a construcção do uma ponte, qne, pelo lado do sub, ligue esta-ilha ao corifinos está áoeste, pela estrada de S. Pedro * , C ° 0Sl1’ !»l5e eí^a de Aícantara, e de Itapemirim. e maisporVutas!68 alei 11 * 1G doanno passado, esta, apesar de nada se ter despendido com , * 11 consignastes a criação de umareo- ua com applicaçao especial á construccão ella pelo thesouro publico, o que cumpre não perder de vista. Concluindo poiseste topico direi: —que á propOsito da questão de com muni cação com Minas, o que está nos interesses públicos, e não repugna com as regras de uma boa economia,é que melhore-se a estrada que desce por Itapemirim, melhore- se, o procure-se povoar a de S. Pedro de Aisaniara, povoem-se as margens da de Santa 1'hereza, crie-se um núcleo colonial na confluência do Guandú com o R foí Doce, e facilite-se a navegação do rio: é o que.feliz- meníe, esla nas intenções do governo imperial, qüe como.sabeis, vai dando providencias preparatórias para a fundação da colonia uo Guandur e sobre a estrada deS. Pedro de Alcautara.por aviso de 6 de abril do corrente anuo me autorisou a melho_ ral-a até a colonia de S. Izabel, em cujos confins» sobre o rio Jdcú tem de levantar- se uma ponte como fim dedosviaraestra- da pelo território da colonia; doque.alem das vantagens, já apontadas, liade provir mais a de arredar a estrada da íngreme serra do Pirão sem. ml. lambem não será fora dé proposito n estudo da projectada eslradapelo raunici- . . L Itl. pm do Guampary, a qaal, segundo estou o desenvolvimento industrial. dá ponte, e para o mesmo fim authorisaste ã presidência a fassr estrahir ttnnual mente uma loteria. A cont ibuição tem produsido3:930íb92!3 ê quanto ásdoterias, nenhuma ainda correu, não tive temDO de expedir a respectiva instrucçãoi e mesmo devo observar-vos, que não posso acreditar na proficuidade de uma loteriaexlràhida na província,concorrendo com as que se extrahemna corte. Segundo consta do relatorio, com qne Oíhònrado 2.° vice presidente passou-me a administração de presidente, a obra da ponte; que está orçada em 300:000$000 rs., excede ás forças da província, qne eorb os recursos votados não>Írá a ter rcalisa- dòsseus desejos, senão parampocha muito remota. - Pensa o meu honrado antecessor, que maisuíil é proíicuo fora, que se es labei e- cesse a communieaeão por meio de unia barca de Vapor: é uma ideia, que aceito e submettoá vossa consideração.: Organisar na província uma compa- filua, que empreh&udesse o serviço, com subvenção dos cofres provinciaes, fora utilissimo;, até porque seria lançar a semente das associações, que tanto impeliem Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. is KRUTOíUO. . A companíiiapoderi'íomar sobre si nãoi ^ SüU estado achareis esboçado ao pare- i ' .5 piHiilÚ só o serviço da-passagem ao Parlo Fclko. mas lambem dar algumas viagens a Vill do Espirito Santo, que cnn isto muiLn lucrada, Eu daria parabéns a mim mesmo,se durante minha administração pudesse dotar a província de tão proveitoso mulhoramen- ío: e o cm interno, além dos lucros e au ferir,prestaria um imporlatilisssimu serviço a esta. (erra. Instííucção pubuc a . - loira fazer uma injuria, já não digo a vossa hitelligeneia, mas até a vossa sensa tez, metter-meem demonstrar-vos as vantagens, que um paiz ba á colher de substancial iustrucçàu e educação de seu povo. Está se mel,tendo pelos olhos, que da melhor direcção d’alma, inlellectual e moral- mente fali ando, provem afelieidadmomais nobre instrumento desta è a inlelligeneia, que tanto mais util será, quanto mais aperfeiçoado for, em relação ao destino, que cada homem tem a exercer na sociedade. Ainstrucção e educação publica éa mais poderosa alavanca da civilisnção;d’alii vem o muito conhecido dito de Leibuitz.aDai- me a instrucçüo publica durante um século, que mudarei a face do mundo.» V,' o por que um dos nossos mais dis- finctos estadistas, o Sr. conselheiro Fuso- bio já escreveu;— qac não ha descanso, não ha marco milliarío na carreira da civíhmção ■para debcltara vjnoramnn do povo e para a emancipação moral da haimniuladc. invoco cor de director respectivo que encontrareis enfie os annexos sob a feltra—K: não lhe carregarei as cores, mas também mio as aüenuanú. ' Pasmando a tratar de cada um dos ramos, em que se divide a instrucção, vos farei breve resenha das causas priucipaes de seus defeitos, c das providencias, que, segundo minha humilde opinião, ha à tomar pata sanal-os. Antes de 1818 nenhum melhoramento havia, nesta provincia, recebido a insíruC- cão prim iria,que aíé então se regia,ainda, pela lei de iíi de outubro de IS27. Fui o honrado Sr. conselheiro Pedreira, quem, n’aque]la epocha iniciou-lhe a reforma, daridu-lho o regulamento de 1) de fevereiro de 18Í8. Não sou muito inclinado as innovaeo,is t por quo penso com o rondo íloló—que á par da vantagem de innovar está sempre o perigo de destruir; principal mente sob; e matéria tão Sranscodeníe, o delicada, como é a de qu; nos vamos occupando, entendo que sf) co n muito tento se deve erapro- bender qualquer reforma. Mas quanto ao regulamento de de fevereiro de 1848, aliás Item pensado e deduzido, minha opinião è (|ue (dle reclama ser revisto, e retocado- sou proprio autor reconlmeena isto. pois que a orga- uisaçàü da instrucção não é cousa, que,do uma vez saia á molde, é obra que de anuo á annu precisa do ser reconsiderada, como nos està mostrando aquillo, que s ioda a vossa atíenção p ara este irnportan-tpassa nos paizes mais cultos, onde este li- assumpto. Jramo do serviço publico ainda não chegou Sinto que tendo de informar-vos sobre o|‘l perfeição, c do dta em dia, se modiíicao estado da instrucção publica da provincia, os respectivos regulamentos. A medida que não mesejadadoseparar-mndojuizo, que á respeito vejo ennuneindo em quasi todos os relatórios do meus dislinctos antecessores; juizo que nada tem do liso ligeiro. a experiericia e o tempo indição-lhes defeitos c aconselhão alterações áfazer para remodlal-os. Adoptando a idéa consignada no art. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. heixi' \ (]a lei Franca a da 28 de junho de -1833, qoc a copi-u da respectiva lei Prussiana, g tísui hoje geral mente ac coita, o nosso regulamento dividio as escolas em duas ciasses, ensinmdo-se nas de primeira classe: —e leitura, a escripta, os rudimentos de gra.n n uiea de língua nacional, a tlieoria e pratica da arithmelica até proporções inclusive, as noções geraes de geometria pratica, a morai christã, e a doutrina da religião do estado; nas da segunda classe: —o mesmo, excepto a geometria, e limita-; dia arithrnetica á ilusória e pratica das ijintro oparaçõ is dos números inteiras. : Foi amputado o pensamento da lei francor. i, por que, se nas aulas de segunda classe s} liceu ensinando aquillo, que não (* licito a ninguém deixar de saber, aqmil- 'lo, que na phrase de Cousin constilue a: divida restricta do estado; á certo que ás aulas de primeira classe não se reservou ura programma, cabal áquella fraccão da sociedade,qus uão se destinando aos estudos superiores, por sua fortuna, posição social, e profissão deve saber mais do que aquillo.que todo homem, sem destinceâo de posição e profissão, não deve ignorar. Mas não 6 ahi.que enxergo o principal defeito do regulamento, nesta parto; ò na i mpossibilidade de sua execução, pela falta de pessoal capaz de prover ao ensino das cadeiras de segunda classe, e portanto com muito maior rasão ao das de primei- ■ra, que exige mais extensas habilitações: pelo que tem Ficado burladas as intenções, do autor do regulamento, que, então, imo ha servido, senão para facilitar a creação das aulas do segunda classe, com manifesto prejuízo do serviço publico, e iinpro- ductivo despendí o dos dinheiro* da província:—por que me recordo de haver lido al- gures,quese é um mal não prover ao povo de instrucção, é uma calamidade dar- lhe máus mestres: é donde vem dizer o di- ector da instrucçãoem seu relatorio:— 3IUQ, 49 qne o en ino publico da província 6 um ,ensino negativo,que sem dar nada ou da ndo pouco; gasta e estraga muito, O crescido numero de cadeiras tem inhihido a província de pagar bem aos mestres,por que sendo assa?.limitados seus recursos, para dar muitas escolas, é de mister que a respectiva cifra fiquo subdividida, vindo portanto a locar ordenado muito insignificante a cada professor: ar,- cresce que subindo o numero das cadeiras mais se difliculta a escolha, e então vem acontecer,, quedo elevado sacerdócio da instrucção e educação do povo, se reveste gente, que não esta na altura d’eilé; o qual per sua vez á rebaixado a ultima escala dos serviços, dosdeque o indivíduo, a quem falia ifoutra occupação meio de vida,procura ser professor com o ordenado animo de 250 $000 rs. E’ ponto iueoxtroverse, que não haverá para a instrucção publica bons mestres, em quanto o professor a do. no concei ■ to publico, não houver subido á altura de, sua missão, em quanto lhe faltar o respeite e consideração, que merece. Entendo pois que a instrucção appro^ veitaràcom a supprossão de muitas dessas cadeiras do segunda classe, que ha por ahi espalhadas á esmo, das quaes não tira o povo utilidade alguma; mas antes só prestão para dar as crianças viciada alimentação de espirito, qno só serve para estragar a alma, como pela amamentação) de leite malsão.para sempre, se deteriora s saúde: asuppressão d’aquellas, de íaes cadeiras, que appresentão menor numero d# discípulos, proporcionará uma economia aos cofres, aQm de que eslejão habilitados para pagar melhor aos .mestres queimarem epor conseguinte poder-se delles exigir mais rigorosas provas de habilitação, e iinpor-se-lhes mais sevéras condições n* cumprimento de seus deveres. Pague-se melhor ao professor, e dcllt 13 Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. ^0 RELATOOia, éxija-se aquillo qvis, ,ejo erigido na-Pr-us-pcção mais acliva, «h, a cncrgica J ■ 1 l[,j. também tvlla de um regimento ir sia ;■—que' dpixn de servir emprego ou oííi&io iucompativelcom o seu magismrfe, ou que-, por qualquer maneira o embarace de dar lições:,: e reger pessoalmente o trabalhadas classes : nada prejudica mais a instrucção- publica-,:do (pie andarem os mestres distraindo®., em fu noções alheias ao jvrofessoraiíu. Se convem offerecer maiores vantagens aos professores, b certo* que dessa medh da não resultará, sonão pouco* beneficio se alguma outra não fnr previamente to- ttia.la, no intuito do fonoar bons mestres Para esse fim dous sãoosmetosádivp- Sadus.—Escolas norrmiesr o Institui cão.de professores adjunto;; não aconselhando a província, que aceeite exclusivamente um em outro, attcnlos seus poucos recursos,';o írnlj que pud.)r-sudiút adòptar uma pro vílmcia, q;n participasse, do ambos os systouns: elevo se) o ordenado da uma ijas eseótns do. caprtal, par.\ i p3'; convide :dgue-m,que tenha rua curso regularem alguma escola normal,á vir regala ; ou manda se, dos professores da província o que, ■mu concurso der prova de maior habilitação, frequentara do Kio de .íaneirn ou da Bahia, afim dt; que, na volta, venha dirigí] a então-ostatua-se, que nenhum ran ■didâto ao professor ado podei á entrar em concurso, sem que apresente attesíado de haver frequentado, como adjunto,a referida escola : foi a rasão por ai tida não proví dcílini li valente a-segunda cadeira desta cidade, esperava, que resolvesseis sobre a medida que agora submçlío a:vossa consideração. 0 regulamento dç %Q de fevereiro de ■i 848, ressente,-se da falta de disposições, que lixem,o desenvolvãoasaüributçuesda direciona, edos inspéctorés municipaes;; ppecisade ser revisto, ereformada demo- do que se formulem regras pára uma instem o para ás escolas, que marque osde verás dos professores, e estabeleça a disci plimqqpe deve haver nas escolas, e ao en sino dê a uniformidade de que tanto car e co : o direetor1 trataudc confeccionar ess regimento para submeUcr a minha appru Vação.- : Antiexo achareis o quadro demonstra ti vo do estado da iústrucção: por elle vereis,) que existem na província—40-—escolaí de primeiras letíras sendo : %\ do ! / classe f 9- ele 'â." » ’ Nas de primo ira classe incl usm-se —3 — lo sexo feminino, das (pines somente uma está provida, que ca da capital; para as lo l tapem tnm, o-da cidade da Ah Matfieus, não tem apparecpío ccncurrenles: alein, das queos tão bem não està provida a do meninos em iíãbapuami, cujò professor exonerou-se; é uma das que, talvez, se dc- vão sopprimir. Durante o anno passado furão essas au ■ ias frequentadas por 9üd ahmmos : sendo população da província do 50,*000 almas, vo-se que a frequência das aulas, foi : do 1 por r>á habitantes-; A, i 11 s truoção o educa cão da mulher é venhuma nesta província, e entretantoc cila 'de um magno alcance nos destinos de qualquer paiz, pela grande inílueneiade um sexo sobre o outro: invoco vossa atten- ção,e estudo sobre a^realísacão pratica da idèau que á respeito ennimcia o direetor da insírueção em seu relatorio. II: Se nada tem de lisengeiro o c&tado dã Jj iustruceáo primaria, quevos ; direi, Srs., da secundaria?': Sou .quadro não pode ser mais triste. FJla dá-se no í.yeeu estabelecido nesta; capital,eemfres.eádéiras dé latim, que exis- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. REI.Al i RIO. S. Mathfjus.Boneiente, e Serra: o Lyceu tem sido, o o corrente tanno, frequentado por 8 aluirmos: a atila de latim de S. Matlious'figura no mappa com ã, a de Berievpnle com- 7, o a da Serra com I o : eis a que se reduz a instrucção publica: secundário da provineki'1 s Ohyceu, que começou cm 1S5i sob tão felizes auspiciosa chegou ao mais deplorável estado de decadência; como que uma: força deíeterea mysteriosa e occultamente lhe tem ido, de dia em dia, estragando a t ido . ■ Mão me demotareiem desenhardb^ as feições cadiweríass, que o dênuncífto nos últimos paroxismos: achal-asrfeeisbeo» cera cter is adas no relatorio dó difecíor da instrucção, assim como no que, por minha ordem,confeccionou o es-direclordriqnet- preparnr aos moços, que o frequentam tios estudos completos da hum anulados, não dá instrucção, que possa depois servir ás fimeçoos áqiie; por ventura se liõochap- plicar aquellcs que não-tiveram'de seguir para as academias. Estudaia idáa expressada pelo director da instrucção, da transformação do estabelecimento que nos óccupá,n’um internato; suhmetto-a.a' vossa-reflexãoiconheceis melhor do quevm aundolèdè vossos com- provincianos, e-seu amor a instrucção, e portanto maisihabditadosestaespara corn. «certoresolverdes m respeito: tora indiscrição de minha parte, que, em assumpto de ■tab magnitude, viesse eu vos enunciar um juiso definitivo, com tão pouco tempo d:v administraeão, quando ainda não pude, sondar as causas da decadência de uma le estabelecimento enRev. padre mestre l)r. João CHmaco de Alvarenga Rangel, eque lambem mandei annexar a este sob alcltra instituição, de que a província nutria tantas esperanças; Estiidáq como-vos disse, a idóadêinter-' L,— Como está, repitó-vos não pode continuar oiycou sem desperdício do* dinheiros públicos, que como sabeis não calunias mi- v'.ens,tira-se'do suor do povo,seb condição de provei tosa applieação, de ser empregado em consa de interesse geral: o contrario è miqverdadeira espoliação. Cumpre pois ou empregar algum remédio heroieo,que-levante o estabelecimento da decadência em que caldo, ou acabar com elle; visto como não ha cmi utilidade publica que justique sua continuação. Como está,não pode, por forma alguma continuar o Lyceu; e aqui cumpre-me dizer-vos, ainda que esse estabelecimento fusse procurado, pelo modo como está ot- ganriado, em resultado final, para bem pouco serviría a instrucção ahi bebida; não prestando para .preparar jovens, que na to, ou da transformação do Lyceu ifurmi escola; omio se dá instrucção dè mais pratica utilidade, onde se ensine aliugua nacional, a francesapv arithnidtica e contabilidade, a geometria em suas applicaçõcs nmisnsunes, a geographia e a historia, o p o r veu 11: ra no coes da s sei en ci a 3 phisi eus. ie naluraes,. Sobre as cadeiras, avulsas, da língua latina entendo, que devem deser snppri- Enidas,—a dó Benevente e S. Matheus; fique a da Serra, porque <5 frequ enfada ; proseguindo em seus estudos; as outras são verdadeiras sinecuras. Bibliothecà PülíirCA. Do relatorio, que vai annexo, da com- missão respectiva, vereis o que he aquiilo, que na província tem o norna que forma a < se lenhãe^de dedicar á- estudos maioros, nem para dar instrucção, que por si só possa ser provoitosaaos usos da vida: sem epigraphe de s te p a ra grapbo, .em relação a su;a historia, e posição actual: não passa a hibliothcca publica de, talvez, novecentos Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. si volumes,-inclusive imita-; brochuras, ali - r ? ) is á esmo sobro imn nmzn, e polo cíiãn, entregues a voracidade d ts [raras, o ao es-, trugo tia poeira, Sj entendeis, que a província deve ter uan livrarií publica, cumprg que a doteis dos motos, de que ha mister o nudeo, que já lemos, para que se possa desenvolver Por minha parlo entoo lo, que não deve íic.ir pardi lo o generoso oíf ireeimenlo da 1‘idulão Be az d i C nta Bubini, pvim "ir o qu:: teve a idáa da crcação de u na bib! o tiiieaua província, (pie lhe deu n berço. •foi a doador da maior porção das obras existentes: se a província não pode ter um grande livraria, se, por ora, não a requer ainda sen progresso inieliectual, pelo menos não deve íicar perdidj lão bom começo, convem conservar o que existem mesmo dar nr ' 5 ' HELAToatoca idouèa, obrigando seo contratante a on- endeniação de todas as brochuras, deutio de um praso assignado. As Musicipaudadjís. Sí algum ts las rmmieipalida íesda província se esforção pnr desempenhar as respectivas aííriinnçúcs, o que folgo de ré" conhecer neste documento; è certo, que, por sua defeituosa organisacão, falta mines acção enérgica ü vigorosa, pouco fa- semeüas em bmieficiodu seus muni ipíos. Para o íim de inteirar-m * d is diversas ue ’c ;sidad ‘s delles dirigi-ui'1 as resimHi- vas cam iras, or ienau lo-ibes que m i in - formassem a respeito de alguns quesitos, que sub ucíli an seu exame: duque colhí, mandai organissr un trabalho, que eu eonltarcis euíie os appouses sob a lei ira Si 'Ser-vosi-hão presentes os orçamentos o ■ , ■ , , . contas que mu iorao eu, íanos : assim cn - nvus aigum incremento : para o que éde 1 : , ■ , • . . . mm umas posturas tia camara miiniein.il urgência, que voteis meios, pa ra acinnsi- . ... f,, ‘ . . , , daviüa da Barra de S. HínUmus, nue mu eao de estantes, mezas, cadeiras, e de aí-, , ' . guinas obras, e assigunturas dos princi- paesjoraaes do império , consignando-se, havendo pedido sua approvaçàn prnvisn- ria, por eshr protinn vossa reunião, j = di , , . 1 guei antes devei-as subisetter á voam con- aunuahumte, alguma quantia por peque- gi(jer?trV) im, qu1 seja. ir se-ha gradnalmente fasen- dv novas aequi uções, e assim accrescen- lati d )-se a livrarei ; as grandes bibliolhe- cas mio se for mamo de mm vez, pelo mn do, qu i indico, po.hrá um dia ter a província u tn importante estabelecimento desse genero. Por ora a livraria deverá ficar n’mna das sallas do lycêu, sob a vigilância da di- Chamo a vossa attenção para as imposições munieipaes, algumas das quaes sm- parecem vexatórias; principal monte as qm onerão geueroc de primeira necessídtuie. O cidadão Jusí Alvares da Cunha da vil ia da Barra dcS. Matheus reppresen- tou-me sobre a iuconstilucionalidade do artigo dl das posturas daquellavilla do 27 de ou ti i b ru de j 833, a q u al dis poe m í ectOiia da instruccào punlica, dando-se- assim . — Toda a pessoa que tiver chãos de iha ;im regularuimto approprmdo. Lm vis tude daautorisação contida ualei di orçamento vigente, o meu antecessor contratou a encadernação d is brochuras com João de Almeida Brandão o Houza, o casa vasios.ou ainda quenelies exista cercado, será obrigado dentro de um anno M l) 33.0Gtiít8SÜ dl;id:)d'877 ■■U‘.3ítí$72lJ 303 Í50Q 935 EíNAKCÍS Gr.UAI.S. Óom o ílm de dar vos uma ídóá do mo- Vi «tonto enl que,no «Uinio quinquênio tem "íiída âá rendas gèracsj donde ptíssaiè ü- iter èrgomènto Sóbiteá mããchádd riqáêzã d dã provihciàj mandei pcíãfespccüva mm dátaidá ; Nos dez primeiros mezes do corrente exercício a receita chegem a 59:36 5 - í um angmoiitfi, que, em parte, não podo deixar de ser atlribuido á melhor tiscalisa- ção, devida a iutelligeucia a zelo com que desempenha seus deveres o chefe da repartição; cuja heá direcção folgo de feco^ nhocer nesta sclonme occasiao, Fazü.NDL PllOYINCUL. Não vos posso dar largas informações sobre tantos interesses, que se ligão ao ássiminto, que faz objecto da epigrapiio deste íopico.como erá dè meu desejo e dever.porque faltão-nls dados satisfaetorios, visto como, segundo diz o àdministràdor das rendas provinciáes, por deficiência de empregados, não deu-tne filio o respectivo relatorio,nem outros esclarecimentos iiidis* pensavais. E’uma faltá porem que, adiareis sdfto pridano relatorio, que vae átmexo sob a a letra-— N,— de uma cummissão,que nomeei, composta do inspeetorda tiiésóimt- ria de fazenda, e do respectivo procurador fiscal, para examinar o estado da arrecadação, fiscalisáçãOj administrção, « contabilidade das rendas provinciáés; que, j por diversos factos. Vindos a nmu óm nhecimenío, e mesmo dá respéctivd cor- respoiidenciá úflicial, desde õs primeiros dias de miiiliá administração,cóitodnqüe rião márchavão muito reguiarnicnle. GÍiãmô vossi áüenção para 0 parecer clã conimissão,a qUál COui sêil ióriO d; a Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 54- euv vi cios muito profundos, que provisão' do ser pronipta mente sanados; deveis vos iembnviypic da boa arrecadoçnO:,fiscalisa- çár, o adadíiisimçãü das rendas deponde wangmeiii.0 de recursos ; para que a pro vinda possa acetidir as suas mais urgentes pmúsões. Pelo que medi/, respoit q assevero-vos, <* u o não t: mh o foliado com a sol l i ei t ude, j que o ohfocto requer; elíe tem ma merecí-' ifocuidado especial desde, que tomes conta da administração, e me continuará a merecei-o; o se ainda vfon^enírd nas reformas, de qua necessita esse importante nimn do sorvíqo purldícó-,: servi ado-me dh auturisiiçàa que,, para esse fim. confrbfos a- presidência na lei n. 1 F de '28 de julh REUrORIO. orçada, que foi de 120:000* rs. vo-se qifo ba uma diíforença, para iiiends, contra a orçada, de 24:185*745 ; diííorenea, que, senão indica um déficit, è porque a despesa não foi orçada, segundo a receita, e aeeresco a circunistaneia de não se haver realisatlo toda a despesa orçada, : 11. A despesa do exercício passado foi or- cada em 98:516*402 rs-., a reaíísada po- irem. subi o a 10,1 :9l) 2*684 rs., Fia por tan- iío uni diferença ; excedeu esta (Taquella em 3:385*682 rs, 1 cifra indicadora do totaf da arrecadação, comparada com ado total das des, pis as,.demonstra um déficit de 6:087*829, oqual foi suppríifo pela caixa de condo. itimo dei 837 „ ó oorque, esperava,que . _ ■ T r. n . . 1 . ■ .K„ íTibtiicoescom mn especial, ficando com xos mmisse:ts-,.e vos- im-cw tu nctasseis-sobre - . L , ’ * . . - ^1;! G8ÊÍ, qrnnu íeuuadUdo a vossa approvação, d li vida insismíican toem relação íiu muitnj liem dizer-vos que o contrnctanle tem (jUft i,a A fazer neste importante ramo du satisfeito, durante n minha a d ministra cã o, ■ " as condições, á que sa obrigou : entendo porem, qoafora conveniente augtmntar- so-lhaa subv8nr.ão, modificando-se o contracto, em ordem a deixar menos liberdade a direcção e redacção da gazeta, como convem ao seu caracter ofíicial. serviço publico. Skcrkt.uu.v A Secretaria da presidência marcha regularmente sob a direcção de seu iníaili- gente, e tão zelozo quanto leal chefe o Dr. Antonio Rodrigues de Souza ífrandão.nomeado secretario por carta imperial do í> de dezembro do atino passado. A repartição rege-se pelo regulamento, qaaemdaía 13 de agosto do anuo passa do mandou observar o meu nobre anis çessor. Pede a> justiça. que eu approvai to a oppor- tunidude para enunciar minha satisfação pelo modo, corno em geral, sob minha administração, tem até hoje’ proa irado cunr prir seus deveres os empregados da secretaria; sobresahmdo d’entre elles o respectivo oíliciul maior, em quem tenho encontrado assidua, intulligoute, o laboriosa coadjuvação. A mesquinhez do ordenado, qus vence o secretario, obriga-me a lembrar-vos, que noutras provinciacs tom cdlos pelo cofre provincial uma gratificação;a quubao u’a- Mui dignos Srs, da assembléa provincial, aqui ponho termo a minha tosca- nur * .. i alio a, Tenho consciência de que fiquei muito a quem da importância do asso rapto ; o meu trabalho Locado do muitas incorrec- ÇÒ3S o dofoüos. Vossas luzes, e conhecimentos pratico^ da pruvincia lhe supprirão as falhas, K.~íou certo, que a sessão será fecunda de ufois providencias; ficando assim saíis- íraíos os voíos-c esperanças de vossos com- míttiMitçs, Pelo que me toca, mur tendo outra interesse, que promover os melhoramentos da província couíiada a meus cuidados, por alfa prova de confiança de Sua Mages- lado o Imperador,serei sollieiío ern:prestar-vos todas as itifonritições, de que pos- qüi com lauto mais jnsli6a parecu-me, da s[iis prB,,isal.; «fó,loãne, pw (nu verdes dar, quanto é corto, qu\ convertí d is em direitos provinciacs os emnlurnen- íos.tirou-sc-lhe imia quota, que, iTelles, devia caber-lhe, de direito, sem dar-se- llifi vantagem correspondente. ioasutí- Eor execução da foi n.° 30 de 26 de ju_ Iho doauno passado o meu; antecessor ce- íalwou com o proprietário da Typographia não perturbe a harmonia, que deve reinar entre os dous poderes, que estamos personificando. Palacio do governo do-Es pi rito Santo 3$ de maio de 1839. Pgtíao Leio Velloso. Tvp, d'Azeiuíbo,~1859', Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. POLICIA dllm. e E±m. St.—Cumprindo eom o querY. 'Es. determina em díiicío ;íi.0 35 de 9 do corrente roez, passo a expor o estado dos' «egocios, que por esta repartição correm, e envio a estaíisfiea criminãrimperfeitaménte orgã- -nisada por falta -dos precisos esclarecimentos; e o mappa das sessões do jury durante o-anno prosimo findo, , Actuaímentò nenhum -'negocio de ponderação pe.ndcffesfa repartição, a qual,no empenho d-e'reprimir o crime-,tem conseguido'algum-resultado pra- fticocom-â saslentaçàoÜa paz publica,-c dimuraioão;da cifra dos delictos miais agraves» : Achando a prdvihcía iranqitílla,-quando entrei-no'exercício do cargo, de que me acho investido, efuncciónando esta .repartição regularmente, ainda soava a memória da frequência e impunidade, comque erão outr’era perpetrados gravíssimos crimes, que constantemente ábaíavão a segurança individual. De alguns atmos porem para cá, a. autoridade começou-a desenvolver certa energia eprudente perseverança, que de algum modo rèstaurá- • rào o imperiõ da tèi, e contiverão os perversos, dando confiança aos bons, M’este empenho lambem me tenho mantido; e cabe-me a‘satisfação de ver, que, mediante a coadjirvação dosdiv jrsosfunCGionarios pòliciaes, não tem sido improficuos os meus esforços para garantir a segurança pessoal, e firmar certa confiança naprotecçãolegahquede sarmaa vendicta privada, e anima o cidadão á buscar no poder sociál o desaggravo das próprias of- fcnsas. E' este o pensamento,'que me lera dirigido no desempenho das minhas attribuições legaes, no que me seráIisongei.ro merecer.a approvação de V. Ex. À provincia está dividida em sete termos policiaes, subdividindo^ e esíes em gãbdistrictos, como V. Ex. verá do quadro sob n,° 1. Segundo o estado presente ida população, a actual divizão dedermos está regularmente estabelecida. ?ío futuro porem grandes alterações- deverão esses Lermos sotfrer, em consequência de abrangerem.desprqpoF.cionadas extensões de território. Em todos o? termos funeoicnãn os respectivos Delegados, a excepção do da Serra, e de Beneverite, que se achão ol° nesta capital no exercício interino do cargo de juiz de direito, e o3.° ausente na- corte, ficando em exercício os respectivos suppleníes. Hão obstante haver tido todo o cuidado em conservar preenchido o quadro das autoridades nos diversos termos e districtos,não tem sido possível conseguil-o;—e para isso concorre em alguns lugares a falta de .pessoa! Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. ‘i püu&ju idfrneo? e«.noutros a-csquivança-dé certos indíviduos .mais-- habilitados em.prestar-se a acíeitar as nomeações, aproveitando motivos de izençào. lega!) D;’afjui resulta algumas vezes haver acefalia: nluinj oum’outro dislricto; inconvenieaue parérn, que logo.se consegue-remediar por via de nomeações- novas, ou de conimiiurção derosponsabilidãete aos nomeadôs. Não devo-occuilar a V. Etc., queessas-acefalias- qtiazi sempre se dão, Mo pida-falta absoluto de suppl entes dos diversos cargos, massim-spor ser geral a repugnância, com.que' as auçtoridadçs policiaes-excrceo^os seoslugares, veudo*se baldas-de meios para cumprir os-seus dõveres; já porque iulo-lemforçaá sua disposição, já porque uãoeucoidrão-pessoaSíque se sm geilaai.a servir os lugaresale-eSGrivão? e do oliitèiaes_de-justiça., li .a.» falta d’esses;.feiQcÍoiiario3, e de força traz a-^qjiasi parátizaçàoéda^êçínU0tflv'c il- kistrenras auctoridades policiaes* corrigindo eom-suaíaetividadev; ©- seien *' eia a pouca idoneidade dtessas awctoridadéSí Os delegados .dos; terrnos-da*Serra, e de São' Matfiêos * sãbHiachaíters;' os; dos demais termos'não'o seto. Conviría, que-'para os. termos-' (Santa*Gruz, o Benevente), aondeT foi tiltimamente ereado-foro civilbé' criminal'se1 'nomeassem os- respectivos juizes mumcipaes IbUtáciOsí Jseria mais u® úuxUin- para que podessem as auctoridèdéspolíciáBs-dréssos termôs^beni cumprir os seos deveres. 0:fgoverno Imperial, solicito'* pelar boa' adlrànis tração dv justiça em' todosms ramos; nãmdesattenderá por certo qualquer repíesen^ tação, que V. Ex. julgue acertatfo;fazer'a? esse respeito; Ão entrar: no exercício'dasãninhasfuncções em julho de ESbG procurei logo examinar w estatística criminal;1 reconhecfc porém, que'nfio lavião meios de conhecer d'e prompto quaes os crimes perpetrados,í e quaes os criminosos uxistentesna provincia./Recorn pois ú* correspondência passada;, e dos cartorios1 detòdos os-districtos, e peloque.ipude colligir vi, que; vários factos criminosos achavão-se sem, processo; e queidelinqueutesde ait- ‘ íigádata vagavãom sombra do-tèmpomo território da província. : Activei; quanto pudè; a prizão dos crlminózôs, e instei pela orggnisar.ão dos-processos de crimes>atrazados;aíim de acodirem tempo >,e evitar o fácil Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. I 4 POLICIA. recurso da pqrscripção dos delictos. Alguns crimes de.mais grayidade fo- rão com cffçilo processados, e varias prisões se fizerão de réos antigos. N’es.sé ponto tarião deligoutes promotores importante serviço, desenterrando dos archivos corpos de deliolOí e outros do.c.umentos,, que serviriâo . de baze a processos regulares, e que o indiflbrentismo das a ucto,r idades ío- , caes, e mesmo a sua criminosa condescendência deixárâo ficar no esquecí mento. -\ào é pqssivel dor com exactidão a cifra dos crimes perpetrados no ulti- rui> quinquênio, porque anteriormente a 4855 não se eocoutrão dados certos para conhecer todos esses crimes. Pelos documentos existentes n’esta secretaria pôde se colher o resultado constante do tnappn u.° k, do qual se vò, que durante o dito quinquênio1 o-anotterão-se-2át)crimes, pertencendo38 ao anno.de 4834, ao de !3o>, 3S ao de ■1835, 53 ao de 4857, e 1()d ao de4858. D’esses crimes são da competência d) jüry—íOü, da, competência das auctoridades pdieiaes—73,e da co apeleucia dos juizes de direito—5, sendo i ds responsabilidade. ■ fintre os mais graves ha—23 hoeiioidios, 49 tentativas de homicídio, 1 ■; danticidio,. 7 roubos, e 1 resistência, sendo estes crimes disiribuidos da ■í yv n i seguinte emqmnjto ao tempo: Perpetrarão-se em 4834—5 homicidios, 9 tentativas de homicídio, e t roubos; em 4855— 7 homicidios, d tentativas de homicídio;.—eni 48^5— 4 homicidios, ^ tentativas de homicídio, e.4 roubo; eia 1857—5 homicídios, â tentativas de homicídio, e'Ü roubos; em 4858—% 'homicídios, o tentativas de hómieidio, 4 infanticidio, % roubos, e 1 resistência.: Assim v6-se tere n-se cmmrríttidó 4 5 crimes de maior gravidade no áuno de 1834, 9 no de 1853, 8 no de 1855, 9 no de 1857, eh rio de 1838. Cumpre-me porém aecrascentar, que duso homicidios mencionados no anno de 183/, um foi pelo processo reconiiaeido como facto cazual, e que dos $ mencionados no de 4 858 um não está fora de contestação, determinando en a organização do processo para inteira «averiguação do facto. 0 reierido mappa sob n.w 4 mostra as demais categorias dos crimes perpetrados no quinquênio, As prizoes de criminosos effecluadas durante o njesrçu) quinquênio parecem revelar perseverança da policia no empenho de reprimir o crime, e mostra-se pelos mappas, que se pudsrào orgatfisar, segundo os registros of- íiciaes, e que vão sob n.“ 5, 6, 7, 8e-9 terem-se prendido n’esso espaço de tempo—356 eriraitiozos. eÔS desertores, reçolheado-se voluntariamente «ás prizões publicas 9 réos. D1 esses eriminozos erão réos de morte—73,e de tentativa de morte—14, seudo 17 prezòsem 4834, ti em '1853, 14 em 4856, 30 em 18,37, e 18 enj 18õ8. : As prizões de delinquentes por outros crimes vão especificadas com a Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. ' APÍENSO. 5 data das mesrhsqd) crime ms 5 raappas acima mmcion < J)s, e na rela, ção no niuiVd-esses delinquentes, que vai sob tu 10. ^ 'Dos-réos de crimes perpetradosoin 4857, e qué chegarão ao conhecimento d’esta repartição, apenas um deixou de ser preso; e dos auctoros de crimes commettidos em 1838 ainda não forão presos 5, sendo â dfestes pro-, nunçiadospor ofihnsas físicas, e 3 por fuga de prezos. Os criminosos por ho raiei dia, é outros eriraès graves perpetrados d ar atile o quinqaeílio tem todos siclo prezes, e entregues aos tribunaes judieiaes.- A.cifra crescente doserim.es, e criminosos prezos parece indicar, qde os .primes’tem préscjdo nos,% últimos annos do quinquênio; a critica porém dos dados existentes .denota, que assim não acontece. Prámeirameole vô-se, que grande ■ numero, de criraiaozos prezos nos últimos tempos pertenço a & nnos anteriores; e eni.â.0 lugar observa-se, que, figurando na estatística dos crimes dos dons primeiros annos do quinquênio um numero de homicídios, e tehtaliva$4« homicídio comparativámente grande, não se encontra cifra razoayel dos crimes uiotiores, como por exemplo os deferimentos e oí- jbusas físicas, qüe oa estatística criminal do nosso paiz sempre fígura: como o mais numeroso. 3ião q possível, que havendo em 18o.i—lí homicídios, e 9 teulalivas. díesso crime: deixasse de haver ferimentos graves, e outras ufíensasfísicqsíino entretanto no ruappa não figura una só ferira mb grave, mciteionando-sç ,apenaã-n-fí oftensas físicas;—o que elarámeate inculoa,nào o desapparecimento de ta.es «rimes, mas sim a falta de documentos, que presentemcnledenunciem a sua existência, i ■ ; > F’subido, que asnossas auctoridadesdocaes, deixão passar em silencio os pequenos delíetus, quanem sempre ehegão ao Conhecimento da auclo- ridade superior para instar ;pela organização dos respectivos processos; daqui provém darem-se crimes, e não constarem na repartição competente os convenientes, documentos, A insistência, com que exijo a participação dos menores factos, que se dão nas diversas localidades, me inspira alguma confiança na eifra dos 2 últimos annos; exacta não pôde ser, comtudo julgo-a approximada a verdade. Aetualmente: consta existirem; na província 32! rées pronunciados, que ainda não forão presos, pertencendo M- d'esses réos a annos anteriores ao ultimo quinquênio, e sómeníe 8 pertencem ao mesmo quinquênio. _ No d.ito espaço de tempo não consta terem-se dado factos de extraordinária gravidade.; eos crimes mais notáveis então occorndos forão em 1855 o assassinato de Joaquim Alves de 'Vaseoncellos, morto a golpes de machado porf! escravos; era :18o7 o de Manoel José de Mattos, também morto por % escravos que em umíi fogueira queimarão o cadaver; o grave ferimento da Maria Lopes de Oliveira por unia escrava, que acommeLteo sua senhora com umàonâo de pilão; a morte de uma escrava por barbares castigos, e final menle; á morte de % mulheres por seos maridos. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 6 FOLTÜÜ. louvem na nissan tenpo 7 evazões de prczos, sendò uma d’e'flas com arrombam ulo da cadeia. Dessas evgizõ:» duas tiverào logar fugindo os. prezos d.j poder da escol a, e cinco—fmNiodugus occasionadas pelanegli- gon'da,eo'iií[í]e í feito pela guarda nacional o-serviço» que se lhe-iacumbc. As prizões uius importantes uU-iunmeutafeitas Põrèto—ade Márioel Silvestre da Foncsca Bolica, notável 'íür seos, crimes na-provincia dó Minas, e-pronuuciadoem Ilapemirimp por crime de homicídio* ade José-Gomes de Sioraes Tira-couro, condemnadDm pena ultima na mesma; província; e ír da Eorluiiuío-José Tavares da SilvasMedellaii processado* ejá/ julgado pela uiçríe dolazendniro José deB trrns Pimsnlel, succodida cm.'1848, enotável pala,atrocidade do fado, e-conceito*.do'que gozava o assassinado. E vistam. actuai.mente nas prizõm desta-província—-33, dos quaes 5 estão • cotidetnnados 4nioide, cumprem: sentença—24, reeol bii fos,, apenas se> pó de ms divemsdo&úidtwliis. dispensar a sua presença, para.os actoâ da forma- í in da culpa, edojulgamenlu. D’ íshv) um inconveniente nau só para os proprios réos,que sào obrigados a sihir dolerrcn dn sen domicilio, eouio também para os cotias pruvin- 1 i to», quo mudas vezes tem do dizer despezas com essas remoções. íiutrn inconveniente ba da não pequena consideração, e he- a agglome- ração de prezos em uma eadeia sem accommodações sufficientes, ddmde toziilUo desvantagens, quer para a saude dos mesmos prezos, quer para. sua moralidade,; F pois urrente cuidar do melhorar crestado das nossas cadeias, Guando se mio possa,traelar-do todas, cumpre porém fazer as precizas accommoda- còes na casa destinada para prizão oni Itapemirim, reparar os odificios,em> que so achão ás do Itonevente, e riova.Almeida, concertara de São- Mütbeos, e. fazer na da capital os reparosijá reclamados, ante essa presidência, e sobre que já deo parecer o engeidiciro.da província, orçando a, despeza, ne- c^ssurio. A cadeia de Uapemirim.:deve fazer-se noedificio allúcompradt) para esse íim, e para as sessões da oamara,municipal:, e já a V.. Ex. foi presente o orçamento da obra necessária na importância de— SritQOfbOOQ rs. t Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. AÉPEN 50. 7 ÈitíBeiietfepfe*, e.Novpt.^lôiéida.as res.pecii-v.is cadeias estão em parte tio antigo Oufivèntq ilos.Jezaiía?;~3ias esses ã eJideios estão cahiudüfeai ruínas; e quonjtp mais. s’e retardar o devido reparo, mais despezas terá a província dé fazer com ellcs, visto como não deve deivar perder-se tão importantes edüioios Talvez com iíOOD^OftD réis se podessem fazer os indaspen - saveis contíerios; é. salvar taes- ediíiciòs. Á-a cidade.de São Aíalheus hxv um prédio regular, que serve de cadeia 0 easa de cantara; porém desabando um dos oi toes, corro grande risco de- arruinar-se todo ellq, sq nãpfor logo?acudido. Sobre issotenbo instado, e posto quèjáse tenha dado algum auxilio para a obra, qué se está fazendo,, convinha auxilial-a corn maior quantia. - Ha cazas de detenção em Santa Cruz, evilla da Barta de São Matbeus, e- ti ma ,soffrivel ptúzão em. Guaraparim. .Naviila da Serra está principiado um-, edifício regular para. cadeia e caza do cantara.. Ao estado desgraçado das cadeias,no seu material corresponde a sua .situação pouct>lizongeira pelodadodo pessoal,? e escripturação? .Aexigmdade dos^ vencimentos dos; earcereiros,.a'par de grave responsa** bilidade, não convida a peas.eas idooeas-quererom- acceilar odogarde carcereiro. XFahi se segue;, pu a falta absoluta de 'taes-:- funccioíiarioSj nu, por força da,necessidade; a nomeação da indivíduos -.sem-- habilitações.' Só na capital ha um carcorei.ronque preenehe-os dever,es dosou cargo, fazendo a escriptqração devida., Aas-, demais cadeias «essa pseriptaração he irregular, u- as vezes deixa até dá?là.ayel-a,.porque tãobemdeixa? de. haver- carcereiros. Tal estado de-, co uzasbe í&menía.vel; q só o remediará a,, elevação; razoável dos vencimentos ddsses fimccionarios, Ha na provincia uma companhiadepolicia, que no seo estado comph-K deve constar de30 praças* além. da.for.çada Companhia ? fixa, e da de Pedestres. À companhia do policia .acha-se actunlmcntç Com-28 praças,.’ tenda? um- comma-ndante, o 2, sargentos- Esta força? é dnsufíiciéntc pelo :setv.pequeno numero, e pouca utilidade presta pelo seo estado dc indisciplino, cirregu- laridade.no serviço .talvez, cauzado em grande parte por nâoder tídó^em ever- cicio um; coiumandante permanente# Alem disso afalta.de castigos apro c p.riados inutiliza quacsquer esforços tendentes a dar.a. essa força- o- caracter que lhe é proprio. Vendb-seos soldadbs semeriergica repressão pouco se importam com reprehensões e ligeiras prizões, que não-lhes servemde estimulo. A, attenção de V-Ex. natoralmentc recahirá sobre dal objecto;' parecendo-me, que som castigos corporaes -baldado é lutar para- ter soldados de, policia, erncpiánto vantagens-reaes-Mo chamarem a essa força gente moralizada,-Acontece, que quando segue algo m destacamento da? força policial para qualquer logar, dentro do pouco tempe. reclarnão as- auctoridades lo- caes a? sua retirada, por não poderem conter h relaxação- de taes - soldados. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 8 PÕltO A. Ihima das principais condições para que a 'policia bem nossa cumprir tantas obrigações a seo cargo é a existência de força proporcionada ás necessidades locaos, He o que quazi inteira mente nos falta; e tanto mais' urgente se torna fizer da força policial uma realidade, quanto lie certa á deficiência de força de linha existonlena pmvineia. ‘ íifn uma provimda, que conta 7 termos com 22 districíos em unia ex- tenção de mais de 7ú léguas de costa sobre uma largura de mais de 30, por oniifi se espalha uma população de oO.OOí) mil a! mas, não pode ser policiada pela diminutissiina força, que nella ha. 0 total das Ires companhias—fixa de pedestres, e de policia apenas montará no seu estado completo a—181 praças. Couveria elevar a companhia de policia ao menos a 50 praças; fendo na capital alguns soldados montados. A.força de linhá, como se sabe, não é destinada ao serviço policial, cum- tiido n’esta província não se pode preterir de reclamar o seo auxilio para esse mister;—porem essa força mal chega para a guarnição da capital,e só accidentaluianla pude. prestar-se a alguma diligencia. 0 termo de São JHMieos dista 61) legoas da capital, 'eode Itapémirím £2, sendo além ddsso termos fronteiros ás províncias do IUo de Janeiro, Mmasa Bahia, d’omteeon.sf.an tementese refugia o criminozos. 17 por certo manifesto o inconveniente ds acharem-se essés Lermos sem1 força alguma^ rumo quazi sempre succede; mas nas actuaes 'cireumslánci is nãü ha recurso senão para o Governo Imperial,' que podaria ter aqui rafais alguiíuv força de linha, a qual, sem prejuízo dos interesses geráes do estado, miiiLo garantiri&a segurança devida, e de propriedade dos habitantes de puta proviraciado Império. Pur lei provincial está a presidência aucturizacla a crear guerrilhas na capital, em São Matheçs, e na Serra, a experiência porém fcqij mostrado a inconveniência de tal ospeeic de força, so tal nome póde merecer . Seus oiv gaiiizaçào regular, nenhum serviço presta, Cauzando aliás crescidas d:*spe- zas aos cofres provinciais, quando saenj a diligencias, das qnaes nenhum proveito jamais se tirou. Se fracos são os recursos du aucluridada policial noconcetmoijte á força armada, fraquissitaos são no concernente aos meios pecuniários, Para despezas secretas da policia u’esta provineia^consign^-se a qúan«> tia de iüdígtQDü rs, Sabido é, que a policia não pode dispenaar-se de faz t despezas com gratificações, ediligencias, e para isso üOò$j)000 réis é quantia assaz (imitada,Couveria elcvar-seessa consignação a 1 :üOO®ÜOO rs, À delicieiicia da força tem feita com que até acata capitulas vezes deixe de haver patrulhas para o policiamento da mesma. NoS detnais povoados esse serviço não se faz com prejuízo da segurança do cidadão, Lugares marítimos, como Itapemirioi, Beqeyente, Guarapary, Santa Cruz o Suo, Mu- theos, aonde frequentemente se reune a márinhagem das embarcações mercantes, que alii vão, exigem um policjaujenlo regular. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. APPEÍSO. J Atteiídendo a necessidade de sei’ esse serviço feito com alguma regularidade, formulei para isso um pequeno regulamento, que submetti ao conhecimento d’essa presi&eneia, que o approvon em maio transacto, salvando alguns artigos relativos a penas coraminadaspor faltas no serviço Não se 'tem recorrido a guarda nacional para o policiamento local, por $erimproftcuoesserecurs®, enarasã© da difficmldade. com que tarde, e in- (Convenieniemente $ão satisfeitas as requizieões das auctoridades poli entes. Á guarda nacional ainda oito está habilitada para ser um valiojzo auxiliar da 'policia, como convem. virtude das ordens do governo Imperial nomeou-se para Itabapo- janna um agente incumbido de eommimícar qualquer occurmmia relativa ,ao trafico de Africanos. Esse agente aí li está desde dezembro de >1857, eem .conformidade do que V. Ei. acaba d® determinar,, em virtude de represem facão mínfia., vai ,se,r esse agente dispensado. Nenhuma tentativa de desembarque de atrieanos tem ultima mente balido; nem indícios ha de que possa intentar-se na província esse criminoso ttraíico. 0 serviço davfitita das. embarcações, que entruouo porto d”esta capital, .não é ainda feito coma devida regularidade, por falta de um eseulçx coma (Conveniente tripulação especialmente destinada para esse fim. Até agora vai esse serviço sendo feito mediante o auxilio, que presta a capitania do porto; mas não obstante a èoa vontade, com que são satisfeitas ,sas-requiziçÕes, acontece, que, tende a mesma capitania muitos outros serviços á seo cargo, não temas vezes gente, e embarcação para satisfazer de prornpto uma, ou outra requizieão, rezultando d’ahi demora nas vizilas ■,com prejuizo do coramercio.-^Convindo pois, que houvesse escaler proprio .para essas vizitas,requiziteia coustrucção dtesse escaler, e o engajamento fia preciza tripulação; o escaler acha-se em coustrucção, e logo que se finde V-Jnra, engajarei a tripulação, para que já existe a competente auctqrisa- ção. O recrutamento está encarregado á policia. Nu corrente anno financeiro .-coube a esta província dar 60 recrutas para o exercito, e 30 para ,a marimba; e feita a distribuição pedos diversos termos, locou ao da capital—2o vrecrutas, ao da Serra—11, ao de Santa Cruz — 1 h, ao de São Matheos—13, ao de Benevente—8, ao de Guarapary-^7, e ao de Itepemirim-^fi 2. Nãoso tem ainda feito esse recrutamento. Os delegados requizitão força para c.umprir essa obrigação; e julgo proveitozo formar-se um destacamento -volante de 8 praças pelp menos, que passando fio um a outro termo seja iir ,çumbidü d’esse serviço sob as ordens do respectivo delegado. Assim far-se-ia o recrutamento de prompto, confiando em que os delegados cumpfirião n sSeo ardu.o encargo n’essa parte. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. POLÍCIA., A. estatística da pop*ilaçãonão*tem deixado de chamara minha aítfinção». porém a rningon de recursos não permiíte fazer quanto sou obrigado. Com- sagui Iodaria organizar o Quadro da população da província etn o anno de •1833, edesejan to corrigir esse quadro, expedi ordens ecmodelbs para que me íòssetn mitús.tradiosoá precizes esodaruoimentos. Ãipdá* não - cumprirão. essiMitíver os dnlegailos dos lermos de Jhapemirim, e São* Mfitbeos-, aos. qiiaes tenho reiterado, ordem para o lazer com a possível brevidade. Pela eslalisüea, que rematLi úprezidenoia em abril do 185$,. vê-se - ser a> população- da província do—49:092 liabitautes» sendo livres 35:82o, ©-• (iscrti tos ™-'l 2:363. Prs/mno em vista dos ruappas já enviados nesta repartição, que os esclarecimentos exigidos darão em> rczullado varilmar, que o quadro- estatístico de 1833. apresenta» população daprovino a com. approxiuiaçac á verdade- 0 mappa resumido-dits sessões do jury no anno proximo passado; que vai sob n.° H mostra* ler havido 4 Obsessões nus 3 comarcas da província.. Forão s;ibinettidosr-9o réos a julgamento, dos quaes forüo condemuados *10»a•-di- versas penas, eabsolvidos—77, havendo 5. appeilações. Livrarão-se;por. t)areinpeão e prescripção^5. Não pódç deixar de merecer reparo o grande ntimcrodb absolvições apresentadas no mappa. São creio, que sejãolevados ao jury tantos innocentes: aüribuo esse rmi liado a nimia bonomia d’esse tribunal,, ainda*não- eompe- imirado dn iieeetsidaileda punição, e perigoda impunidade., Sa sessão ultima do jury de Ilapemiríai. prejudieárüo-se em grande escala os interesses da justiça, S’èssa sessão, em-que se julgarão réos- mandados pela relação do dislricto submeter a novo julgamento, 33 réos livres apreseutá-rão-se no tribnmü, c 33 réos forão absolvidos, e*só 3 réos escravos ibrão coudémnadosl Em uma das*sessões;do-jnry do Benevente em 1837 prezididn. por juiz leigo, não só fói notável a absolvição do todos os réos julgados nbssasissãn, como a maneira porque constou haver»se organizado *>,tribunal. A11 irmão ter-se dado este por completo quando não havia presente o numero legal de, jurados, cisso com o fim de não deixar de ser julgado um réo aflbiçoadodo juiz, que uão quíz acceitar a appcllação interposta pelo promolor, recuzando despachar a petição. Eumpõe-se a secretaria de policia de 1 secretario, 3 amanuenses, e 1 porteiro, sendo um dos amanuenses encarregado do serviço, das vizitas ma- rihim.ts, Ainda não se organizou o respectivo regulamento especial; o serviço todavia íetn se feito regularmente. Ac hão-se na corte com licença o secretario desde julho do anno passado, e mudos amanuenses desde dezembro do mesmo anuo, ficando assim esta repartição reduzida a um,só amanuense interno;—o que é por certo ■ assás inconveniente. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. $UA 8*110 da divisão policial d» l*pótiwcia do ■Espirito Satkto. Zl MARCA 5 TéRMOS. ; DEsTRICTOS; s o EaíutaA. ! Capital. Espirito Santo. Cariacied. ' Vianná’. Mangáráhi. Rio-Pardo. Cara pi na. H™1 o ; •>—f Serra. : Queimado. Serra. Santa Cruz. Santa Ctuz. Nova Almeida. Linhares. 1—1 ps Itapejíir im. Itapemirim. Itabapuanai Çaxoeiro. _ Barra-do-Muqui, Alegre. , Cm „ -J yt IJ i' í FraMisío d’Amoiiim Ma oh os! o. U » ü 1 í <: Districto da Cidade dei Y\c[orM>. "Sf B DE1.-EGA DO. : Antonio José Ferteira de Aroyáa, 2 Fe eriirct. ij !; !S©7 | 1 0 SliPPEESTES. Antonio Francisco de Atnido. : 27 ,í..i neiro 1857 ■ 2 “ Jono Maitoel do Siqueira e Sá. 4 Junho, 1853 | 3 » ' M.mod Augusto da Silveira. tll , Fevereiro. 185 9 ! h * ■ José Gousalvos Fspinduio. - 4 Junho, i S 5 3 j 5,° Ai udiono ManocF-Nnnes Pereira. 18 Novembro. 1858 | 0 0 ( ‘Vago. ) !'(//« do Espirito Sfifi/o. Slbdklegado. JaOoílc Freitas Magalhães, h Junho li ü 1 I TS53 I * SUPPI.EN TES. José Pinto de Queiroz. ( Vago. ) ' José Pinto Coutinho Rangel. ( Vago. ) Manoel cia Recita PimoiUci. ( Vago.) Districto de Yianna SlUtDELEÍí A110. Fctnando Antonio Ferreira Castcllo. StiPPtEHTES. José Porfirio de Almeida Cotilinho. Joaquim Coelho de Mello. Joaquim Pereira Machado» José Pereiro Piiiteulel, ( Vago. ) C » ) 9 Dezembro. '1850 1853 ; i S53 4 Junho 4 Junho, -1 Junho. 1853 25 2G 11 4 Novembro. 1857 Fevereiro 1856 Dezembro. 1857 -Jmlio. 1853 ■C.P. 2 Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. TERMO D lí ITAPEMiRiM. DisLEG-A.-ncu eAfrlianjo José tio Soiiía. 1 ~ ; D1STR1CT0 DE-GAUIACICA, í data d a.nome aç aõ. J ' \l i SFliÜKI.EGAU". 1 I Fblá,ino Martins Ferreira Meirellés 5 Fevereiro. 18ò7 iíj Sum.liNTES. , iÍg; 1. Jiisé Rodrigues Atalaia. à Jonlio. 1853 2. lgnncin Pereira d'1 l!.nci,]ios. » t> » tf 1 3 MíimíiljI NuiioS Pütuii » Jun.or » » í : 1 i h õ > ( ViiJtt' ) . Manoel'Pereira Pinto iUheirw. )) )> ! o,. Vicente Ferreira (TAmormi. MgTRlCTO DE MAMGAUA1TÍ. r » »- »■ \ Sur.o!?r,Er,ALio I i s Francisco l/sdiMáu Pereiia. Jn iiho. 1857 il í ! SurPUi.vr-Es. i í; 1; Jusé Cláudio rio Freitas, ‘ 25 Agosto. mi? ') José. Fartado de Menlorifa; k Junho. FSSd r A f Sol) islião Vieilil Min li elo. )J n j ; /( Al oioei de Siqueira i>.rli,a »’ » » jií 1 i n:iio Furtado de iUdudo iça, » » .1 : (; . M niuel Nbbo* do Am wal Pereiro. ». » ij ! :- b imstivk.tí) no i\ro pardo.- 1 * j |,s ,Sl. m;,r‘t lo Ano. * X i , J;si i ígu.uiu da Cunho ■ 22 Janeiro. Í85B t SWLEN H£S < . 1 ; Juiií Ignariu d.i Feneecn Lima. f) 1 Ü 1 Maio; 1858’ i. ^ . A uUi 1 íif f]iü'ío Xii víít í) )í v> [jL d ihogu Kl ias Marti s Vidig d ' )) » >1 |r h. Joaij lim -osáil.i Fraga. Ntn 2Í) J^íntáro. 1859 Kí: h 1 í fi, t;. ■ Leojml linu Tm ijuato Xoier.i (■ ) 11 i Fevereiro. 1809 J D1STR1CT4J - DE CAÍUPiNA. jb JiljlMJELHGADO. 1 Íl • José (.orreia Maciel , 10: Setembro. 1857 1 SL'Pl’Í.KN'1 es 1 . : (Ivrillo Pimo lloineui d’Azetedo. h Junho. 185 3 José Francisco da Siha Mello. h Junho. 1833 § 1 :i. Joaquim Correia da. Fraga. 23 * Séteinhro. 1857 J t 4. ’ José Pinto Ribeiro. : 28 ■ Janeiro. 1858 “U i 5. ( v«go- ) 1 6. Aníoaio -Ferroiro d.: Queiroz. ‘5 &. Junho. 1853 Fevereiro; í SS8 Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. '.......... | .TERMO DE ITAPKMIRIM. D YTAUl NOMEAÇAO. Sbpplektks. ' \ i. JóaqüitnLuiz d’Aíevedo Quinlaes, Jõü» Rodrigues Barboza. U) Quinino. 185S ‘2. 25 Julho. 1853 3. Fiamisco Manoel Souto Maior, 27 )> 1857 j 4 José Barbosa do Lima. 25 » 1851 5.» Antonio Burjes d'A táide. 27 '1857 | G; Pedro Dias'do Prado. 25 ü” 1833 j DISTRICTO DA- VILLA DE1TAPEM1 RIM- SüfibELEÜAUO. Joaquim Antonio da Fdnceca Bahionso - ; 7 27 M sio 1 ! 1S3S 1. | • SúPVLliSTES. Emílio Josó-Giynes da Silva Tavora; 2!) )) ! i - 2. José Barboza de Uma. i 25 Julho 1S53 h d. : Antonio José AlvcsSiNu. : » Jtí : )> f 4. j João Marques Pereira, D B X? 5. ‘ Anonio Maria d’A|meida Feijó. 3 Agosio 1838 6. Luiz Josè Alves Silva. . 25 Julho 1853 [ r | DISTRICTO DE ITABAPUA.N A. ■ SrbDiir.iiUAiKí. Francisco Gonçalves Chaves-, 2rr i Maio 1 1 i 1857 í i ! l. Supplentes. José da Si 1 vá de Jezus. i 1 5 Junho l ! Í85T- 1 2. d. :T O . { Vago. ) ( * ) C “ ) Antonio Gomes-Guerra. ■7* Junho * 1 ! 1853 ; i ■ | ( Vagd. ) \ DISTRICTO DO C 1X0 EI RO SüBDELEGiOO. Luiz da Silva Quinlaes. 25 Januti o 1858 ! i Sdpplen riís. Honofio Vieira Machado. 1 h Junho 1853 | n 2. Bento José da Rocha. 23 SdcuiLfo 1 857 3. José Infante Vieira. !i Junho 1873 j . li. i 5 = ( Vago. ) João Vieira Machado da Gjnba. h £ B | ! í ( Vago, ) DISTRICTO DA - BARRA DO S1UQUI. StíÉBELEUADO'. , P,;dr‘o Ferreira da Silva. 29 - ' Maio i8ó7 ' i 1 i' SUPPÍENTES, Mortinho Francisco Mediría. 5- Juuhò 1857 mLsLm 1" ' i "i ' ~ —— ...................V Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 2 , 3 4 5 íj ij. 4. ó. \5. 1 . 2. d. r4 r> 0 1, 2. ò. h ò. 0, 1, 2 I UiSi BlCTO 1U BARRA DO MllQIJl. Manoel Ceiniario Heniique. i'i m cisco Piilr.i Niuuio. José Iviearilo Glia' es All.i nias Feneini da Síli/n João d’ Vímejü Mello u Gitítio UiSTíUGfO 00 AGEGlUi Srumauuno. Fi iii.cisTiü de Salles Pinheiro SurPLKNTUS. Mi í.iei Feiii íja de I’aiia . JumÍ Atuo iu liios- Jerommu llodrguçs tG.rdukíi. Vicente Fureira uc Poí > o, João Xa' íüí Soares, Fr.ind-co Sguaiiodc Gnrralho. TF1ÍMO m UFNFVFME, Diil.EGADO. Manoel Flisntisco ila Siha. Scinn km ks lliMines J')“é Al>cs Ran?''! Fiautis o XiDiei Nu»e.$, Manoel Ribeiro d,i Gosta. José Joaquim i.!e Gámi>os. Joiiíjidm AelcniorFO.isei! a, ( Vi^o. } D1STIUGTO DF jbFNFVFNTIi, " • JtiíU|iiÍ!n Antonío d GlReiiu. Rpppi.iiJJTiüs l'i WH isco Xuríer Num*. Hermes José Alves Rangí 1* Manoel de Jesus Miranda. Joiqnim Fiancisto Peudiu Ramos, José de M’ianda F'ag,i. ieuaí.io de .l,oiti|!,a Sib a DISTRU.TO i)K IWMA SvTii.ru-.CAbu João Dedsi, SpiirMiRips -( Vago.. ) Jose Fianriscode Siinta Uora. ( Vago. ) DATA MA N05IFAÇAÜ 5 Junbo '] 8s7 li » JJ 22 Junbo J 857 » » » » í) 2U Ma)» 1857 s junho 1857 » tt » » )) » *>) Jurdio ■1 Ü j ♦ li JJ ü )) *> ■26 1 10 25 1:" ni 4 20 10 Abrii 7 Deiendito 185â q i Feietf'Íí'0 18‘D 1 ° Junho ) Sõ7 ■11 1’eMMeit 0 18 A» 25 Maio tS5J '2SJ Abiil J85o Junjio Outubro Junho Abril Outubro n ÍVmeiro 1855 s ,1850 1855 18A8 1858 JSõO J S51 flS6S 11 Dezembro iSoS Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital CtoOSMH* Oi cn &. cu w ^ Ci C* ^ Oitnfc^CUtO 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. DISTRIGTO DE PIUMA. DATA DA NOMEAÇAO. SüPBLENTKS. (J/agO. ) TERMO DE GUARAPaRL Delegado. Joaquim Moraes da Conceiçto Imperial SüPPLliNTES. Joaquim José Simões. Joaquim Ramalhete Maia. Manoel da Silva Simões, ( Vago. ) ( Vago. ) t Vago. ) DISTRIGTO DE GLÀRAPARI. * SüBDELEGADO. Eduardo Manoel do Oliveira. SUPPLENTBS. Domingos Loufenço Vianna. Joaquim José Simões. Manoel da^Costa Pinto. José Rangel de GusmSo. Vicente Ferreira Jorge. Manoel da Silva Simões. TERMO DA VIELA DA SERRA. Delegado. Dr. Autonio Joaquim Rodrigues. SüPPLENTES. .Joaquim Fernandes Franco, Josè Domingues dos Ramos, Francisco Fernandes de Miranda. Manoel da Rocha Pímentel. ' José Correia d’Azevedo. Ignariode Loyolla Pereira. DISTRIGTO DA VíLRA DA SERRA. Süedelegado. Francisco Fernandes de Miranda. SU PE LENTES. Luiz da Fraga Fêo Luiz Antonio do Rosário, Francisco Rodrigues Bermude. Francisco Pinto da Costa. Manoel Nunes Barbosa. 15 18 17 99 Novembro 1858 » Janeiro r> » 1859 » 20 Novembro 1853 12 ■ Maio 1853 3 Setembro 1850 k » u 30 Março 1857 10 Janeiro 1854 13 Setembro 1851 26 Julho 1853 3 Setembro 1856 20 Outubro » 16 Novembro 1857 23 Maio 1860 9 Julho 1855 » » » 30 Setembro 1858 16 Outübro Ü8SS » » » 30 Dezembro 1853 12 Novembro 1858 9 JuSbo 1833 Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 1. 2. 3. 4. 5. 6. li. 2. 3, 4 5. 6. 1. y 3. 4. 5. 0. 2. it 0. 4. 5. 6. blSTLÍÍCTO DA Ví Lí. A DA SERRA, \ DATA DA NOMEAÇÃO* ; João Francisco Pinto da Costa, DÍSTRIGTO DO QUEIMA DO. 7 Dcsembro |H838 Sri BDELíXl AD-0. João da Vícliofia Liina. 4 Junho 1853 SüPPLESTUSi José Monlciio Rodrigues Vidlio. » » : Manoel da Rocha Pimentei Freire. » ; : Paulo Coiiinh» JVlnscarenhiis, » & » : Marcellino Vieira Machado, » E , ( Vago : João Vieira Machado. » » » :! TERMO DE SANTA CRUZ. ' DüLlifíAiüQ. Jo&è Maitins-da Srha Paixão. 24 Outubro 18o7 - StJPPI. ESTES. - Josè Bnrboza Ribeiro Pereira. 7 Agosto 1858 ‘ . IVlanncf Suares Leite VidiguL >?■ » » Manoel Francisco Fèo . 43 » , Quintino da Rosa Loureiro: » Ü » ; í Vago ) ( Vago. ) DISTRICTO DE SÍNTa CRUZ, SlIBDKLIitiAÜO, Eduaido José d’Almeida. Sc mm, entes. 5 Dezembro 1857 : i Juso Vieira Coiiinho. 30 Junho 1858 José Pinlíi de Miranda. 27 Julho 1857 Luiz da Rosa Loureiro. 25 Fevereiro » Anlonio Pinto Rangei Fuso. 30 Junho 1858 João RriptUa da Costa. 17 Dezembro 1855 j Manoel Simões da Silva. DISTRICTO DE NOVA ALMEIDA. 30 Junho 1858 ] Suboecegadu. Manoel de Azevedo Rangei. SttPPi,ENTES. ■ 9 Dezembro 185C José Soares Leite dos Passos,- 14 Maio ? 1.1853 Manoel Francisco Feo. 19 » 1857 Manoel Ferreira de Moraes-. 14 Maio 1853 Manoel Rodrigues de Jesus, 29 Março 1854 { Vago. ) ( Vago. J Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. DISTRICTO DE LINHARES. bíICnilLEGAllO. José Maria Nogueira da Gatnn, * SüTTf.ENTES. Carlos Augusto Nogueira da Gama. José u'A miúda Dupini Calmo». ( Vago, ) Alexandre Franciseo da Síiva Calmou. J. Thomaz d’Alroeida Calmou Dupiii. José Francisco da Silva Molecío. s TERMO DE S. MáTlIEÜS. Delegado. Dr. João dos SaiUos Sarahyba. SuPPLENTES. { Vago.) José Joaquim de Almeida Fundão, José Aílbnso Martins, Constanliuo Gomes da Cunha, Rnulino l^rancisco d'0!iveiiü ( Vago. ) DISTRICTO DE S. MATHLUS, SüBDELEGADO, Maneei Lopes de Azevedo. Sdppientes, Constantino Gomes da Cunha, Manoel José Rodrigues iCOlOriia. Miguel Teixeira da Silva Sanuento, José Antonio Bastos. Manoel Antonio de Souza. Dasnozo Pinto Sobroza. DISTRICTO DA BARRA DE S. MA- THEUS. ; Subdelegado. ( Vago.. ) ’ SüPPLEMTES. { Vago. ) Porfirio dos Santos Lisboa. José Pereira Alexandrino dJAlmeida. GotarJoi José Estevcs, Manoel Ribeiro de Jezus Silvares. : Luiz Pereira de Vaseoncclios, 17 ' Fevereiro 1853 16 Maio 1857 25- : Abril 1853 » » » » » » ------.-==“=^=23= data da nomeaçaõ. | 20 Outubro 1858 22 OiPubro 1853 17 Março 1857 » í> » JG )> 6 Agosto 1856 H Fetereiro 1859 29 Agosto 1357 0 Junho J) 28 Agosto 30 Abril 1852 3 Dezembro 1857 30 Abri! 1352 4 Junho 1858 Ü ÍJ 30 Abril - 1852 b b » n Julho 1855 Secretaria de Policia da Província do Espirito Santo ta Cidade da Vicloria em 17 de FevereiroMe 1859.-^0 Secretario interino. Tkeodoro Eutcrpe Alfavaca. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. ãos termos e distmetes poíiciaes da Província do Espirito Santo organizado pela Secretaria de Policia conforme a legislação aetml. A Província do Espirito Santo, contém 7'termos, e 30 jhstrictospouclí es. OMITES. Iermo da Victoria, Criação..—Resolução presidencial de 30 de Mano dei 843. AL. o Oceano, ao O. o território daIProvincia de Minas, ao S. o termo «de Guaraparim, aoN, o da Serra. Do termo de Guaraparira divide-se pela * ot,ta da *™cla cm linha para O (provisão 1.° de janeiro de 1679); do da ..Serra pelo rco Manguinhos no lilloral, seguindo d’ahi do portó do Una, e -depois ao rio Tangui até a sua foz no rio Santa Maria (L.provincial 16 de jullio de 18è0 ) servindo dteste porto para cima de divizn dos â termos o mesmo no Santa Maria ( L. provincial 36 de setembro de 1860.) DlSTRICTO o»A ViCTOKIA. Resolução citada-. '\t ^ ? 9,Cean®- ao ® destricLo de Gariacicatao S. o do Espirito Santo, -ao a . o de Garapma.Do distrieto do Espirito Santo divide-se pela bahia que dorma o porto da capita! até o rio Marinho (.........j do de Coriacica pelo fLamarão d esde o Porto Velho ate o Porto da Pedra. ( do deCarapi- na pelo braço de mar denominado passagem desde o litoral até a ilha das Caieiras 1 ' ' Districto do Espirito Santo. A L. Resolução citada. o Oceano, ae 0. osdistrictos de Viana eCariacica, ao N. o da Vi- ctona, ao S. o de Guaraparim. Dzvide-sc dodistriclo da Victoria pela bania que torma o porto da capital até o rio Marinho (...) do de Viana pela vala. de Garaboapina em rumo norte-sul até o sertão de Palmeiras (E. pro- *mciaL30 de dezembro de 1837) ;*do de Cariacica pelo rio Marinho desde a 1oz dc Itaquari até o Porto ttelho do de Guaraparim pela linha leste oeste tirada da Ponto da Fructo no litoral ( previsão 1.° dejaueiro de 1679.J ’ ^ Districto dé Viana. J Resolução citada A L os districtos do Espirito Santo, e Cariadca^ 1Y, o di Mangaratii, ao S. o de Guaraparim. pirito Santo pela vála de Gamboa pina em ru meiras ( E. provincial 3© de dezembro ' ' Itaquari aíè a sua foz no rio Marrai Engano em linha norte sul ( res ” ■deMangaraln .... ULb ^ARTACICA* r 0 de CürYíbçica pelo rio Fdo rio Pardo; pellç Serra do ãcial 3 de janeiro de l\868) ; do A L. os districtos da' de Mangarahi. Divide-se to da Pedra até o Porte suá foz no rio Marinh J WHUçâo citada. Jl, e Campina, aoO. eS. o de Viana, ao N.o Jlrictodü Victoria pelo Lmmmo desde opor- I (___) ; do de Viana pelo rio Itaquari átéa ); do de Mangaratii pelo rio Tiuihá até o lugar G. P 4. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 1 Qo-UMtO DOS TERMOS ®*>agaba, edefendíulágáàali Ci.nbàe d\sla ao rindo Calaaiba em di-- ígituraao próme[ãl.M'4^eteaibpo-ctó JB504 ; do'da Carani- na p#^jo Sswla Mark 1 . ' ^ - ■ «v Síyiibiv.i^ u . |)ian mt-itu j&uicihlh u UU (içcjo^Pardo.pote parle da linj.mmórle-is.ul ticadàxlã-Sdrra.id'0 Enga- - no 1 resQloçfto 3 Jejaáelr.o díí 1SÍ>8. ] " ' ' " ' ' : *vÍ|fSTRICTO.DE C \UAI’[VA,, : i\(solm;/ni çiladit, „ â t--OiOee|oo!sao |i;_o5^t|^netòsd‘jÇedaekiio Queimado, ao-^í o dá • J&$ -ív-g. âa \icbíF.ia* íl<) üístriolio tJá^cUjriu pelo bj;&çõ der , m^r paisagem,i,. lIo da Sct-ra n«,lg> río Manguinhos no liio- r:id,fi depois pela linha d afai titndii n pialhaTió Alésiialve. cm Mestre Alvn-- ro; L proytocia| Ití■ de JaMio de f8'5u._); d^dls !.Çària»ica pelo.rioSanta. Ma naf l, priwhieiülJSdé/seNítibrQ d'T [8oJ-arK3'-Í ; do do .Qmdmado pele pmdo dó 13ida3: e rloTanguH ÍApEpviofdaytívdejLdlio^de 1836, ) " "©tsxRicro.pc) liio Parrgíí n^úmG.pMsi^ér^lal^-dajm^ro de 1838.. A dislrietos de Viana, « Mangiralii, ao 0;--o território‘dà província-* g :yfNS’ *« S-Mestncte do Alegro, aoJi parta dodiaíricto de-^ahares. ' i mde-sedo;: 4i,stric!o. .de V ianá pela Sêrra “tio Engana em linha narte-suB preMèiicml ^«.janeiro <íé-18õ81 dò.de Mangarah. pela con-s ií,iuii*.ça© da liana linda da.dita s&risa.óresQluçáó ci(pá*); ditt dó Alegre pela tóulM dfi:|^para|mtlõs imjpiçipipsda Viptoria, çlfapejwim ( resolução ci- ls. ? * «d-dPdMúh-ires p®ludivisaria4Vietoriae • sjtpia.res {resoiiigãp caiada J ;jÍo tei-vritoriode Minas pelo ribeirão—1 os 6 wueão filiada e olHdiodãp^dfipçiu Jl daóutabro 4é Ü838.).. 'lÉRMQDE G:UARAI>ARIM. ;;ãá ^widenml M,;de: npoemàro de 1838.’ w fteten l rèspliií & L. o Oceano, a, vãáe-se do .termo d? «ente lãèi 18S5 .....^ !i -demmmcb 1 Tdil,,'IP i'?.. o leriji® dáVietopla, ao S. a dê Bin avento", tela Pivula da Fnròta po IrlpraU o d’ahipara o ^R,{ previsão 1 s° dé janeiro de 1679 ), e pelo ^lermiaadà ( L. ppowdeiàtf7 Jê julho.de it.oa de Maitabá.; j Autó de.demarcação iulTI^MÉlicticial 11 .de novembro da 1858. ) JliSTHÍtao : 'Rim/uçiw cmI Eem osJlioattps e idíviza^ dó derma. 1 T^ííMO UE- BEN^ÍEríTE. dícsóluçüo presidencial de .6 de setfinibl A ih. odiceano, ao O. e S. o termo de ltapemiriiiiH tuirn. Divi le-jie do termo de ítapemirim péio monte dol \ LSíyíi |o;de Guarapa- 'pitQral, e;p_a- V t\ ' \ Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. OJ? UtKO BtJS- •O' drl- 'P' Síííl( d indeterminado oiinjiln tHn ladh* dn O . A-, a,, > 1 pnm P«goaâp^Un^i^ d" 17$\% .•i.vaolu<-^ prosideiiç®]-1lyjii no^m|ãronk " * *P d " ..^ISTIÚÍSK) KVTK, Jfei^^o^residtíntíialfíe 4:0x|(;iiiarno^è: mt. •-Ví;%â‘0fc^no5;ao,# o#sirmio.(Io^ nn T Bísthiçto nr: PiL tu. Solução presidenoial de,?S de cMzembro de ] moitfe^aid MíraFVn^^r^^ - ■> ,^0 rkíiapemtnm pe u» d« num da collSS?í JS.’ T ' ''n™"? P"r “'»»Ü"l» ‘ira* ■ :*janem-dé'lsàl.j) ;^C'-d ®f a ^‘apeinminrresoWçM pfaz. %, 'TlÉRMO DE-' iT.WK.VmílM . ■ ftüsolüçãp presidencial de 30>de mareo de iSi^ £„t&5 ' »*»*.** «Siroco™ ‘BíSTMltlTÕ pK:ÍLApE3t(^i*;. 1 Resolução d toda.8. ;\,L: 0 Qáoaivs, ao O: o oíe.sjrn-to d6 Caxeriro ao s; nrta tí-.i^ ■ m N. «, d. Watt « linhatirada da df11*-■?*psrle **' Ç«o presidaneial 4 de ^ ' ^2?I!ai>OTirmi' teoK' OlSTIUCTO T)K ItàBAPUAYÁ. I{«solução presidencial de .4 do jmtlio de 18o3 A L. o Oceano, ao O. o districto da barra1 dé Murro r VnS A * ií n . ariana, e ào -N- o xüstrieioidè Tonado.;!,, ■ ■ ?■ ■ -0Í5, 0X10 Haba- "janeiro peloItabaMa^F *>^rio d° 11,0 «• minaddjrdoda barra^jÀf«dniSa&í'^-t&de ílapemiriDi^j estáintMer- ^ddejaiiéirbda 1857-j " ^ ^ was l^rràs t-resoln cão presidencial; iUlSTarCTO DO Càxoeiíio. Ilosolução citada. * L. o districto do Píüma, » 0?odó Alegre, ao S. « da,l)*rrado Mu- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. QLUÜIiO DOS TERMOS O- in qin, e an V. o rh Vi ma. Divide-se 1Í0 dislrictn do Piumn por tira a linha lira ía da marca d > Ritslelliwras «rtoeiros ( resolução prosideacial 4 d : ju- ráho de I 353 ] do tl > Ungira polo Morro Secco ( r.isiduç.njr proa ido. teia! 26 de janeiro do 181)/ ;, du da hurra do Vlafiii polas vertentes do rio Mmpii e n oírcocião ao Calçado | resolução presidencial 2o do janeiro do 18o7, do de' Viana. (Está indeterminado, j ídsTitrr.To m livrou do Murai. Resoliiçãopresidencial de26 de janeiro d® 1857. A \u o distrieto de Ilabapiíanã, a o 0. e V. o do Alegre, o aoS. lerritorio do Rm -de Janeiro Divide-se do território do Rio de Janeiro pelo rio de ttabapu nu (., .j ; do distrido de ItalupLUiu praas duas barras ( irasolu- ç Vo prui hirâtí 21 d’ janeiro de|S’>/i; do do Alegre. ( Sã.) está deter, uu Rada com ovadidão a linlia divízonn. j Tioimo IH SeioU, Resolução presidencial do 30 de março de 1842. 1 L d firraano, áo S. o termo da Vidoria.a i \.o de Santa Crus, e a '-0. pa l! do território de ambos os tos lermos, lliyide-se do tei m > d i eamíal, oo Victoiia, pelo rio MangUiuhns, un litoral, edahi em linha iraetiialéu ViaCia branca da Atos lira .Al ve ; d’abi ao porto do Una seguindo depois ao Titneiii iilé a soa banano rio Santa Maria d,, provincial iódrj dho de 18'id’i D’abi e n Hiaiite separa-se do termo da capitai pú> riu Santa Maria ' L pn vinda! 2-J de sdemlno ile 1850, arl. 3 "do d‘Santa {>;« pela foz do ri jaCánsiiipe aií (flugar Pedra do Belchior, e dbbti pelo corrego, pine desa- g:ra na birra do rio Uaílogi ; d’este [ido rio Timbubi ao braço do fforlo a uic murara estra la de Santa Timresa até o centro í L provincial b de jnilra do 1832 ] l/ISTUtCTo DA SlíKUA Resolução cilada - ,, A n Oram<1 (J. os districtos do Oueiitndo e Unhares, ao V. o do Aava Unieida, a ao S o ih Crtropirto Divide-se do districlo do Üneiniado pelo rio Tangíii, porto do Uha seguindo a margem do htraja! ulò Aponto do mesmo nome; depois era Unira recta .até a estrada de S. João, compimheu- ihn io ílapncú, oiuioába j L prpyiiif i,d 26 de setembro de 1850 ) ; do de .Amo Uirauiía pela loz do rio jacs-il-ampí-1, atilo lugar denominado Redra do RdeU! >r, (i d ííUi pelo corrag-), qiu disagua lia barra dono (lalogi, e deste pejorr. Ti uboliiao braço ilonorle a encontrar a estrada de Santa Thoresa aíl o opuifo ( D provincial b de pdíio da iSb2 e; do draCarapina pelo rio >la;igiim!ins, ira liUóril, e-dMlii por li.iH !m!u tura h á Malha Branca no Mulre Ah mm, dra, i mingua ao porto d > Rn i, ,e depois ao HoTangui até a sua fhx no rio S mia Maria í L provincial 16 do jitlba de 18361 ; do doU~ liiuii'cs. ( Está ilidetcnniiiado, ) ' fílsrureiTn do OrEiMAtto, fawtmH* pmlknçuildô %1 dejuthn ik 1846. V í.; Odisírirto de flantpi.nii, ao 0, o de fjiiliares, e de Mangarahv, áo i;oiii o de íjanficaca, Un >U n lumrada Serrai ° J RiViilo-se do distirâ (o de Rariacica peío rio Santa Miiria íR. prov 2d de ^ranóru de !b >0 nrt. '^8: do de Maiuarahv pelo no Sániu 'Maria |í„ prov! :4e^b uoselei.iracü de IboJ.art 3,; M, de íUrapina p ,|„ porto Jo llua, Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. QUADRO DOS TERMOS. to do tJiid seguindo a margem rh brejaí até a ponta do mesmo riorne,depois om tmlia racta até a estrada de S. Joào.(L, prov, 20 de setembro de 1850,) Teíímo de S, Cru% Resolwyw prsndcnciai de 3, e 5 de fevereiro de 1837, , VJM0.u<íeari'1,ao °- 0 território da província de Minas, ao N, o termo de S. Alatheus, o ao S. o da VictorLu DfSTItICTO DE S. CrüZ, Lei proüinaaldeS de abril 1848. A L. o oceano, ao 0. e N. o districto do Linhares, e ao S, o de Nova Al" incida. Divide-se do disíricto de Linhares pela linha leste oeste,que limita’ va o termo de Nova Almeida (antigo município) pelo ladodo norte confor" meo tombo de sun creação (T/d prov. 19 de maio da 1841, o 31 de outubro de *84á;; do de Nova Almeida pelo Bio Preto desde a sua fo/ no oceano ate encontrar-se c,>:n o Bonrica, e por este até a sua nascença, epela linha leste neste d esta para o sertão,eo nprehemlando todo o território ao norte des reteridos rios e linha {lei prov, do 19 d maio de 18/(1 e 31 de ou^ ' Sobro de 1843. !ro (lei prov, de$ de julho de 1833,] Distuicto de Linhares, Resolução cilada, A L. oocoano, ao 0. o território da nrovinrda deAltnns ,m\ n farmn ra,ao í o torriforioda província da Bahia, da qual se divide pelo rio Alucurv (segundo a C. regia do 1o da junho de 1334.) Divide-se do termo do S.Cruz pela Barra Ssoca (í)ecr, delí de agosto de 1841, res. pres/de 17 de abril Djstrscto ms Nova Almeida, Resolução presidencial da 3P de março de 1S/i2, t ---------liw ■> o ingfu u,“uoim mi lio reura ao uoicnior, c U afu pelo corrego, que deságua rm liarra do Rio Lalogi; desta pelo rio Timbuhi ao braço do norte a encontrar a estrada de S, Theresa até o céu- m,ia.;decr, de 11 de outubro de 1831, rsol. pres.de 17 de abril de 1833.) Termo de S. Matoeiis, Jeto (U crcarrn, A L.o oceano aoO.o territoríoda província de Minas,ao S. o termoda Ser- A ' .........J IV ( 1 , HJO* pi im, ( / un de 1833; isto quanto ao litoral: em quanto ao centro está indefinido, j Ah. p. a. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 6 OUADRO D,OS TERMOS i Districto de S. Matheus. Divitie-se do districto cia Barra polo riacho da Pédrad’agoa debaixo,per- lencendo-lhc o lorritorio que íioa a oesto do dito riacho {Reg.do 1o de fevereiro do 1838;) Os limites pelos demais lados se veem dos limites do termo, acima expostos. Divide-se do districto do S. Matheus pelo riacho da Pedra diAgoa debaixo, pertencendo-lhe o território, quese acha a leste do=dito riacho, (reg. do^ 1* de fevereiro de 1836.) Os limites peios.de mais làdos se veem dos limites do termo acima mencionados» m. O signal (....) indica não sor conhecido o acto, que firmou a divisas indicada, a quál ó firmada pelo uso. Os rumos aqui declarados são indicadôs approximativamente. Secretaria dá policia da provincia do Espirito Santo, na 'cidade da lAcv- riu, 14 de fevereiro de, 1859. Districto ba, Barra be S. Matheus. \\csolução do conselho do,governo de 17 de abril de 1832. Theotfaro Eiilerpe Àlfcuwca.—Secretario interino Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. " 'r. ci ime» emiHUettldo» 110 «le IUfir-á a 18$&. ) Ee-oc. V DOS'.ClÍ!WEÍ. I CRIMES. iSSA 1855’ 1836 1S57 1^58 ra £ Homicídios ' 5 1 7 4 5 $ 23 'fenifetiuis de homicídio . a 2 3 2 3 19 ' infaiilecidios 1 1 ferimentos graves 5 5 3 4 19 Houlios , 2 1 & # 7 Xeidaii'as de rotibo 4 4 Ulfti sav físicas 0 5 13 •IS 3fl 75 Estupros 1" 2 1 4 E^eilio natos 3 1 2 4 10 i Tentativas de esttíllionatos 2 1 3 1 piiriüs-- 1 1 2 Defloramentos 1 ; = 1 t lnj*tias SP 5 7 4 11 : 36 ! perjúrios 1 2 3 : t 6 j Falsidades 1 1 1 3 1 Painnos 3 1 4 8 Rapto*' - 1 1 Desobediências : 1 6 7. Rosi deliciai 1 1 jVnipaças 1 3 4 Fuga de prezos 1 2 3 Armas defesas 1 4 2 Offensas a Religião F t lnfracção da posturas 7 10 4 15 36 Responsabilidade Negligencia 1 1 Abuzo de auctoridado 3 3 -------- -------- ------------- — ■ ■______ SOMMAS, , 38* 29 58 55 100 280* OBSERVAÇÕES,' Segundo os documentos asislentt* nesta repartição só foi possível conhecer quaes os crimes mais graves perpetrados nos atmos de 185 A e 1835; nüose encontrando nu correspondência oflj- cial esclarecimentos suflicienles para d lÉonhecer qual a cifra dos crimes menos graves. Secretaria de Policia da i Província dó Espirito Santo, na Cidade da Victoria 16 de Fevereiro de 1859. T/tcmhro Eutèrpe Al/avaca. ■' Secretario interino. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. ÇíuíüJlrwtÊas gsHssSefc jde criminosos d5Vt'í«»ii»H 1 |! í6uj'á«4íi o anal» i4 c»9Bí «leelaraç "ííí «io»? <*ri- mra, c díaêía mesaem». Época IKíS ckimes. CKIMES- Incerta, j ■185! 1854 j: •w O ; ^ : Honjicidíos 5 1 5 Ü |i Tentativas de Homicídio- i 5 d | Roubos ■2 9 4 I Ferimentos 1 & 10 I Resistências 1 1 I Oíiensas fi>ieas 5 ü » Injurias. 2 íf| Falsidades \ ■ i 1 Armas defesas 2 .2 í Abandono de emprego 1 : i 1 SniVaeeãn de posturas 1 i 1 -Xào especificado 3 3 ! Sommas parciaés t ! eo t 12 1 47 í Desertores íipprelmndidos 21 SOM MA TOTAL 68 r ' üiíSEHVACÕKS. !\Tã(i vfii uWo <[uadim dtadaradu (Hempo doerime de toífns os réns pre- j| zit 2? 2* 20 í 1 I H 1 í o Ü 42 OBSERVAÇÕES. s iSii auno de 18a(5 íi™»i5o 5 réus de homicídio, posto nnc houvessem iFesso atino somente h homiei. per ter sido umd’eilus poipotrado por “2 réus. ‘ ; Secretaiia dc Policiada Província do Espirito Sinto, na Cidade da Victeria, J5 de Fevereiro de 1859 Tkcsdoio Bulcipe Al/avaca. Secretario interino. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital Theodoro Euters>£ Arfavaca. Secretario interino. 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Z7 Z a ra — C f** r a = Z3 í? ?? c=;1 £_ C9 £S_ Ot L ■" OC £U tí 2 __^ *» £j cp — ^ 3 ■< G3 rt co o >- o H CS r/5 -■ 3 , — -Z -J. ~ s ír ^ C- ^ r- T3 13 £5 i C- O 5 cT CL. c pa pi oo o Co üi o (■» o d &a n s. CD CL C_ O S5 X O —1 h CD CP *T CD £L ÜO CL O V. ■^TT *o c o (/] pi s ^ £fi- o o tS Ln CL CP 00 CJT íO O? CL » ° *£N<=I » a ^ <—i D ^ 3 fDi C3 P 3 : n> O Cl CJQ cb Í3 Q l£ ' ’ *■ l>3 t>S 1 1 i l>& | 1— l-i ! bíl j [-S ^! ^! H-í. ^ W OC M 05 O 00 M*» ac c?? o oo trí 03 CJI 10 oo t3t 00 ^ j hL to O ^ to t-i ÍC Co t-S O 00 [O tsD ül t>£> «D ►** W tsO 00 j^. 00 OH tz* LL 03 C3' CJI QO Ü1 OD GO QC vj Total, t=3 ►d O n > o o Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital •©BSSSOMI op oriFui®^ a ©p ttssoa £«?§£ ««a s®pttra$aajga ©©gs^saBStEj.*» ©psar§s.ffíl $%?p «.aptoifó -jj&a 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. =3 © M &■ i I & ■3 € 06 £ E3ucd sep üj !7 1a r~ ‘sa^oây vi ;/5 tilon ÜO cJ! *sa|dftits <» g-r.u^ «0 -7 CG oq|cqi?ii UlOO uçzU.j rH w O O T?I&3 -...... ■? P7J0111 e qo ^ "= o 00 gf £ 2 #£> «• « 2 S ^ í> 2 *aí CÍ « W £ >0 cn ^ a « _ 73 O £ V Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. S' ãm niüm ílim, e Ia tu, Sr,—Curnprlndoo determinado por V. Ex. em sua respeitável portaria de ‘U- do mez dultimo findo, cabe-me a honra dele- var ao conhecimento de V. Ex, todo quanto de presente me occorre acerca Aos assumptos indicados em a ciíaa portaria, e bem assim sobre o que concerne ao estado dos quartéis, fortalezas e demais repartições militares da província. As lacunas, que houverem nesta resumida exposição, em parte poderão ser preenchidas com o que já informei em o meu relatorio do 1 de marco do anuo passado, cuja copia subio a presença do antecessor da T, Ia. em 8 do mesmo mez. Coinpauhut fixa e àe pedestres, 0 mappa junto demonstra a quantidade da força de linha existente, eser viçòs que prestão tanto na capital, como em outros pontos da província AetnaImecte acha-se esta força bem armada, fardada, e equipada menos a da companhia de pedestres, por ainda não haver chegado da corte o novo ■armamento pedido. Os quartéis, em que se abrigão ambas as companhias, -estão longe ae satisfaser todas as exigências do serviço interno dos corpos; o da companhia fixa de Infunteria, he um mào prédio particular, já bastan- lemente arruinado; e o da de Pedestres, occupando um corredor no pavimento terreo de pala cio, situado nos fundos do corpo da guarda principal, contiguamenteá capeila nacional, e não contendo emseo recinto mais que -o lugar indispensável para o dormitorio dos soldados, hum acanhadíssimo xadres, e salla da secretaria do commandante,por sem duvida jamais poderá corresponder aos fins a que se destina. Julgo pois de maxima urgência que estes quartéis sejão removidos para o barracão, que, segundo di- sem, lora comprado de proposito para nelle aquartelar seaforça de linha. Enfermaria nublar. Este estabelecimento hccomnium a todo o pessoal da guarnição, e também aus soldados da companhia de policia. Se bem que se ache provido do indispensável para o tratamento e curativo das praças enfermas, forçoso ò confessar, não possue nem uma só das condições hygienicas reclamadas em estabelecimentos de saude; pov quanto, alêm de estar pessimamente situado. accrésee serem os compartimentos poucos, escuros, e mal ventilados A mudança deste para outro prédio, considero uma questão momen- osa, por isso que nella sc acha s bre maneira interessada a saude dos míli- ares. Trem bellko» 0 nrmasem, onde se guarda o material du exercito, coHocadü, como esta, eni hutna limitadíssima dependência de Palacio, ditíicií mente se prestará Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. :u’í>hasíi. em qualquer ocensiãn pnra deposito de grande porção do armamento, fardamento, etc; tua não ohsla.nl;1, va rei lo sulista sendo as afüuaes necessidades, já corno receptáculo dos artigos beiiicosíuuliüsaíbis, já como deposito temporário dos ohj^otns pertencentes á faseuda publica. Compõe-se o s^u pessoal do um major, e Je dons seneiUes a jornal de 640 rs, cada um. ForM/rum* Puas únicas fortalezas defendem o po-tn da capital, a dó São Francisco Xavier e o pequeno forte denominado São João. Alguns pretendem que a sua posição não he a mais conveniente, considerada debaixo do ponto de vista da sciència, em consequência de serem ollas completam ente dominadas de diversos pontos culminantes'; mas comoquer que seja, ninguém poderá contestar as vantagens resultantes de sua conservação ein bom pede guerra para quaesquer emergeímias no presente, ;e uo futuro. Ade São FrtVn cisco Xavier, 1’ons'a de duas 1 a'erias mrridas, superior e inferior, artilhadas e mi] peça, dc calibres tá eSA, a mor paite em circunstancias de fuhccio- tiar sem risco da guarnição. 0 seu pessoal compõe se tão semente do com- mandante. do ajudante, e de cindo praças de pret; pessoal iiihabil no manejo da artilharia, e por demais insuílicieníe para os serviço sdu praça e registro das embarcações. Sou de opinião quequanto antes su deve tratar detuelho- rar o quartel desse pequeno destacamento, bem como das ou iras partes, que, ois ficarão imperfeitas ou deixa ráõ de ser a Pendidas no ultimo eon- ■certo qnâ ali se procedeo.Ü forte SâoJoâo existe ainda em peior estado, talvez devido a ler estado desde muito tempo em abandono, no entretanto contém em seu recinto umasoffrivel casa para o commandante, quartel parâ vinte praças, e quarlo para deposito da palamenta. Os seus meios de defesa e aggressão consistem em urna batería artilhada com dez peças de calbre 9, mas cinco bastanteinenie deterioradas, montadas todas em carretas novas pelo sistema de Onofre, vindas á poucos mezes do arsenal de guerra da corte. Ainda mesmo que o concerto de que este pequeno forte carece tivesse de subir a cifra algum lanlo elevada, o que não he presumível, sou de parecer que os sacriíicms pecuniários de sobejo íicaráo compensados pelas vantagens que no fui uro íeiihã o talvez de provir á província dd posse de mais um ponto de defesa na entrada do seu porto. t Deos guarde a V. Éx,—Illm.e E\íii. Sr, Dr. Fedro Leão á elirso,— Digno Presidente desta província, f) capitão. — Joaquim Jeronymo Burrão Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital —JOAQOIM- JmaíMÜ 1ÍAHRAÕ, 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. co.fiPAarm t ims policia. Hlm. e. Exm. Sr.—Em obediência ao preceito que mc foi imposto em por- daria de 24 do mcz proximo íindo, passo a informar a V. Ex. sobro uqueilcs pomos de (jue truta a citatia portaria, o deste mudo entrará V. Ex. no conhecimento do estado e necessidades mais palpitantes do possua!, e material da companhia sob meo cmmnando. A força qim ac! uai menti; compõe a companhia de Policia, consta de praças eííoetivas, faltando apenas ti para o estado completo, duas existem destacadas na Vj 11a da Serra, 3 na cidade de S. Matheus, e ò na povoaçâo ■do Diurna, eas que restãe prestão serviço nesta capital, Este pessoal diminuto em numero, de maneira algnimi póde satisfazer a todas as-r clamnçõns do saniço, aceiescondo que pela sua inaptidãoe indisciplina só com nmiío ousío poderá altingir o gráo de perfeição que seria de desejar. Quanto o in- suüíriencia do nu mero persuad^-me que os inconvenientes delia rezidtaritcs íce;derão a dosapparecer em. parto preenchendo-se o ijuadro do estado completo; mas pelo que foca a Indisciplina, suspeito que cila unicamente poderá ser melhorada por meio de um codigo penal, pois que sem a divida imrrerçào em lempoaigmn se deverá ospeiar sujeição e bom procedírmmto dc iadividuos nueantes de alistarem-se na companhia porteucião á inííma dasseda sociedade. 0 armamento, e equipamento,e tudo mais como já fiz verá V. Ex. em meo oíUcio de 23 do mc:/ ih.)do,á excepção de algumas passas de fardamento, achâo-sn quasi em estado de completa ruína, toado de recear que em breve as diligencias deixem de ter a desejável proficuida Io, ■por faltarem os meios de defeza e agressão ás praças incumbidas do desempenho de faes diligencias. Do alto critério de V. Ex. aguardo providencias que renitídiem tão sensível Salto, e de certo mudo mais que nmiío pre- jvuiiciaes ao serviço pnbive-u. Tratando deste objecio, seja-me licito ponderara V. Ex. que não comem omiirmar a pratica de en! regar-se em mão dos soldados as quantias destj- eiadas para o seu farda num U', parecendo-me antes melhor que tnes quantias, fossem recolhidas a um cofre especial â medida que se recebessem das lí cridas Eroviiiciaes afim de serem aplicados a compra das matérias primas, e ao pagamento de sus fartura, isto iuimndmente ou, se V. Ex. julga i mais c.ouvenieule, quando as praças carecerem de rt foi ma nos seus uniformes Desta sorte, uào só semelhantes abonos ícràoo hm a quodeveu ser appücados, oque nem sempre temsuceedído, como aló mesmo com isso muito lucrará a uniformidade e do mesmo modo a Fazenda Provincial,por isso qne mais facitrn.ení« podor-se-lm neste caso obter, por preços mais baratos, meíhoies matérias primas p;ua facturas do mesmo fardamento. Para não deixar de íocar nesse assmnpto. de passagem repeli t ei a V. Ex, q ue o prédio qu o se rve de, aqnartei a mento s i ã o pree uche as c or; d i eõe s do s u as respectivas funecõos, por quanto não dispõe dos indispensáveis commodns para os misteres do serviço interno da companhia, bem como prizao para inferiores.eaza da a rreeadacSom outras dependências igmdmente cssenciacs. A meu ver, seria melhor u remoção da Lrça policial deste para outro Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. ^ COMPANHIA DK i GUIOU , «jíUüí blanuufo, mais proprio eatquacfo aos íltu a quo s:> prophrç, õseõ- foondo-S!Mh preferencia nqudle, cuja situição for a beira-mar. a esp irforfo C;a it trunfo mostrado ((não prejudicial 6 a falta da escriphiraçíio regular, Cnm Vr^-lí Se!l ”i;t fiSt innríííii la [i uu os o trpas do r*vfrt-iirvh puf; qu,V sen- alia iiMli id oa a aí os impossível se torna a mulfonção ria-; factos, e a naces- Mri. i 'iseaiisnçÃoa respulodh tolos os ramos do serviço ecotiumleo, julgm i'idispans ive! provar se a secretaria a. mau cargo pido manos de ires li\ rns. «Idm dos mais utencdfos proprfos para essa trahafbo; a a a bar: mndivxo pa- raai ! a (i uro d u rala,ç"ias da ai*stiM, outro dos prels.e outio dos oírictos. dirigidos a presidencia, ' da preunte além (Li que expiu á considonição dr V. E\ , nada mais ocijüfiend!i inform ir acarea das mn-í crias concernentes ao objeção que acabo- da oiicapar-m-qralove Y. Ex. que aqui p ralm t anuo a esta minha abreviada; muTdçàu, cumprindo-mo porém certiíirar a V. ¥,\. que como é do. mau rfo- rír, enconlrar me-ha em todas as o ocasiões sempre prompt t a ministrar >- Ika qua<■ si|aor esel,ireciman to s, rpie por vcmíunv forem nreíMznx ao conhecimento da V. E\. Doosgimnle a V. Et,—Illrn. c Exrn. S>. Dr. Pedro Peão Vètlozo —ífig- nissim o p reside ato desta província. " Jmo da Silva Nnzi/rcth—tenente to ra ma :i flautem MegtsSasiÈacsaííí |*»s*afa âWça pifoiadadi. çlm prwç-iísclK &» SKsfMirtíw- D i oi-gamst^ão. ;Prt. 1A força policial da.prüvincía constará do uma com na nina de 3(}5 praças de pret com oííieiaí comimandanto, i sargento, 1 li [fiel., 2 cabos u- í corneta, como determina a lei deái de julho de 18d8, ’ Art. ã.“ Em cada um dos a unos se fará o augmento-: ou dlmimiiono das-- praças da companhia, conforme for por lei determinado. ° Art. 3 u Esta força, que íica iimnediafomente sugei (a ao presidente da* BtüYincm, é especial mente desLuytdn para auxiliar as justiças, manter a or- uem, e segurança publica, na capital, e fora delia. Art. 4.° A sua distribuição e aquartelamento serão determinados pelo prtísmerite da província, segumio as exigências do serviço, Art o0 respectivo eomnianáaule satisfará as requisições de forças feitas pedo cheia de policia directamento„e por intermédio deste, pelos delegados e sufofolcgados, sempre que for para diligencias dentro do município da capital, oudfequelles onde se achar o chefe de policia . A rí. 6.° Pa radiligenci a s fora d o mu n ímpio da capita L ou cTaquel I e, onde-1 se achar o chefe do policia não se moverá forca sem ordem do presidente da província. L• Art. 7 uEm casos urgentes, o chefe de policia disporá de parte, ou da- orça toda, que se achar, em quartel; independente de requisição ao com- mandante; mas somente para diligencia dentro da capital, cidade, ou villa, eia que se acuar; dando porém, im medi ata mento parte ao com mandante. Ari. o." A companhia de força policial receberá iostrucção de caçadores;. ô commandante a :dará segundo o systhcma que mais conveniente achar. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. inpss-i. 3 D>.) alUlunisnU). irb 9.n SiuAo alistados na esmpanhia. í nd i v. d 11 os- de 13—n 49 aiinos de íJailé, depois d-i verificada a sua Lhmei tida e boa disúosiçãa physiea par? o serviço. Àrt. 10. Serão preferidos os indivíduos spll -irós o. viúvos sem filhos, e os que tiTererri fido praça nbewçiíp. Art. íl. Para serem alistados devera preceda1 ordem dn presidência da província; e se o alistamento se fizer por outf t fôrma seri nuílo, ficando Ao alistado ^ireita de proceder contra (fuí’jn o iimiver constrangido. Art. 12. Apresentado o pretendente com ordem do presidente da província para alistar-se nós«rviço., proceder-se ha ianvidiatamenift ao alistamento, •brindo o assentamento no livro de matricula, com dirdaraçãn do nome do pretendente, idade, naturalidade, filiação, estado, profissão,altura,e quaes- quer signaes característico*, tempo que tem de servir, e de que prestará juramento, Art. 13. Todas as praças da companhia presfarão juramento de bsmsir- vir sofe a seguinta formula:—Juro obedecer asam eu a superiores, no qus for concernente ao serviço publico. Art. 14. Antes de prestado o juramento pelos soldados serão a estes lidos eexplicadosos artigo* cr iminaes deste regulamento, para que fiquem bem inteirado* dos seus deferes. Art. 15. A' margem do assentamento de praça se notarão as fáltàs, que Commetter o alistado,aspenasimposlas, abaixa,, emotivodelia, bem como qualquer outra obtarvaç&o conveniente. Art. 16. O commandanle da companhia promoverá o alistamento das praças necessárias para «letal-aso estado completo*; e poderá nessa dilí* gencia ser auxiliado por agentes designados pela presidência da província nas dítferentas povoações d'esla. Art. 17. 0 tempo da serviço para os alistados será de 3 annos, findos o».. quaes obterão im media tamente as suas escuzas.i. Art. 13. Não se contará como tempo do contracto: 1. *0 de cumprimento; de sentença civil ou militar. 2. * O de deserção.-' 3. * 0 de licença maior de 8 diás. Art. 49. As praças que acabarem o tempo do alistamento ede novo qui- zerem engajar-se, e forem aceitas por seu bom procedimento, alern d-os outros vencimentos a que tenbão direito, perceberão n gratificação de 200 rs. diários; ficando sugei to* a servirem outro tanto tempo igual ao do* primeiro- alistamento. _ _ Àrt. 20. Co n si der a-#e novamente alistada a praça, que, tendo concluído o seu tempo de serviço, não. requerer baixa dentro do uni mez, estando no muni ei piada capital, e dentro dé2 rnezes fora d’ella. Da nomea fio e demissão* Art. 21. O commandante da companhia he da livre nomeação e demissão do presidente da província e nos-seus impedimentos será interinamente substituído pór pessoa da confiança do presidente. Os inferiores, cabos, r eorneías serão nomeados e demittídes pelo commandante da companhia. Art. 22. As baixas do serviço ás praças de pret serão determinados pelo- presidente da província, edeterminadasellas,o commandante da companhia passará a competente escuza, que será assignada por este, e rubricada por aquelle. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. í .COMPAMIU DE 1'OLICIA, Art. 23. Não se passaráescuza a praça alguma sem que ella ajuste ás suas coutas, e entregue o respectivo armamento caqui pai tutu to, Art, 24. A baixa terá lugar nos seguintes casos, primeiro, expiração do tempo do alistamento; segundo, moléstia, <|tie impossibilite do serviço; * terceiro., demissão. " Art. 25. As praças, que eoinplfitarem o tempo de serviço, podam requerer a sua baixa ao presidente da província, por intermédio do commaudanttí da companhia, que informará se está tia lo o tempo de serviço, se estão justas as coutas, e entregue o armamento e equipamento. I)as luençoí- Art 26. Às licenças só senio concedidas pelo presidente da província; sendo com tu do pennillido ao eoinmanlaule da mm puniría concedei as, d# um ató tre* dias, áquellas praças que se houverem distinguido pelo seu bom procedimento o zelo no dermipenlm de suas obrigações, ' Art. 27. O com mandante pudera obter até > mi;zes,e us inferiores e mais praças afe cLus em cada amuo Art. 28. Serão dadas com metade dos vencí meu tos quando forem paru mero gozo; com duas terças partes por motivo d onoíeslia não «dquerida no sen ir;, e quando cm neto de serviço com a totalidade dos lemdmentos,, podendo neste ultimo caso excederem dos prazos acima designados. Do witform, fard:i’iis;ün, s jaipunimio, ai m nmiHü, c uttuitiUw. Art. 29 0 uniforme so regulará por um ügurino d ido pelo presbbmtc da província, a n co n mandante ila companhia resp animai por qualquer alteração não ordenada por oscriplo pelo m^smo presidenta. , Art. 3l) 0 fardamento será nanulacturad ) n fornecido por ordem do prs- sideute da província, a vista do podido do com nandaníe d i e impanhia. Art, 31. A duraç i i ;ias p mas .do íurlamento será p tru .selarei'asaca, bo* nét, calça azul, e plaina—1 a uno, A duração do e pipa mento, será, .para gravata, escovinha—! avnno: cinturão co n ca rtuxeíra—4 auuns, ca note, e correia p ira o mesmo -- íiannos. Arl 81. A c ida praga d; pi et se f)ru;;c >rí aíèm do farda manto, *; eqqi- pamento utna espada, s; uma pistola. Art, 88 Haverá na companhia i,H cia ví notes, -e cartuxame proporem,, nado as a\ mas, e tudo isso eslasaa sob a respnu-mbiiidade do com mandante Art. 34 O esmausmianíe devera zelar a conservação dò armamento, n ciutuxaiusí, que lançara f.on livro especial druomumdü da—eaign e desear- ga,--;io qmd se notara oda-dino qm; tivorao e.ems objeclus: assim como oín.r- uamento, e equipamento A r t. 3 õ As p ; ça s s le a rm a m e n to, q u e f (m m f; x tj-a vi a s ] os, o u de t<; ri n ra doe, por incursa us; desleixo, smmo suosliluidos ou couem lados á custa das è’.‘s - p-olivas [)r,içi;i, feito por isto o desconto mmsalde 28 p n °!íi de sins vencimentos. 1 Art. 30. Haverá são ípumUíl Gsscgsiiotes uLensiüüa, que terão a durasEt» aqui declarada. 1 Si nele d ar pias,. 1 craveira, e t nm> mu, que terão duração íadeímida. í Aíesa grande—idein, * ' ' ■í Escrivaninha de lalão— 2 darras de madeira — que durarão ‘2ííannos, 4 Castiçal de latão, qne durará 10 anuas. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. APEPNSO. 5 4 Cadeiras., 1 tina grande para agua, e 1 barril pequeno, que durarão 6 armos. t Talha—que durará 3annos. 2 Copos-—que durara® 3 arinòs, 1 Bandeja pequena, que durará 3 ámaos. 2 Púcaros de folha, que durará! annp„. ; Art. 37, Essas utensílios serão fornecidos por ordem do presidente, mediante pedido do co reuna tida nte da companhia. : Art. 38. ForUeeer-se-ha utna luz pára o quartel, e urna para a prisão quando houverem presos, mediante pedido "tio eommandauíeda companhia 40 presidente da província que ordenará a despeza preciza. Do pagamento. Art. 3Í). Cada praça será paga do respectivo vencimento n -s dias!. H, e $S, de cada mez, por um preWíssigna lo peto com mandante, com o—pa- :gue-se—do presidente da província. D ci ma mandante da companhia receberá na administração das rendas o total dos vencimentos, e ?pagará ás praças que se acharem na capital; remettendo aos com mandantes dos des- ãacimientos a impar lanes a dos vencimentos das praças destacadas. Tabeíía junta. Art. tiO. Nós preta, que serão organisados como os do exercito, far-se-ha m desconto dos dias dos vencimentos em que incorrer cada praça; e esse desconto íienráem proveito do cofre provincial. Art. 41. 0 comm uidaníe receberão sen soldo mensal dando recibo á administração das rendas províúeiaes. Ari. i|. Nas ótica si õ es de pagamento formará a companhia sem armas, e Ihcscrá lido por um dos inferi ores os artigos enrainaesdeste regulamento, 'Art. 43. 0 presidente da província poderá alterar as ápoehas marcadas iparao rnoebimenfo dos vencimentos das praças do pret, e determinar novos •prazos, segundo exigirem circunstancias imprevistas. Bos livros. Art. 44. Na secretaria tia companhia haverá tantos livros quantos forem mecossarios para o bom andamento e 'regularidade da escripturação, os quaes serão fornecidos pela repartição fiscal respectiva em vista de requisição d' cónimandante, cornpcteutemeute despachado pelo presidente da proviricia. Art. 43. Todos esses livros serão abertos e encerrados, numerados eru- íbricados pelo eommandanle da companhia, escriptu radas pelo sargento da infosma. < Art. 46 De igual modo serão fornecidos os objectos indispensáveis para ■o eípediente diário da companhia, c lambem o azeite para a illurninação '>do quartel. Do (rütamsrUoilos enfermos. Art. 47. Quando a ranleslia das praças de pret for de gravidade, serão «Uas tratadas no hospital da misericórdia d'esta cidade, mediante ajuste do com mandante com ó provedor-. i Art. 48. Dê vencimento das praças se fará essa Üespeza reslilumdo-se ás eies mas q u ãl q uer sob r a q u é haj a. Art. A9. As praças que forem para o hospital serão acompanhadas da mornpatenta baixa, assign.xda paio com mandante, c quando sahírem farão mina nota do respectivo medico, declarando qs dias marcados para a con- vafocença, % Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. CnMiHKIUi :d', 1 .".I 5t:u. Uri. 50. K.n «mimoiiilanln da wmjwlj vipar, 1;*' m™'i «,» Cala «mm», &> l’™ÇaS«l»™»™ "" Ü0S1"U’' dídlits Wiiíifflitá si sào nem mi mal sralndns. i , ■\rt, iii. O ( > icn.íi í min poderá permitiu’ que j”'*0™1-' “V’,. com suas mull.ores, n ns solteiros «w ><*" . < bj milins, curem-so om suas rasas, ver.fmmlo pnrmjanmdo l riucift ser a moléstia real; e essas praças se considerarão L».n, ” -b - . ■ aiiaríftl r; receberão os seus veníunmnbs. .. , , , Art Íi8- .Vs.prin-nsquemloooenm] em destacamento, serão iraiful.-s p- nufitn sequeira incumbir do curativo, reniUmiln do eommmmaute o r<1 mení-ü índos ycoídrtriOiitos das mesniitR _ . \rt n\, Omoirunandimie, sargento, e mais praças da comp.r.inu ,q «- -11 aclodnservicomihlicofor mutilado 011 aíckadn, l(1ruani]o-se uicnpii/, do^-c,- yir ! aá direiti á uma imbmnis içãn pmp ;roionada ao uamno c, nzado qual será arbitra d 1 p?ln presidente d.;pui 1 mdo õ ‘ appiur^uo ( iíláa provincial Por m min de mu jmrta m > htu sj vmdmma a u,m,.í dada de servir, Das rnimos. -\rt 5i. ás rnndasou patrulhas cm uienusíaneias nrdiuanns natçtmrón' as iiisimccões do cheio dí poiVin 011 do qualquer m:!ra autoondau: po, nlle indicada; mmsom circunstancias pvn-anrdííianas^^auiarao as muem. do nresidtmía da- província I remem tinia 3 ao enmmandanm iii (-01(10,1;:ma. ~ '\H. ;>;j, O com mandanteda companhia tnmbam podarámimsh ar as ms- irneeoes nus julgar convenientes á- bom d 1 disciplina, cuir. tardo 40 ! n'-U)- ■, ‘ (tpponháíj nu contrariem as do-chefe do polua a. / A t , ís , 1 f> íj -í n ; 1 / r •: m r 13 !; \ O Àfí. 5o, \ força destacada ó iuinnmlahvuveníü silveiía á attihoyidçde do que d’o'ia disporá arpando as no; ossitlndos do serviço publico n*- roiiidrriiidada das suas aüribnitõas legues, _ _ Art. d7 Unandn por ordons do prosídonía d;t piotinciao comnnindanSc (ia eoiniruibia acbnr-Ha ilssUicado nu issa diligiaieia, as mdboridados iioli- ciiU;S com olle sn (mtnndnrão vorlialaionto an nor rürrinin sobro tudo qnfv disser rospoiío ao movimeitío da (‘urras _ ^ ^ Ari, i>:í, rienhoina praça so eons o-vará desíanada por mais do (5 mozas, salvp havendo ordem do prasidunío da provinaiipa 0 unnmuiudnide dacom- panhia lerá cuidado era, qua 0 stvíço do dodacaniauto se taça com ip;nal- dade entro as praças. , Arí.59. Para résidenciados destaCinnenlos proporcionará 0 presidente casa, quando não houver no lugar odiiieio publico, aonde possáo ac como- dar se, . . Art. 60-, Aí> eomtnandantn do qualquer destacamento pertence a lisci- pl i im e e co n 0 n i a d ’e! i e 11 o ({u e íc rà a maior vigilância, e zol u, eo r res pon- dendo-so freqiisdínnioiilo oü:u oeninaiand;m’uã da companhia sobre as oc- currciídas do destacamento, c. castigos, que infligir para a disciplina. Art. ti 1 Qnaiid.it qualquer praça; destacada commetler crime, para cujíry punição não esleja; authorisado o coimmmdimte do destacamento, este participará logo 0 facto ao com mandante da companhia, mencionando as, teste nnu 1 has do mi‘smo facto, e remetlerà 0 deiinquento. Art 62. Fallccendo alguma praça, 0 eo mm fumante do destacamento remetia ru bgoá companhia 0 armamento c mais objentes que lhe pertencerem, fazendo-os acompanhar de uma relação por e!le assignada,e por mm3 duas testemunhas; ccjos ohjoctos, sendo propriedade provincial, 0 com- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. ÀpPíi XSO'. T tnãnilfiniij ti;i companhia mmtdarú récollmroarreojdxção, o os qua fórn énírogãrá a jmnri da direito pertencer Ari. 63. No mais n mmnuuidmdc do :dcsíaóanjeaín seguirá as . nãofo* instruo- çrirjs-, que ihn der o chefe de policia. Dm fitílns ccoslign:-.. Arí, 64, Toda a falta no sorviçn que não eonsfUuif or;:ne, segundo a legislação criminal do império, será reputa d a fu !ta: contra a disciplina, e por lauto punida pelo nommmidanto da rnmpnnhiá com os castigos seguintes: § 4Baixado posto, j; '2.° Exercí cie e n esquadra de ensino ate 8 dias .sendo 2 horas do manhã, o 2 do tardo. íj 3 n Montar até 6 guardas, som que páres]1 vidra Iho porfsnçfio, íj H.° Carregar armas de 4 aló 2 horas por dia, ; íj o." Timpeza de armamento até 8 dias, : : § í).° Faxina a tá * 5 dias. g 7.° Prisão a té <3 dias com desconto, ou som desconto do soldo, e com isolamento ou sem fede, e com jejum de pito e agua de % ntí 6 dias interpelados. Ari. 63, Aos inferiores só poderão ser impostas a.s penas dos §§ 4 3.°, o 7.n : . Art. Cd, 0’enirf! as faltas contra a disciplina serão consideradas momo íaes: ' g 1.” isenção do serviço sem justo molho, S 2.° Desigualdade na destribuição e detalhe do serviço, g-Afe Excesso de licença, , § 4.° [bmunficação dos quartéis, de qualquer peça de armamento, ou objncio períenceiite ao corpo. § .3,® Venda ou troca de qualquer artigo de uniforme, perda ou esíravio por neglicencia ou má fé. §0." Desordense tumultos. ij 7.° Irreverência ao culto divino, desrespeito á moral publica, : § 8.'"Iho de palavras e acções grosseiras, e obscenas. | 9." Dirigir queixa sem licença mi por intermédio dô superior. ' ^ 4 (). liso de termos acres o descomedidòs das representações o queixas contra os superiores. § 41. Todo o defeito, edesobediência, que nán tenha caracter de delicio. ^12. Toda neglicencia na punição das faltas dos seus subordinados, o do dar conta dellas aos superiores. _ ... §1 Toda a contravenção üo TegülaniRntõda poucia, a disciplina e boa oniem do serviço militar. § 1 h. A falta de limpeza o bnm trato. _ § 1 d. Km fim tudo aquillo que na coiidticta, ou na vida habitual dò militar, se afastar das regras da ordem, dn espirito de obediência, o deífercn ■ eia, que o subordinado devo» seus chefes. ■ Art, 67. Para imposição dessas penas, graduadas, segundo a maior ou menor gravidade do delicio, bastará uma simples portaria do com mandante da companhia em que declare a falta, a o castigo, e essa portam se arehi- wá para constar, Art. 68. Ocõmmandante sempre queapplicar as penas dos §§ 4,°, õ.°, «6.* do artigo 64 e áuB jejum a pão ti agua, commimicará ao presidente da província, dntulo os motivos porque o foz. Art 69. Oscommandantes de destacamento: poderão impor ás praças destacadas os castigos d.os§§ 5.“, 6.°, e 7.", dando parte ao commandanfa da companhia, çomdeclataçãü da falta, e do castigo imposto. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. COMPiSHIX OIí POUCU* , f u í- ui litnif erima. o conmandnnte da companhia Art. 70. " fato ■»; > ^,7 mm WjraçlJ d„ tetemunh» participará logo o tacto ao Cl1', „s,e h;,ia. mmdo oin destacamemo, ou de qualquer outmgonero ^ P - 1 / ^rija le policial tio Jogar, o com mandante deste parti" t* ; o ; ;i(J0 mais de 10 dias sem Art. 71. A-S praças, qu^ansm ' * uíodluento, estando nas licença, o as quase inostraiem iL £dils pm.a uexcrcito por o^ circumstaneias de sei em u ■ ‘ (.lVU nuidante da conipan.tni dem do presidente da provmud ■^ J; J i(iiJIh,ia< representará sobi e a ^_ . . Art. 72. O commandanteda Sa" disciplina, boa ordem, eomioimaepoh ■ * a0 pnsiduntn por cujos objnetos ^vV'?R!Um-'ntã, nni maupudo movimento da sorça. *,b siia d, 1:' permiuir que durmao em sllf^ da provineia.m lab- u 74, o-....i-,........................................................................•-«•**■•■ rn mspeecionar u t-jmpA.HUi t HnnU .iXwkK miuiftü Jí' rtSS"IUl,ll'U prí,Vn!CíltS "* motivos de seu provimento. nualuner pretexto quo scjn.ftu-r desconto ás praçasrào tambein viojimas, e rd-rrárão muilo. To- duvia nn os li vemos a braç>s,- com mim epidemia; fobapeinm mua rocur- dar i i das ('.■mieiradas d is tampos- passad us. : ^ ■ çí i n si o mesmo estado de cio asas liou v ema ville da Serra, pelo que me piiivee, para^oude íoi mandado em 1de maio o LVr. Francisco Gumes de Aza ebúja Meirelies, a qimniiurão remei lidos medicamentos no dia 12 do mes ao mez, sendo dispensado da com missão no dia o de junho, por bu- ycr-tdo voltado tm estado rmrrnal, : H na epidemia de bexiga começou em novembro do anno passado em S. M ii itius, na cidade e na villa; creio que já está exíineía, convindo nohr u n i parliculari lade que inn rdíorirão, a do apparecimenlo de maior numero de casos coincidindo com as conjimçções lunares Logo que tive noli- <-ia para aili reurdti ao Dr. juiz de direito alguns tubos e algumas laminas d-*- pus. vacei nico com as iustrurções necessárias pára fazer-se uso do pus. Hoje consta-me haver em S. Alatheus muito boa vaceiría, que está sendo proóagáda. tVo olíicioque junto por copia verá V, Ex. * resposta-do Dr.juiz d ; direito, resposta que levei aò conhecimento do Exm. Sr.- vice-presidente logo que a recebi. Junto V. Ex. encontrará o tnappa dos vacei nados nesta capital do 1 .“de julho de IS-J.s paracà, e no seguinleextracto do meu offieio do 1." de se- t enbro aó inspectur do instituto vaccinico verá V. Ex, as medidas que eu jm 1 gd:ifMis imcessarias para a propagação da vaceina; acrescentandO íjue, se os co iunissarios vaccinadores mumcipaes não cumprem tão bem os seus d-verês, è isso em razão de se não contentarem talvez com as vantagens quelhes marca o regulamento do instituto vaccinico nos artigos 6.° & 1°; prefcririàn sem duvida uma gratificação pecuniária, como acontece na proví :icia Ho Rio de Janeiro, onde cada commissario municipal não (em menos aiinuai mente de seis centos mil réis, cuja falta é o único obstáculo para lia-ver commissarius vaccinadores em S. Matheus, como V. Ex. verá do of- fíeio do Dr. juiz de direito. Eis aquio que eu escreví em meu oilieío de 1." d ; setembro ao inspeelor do instituto vaccinico:—».........torna-se preciso andar a váccifiar pelas casas, porque quasi ninguém concorre nós lugares, horas edias designados para a vaceina, e muita gente prefere a ioocu- lação do pus da própria bexiga, para o que aguardào as epidemias desta moléstia,: que aqui são muito frequentes, e pela grande quantidade das pessoas atacadas, como tive occasião de observar em Benevente, onde não havia quasi urna só casa em que não houvessem doüs ou mais bexiguentos, fazem por certo maravilhar o grande au mero de vaccinados nesta proxineía que ligiira rios relatórios anteriores do ministério do império, e aqui não consta, Quanto a mim, penso que nunca conseguirei que se vaecme ari- nualmente tanta gente na província, pelas razões que expendi, a menos qíie se nao ponha em pratica a medida lembrada pelo muito digno Dr.che- fe de policia da, provinciana intimação policial sob pena de desobedien■ cia para se deixarem vaccinar.—Ao periodo de julho de 1857 a junbo de 1853 vacei nei noventa e duas pessoas lambem sem resultado, porque, como já .disse, todo o. pus que lenho recebido é inefítcaz; dVssas noventa e duas pessoas quarenta o fo.rào.em Dcüeyentc por occasião da epidemia de bexiga, de que acima fallei, tendo-me sido necessário para isso andar de porta ein porta apregoando.os benefícios da vaceina, e a pedir que se deixassem vaccinar. A vaccinação praticada durante ésse periodo pelos eommissarios vaccinadores raunicipaes foi nenhuma, e em seu oííieio díz-me um d’elles •que não Tez uso do pus que lhe deixei, nem daquelle que depois lhe remet- ii, porque « tenciono usar da matéria das bexigas benignas, gue guardo para inoeuiar em tempo conveniente, pois ignoro fazer no presente, por se achar ainda grassando a epidemia. >> E’ preciso, Exm, Sr.-, que se acabe comeste abu- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. àfpeNso. 3 sn de iuncuhção du pus ;11 própria bexiga, corno é aqui uso entre o povo, é nlli* so u u mino de fuz^r epidemia, quando tudo poderiu deixar de passar de alguns casos sperad-icns, ele. A saú i ' publica é o objécto que deu: e deverá sempre merecer mais alienam da parte dos governantes, é a principal dasgrandesnecessidades da existência cllectivc, porque o aiau eterno da humanidade' é a luta contra a destruição, e nenhum povo se organisa senão para durar, para fesístir, tanto pode u ínstiiicto da conservação, ^ V, Ex, b is tanto se interessa pela saiide publica nesta fracção do território brasileiro, cuja administração lhe está confiada; poderá porém V. Es. mandando executar as medidas necessárias para a propagação da taceiita e para a extirpáçào do abuso (la jnoculação do pús da própria bexiga,- fazer com que desappareção as epidemias de bexiga, tão frequentes nesta província; poderá V, Et., mandando estabelecer cemitérios públicos extra-muros e em lugares convenientes (quer para homens quer para animaes), para que nàusedfhn mais os enterramentos no seio das populações; ordenando às municipalidades que cimiprao coin o seu dever, zelando oaceio das cidades e mais povoações, determinando o alargamento sut fiei ente das ruas* cuidando na plantação de arvoredo nas praças publicas e eslradis, estabelecendo regras hygienicas para a construcção das habitações e edificíos públicos, não permiltindo a existência de aguas estagnadas, provendo de boa» , e bastante agua aos seus muuicipes, fiscalisarido cuidadosa mente ás qualidades dosgeneros alimentícios expostos ávenda, para que se evitem essas- íãlsificações constantes em tanto damno da saúde publica, estabelecendo1 em fim os matadouros públicos em lugares para isso azados; com isso poderá V. Ex., digo, conseguir alguma coúsa em beneficio da saúde publica. Mas ahi estão os grandes pantanaes que bordão os rios, que circündão as hah.ias, que costéãoo litoral, equesãoas cousas mais poderosas de in- saíubfidacle; e como removè-los? À canálisaçao dos rios, a díssicação dos pantanos e cotonisacão, são os únicos meios que vejo para a remoção dfes- sas grandes causas de insalúbridade; e pois não será em nossos dias que isso se, conseguirá, attentas as difficuldaues e a insufficiencia dos meiqs. Nfiõ terminarei esta minha exposição sem esíigmatisar oque observo nesta capital, e que, verdadeiro flagello, victima a população, E’ admirarei a ousadia com que tanta gente néscia, acreditando-se instruída nos conhecimentos médicos, e mais ainda do que o homem que, depòis de ter gasto os seus verdes annos no estudo das humanidades, cansou-se, gastou-se hás difficiddades do estudo eni parte enfadonho, em parte encantador da medi - cimi, para depois resignado ser o escravo d’èsse publico, cujas turbas levianas, no pensar dp M.irabeau, alternndamente sublimão ou apedrejão, lembrando a' proximidade em que está a rocha Tarpeia do Capitolio: e admirava!, digo, a ousadia com que elles, uns, acerrimos partidários do desvario de Hamnemau, a homccopathia [e esses são muitos), attribuindo ao carbo t■egelalia ou talvez ao magnetismo a conservação por mais alguns dias de Uma vida já quasi extincta, julgãó-se habilitados para curar; e se bem que os medicamentos homceopathicos nem bem nem mal podem fazer, por isso mesmoéuma medicação perigosa, criminosa, nos casos numerosos que reclama o uma: medicação raceional è'a:cfiva, de que ante dispõe, e deve e pode aliviar o doente; ao passo que sem ellá não ha mais que esperar senão a morte; outros, empregando o Leroy, a qüeetideosão estupidamente, vão fazendo viclimas mesmo naqueíles casos em que, para o restabelecimento da saii.de, são bastantes os únicos esforços da natureza; outros emfim, lançando mão de diversos medicamentos, os vão empregando a esmo, e assim irão vicímiandu em quanto houver quem sem consciência lhes vá aviando as receitas! t de lástimaiy íixim Sr,, um ta! estado de cousas, que só terá fim Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 4 vaccina. talvez com o fdvornctrda ohihsaeão.—Deus guarde a V. Kx — Cidade da Vifloria, 10 do ahril de 18M). III m. e Extti, Sr. I)r. Pedro Leão Vellozn, digníssimo presidente da província. O ennrrniss trio vacei na dor da pruvinciíi — l>r. Carlos Ferreira de Souza Fm mudes* Hitippà líós pèssóm meaããíhijs na eapdal da p roem cia do 1." cie julho dè 1838 até o 1 ."de í ' ' ' em roda com paredes de pedra a caí; tendo dos lados corredores cobertos üaíelii;). ‘ ' ' Ülsarrsa sfe ^ MaíSÉessss. informa o paroçho desta fr iguozia por olTiaios de 3d e ão da março p. p., que ã igreja apenas (mm prompías as paredes latentes — eqtie ha falta absoluta dc alfaias. Os limites da freguozia contes tão pelo; norte coma vil ía de S José do Mucury — pelo sul com o Ipiranga —e pelo oeste com a cidade de S. Ua~ theus. Ignora se a ienda da fabrica, mas deve ser insignificante, Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. APrEKSn 7  matriz não possuo bens alguns. Além delia, existe mnacapella particular na fazenda do coronel Àntonio Rodrigues da Cunha por provisão do Exm. Bispo. Não existem ordens terceiras, nem imiandades. Na villa, na povoaeão de Itaúmis, distante da fregliczia cinco léguas, e rin fazenda do coronel Curdiit existem cerniícrios , porém cmrnáo estado. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital Secretaria da PresMencia da Província do Jíspirito Santo 16 de Maio de 48Ó9. l)r. Antonio Ilodrujuas de Soaza Brandão. Secretario da Província. 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Sassía d» Mí serie® s*s3m< Tllm, e Éxm. $r,~ Ordcnatydu-me V.- Et. em seu nffirio tis 2Ü dd íevéreirtí do Corrente aimo que déss" uns reintorio histórico e çircumstanciadu do estado da Santa Casa da JSiseiicimiia d’esta Capital desde a sua fundação, o farei co.vt zelo e vontals, sentindo tão semente que nãosó pela min lia pouca experiência rfesíe ramo de s mviço publico como pela falta de documentos, eú não possa talvez satisfizer os desejos de V Ex. Sendo governador d’esta Capita lia o capitão de frágntá Fráíicisno Alberto Robi n, foi-lhe offerecid > pelos negociantes e fazendeiros da villa da Yictom ém 1817, o pagamento d í um tributo sob-C todos os genaíos exportados para com esses meios se Crear orna caza de Misericórdia. Foi esta o.Tarta accêita pelo governador e approvada nélo decreto dé.‘‘13 de dezembro do mesmo armo, e pela provizãn de Io d Abri! de i818 ficou Creádo n hospital dá Santa Gaza da Mizarícordia, eáppromdã a doação feita por Luiz Antonin da Silva de uma propriedade. íXüo lendoaéasa dóadn por LuizAutortío da Silva as proporções Convenientes para servir de hospital, obteve o governador Robim.qué jâ então crá provedor da Irmandade, que íb Maria d’Òíivéira SuBíil doasse á mesma o morro onde existe o hospital, eem l i de junho do mesmo anno aprezentou o provedor unia planta doédiíkiü, efoi élla approvada pélauieíaj e postá ém execução pelo provedor, que além de sua preponderância pala alta posição que occupava, era um homem vanladeiramenté caridõzo, e por isso dá todos estimado e respéitado;e para mèlhnr poder por em prática sáüs santos desejos, a providencia lhe aprezentou Luiz Antonio da Silva que muito o fcoádjuvou naosó com seu dinheiro, mas ainda com os seus serviços pss- soaés, chagandoaó ponto d’elle proprio carregar sobre seus hombros os tnateriaesi , : Em 19 de setembro de 1819 deixou o governador Robim de ser provedor da Santa Cázá (por ser chamado a corte) sem ler concluído a obra ém que tanto se empenhara: seguirão-sé depois varias administrações, das qua^s sempre féz parte Luiz Antonio da Silva, e a obm continuou até que em todo fevereiro de 1828 falleceo este homem verdndeiramente clíristão, que passando süa vida átravéz de austera economia, applieouo prodmdo de S115.S vigílias é fadigas a fundação d’este pio estabelecimento, é legou lhe por sua morte o resto de seus bens e sua memória. , Pelo livro dós térmosdanieza se vê que foi arrecadada a seguinte herança; uma morada de caza na rua da Praia qup valo hojeüm conto de rs. vamos generos de fazendas e ferragens no valor da Ü'9Ht? 1 d9 réis, md sãs centas e umá moedas de ouro no valor de fitjpiOd réis ca la u na, 3335o33 réis em pfata, cinco pszos hespanhoes, tres moedas de 45393 réis em ouro, é seis sacos com moedas de cobra: feita á arrecadação pela rriaza de to los os bens,forão vendidas fiadas por um atino, 1,493 meias d)b;asc>m as condições que V. Ex. verá no documento número 1. e nos seguintes ánnos despenderão as administrações,quesijsuccedmãn, do dinheiro arrematado, não só as quantias de que carecião para asdespezas di ífmandade romocomprarão algumas cazas. atéque em ÍO d’agosto de 183i terminou esse negocio pelo modo que V. Ex. verá pelo documento numero %. fiadà Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. SAKT.4 CASi DA MTZDRICORDTA. consta ao certo acercado destino dado as fazendas e ferragens arrecadadas. Pelo andar dos tampos apor circiiinstáneias que são mais fáceis de sentir dn rjne de explicar, se perdeu o eqúdibrioeíft que se devia sustentar este tão ulil estabelecimento; e esta perda tao sensível o poz em extrema mizeria, e exliaustoatádpsrecurios alimentícios,, e o edifício qu tsi reduzido á rui nas; assim pois se passarão muitos aiinos sem nada se puT-rfiizer, não obstante os esfomos de muitas administrações bem intencionadas, até que a meza administrativa de 18'i5 de qúe:era provedor o cidadão ,lõsó Joaquim d’Al- meida ílibéiro deu co neco ao concerto da enfermaria do lado do Norte, e por símis esforços poderão concertar dons terços do telhado; témpos dbpoii os ventos d vdduar.in a parte concertada; iTeste estado, e devendo a casa a diversos a qu iniiii de um emite e Lrêsentos mil rs., tomou posse a administração de 1857, que com pequenas modificaçõesainda hoje è a que dirige este pio estabelecímento, Para conseguir-mos os meios déque tanto carociamos, recorremos a ca- ri la le de todos, pedindo esmolas, e logo os tivemos não só para pagar i\ divida como para réadi ficar e guarnecer uma enfermaria e oito quartos, que agtua servem dn abrigo a humanidade desvalida; restando ainda algum dinheiro e mais a qnantia de 8üÜ#0lK) dádá pelaassembiéa provia- ciai, se está com esses meios reedifiçandooutra enfermaria, que deve ficar" prompla iTeste annõ. 1‘üeráo-se também alguns reparos indispensáveis há ígfejà da Mizeri- eordia. : Teve este estabelecimento uma loteria concedí la em seu beneficio pelos corpos 'legislativos do estado, e S. M. 0 Imperador não só se dignou sane- ciohar, co do mandar que tivesse preferência a sua extraCçào,por assim requerer níps. : I) esse bétieficio rezultou onze contos e cem mil rs. com os quaes por deliberação da mezá se comprarão onze apólices da divida publica do valor nominal da uiíi Conto cada uma, _ . A lei ijumero 8 de 18li) concedeu a Santa Gaza da Mizericordia uma dotação amiuárdel^OOijrs,, eabulio ás Contribuições estabelecidas peld d--ereto dé 1817 e provisão de 1818, cesta dotação tem sido gradual mente aiig noníad.i, de modo que no corrente an.,ò ê de 2:40(1(2) rs., por ter a ai- sembléa provincial abolido o dasp ich o ma ri limo da província que recebia á Santa Caca, ficando tão só mente od’este porto, Possueà Santa Caza da Mizerfeurdia treze mtradâsde Cazas, asqúaes sé aChãó bastante arruinadas, e por isso poiico rendimento dão, e a meza administrativa só espera que passe no senado a autorização paia as poder véu lar, e cóiti o seu produclo comprár apólices. , À? dous olmos que dirijo esta irmandade, e posso asseverar a V. Ex, qué iodos Os ir nã >s com quem tenho tido a honra da servir, tem cumprido com iélò è caridade seüs deveres. : . . O movimento do hospital durante o corrente ánno compromissal ò o seguinte: Ficarão existindo em tratamento no anno proximo passado. 16 enfermos. Entrarão para serem tratados até boje 142 » Tem a irmandade a seu cargo cinco expostos, e paga aos seguintes empregados: dous capellàes, um sacristão, um administrador do hospital,ura Total—-158 » Fallecerão Sahirão curados Èxislem em tratamento 21 t> 124 » 13 » Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. APPKíísn. 3 cirurgião, dons enfermei ms, um cosin beiro. « cinco serventes. 'Todos estes empregados cumprem bem seus deveres, sobresahiridopor seu zelo e dedicação, oajmmistrãdor André Yenãncio Pereira dos Santos. , Dens guarde a V. Ex.—Santa Caza da Mi zerie ardia na cidade da Victo- ■ria, t5 de Abril de !83d.—Ilítn, eExm. Sr. Dr. Pedro Leão Vellozo, presidente d’esta província. : 0 Provedor,—Franmoo Luiz da Gama Rota, DOCl'MENTO N.ft 1: Aos dezeselé dias do niez de mareo de mil oitocentos e vinte e oito em rasa do E xcel 1 e nti ssirao. provedot* desta Santa Casa em mesa por elle presidida é pelos irmãos conselheiros abaixo assignados comriiigo escrivão/ e sendò ahi compareceu 0 capitão Domingos Rodrigues Souto, afim de concluir o riegócio tratado ria acla de bontem respéito as moedas de meias dublas; e tendo-se mandado vir o cofre, e as máis peças de meias dublas, que èm casa do irmão tÚésoiireiro estava, e abrindo-se o dito cofre e aebando-se com forme se linha deixado, sé achou mil quatrocentas e oitenta e tres moedas de meias doidas boas, e treze falsificadas no peso, as quaos boas queria receber pelo valor e prêmio proposto, e éomo se disse que havião pessoas que queriãd algumas, que chegaria a setecentos e cincoenta, e que as pagavâo por nõve mil réis; á vista disto elle aceitou setecéntas e cincoenta moedas no valor de nove mil íéis, e seteéentas e tririta e tréz no valor estipulado de oito md seis centos e quarenta réis cada uma, igüalmente recebeo as falsificadas por preço de: dito mil réis cada uma, e tres moedas de quatro mil réis no valor de cinco mil réis cada uma; o que íúdo fez a som ma de treze contos duzentos e doze rtíil eerito e viiiíe réis; e por haver recebido n’este valor se Obrigou apagar dentro de mrt a ono desta data a dita quantia de treze contos duzentos e doze mil cento e vinte réis em moeda de cobre, sem a isso por duvida alguma, obrigando a seus bens moveis e de raizes presentes e futuros, que para maior segurança de toda a referida quantia fazia especial hypothéca de seus bens hypothecaveis, obrigando-se mais a pagar os juros da lei dépOis do atino sobredito, da quantia, què então restar, se restar; edecomo assim o disse, aceitou, e se obrigou, fiz este termo, em que assignou çommigo escrivão da irmandade; e os mais irmãos que presentes esta vão; p eu JosáMarcellino de Vasconcellos escrivão da irmandade o escreví e assimiei Domingos Rodrigues Souto.—Accioli.—Seixas,—Ribeiro. fllãya.— Alvarenga. —Maíaquiás,—José Marcellino de Vasconcellos, escrivão da irmandade. Está conforme. Q escrivão da irmandade —l-rnnrisro Manoel do Namniento. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. A sákta casa da mizetucordia. DOCUMENTO N,° % _ Aos dez dias do mez; d’agnst.0 d» mil oito centos e trinta e quatro no con- sistnrio da irmandade reunidos em meza os irmãos abakoassignndostínm o provedor o irmão lldefonso Joaquim Barbos a d'Oliveira, lida eappmva- da a actfl'da ãntecedcuíe foi aberta a sessão.-Eleu conta n irmão provedor* que tendo-se oílkiado ao capitão Domingos Rodrigues Souto* commnuicmi- do-se-lbe o aeeordo da mesa quanto a nomeação de afbiíros para decidí r- seamigavelmente a duvida sobre o que elle ainda resta pelo Contrario das meias dob!as, não qonera receber o õffícin, antes eiuciveímente o recambiou feitado; e entrando em discussão esta matéria, resolveú-se* que siípnsto á raezaConhecesse a justiça da sua causa, todávia não désejan Io, nem devendo empregar o seu dinheiro só destinado para noras pias a bem dá humanidade, em gastos supérfluos de demandas, se oíííciasse ao procurador dequelíe Souto, José de iíarros Pimentel, fazemk-Ihe seritir isso rriesmo, e que entregando-se áo irmão thesoüiviro a quantia de duzentos setenta 6 sete mil oitocentos é oitenta e ires réis, que mi sua conta diz restar, se lhe passará quitação geral. E para carisíar-se lãyrou a presente acta, que éü Antonio1 Leitão da Silva escrivão da iruiiiridáde escrevi.—Assigmidns.— 11 lefonso Joaquim Barbosa d'0'ivêirh . —Antonio Leitão da Silva'.—José dá Filva Vieira Ripso—O padre Antonio Ferreira Cardoso —José Àilfonio Machado,—João Pinto Ribeiro deSekas.—João Nunes Pereira da Silva;—Manoel Vieira d'a Ctinha Mascárenhas, Está conforme. O escrivão da irmandade.—Francisco Manoel do Nascimento* Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. iQual o principal ramo deproducção agrícola. 2.° Se vai èrà progresso, ohdêcâdehcià;— eailsás qúe para isso eoncor- irêrt, Se oôcupão braços livres ou escravos;—sua proporção;—vantagens é desvantagens, 4.* Quanto produz cada escravo na lavoutà. 3$ Pratica seguida no roteamento, e amanho dâ ferra■. 6,° Quaes as qualidades do terreno, e produetôs quepòáe dar* Viihde de S. ftfalkèw^-V$la da fàarra-, .Ué pòúcos amios era a mandioca o principal ramo dè prodúcção destes municípios,mas hoje cultiva-se em maior èscalaocaffé,cuja exportação tem chegado annúalmeníe á perto de sessenta mil arr obas. Não vai em decadência a cultura do cafF6, e mesmò da mandiocã\ antes vat progredindo-, sendo dé presumir que seja lisongeiro esse estado^ em quanto sé sustentarem os bons preços, que no làercado se àlcatiçSô para 'éssês gêneros. Èmpregão-sè na íávonrà â:600 iridividúós, sendo èsCravôs dOus ferços tiesse número. Não se póde estabelecer comparação éntré o trabalho livre e O es cr á ve-, por não haverem estabelecimèntòs livrés qúé facilitem èssà ána=- tysé. ... Cada escravo pódé pfòdúsir na lávóura 200# á 300$ rs, ôu 330 arrobas dê éáfTá ém bruto, qúe se reduz â 70 arròbàs lírápo. Pequenos melhoramentos sé têm introdusidO no sérviçó dé Veillilár, é de descaroçar caie, séguúdo a idtèíligèncíâ dé uni Oú Ou tio 1 aviador, sêndò ém geral á ántíga á práticá seguí dá, Os terrenos são de admira ve! ubérdade, túdo pródüáém, é íárgá mente êompensão o trabalbò do lavrador. ‘Vüla de Linharèsí 0 assúcár, feijão, maúiidcá é milho sãõ ás prjdúcçõcs des té município, porém em escala que apenas chega pára abastecer o mercado. Gonserva-seestaciotiaria-, e sem incremento algum essa pequena produc- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. O AGRICULTURA. çáó, qáè he dirigida por braços dl índios miasos, qua a jornal trab,a- 0 trabalho liv-rénãò ápr^sfxitã Vãiitagem neste município* porque depende dá vòrttade dósjornàleirós; qUelieábsoUite. O serviço dé tini éscravó equivale ào de dous jòrúuléiros-. Nêillliitn niellioraniénlO tení réòebido o amanho,eròteamêntó das fé mis. Os ferrénos são exéellèiités párá tOdá á qualidade de plantações; Vãla de Santa Vrut\ Â.cánna3e assticár, édcáffá são ás producções deste município Por falta de braços, 0 por se haverá n desmontado miiilas fabricas, dés- áè â morte do primário possüid e da partilha de Seus tíeiís,ríão tem pro- - grèâido a cultura da canna. Demais não témaífluido população ãgricola pa* rã èstè rfutnicipio Ò trabalho escravo he superior ao trabalho livre, segdrtdo tem a experi- eiicia mostràdó, naórmonte pela rasão de tião iér o làvrador a págãr sala- íiòs e cómáilónàs, despeas que são excessivas ria actuálidadé. Urii escravo àppliçado ua laVoiira da canna,Calculada aréndá bmta.póde : produsir &3í)$ rsV, ê na do catfá 400® rs. annuàluièrtte. \ pratica seguida bã vinte a unos atraz no roteamerilo e anianhò da terra hè à que se sèguè ãgorà. Não se empregão arados, instruoientos, oü iria- chinismbs itbvòs, hem tèm havido quem aconscdbe o seu uso: Àboudade dás ferras he proverbial. yíUa da Sêrm-, ô cafféhea princípfcproducçãò destemurticípio, e vai em progresso. À cultura da cauua decaído progrèssivámeftlè desde 18ã6, não só pela iftfluência dáoutracultura, como pôr haver sidò èrn 1834 accommeíttida dá dòençá, que fez esmorecer demasiado aos senhores áfeógenho, Ò serviço tòdõé fiai to por braços èsèiravós; más-, afttènto ó âlto custo de üm escravo,nãòsè tira dèllèojurodet pOr "/o ao ihez, què he o mais cornmodo na acttiatidade, sendo de crer ipie mais tarde sè cofihèçà èomo mais vantajoso o trabalho livrei Poucos melhoramentos sc tem iíitrbdusidó no preparò do cá fie; — ã án- tiga rotina he aqüe sesègué no amanho, e rotòamento das terras. Poucas várzeas temo município,-sendo o seà terreno niais propriamente montanhoso, porémdesuave declividadè, è prestável a todo o serviço. As ■varzeás são miiitoproductivas, senlo as collinas ai tida mais ferfeís-. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. ATPENSO. Município da Fiáorta. 3 HeocaíFtí o principal ramo de producção agrícola, e tem caminhado em progresso desde os primeiros ensaios, devendo-se a elle a abas ia oca e ri- qnesa de algiins indivíduos. Cada trabalhador escravo poderá dar olucro aiinualde BOa 100 arrobas de ca Ré; e os priiicipaés lávràdores São cs qáe possuem braços escravos. O téríéno não recébè preparação àlgiima paia ser cultivado, e os instrumentos são os mesmos que sé émpregavão ha àtinos. Eui álguós Jogares; mórmente ná freguezta de Viáiina, olérréno he de boa qtialidáde, e prodiiii optinianiente caíTé, soai Outro cúidadd níais què ode rétirar as parasitas déjiinlo delle, coaservando-se ás vezes pór mais de 31Ô árinós em perfeito éstãdò. Produz tá nbeni a niandioca, feijão; milho, arroz, earrna, hortaliças, e batatas. Em óiitrós porítós d terreno hé monta- lihdso; seccò, e pouco pfodüctivo. Filia de Gaqrapary* iiiííeréntes plantações são ãs produçções ágricOlás desté município, pd- jréní ená mesquinha escala, átíenlááfalta de braços empregados naláyóúrá. Assim è élára á decadência, pára á quál tandbení concorre a perda de braços succuuibidós rias epidemias, qué há três ãiirids invadirão ò niiihici- pi o. , , . , . ' No trabalho d’agricultura enipregão-Se braços livres, é uma quarta partè dé braços escravos; d iriléiesse qiie se lia tirado, dão conipensao tfábálho empregado. . ; . tini és cravo empregado n’agricultura produz ánrtuálnietiíe üpí&íí rs, Não se tem introduáido iuvebtos ríovds.qne facilitem o trabalho. As terras7 são fértéis pára toda d qtíálídaie de geiíerds conhecidos bo paü. V dia db Bcnbbcntbí à producçãd agricdla deste niumeipió liéo.caffé, e céreaes. Progride á cultura dd caífé, parque os lavradores teai tirado déllá niais timiagém pecuniária;—á dos céreáes porená dccresce, pdrqtíé, sendo feita erri pequenas roçás por pessoas pobres, a estes fallão miei os para a cdnipra dc terras.. Âssinüeuí elíe-s se entregado a outras iniusirias; e procurado viver de salários como jorualeiros. Os layráJdres deste uíurimipdo ilveniná convicção, porque a evperiencia Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 4 A&IMCCLTUR.l. nãelhes ha provado o contrario, de qoo se lhe calfie maior vantagem no emprego àe bfaçoS escravos 3o què no de livres. Calcula-seem 300$ a 400$ rs, aanualinenle oquepóde prôdusir um ôscravo empregado na lavouía do ca!T5: e metade em outra qualquer la* vourà. Alguns melhoramentos se obsérvão nò irabalho d’agrieultura, isto he, machinas para despolpar e limpar o caffé, guiadas por aniroaes, e poupando assim braços-, maquinas movidas por agua, e o ensaio tfèstruiáê dé terra e a perfeição dosproductos. As terras são próprias para toda sorte de cultura, mórmênte para o çCfi- trodo dialrictode diurna-, )tí tmicipio de %tapemiHrfa\ O âsshéar, e ó caffé são os doiis raatos de produccàO, què ti^ste mutiici- pio niais incrêmentotém tido, p:\fà o qhe muito tem cOntribuido à excel- lencia do térfèno. O trabalho he movido per braços esérávús, porque ós livres rtão sé querem sujeitàr.e se o fasem he pof alto preço, eConã todas às èorrtmodidades. Cada escravo pode prodesir aanualmfiute 130 arrobas deassuear, e 200 de caffé. Apenas poucos fa sen dei rés fasenà uso do arãdó. As qualidades do terreno são favoráveis para a prodUceào da catma, as^ éucar, mandioca, feijão^ milho eàrros. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. c© o o ® Oi Q ira oc oc so âí <$3 . tO «jS i- co oo CG ©s :C PÍ **- 00 ^ Wf C0- © PI o cc O O Sl^ ers po Pt go it ^íi=^=* í'-1>- ac ot iO ;£* ÇÕ ií& «5 «>7 QC O -r?}"í O :0 OC «*■ ao oe- mea- /.• t: t. /.v co sra ec -í- ÍO ©s ©s Pt Pt O coo o CO XO C2 5IÍ O CO CS Í*T SC Q Cp -ií ©0 COiOONO í'' o* o ae ao aC —. ;o ~^- -t ; f- l-~ i~- í£> «? CO i-; : iO ®s ’ °1 " - *i - * - •5 * * t - * fc. * - * - * - - - - * - *. - r - » *, *í -* w °3 - - * r * -: r- - - ç.; ■í * 0-. - * t. • ' ■; * * - 0 *5 & _ - - * *■ “■ ca “: a * * T-:, 4i C& & a 5 *«5 íGS tfj q 2 "g -? ís. -5 C ro C c-. cgí 0 v2 C_ CL* ÍC >* _£. jy? (^3- K™. — u; r . t © 02 #:■ r- «a t~' CO í ■Ç^lT t-t Pí ^ao oo ^ 00 oo í±4t? 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*- a, & ,s.. _í:rC- ^ s Z 2 s c « c - — C ar *3 ÍZ ^ ►-. hV Gk ái. íí ‘ “. 3 £ 5 ÍC- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital O Inspedort—Jotâ Joaquim d'/fImet.âa Rihctro. 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital O Escrivão,—Emilio João■ Valdetaro. 0 InspecLcr. —José Joctqum d’áhneiâa Wfetro. 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. ■ÍSe|iarísé&» eásiseeisl iBás íerrás puM3ea5. íílm. e Exm. Sr.—Em oíficio do ti do mez do fevereiro findo sob o ;m- moro gi ordenou-me V. Ei. que até o fim do que nos rege prestasse ú V. Ex um reíaioriQ cifcumstaneiado sobre todos es iiejocios que correm por esta repartição à meu cargo. Cumprindo a ordem de V, Ei lenho a amum de significará V. Ex. que alem das informações em requerimentos sobro Compras de terras, vistos nas rehções de despezas com medições, estradas o mais obras mandadas fazer nas colonias de Santa ízabei e Santa Leopoí- dma, diarias aos respectivos colonos, que ainda as percebem, e nos recibos sobre ordenados egratificações dos director.es, administradores etc, poucas eousas tem corrido por esta repartição, tâoreeen teme ate i rtstall ada, toda ■ via d o!Ias falia rei por sua ordem ei ng indo -ine ás informações que á respeito um forão submíaistradas- ' 'Repartição especial das terras. Foi elía creada, como V. Es. sabe, pelo decreto n.° 1,758 de 36 de abril de 1635 com os seguintes empregados.—Um delegado, um amanuense, um .porteiro, servindo de archivista, alem do procurador fiscal da thesourarfe, que Hie é annexo, e foi defini ti va mente installada em de dezembro do ■auao passado; dignando-se o Exm. Sr. vice-presidente por sua resolução de 16 (Taqualfe mez, nomear-me provisoriamente delegado em virtude da ■autho ris ação, que lhe fora dada pelo Exm, Sr. ex-Üíinistro cio Império datada de £4 de novembro daquelle mesmo anno, e desde o referido dia âü tem eíla trabalhado sem interrupção, e está colloeada na casa de minha re- .ztdencia na sala immediataao meu escriptorio de advogado, segundo com- nmniquei ao mesma Exm, Sr. vice-presidente, que approvou. Ba relação inclusa verá V. Ex. quaes osutensis, que ella presentemente tem, faltando . outros, gue requisitei, e ainda me não forão fornecidos. ■Juizes cominismrios e medições. l)a relação, que me foi remettida pdo antecessor de V. Ex., achão-se -nomeados todos os juizes commissarios da província, e do oíficio que a acompanhou, bem coma das que tenho recebido de V. Ex. vê-se que elles ja prestarão juramento tendo o de ítapemirim funccionado, mas está hoje vago, como communiquei á V. Ex. em 11 de fevereiro proximo passado. Em vista do que, dirigi-ííies uma circular exigindo informações sobre ms Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. t TERRAS PCÍ3LÍCAS. írabídhos por elles feitos para habilitar-me á dizer á V. Ex. alguma coesa à respeito, e Wdos me responderão que nenhumas medições havião feito por não liiss terem sido requeridas, representando os de Guarapary (VLinhares a falta de agrimensor. 0 da cidade purém até hoje nada respondeu,, não obstante dirigir-lhe ainda em 6 d-1 corrente segundo oííicio, declarando-me por essa occasiào que não reconhecia em- mim superioridade para. pedir-lhe essas informações, e que ia solicitar esclarecimentos de V. Ex,„ (jtie se dignara de ruim rir-me meia mais díáer, senão, que riesfev repartição sú consta, que elleje o de Itapemirim e Benevente fizerão cada um duas medições de legiiimações e revalidações: as feitas por este pertencentes á D. I h o m a z i a. Tãvares da Fonseca* Xavier, e=Franeisco de S a 11 es Cor cheiro; e as. p >r aquelíe á José Claúdiode Freitas, e Domingos Josè de-Freitas, seus filhas e netos á margem, do rio—Santa 35-a r i m — a n n ex o s n mm á, o uir as, a s íymes todas devolvi informadas em 3 do mez findo á V. Ex. que imas reenviou em 28 do mesmo para passar aos dons primaras os respectivos titules de legitimação, o que ainda se não fez por não haver recebido a fórmula aara ellas, designada* no^ 9 do artigo.B,0 do regulamento de 30 de jaueiro de I Soi e § g 5 e 6 do artigo ihdo outro regulamento de 24 dg abri) da :n esmo anuo, e os segundos para remeítelHos ao respectivo juiz commissa- rm, afim de fazerjimtar aos processos os títulos primitivos de aequisicões,, ;Hü í os rmn.elli,,e logo que os receber os transmülirei á V. Ex„ Qbmpra e concernes da lerras. ' Difrereníes roquerimontes, oíficios, e despachos de V. Ex. tenho recebido* u-esse sentido para informar, uns feitos á Sua Magestade, e outros á V.Ex. e iodos elles tem sido cumpridos, e por em quanto só Josè d'Almeida Trancoso e Pedro Tabachi, éque, em-virtude do convite qne íiverão para uiírar em ajustes sobre o preço que lhes convihhmdar por cada braça quadrada, comparecerão declarandb, que á umreal somente, db que dei; parte á V, Ex. em 7 do mez findo e S do corrente. Dentre os que o governo imperial em avisos de 29 e 31 do mez proximo passado mandou vender á real a braça, es tá c o m pr e h en di ilo ode Trancoso,, que realisou- no diâ 2o na thesou- raria a compra, como tâmbera communiquei áT. Ex no dia seguinte. Os demais, a saber,.o commendador Reginaldo-.Gbmes dos Santos, o tenente coronel Bernardino da Costa Sarmento e.Tosé Gonsalves Espíndola, á quem nemetti copiados referidos avisos,.até esta data nada me responderão, ex- capto o ultimo, que declarou, que por esse preço lhe não convinha: disso- mestno inteirei á V- Ex. Pelo engenheiro da província o-Dr. Pedro Cláudio Sbiilb fórão medidos por ordem, do governo imperial em virtude de requisições particulares Á ter- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. ÀPPEXSO • 3 íonos, a saber; um de meia legua em quadro no sertão do—Páu Amarello— tia freguezia de Cariacica pedida peto capitão Manoel Ribeiro Coutmho Mascarenhas, a qual teve lugar de há- 1:5 de outubro do mwio preterito, e diz o engenheiro, que o terreno ó bastante montanhoso, e tem muitos rochedos; que a terra é soffrivel e tem abundaucia de aguas e excedentes cai- xoeiro¶ assentamento de maquinas, Não consta desta repartição se fora ou iiao realísada a compra dessa terreno: O segundo também de meia legua em.quadro no sertão denominado—Santa Crur—-ctetricto de Manga- rahy, pedido pelo tenente coronel Bernardino da Costa Sarmento; ecomoiii- forma o dito engenheiro, esse terreno é mais accidentado e penháscoso,- que o l.° não é porem tão abundante do serapilheira, como aquelle, ma$: em muitos lugares d bastante secco e cheio de laquâras; foi medido de 15 áüide novembro findo. O que ha sobre olle fica dito á cima, 0 terceiro, que foi medido de 3f de janeiro á 6 de fevereiro do corrente-anuo» nos limites da freguesia da Vi arma com Cariacica junto ao no Fôrma ti passando- pelo morro—ifègíos-—, è de 800 braças, bem que não ficarão quadradas, por o terreno á isso senão- prestar, e encontrar-se-com uma- das linhas da meia legua de terras Fequeridas pelo dito capitão Mascarenhas. Este d o terreno pedido, e já comprado peh> dito Trancoso, e- reune, como informa-o engenheiro, algumas-vantagens comparativa mente aos deus anteriores sobre a- qualidade das terras; O í.° finalmenteèm-pedidb-pelo referido Pedro Tabachi, que é também de meia legua quadrada, sito no-dl sírio to de Nova Almeida jtintóaorio—Fundão—, eteve lugar essa medição- de* IR á d 8 de- te verei ro proximo passado: Tabachi porem ainda não realisou a compra, e o engenlieiro diz a respeito d’este terreno o seguinte: « O terreno á excedente,, pouco montanhoso, d tem a grande vantagem de ofiereeer muita facilidade de vias de com muni- cação, não só pela proximidadéde rio de Villa Nova. como tãobem pelo rim Piraqno merim,, que conduz ao- porto da villa de Santa Cruz. Estou mesmo persuadido de que, se esta localidade fosse a maistempo conhecida, telha sido a I a escolhida para assento de uma colunia, e hoje ainda ha uma- rasão mais forte para isso, e é, ofiereeer elle, além: d’aqnellas du-as vias de communicação, umaterceira que é a-esfrada de Santa- Thereza.» O que diz o engenheiro, é o que tenho ouvidò-d muita gente conhecedora do lugar o ao mesmo Tabachi, Com. estas i medições-fez se a despeza dè rs. 682^800, como consta da conta-a preseníàda pelò-mesmo engenheiro. Terras registradas. Dos livros existentes n’esta repartição pertencentes ás freguezias d’esta cidade, Espírito Santo, Gariáeica, Ytanna, Queimado, Serra, Nova Almeida, Santa Cruz, Linhares, Guarapary e Benevente consta estarem^registra- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S 4 TETUUS PlRLICAS. dos 3, \ 63 terrenos, íaKnnlo ain ia os das freguezias de Carapiuá, São Jía- theus s Barra do mesmo nome. Xéaimni d’osses registros es lá feito, como doveríão, pois notão-se rdeiles mais, ou menos irregularidades, por exemplo, a falta de declaração do dia, mez, a anuo, ern que forão os lilulos apresentados para serão registrados, como num d a o aviso de 17 de janeiro de 185o, a do termo de encerram mto dos mesmos, como determina o aviso circular de 23 deoutubru dc 1833, a da declaração de ter havido multados ouüão ado dia, em que principiou, e em que acabou o registro, excsplo os das iraguezias d’estu cidade, Cariacica, QueimuLte Gaara pary, que tem mais ou menos essa term o c deci a rações; notando-se de mais no de Caria- cica uma grande quantidade de termos em iodados, e raspados sem rasai- ves cconi ussign atura e rubrica ao mesmo tempo esi um só registro. Depois que lórão recebí íns essas livros só compareceu ivesta repartição p ira registrar os terrenos de suas fazendas o desembargador José Ferreira éiQüto, oqualporulo tel-lo feito no tempo e p rasos marcados, foi multado na.quantia de conto n «ín coe ala mG réis em conformidade do referido ;nt- ■so circular do 22 de outubro do a uno üado; d'essa multa recorreu e!le para V. £x., 2 cm resultado foi abíolvidu pelas rasões, que allegara: o que consta do olíleio de V. Es de 5 do mez lindo soh o n.° 29. Dos registros feitos na fieguezia d'esLa ei tade vejo qu : existem ainda alguns terrenos p:\ra registrar-se, e nenhuma providepcia ã respeito posso Limar por não achar disposição no .regulam mio de 39 de janeiro de 1857, que é isso rne autorise. s nem mesmo em aviso algum expedido pela repartição geral das terras. Esta falta estando como que prevenida pelo aviso de 40 de fevereiro do 43377que manda aos vigários romeüer a lista dos que deixarão de r-egi.s- irar seus íerranôs, ou posses de qualquer natureza que seja, nenhum residido tem produzido, por que um só dos vigários fez essa remessa. Para remediar esse mal para o futuro parecia-me conveniente tomar-se òguma providencia a respeito, por exemplo, que só impozesss a obrigação, is quando qualquer tivesse da vender, trocar, ou doar algum terreno seo, izer incorporar, sob pena de iiullidade, á respectiva escripíura ou papel :C troca ou doação, a certidão do registro delis passada pela repartição das irras, da mesma sorte que se pratica, em taes casos, corrí a sisa. í)’esta redida resullarjfèp duas vantagens, a |,‘o íiol cumprimento da lei: a 2/ a cuia proveniente das multas por falta d )s registros no tempo competente. .Cüionia de Sanía Jzahel. Data a sua existência do armo de 18i-7; tem hoje pordirector o nage- beiro Adalberto Jaha, cuja nomeação foi era %% de agosto do armo passa- ü; está íaiobem incumbido de medir os prasos pertencentes â mesma colo- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. APPEKSO. O nia.e a fazer apromptar outras obras. Está situada na lati tu d; meridional do 21 gráus e 16 minutes, e aa .longitude Occidental de 44 grãos e 35 mamilos. Pela informação que d’elle recebí e teuhuá vista, conhece-se que a cole- ma vai prosperando, como o permittem a fertilidade do terreno -e a força de cada um dos donos dos p rasos. Podia a sua prosperidade ser maior, ou apresentar maior -dèsánvolvi mento, attenden do-se para o tempo eiii que es- dá creada; porem atfribuee direetor esta falta á não ter tido (!*: principio uma direcção ou administração regular, a acrescendo á isso terem recaindo etu mlgumas fa mi 1 i as- m ais 4le mm do í e p or o c ca-si ã o de -su cees são, que por ifalti?. de braços cultivaTiores, ainda estão sem amanho algum, e --servem se - miente para augmentar a extensão e difficultar o seu progresso, v Prodiiz elia ammalmenle 2,000 arrobas de eoffií, e esse pouco rendime!i- íto explica a falta de methodo e direcção, que nota o direetor: esse caffe é íconsumido parte na mesma colonia, e o mais vendid© natreguezia de Viart- ma e idesta cidade: tãobem fabrica-se ali alguma farinha, que por ser em pequena quantidade é lá mesmo consumida: o mesmo-resultado se obser- rva com o mílhq, e feijão e os demais geueros alimentícios. Consta ser o pessoal de 374 almas, e destas 160 são adultos e crianças: .apozar desse numero tão crescido, diz o diredor que não frequenta a aula -de-l/' letras ura só menino! 11 O "bem conhecido zelo e interesse que V. Ex. -tem apresentado pelo bem d’es(a província, é o maior garante, de que V. Ex. não deixará de tomar alguma providencia, para-que cesse essa inércia dos paes dos meninos, e quiçá do déleixo do professor, pois d i-relação que o mesmo direetor apresentou-me, conhece-se existirem 92 meninos de 6 á 'â 2 annos em estado de aprender nesse numero entrão-tãobem as meninas, sobre' quem entendo dever estender-se o beneficio, por serem suas vantagens de evidente intuição.. A igreja Catholica mandada construir pelo governo para os referidos co- doms não esta ainda ultimada, nem tamberna dos Evangélicos e a casa do seu pastor, e como essas obras são feitas por esses mesmos pastores, á quem -são entregues directa mente, nada posso dizer sobreellas por nada constar n’esta repartição, e nem o direetor me saber expliear. Queixa-se elle dafab sta de casa para si e sua família, por estar morando em um pequeno quarto que alugou á um colono :ísto certamente se não compadece com a posição que elle ali oecupa, êÇsobre o que V. Ex. me permiííirá que eu chame a sua attenção, pois que ó digno de particular menção:pelo zelo, probidade e iuteresseque tem mqslrado no desempenho de sua commissão. Reconhe- «cendo elle pélo exame á que procedeu, que a antiga estrada da colonia era -bastante encommoda detrauzitar-se principalmente do meioparao fim, por der de subir-se e deseer-se enormes montanhas, difficultando assim, quer a -communieação dos colonos que mor a vão nessa altura, quer o transporte de seus generos, emprehendeo melhoral-ae o propozao governo, que appro- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. íV, TCTíKAS PUIUJCvS. ; 3 m - ca r to - uoll», emi c i 111 u- le>-s e as s i n- x: u V i s as vantagens; e pnratriK mappa que elle mostrou-ni' uessa obra, ;t nova estrada encurtou a antiga* cm um.» hora pdo.mnosdí viagem, aí) n da grande vantagem ile facilitar » transito e transporte por n io t u: uoeessr:li Lí d; .vibirern^se o descerem-se-' essas montanhas, estaa luj í prn notas- extensão com* a largura de 10 palrnis, ale n d • úOd outras-,-.que por emq ua 11 to -de mas o m-s r He d pplnns de largura;-estrada? qqe diz o director espara concluir atém G;n do corrente ibozsco » o que terá de dfepaiiltir-sa -d-Hi!>3rHt §#0^300!:calcul a n - do o seu custo total-eus--rs. I :->5 1*001, e c-rn-o opte está feito ;~assinv como o >m odespoi lid i co nm m- lição de vários prasos, tem-se gasto a quantia de rs. 1:í‘20dodO dV Í3- de desenhco -d> an-íio-passado «ate o-ÍIut-do mez qus acabou. R es tã o ain iá -por ma íid-se outros p rasos, assim xo mo outras estradas por" iazer-se, como sejão a de São Pedro d'Mcantaf;T, que atravessa a colonia? para facilitar a co nmsnicaçáo dèstãcomm província de Mfnás; e as pon- í i> do rio.fucú, sendõ mní^dèllas-nasvesinhaneas dó—€líapéü—para estabelecer a comnianicação fraueu com -a’ eslradá- dãqueíla província, cujo ore voento ain la-uãopdJé o director verificar pop falta dê uma canôa para son lar a profiro iidãdd ddlle 11 ’ e s sa adiri r a., CdneluÍd;ís essas obras, parece- m? que se terá conseguido o que a li • sto -tempo se- dSseja,:isto é a comimi- ni cação de ambas as províncias a -descida das boiadas e mais" objectos, quero tsütuem o com mor cio nmqmdlas imm-idiações, .expie são tOvados ao Rio- d* Janeiro, s outros* lugares por- falfa dessas estrada e-pontes mormente quando a coloniaíÒF-se estendendom’êssa direcção-. Pelas relações que-temiapresentado o diVector mesta-repartição, vê-se - que !.e:n-se despendido com-ms colonos-, que a i n d a * p orce be m - d i a r i a s, de janeiro ao ukinndo mez findo, u-quantia dd rs. â:2Hl£>oOÍ}, importando a? q ie eile tem reedud i, quer como engenheiro, quer como encarregado des*-- sjçiá trabalhos e medições na de: rs: TodgfOOO. Co temia de Santa Lcopoldina, .. 0 i! \ a sua existência de março de 1 837: esteve administrada por umsu- - p-irinfenh ite a lí 31 d) fevereiro próxima passado, dia em que foi por V. í:x. de ui Ui do, por estar para elhí já nomeadoo díreGtorMr. Henrique d’Il-' librs pelo taníecessor d 3 V. E\. on virtude de autorisacáo dd ExmcSr. ex- Ministro do Império Márquez de -Olinda^e pala mi nu ciosa-informação que dd dita director teihom-vistav eunesmo dSs que- colhí da encarregado-das-• obras rfessa colonia-o capiPão Antonio Eernandes- d'Andrade, promette alie - iin futuro lisongeirp-,. não só pela fertilidade do terreno ;e sua collocação, como porque em geral- os- colonos são trabalhadores, e estar ellá collocada- isn terrenos menos montanhosos, que.os da dei Santa Izabel. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Ámxso. 1 Kstá ella situada, corno diz o director, em u na ético da do rio—Santa M;P ria—entre â gráus e i minutos delongilude, e 19 grátis, 37 minutos e á segundos de latitude, e tem de extensão 2 léguas: uma na direcção de Lesta ámeste,' eoutra de sulánorte. Aquella primeira linha está occupada pelos 'Hw'colonos, e-a â^xwlos que -víerão-uo - depois: seu» terrenos, e sua riqueza varião segundo a sua maior ou menor fértil ídfidée a" vegetação das mat- tâs e condicções-da 1 oca í id a dè r s â©' pr opr í os para cal lí, canoa, mârnena mandioca,^milho, feijão batatas etc; etc, : : RHódhs estes genéros dèplantáções b^mâior ou menor qtraníidàde, so-- Uresabíndo o primeiros que prometté este anuo alguma colhei tá. Os primei*' ms prasosy que estão nlaquelía primeiradínha são pouco ferteis, pelo que” os respectivoscotÔnos-derão quê supportaras consoqusneias-dív suíricsteri- lídade: o contrário porem acontece como os situados na linha dc norte sul, que sãoísrtéis^e os quems-pessuem^stã&diastánte-satisfeftos, como cr declararão.- Setenta e Ires são as tamilias, qae-povoâmesta colônia,' saudl a popula* ção total dé 3o9%lmas :messe numero etóríto22ÔraduUos e crianças, sendo" 10 já nascidos depois que aqnbchegarão; frequentarão- á-aula de íletras o anno passadôl^" meninosy entretanto que este antro sòd â-èque- estão matriculados, epara obviar esse mal pede o director uma providência. 0 que 1 dice á este respeito quamlodratei da colonia dc Santa Izabel; V. Ex. me pyrmittirá que appHque á está por estarem-emr idfcnticas circunstâncias. Reclama o director, como medida necessária, segundo testemunhou e foi informado, a retirada ou expulsão dos colonos-^VelkerrpBrix, LusténbalÊí Büsch e Eechrs por immoraesy- raaos e preguiçosos’, párã''exemplo e mora- ’ ]idade dós-mais Consta desse relatorio, que o colono Jacob, filho dè José: Cadiente estáb serviço particular da Francisco-“de AmõrimdVíáchadcí, pelo ’ que reside fóra dá colonia, que o colono Seijaché ’ dô a dôe Tagábü n do-por ’ esta cidaderque os colonos Pajunh e Heidinon pedem "cada um q)afã'seu8 - filhos João eCarlos/que são maiores de 2í%nnosj ura práso; que 1 % '*cólc- nos não tem os seus completos, faltando-lhes mãiS de metade pque 'tòdòsms^ colonos, com excepção dg mui poucos, tem piantádé já bastan tm ea ffe,.e tam- bem mamona, bananeiras,.limoeiros, canna, batalas -edifférentes- ligumes■ para suas subsistencias, eqá colhem algum frueto dôssas^plfeteçôesã Apresenta o mesmo director iMereiites’ medidas,, quê1 julga necessárias para a boa regularidade, disciplina; mugnientoa e *prosperidadé dà1 colonia, accrescentando, que disso mesmo já informou á- Yá Ex^á^querm apresentou um’ iguaF relatorio, ao ^que entregou n^éstã-re partição, ao* qual me1 redro para não-tomar mais extenso o-presente, reservando-me para'em’tempo competente-, e quandó assim o exigirem as circumstancias da colonia, levadas apj conhecimento -de V. Ex. e forem por elle directamente reclamadas. Pelo mappa e reláções que me.apresentou o dito administrador, capitão Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. o TEIUUS ri'EjLÍCAS. An lrade, cujo eargv axerem d isd-t 18 de seh n Vo do mm ím h 20 do corr «lie, em que fui exo lerado, segund > p píw^rij^ção $8 X. &x. de mesma data, fez elle cn a os colono,-: saissos emídufm’;, pie communicãn os presos crestes com os dos metí*; serviço, em queiem estado desde que para lá foi até o fim do me-z ultimo, assim como muitas outras obras, a saber— quarenta e oito pnofiltipos de oito pilotos th laiguni e cumpriniento total de 17.2 braças, pp importância de rs. hOÍSpKif; diíiVnmíes estradas com a largura, umas de oito palmos, noutras de d, contou d > ,> lota ’ do 12,808 bnças, que importarão em rs. 5:331 d>320, e m tis .unuv casa em Bragança para a arrecadação da botica com 30 paíqros de cumpri mept > e 21 de lar- g ira. Ado faço especial -ipencpo do seu iírqtoríe, [ior vir engfobado na feria apr ‘sentada pelo mesipo adumbstrodjF do qr/. d<* janeiro na imporuqicía de um conto seiscentos eipeuentíi e seis mil sd&eeiilus e sessenta réis. Importarão as diarías dos colonos em todo .esse hmnn em quatorze contos seiscentos oitenta e do tis mil, nove eentps ,e trinta e cinco réis, e a des- [i v.a total n'estes sete mez°s em vinte um eouLos, sessenta e dons mil oito centos e cineoenta cinco réis. Às gratificações que tem sido pagas ao administrador, ao superintendente até 21 de fevereiro] e ao director, á e mtar du I.? çh janeiro ao ultimo dó m adindo, importarão eie seiscentos quarenta .e cipeo mi! quinlieutos e setenta e cinco réis, Âldeamento imperial Affónsino^ Não posso precisar a época, em que foi elle creado par falta de esclnreçj- meutos; e sobre o seu estado, sjsqúaníu yeiq de dizer-mo u Exm. dirmfur geral em oiljeio que Hoje mesmo recebi. Este aldenmetjLto compmiJia-se an- tigameute de 90 indíos, e hoje apenas de 20 e tantos, por que uns tem fugido, e c litros tem sido seduzidos, e eu sem poder dar providenciai energica.s a respeito par que depende isso de força ode despesas G qddeamento está em (L ecadeticia, e julgo que de pouca duração será, .se o diigpo administrador da provincia não laiioarsua allenep xommtdle lia poucosdias fugirão alguns iudios. e os que ficarão não querem trabalhar: o director os anima, porem não pode forcai-os, enern mes no convem, por que séria arriscar sua vida: pedio elle-a Exm." presidência duas praças, que julgo deverão ser profícuas, se essolbereip-se soldadps uiorigerados, pojs que essas praças virão dar força ao director, e os iuiiçs terão mais respeito e se dedicarão ao trabalho. Esta franca exposição, qu Viteral mente para. aqui transcrevo, confirma o que abaixo digo sobre o abhemento do rio l)oceT AiJenmento da Jlio Dore. iSTão posso dizer a V. Ex. d :sde quando data a sua exisfonçia. Teve elle por director desde 31 de maio d o a n n o pa s s o do a té 2 0 do c o r r e n íe á José Erancisco de Barcellos Silva-: oompava se elle, conforme me declarou 0: Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. AÍTENSO 9 mcz passado, em fazer derrubadas, ranchos e plantações, e em acolher at- grnls indígenas qué lhe a parecí ao. Pèrrnitta-mè V, Èx. fazèr aqéi uma In- géirá Obsérváçãcr, é veni a ser, que sé ui a preseáçàde um religioso hiissfò- háriõ; hem este, iiein aígúra ou tf o aldéamento terá verdádêirá éxistehciá; á rifes coiitiaiiarãò á sér áma fábula é uni sorvedouro de ávuítadas quantias; e V, Ev. Bem conhece quántóé espinhosa a missão dâ Cathéquese, poiè á experiência tem rMstrado que só ó religioso écápaz de conseguiréssè importante ftm; já porséucaráctér, já pélá prática é Conhecimento dos dogmas da nossa Sàhta Religião para poder por meio d'ella é dos seus exemplos infundir nos ânimos dós irtdigéiiás, Mó âóó deséjó da associação, senãó táMbem a hécessidádé dé abàndonáf essá Vida errante eirí ei igios a, ém qué Vivem; , . Por hàó tér-rriô ò di tei director prestado ás irifórmáçóési qué lhe liavia pedido désde fèvereiro, náda mais pósso ádiantár, porqúe tambeih náda coná- iá h-éstá repartição; : Pãssòu a éxercèr esse cargo 0 capitão ArítóhioFernandes de Atidrade.qus servia de administrador ria cõloriia dé Santa Léópoldina; como consta do tiáéhciOrtadô óíílciode V; Ex. dé 20dó éórrérité. São estas as informações, qué teiiho a honra dé pãssar áü niãós de V: Ex; não sendo mais explicito ém cádã üm dós différerítes óbjectós pelas ra- iòós qde iicão expostas:—Deus guarde a Vi Éx.-^Repartição especial dás téfras publicas ria cidade da Viétofia eni 29 de abril de 1859,—Ilím. eExm; Sr. Dr. Pedro Leão Velloso, Digníssimo presidente da província. Jòséde Mello e Carvalho.—Delegado interino da mesma repartição; ■ ■ — - keiaçaô dós ülènsis pertencentes á repartição das terrasí ■ Duas mexas grandes torradas para escrever; Dotís álmaríõs dé amarello envernisados. Urriá escrévãuínha de latão. Uma thesqbrá para aparáir papel. « Faca demarfírm « Raspadeira de é « Estojo com compassos ètc. éfm Duas regüás dèj a carandá. Um eàpanádor,. , Uma éáixádò folha para dliféiást Seis cádétrás de palhinha: r Cineá livros para registros dá correspondência: í>ous djtos para juráíiiento é multas. Dous ditos pára registro das terras. . , , , . t RepàrtiÇãO espdciáí das terras pubíicàs liá cidade dá Victoria cm 20 de abril de 1850. , , . _ f , _ l , D dWermdii iníetino:—'José âü Mbllu c Cmi-olho. " ;í Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Provincia do E.S. ALDEAMENTO DE ÍNDIOS, : ; IHi.n. éIÍvííi. Sr.—Em cumprimentoao oilicio de V. Es. de 9 doniez findo, que tive a honra de receber, passo a expor o que ha respeito á indiòs nesta primi ncÍ3. _ : : Existem 2 tribns Purís e Bolocados, são inimigos e se giierreão Os Puris quasi'todos failào a mesma linguagem, osBoíocudos porém que são divididos em diílerentes ordens difíerem em linguagem. : ’ Àntigamerite liouverão duas grandes aldeias,numa em Benevente com m_iis de 6,000 almas e outra em Nova Almeida com mais de 8,000. Esses imlios erão da raça Puri fbrão cathequísados pelos jesuitas e instruídos na nossa religião, e grandes serviços prestárão. El-Rei deo a cada húnia dessas aldeias huma sesrnaria de 6 léguas de testada, porem depois da exliúcção dos jesuitas, entrárão esses indios no pleno goso dos direitos de cidadão brazileiro, tanto que muitos forão nomeados pelos corregedores, juiies ordinários, procuradores etc, etc. Logo que esses indios forão empregados no serviço activo da milícia, em destacamentos, e em trabalhos de estradas sem que nada percebessem,principiarão a afugentarem-se para as prm meias limitróphes, e afinal á poucos íicárão reduzidos. Oin.ndo se a brio a estrada para Minas foi encontrada humaorda de Puris restante dos destroçados pelos Botocudos habitantes da margem sul do rio Doce é temíveis por serem autropophagos. Os JEtoto.cudos em continua luta com os'Puris forão ganhando terreno, e chegárão a lançar os Puris pára a margem dorióltabapoanna limite desta província corão do Rio de Janeiro, distancia seguramente de 40 léguas. A yista de tantas barbaridades praticadas pelos Botocndos necessário foi rebateí-os e grande mortandade sof- Frérãp, assim ficarão muito reduzidos e esses, timoratos regressarão para o Mlio Doce onde ainda hoje existe humaou 2ordas, cultiYãopoucc, cassão e pescãq; eviíão comminiicaçãu com os civilisados. Da parte Norte do Bio Doce consta-me existirem duas ordas mui fortes e numerosas, oãò querem largar a habitação das matas: algumas vezes sabem liús na villa de Linhares, ahi se lhe tem dado roupa e comida, por pouco se demorão, quasi sempre só apparecem de 20 a 30 indios. Mais ao N. jána comarca deS. Malheus ha differentes tribus dos mesmos Botocudíís.iestes porem já estão relacionados com os fazendeiros a quem trabalhâo em derrubadas; quando saem dos inatos trazem mel, cestos e courós. Estes mesmos indios já forão chamados a hum aldeamento que se ereoumo logar denominado Birjrica, aonde estiverão pouco tempo apesar do desvelo do directçr Puríirio dos San[os Lisboa, porém é deesperar que a proporçãò que os habitantes daquelle lugar forem se entranhando para os certões ja algum tanto familiarisados, ellés completamente abandonarão as matas. : , : Os i ndios Puris açcossados peíós Botocudos e ré ceio sos dclles, sujeitarão- se a üm aldeamentoqne nudempodapresidência do Exm.Sr. conselheiro Pedreira esíabelecep-sc no quartel denominado Barcellos, porém indo eu percorrer a estrada até a divisa de Minas (Bio de José redro— ou Quartel do Príncipe) os indios me üzerão yer que ahi, a terra não era boa,e que não Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. - AIDEAMEMu DE fNMns. in ni eaçinapontarão-me como Sugar ex-crilente as uiVcriras rio rio Cns- ItíUd, ivaiulitíctífidd ser exacto u que «lies um informavao mau Iri logo lo- i r xTan.lcs demlvidas, <• aii sé estehtdoceu n a Ideam eh to, hoje denominado Itiijierial Aííotisi.ii(i, havia o noueouiais ou menos o<) pessoas. Fez-se logo moinho, oi a i ia, forno, huma coto prida ca mira de casas, e huma em separado para o direclor e paiol. As colhei tas entrarão a haver com abundan- ria, porque em verdade uàoé possível haver-:terra mais fértil;muito abundante de caca, e assim riviao ôs índios satisfeitos, (i governo geralsõ d"S- Ittnidiaroiri: roupír, ferramenta e medicamentos, e o numero de indios che- gouá yodc todas as idade.. Os direetures entrarão a abusar, relaxar e a p- rderem a força-moral e por isso necessário foi demi iv uns. e nomear mi- troí, ô certo é que um bom direclor jamais me foipossivél achar. Appareceu Fr. Bento, de Gênova que se ntfereoeu para direclor, dei párte ao goverio, que approvoti; á principio dava eíle esperanças de huma boa administração, p< sto m idade estava forte, bem podia encaminhar os indios a iinssa santa religião, para o que mandei arranjar um altar decente ecoin'tudõVos preparos pa^a celebrar missa, porém iiifelizmeute enganei- me emii Fr. Uesito porque em pouco tempo que alli esteve causou a ruína do aldeámeríto, principiou por trancar os mau ti meu tos, dar rações peque- tiaVv privar ás mulheres de estarem coni ós seus chamados maridos: queria (pie fali asse cóúibna pronuncia quando lhes ensinava a doutrina, e áié chégríu ã niaitrajal-os cmu pancadas; assim tratados unirão-se e iugí- íáò para o inato lévaiiíío féiramenta, ler.içóns, e tudò que poderão apanhar, c sòticaráo no alheamento 18a -^0 indios. Necessário foi demitir-se o pa- ííreeuibfnèiar-se outro direclor, que nada fez, se não ao seu interesse, íiida o: Exin. Sr. Gatão antecessor dó V. Ex., a quem acompanhei, -aó aldea- niento, demitiõ essè direclor e nomeado o actuaí Manoel Pereira de Faria, que também poueò tem mito, eomludo dá esperanças e está bem recom- mendádo para dar todas as providencias a tirar os indios da mata, e au- táorisei a faser ás despesos indispensáveis, bem como encarreguei a hum Manoel Marianíio que já foi diredor,he mateiro e falia língua dós mesmos irulios. Á pouco tempo ehtregüei fase»da com aburidancia para serem ve»-, tidòs ds indios, e para os que viessem do mato, louça, ferramenta e bestas arreadás pá rã Vmn d uzir os mantimentos, porqüeo aldeamento ficou des- fálrado com a retirada dos imlios; e ndééssario foi comprar feijão, milho, farinha è porcos, o que encarreguei ao capitão José Yicirá Machado, fazendeiro abastado e de probidade, morador 4 léguas distante do aldea mento, e riada presèhtemente terá faltado ao mesmo alheamento; disto ainda o mes- lito capitão;:não apresentou conta. . O aFdeaóÀerito tenai algum gado que se comprou para a puxada de madeiras pára a consírucçãó das casas, ^ndo eu ao aldea mento elevando um padre para baptisar os que qúizessém tive de ser padrinho de muitos e nesia occasião dei «ma vitela a eaáa um dos afilhados, e estas tem produzido estando b, numero hoje, já a 40 ou oG cabeças. . : . ■ 'À^hra térü.se: feito alguma plantação de feijão, milho, mandioca, e arroz, porem em pequena escale porque os qué trahalhão são poucos. Hè'dé suirima necessidade que o govínto Imperial quanto antes mande iriedir a porção de terreno que deve pertencer ao aldeamento, que no meu entender deverá ser nuncaítòénos de-Heguas,- porque embora não progrida 0 aldeamento, fica um terreno o melhor possível para Uma colonia. Os posseiros que antrgam^nteestavão a grande distanciado aldeamento hoje vão se aproximando, o que he para receiàr eme faz pedir a V. Ex. o alcançar do governo Imperial a medição do terreno que deve pertencer ao dito aldeamento. Devo discr mais a V. Ex. que nas margens do rio Itabapoanna do lada Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. APPENSO. 2 ÍV, «sta provi11 oia, na altura das cabecairas dó rio Muqui «vistam du i5 br! is dó indios P uris .que-a penas de tempo em tempo npparecem em aignma tii/.enda i ou3.1); uma dessas ordas eu pude conseguir tirar 16 possuas e dro homens, mulheres, ecrianças,: que dépois de os Vestir e tratai os c > o muito agrado enviei ao Exm presidente então o Sr. conselheiro P« lreira queos fêz seguir para o Àldeamento Imperial AÍTonsi»<>, porem eia viagem o cabo José Vcnancio que os conduzia, entrou a tratar mal aos índios, que aproveitando a otxasião em que o dito cabo dormia o matou e as mais 2 pessoas que acompanhavão; fugirãoe consta-me que atravessaria ó rio Ifapemirím esc recolherão as cabeceiras do rio Miiqui. Muita» pessoas tem se oíTerecido para tirai-os do raato, mediante uma gratificação por cabeça . porem até agora não se tem effectuado. Será grande serviço se Y.í.i. providenciar a respeito. O numero destes indios constaser de 200.; ' -São estes os esclarecimentos que presentemente posso dar a V. Ei. Deus guarde.—ítapomirim 42 de março de 1859.—111 m. eExrn. Sr.Dr. Pedro Leão Velloso, Digníssimo presidente; da província. Barão (k Itapemirim, direetor geral dos índios aldeados da pròvincta. EM 22 DE DE£EMBRG18o8, Lista dos indios do Aldeamento Imperial djfonsiiu)* 1 i— Camilló—casado—Idade— 40—annos, ^1—Gathárina—casada—idade—36—annos. 3. —Verônica—filha—idade—10—annos. 4. _Miqmlma—filha—idade—8—annos, 5. João Paulo—lilho—idade—7—annos. <5t_Paulo—casado—idade——annos. 7.—Clara—casada—idade—38—annos. è .—Pedro—filho—ídado—cnnos J 9.—Marianno—casado—idade—00—annos. 40.—Paula—casada—idade—40—annos. AIPedro—casado—idade—22—annos, 42.—Maria Oronk—casada-^ida de—-16—annos, 13. - Inocencio—casado—idade—24 -annos. { 14. —Maria Domingas—casada—idade—18—annos. 15. ■—Serafim—cá sado—idade—69 —annos. 16. —Maria ima—casada—idade—49—annos. 17. —Joaquim Pereira—casado—idade—30—annos. 18. —Cárolina—casada—idade—2o—annos. 19. — Joaquim—íil lio-—idade—6—annos. 20. —EmiM—filha—idade—2—ahnos. 21. —Maria Camilía—solteira—idade—28 annos. 22. -—Francisco Pereira—solteira—idade—11—annos, 23. —Thomé—casado—jidade—70—annos. 24. —Desideria—cega—casada—idade—46—annos. 2o .—Manoel flori—sol teiro—idade—27—anu os,' 26. —Máríí RutÍ—solteira—idade—24—annos.. 27. —Crispim—filho—idade—1 — anno. 28. —Joaquim Capixaba—solteiro—idade—Í8—annos. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. estradas e Rios, Min. oExm. Sr.-riem comprimento da ordem que V. Ex. dígnoti-sedi-; rigir-me tenho a honra de1 apresentar o parecer relativo ao estado, èrrt qué se achão as vias de comaiunicáçâo n’esta província-. Estradas; 0 estado incompleto, nu, para melhor dizer, àpérias priiícipíadm dás grandes vias de cüuirmmicução qué necessita o desenvolvimento material dVstaprovincia, resumé-se iio seguinte- 1 > Estrada de Itapfumrim á proviricia de Mirias Geráes, passando peloá f Ãrraiáes do Cachoéiró e (íó Alegre. ■ : - l Encarregado por portaria d-; i3 dé janeiro do atino p; p, daíriSpecÇão dá dita estrada; reccnheci que bra a menos imperfeita de todas.as que existem; fcomo o declarei no parecer que éxisíe na secretaria da presidência. „ A importanóia sempre crescente do Arraial do Cachoeiro que tem hoje . iim movimento commerúiá! excedente a oí)0 contos-, crescerá tanto mais quanto a estrada para Minas chegar á ser tramitavel em todas as estaçõeã , do anno; o eonnnercio de transito d’este lugar interessa especialmente umá ■; parté do nascente de Minas, e por isso dá direito a espetar uma inteira re- . biprocidàde dé sácriiicios para levar o alinha mento d’esta estrada a um es- 1 tado de perfeita e segura viabilidade nas duas províncias. Do Cachoeiro ad mar, o rió Itapemirim é inleiramente navegavel, em quailto á estrada fica intransitável rm oçcasiãcodas enchentes; o que contribue muito para dimi- -- huir a importância comméreial, já decadente, da vilía de Itapemirim. riÃá mudain-às que exige o alinhamento aótnal achão-se indicadas no parecer dé que tenho faliadoi . ; gri Salvo algumas picadás, péla mór parte sem transito possível por orá; de Minas n esta direcção, 9. í> rio itaúnas qu j divide esta provinciã com a da Bahia lerá a siiã utilidade para os transpm tes, no momento em que os terrenos provimos principiarem a povoar-se. ' : (humusio. Resumimi^o mêu pensamento snlne as vias de comtnunicações ifestft provinciã, tenho n boiira propor a V. hv, 1Rara as estradas: ; . Que seja estudado <> syslémá completo que apresentei; as plantais, nivel- la mantos e ornamentos sendo feitos pára o transito de carros; as curvas não podendo ter menos de 39 braças de raioj as deeliv idades nunca excedendo a 7 por rt/°, a largura sendo de |(P com derrubadas lateraes de ,20 palmeis de cada lado para secar o terreno 2." Rara 09 rios: Que sejào explorados os rios de que faltei, Wdttfandoás ptahüs com as indicações r dativas a rapidez* altura e volume das aguas; indicandó todos os- obstáculos qué ifelies existem; e o mesmo tftibalhó sérido dirigido áos affíueutesL Observar-se-hii especialmentpj nos projectos dó melhoramentos que cortar voltas para diminuir as distancias conduza uma velocidade superior das agoas, o q;te á impossível aceitar aqui, visto as excessivas diOerenças de uivei que existem entre as cabeceiras e as barráSj óo pequeno cumprimento do' curso (Testes rios Os melhoramentos devem ser dirigidos Cspeóiál - tnente «obrea limpeza e adestruição de obstáculos artiliciaes, eãígunsna- luraes, que seja pndiibido as derrubadas nas margens mesmas dos rios tio fim manter o regimera das agoas, e que os moradores d1 estas mesmas margens sejào obrigados ã manter limpo de qualquer obstaòulo artificial 0 leito dos rios; Em final que introduzido o uso de barcas feitas de pránchões com fuh- do chato, que com menor altura dhigoa levão cargas maiores ao systeinàdás ■barcas quilladas ü respeito dasquaas encontra-se já penúria de arvores capazes de fornecer canôas de 60 a 80 ar lobas, este systenia sendo applicddo b navegação nos rios unicamente* . , Observarei de mais que todos est ;s estudos, de cuja execução dependé ém grandfe parte o desenvolvimento material d’esta provinciã, fornecerão também os elementos necessários para a confecção d’nma carta topographí- cá completa d’esta província, . _ , Seria diíbcnltuoso appreseotar ti ma classificação da impoHaricia relativa d’éstes trabalhos; calculando sobre o estado da inferioridade produetiva dâ comarca da capital, julgo ser esta que merece os primeiros estudos; serh por isso deixar sem conservação o que já existe feito tias duas outras comarcas. : Osrelatoríos fornecidos pelas camarás municipáes etn resRosta á portaria n.b fn de 3 de novembro p. p. dão os conhecimentos detalhados dasné- eessidades deçada localidade isoladamente; os relatórios dirigidos á assem- bléa provincial pelos Exrns. Srs. Luiz Pedreira do Couto Perraz em 1847 Jíd- sá Bonifácio Nascentes d'AzambUja em 5 S62l José Francisco de Andrade o Almeida Monjardim em 1858 esclareceu a importantíssima questão dds obras pubticãs, que infeiizmenteáté hoje continua achar-se sempre no mesmo estado da atrazamento, restiltado dóvido á falta d’um plailo geral á seguir invariável mente e á insufflciencia dos. recursos provinciaeá. Taes são as observações qiie tenho de levar a alta appreciação de V, Éx.—Deus guarde a Y. Ex —íllni. e Éxm. St. br. Pedro Leão Velloso, dignissimo presidente d'esta provinciã. . E i de la j/íírhmenx —Engenl miro civil d‘esta provinciã. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Í-HHHjK e&fi __■ ... . . «SJ . __ __\ ts RC2 CbÍ/se IS w l&Jimi* illtm eExm. Sr.-—.A subida; e duplicada honra, que me eabe em ser o primeiroá dirigir a instracção publica d’esta província pela lionrosissima con‘lança d#Y. Es,, devera de ter o seu muito custo, e alto preço; e devera -de ser este pago logo ao receber de tão elevada tarefa; tal preço ê eoin ef- feitü a cmpreza sobre maneira arclua, que me foi ao mesmo tempo commel- tida, da confecção de um relatorio sobre o estado geral da insírucçâo n’esta .prov iudu com indicação ;especial das suas necessidades e vícios, e dos meios de satisfazei as, e sanai-os; e isso dhmproviso, vem deparar para di. rigir-mt; com. um trabalho ao menos estatístico dé antecessor, e nem um quadro acabado das-esehòlas, e pois quanto menos um esboço qualquer dã historia do ensino; e sem poder soccorrer-me a trabalho meu proprio, atfonto o1 nenhum tempo, de que dídaa minha nomeação para tal cargo. Nó entretanto certas informações dos professores primários, que meforão por V. Es. fornecidas, e que seeomplelão por sua mesma deficiência; a noticia mais circunstanciada.sobre o iyceu ministrada pelo seu ex-dtreefor, o Sr I)r. João Elimaco de Alvarenga Rangel; as visitas que tenho feito a este estabelecimento, em cujos registros parece-me ter lido toda a sua historia; assim como asque fizásesçholasd’esta capital, e alguma outra por fora, animarão- mé á elaborar o relatorio, que passo d pôr sob olhos de Y, Ex. a quem Reos guarde. Viçloria,edirecloriada.instrueção publica da província do Espirito Santo 'ÍÊ de maio de 1659, : " lilm, éExm. Sr, presidente da mesma província, João dos Santos Neves. ; E’ muito para lastimar oestado, em que se acha a instrucção publica ,4’es.ta prpymda. eójo nome até parecería indicar o maior baptismo de luz. E ainda,se pelas altas administrações,e representações da província nada houvessc sido frito, neúhúm máo symptòma se íeria nisto revelado; e ao contrario só muita necessidade'havèriá á prover, muita divida á pagar, e muitas forcas ricas :dáseiva de um vigor virgem d fecundar; e nem algum desar restaria á província, porque ninguém se instruo a si mesmo de principio, ou antes ninguém é principio de si mesmo; no Cultivo da intelligenda Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 2 INSTRUCÇÃO FüEÜCA. Etrrjos gormen^a 03 semeadores vem de fora, sem qu2 s-5 Ih os torneça, ella nada produzirá de fructo. Mas iníaliziiimíe não tem sido assim; os podaras da província te n in- contestaveltnsisííü alguma cousa feito pela instrucção d’ella; e moitas, e muitas cadeiras primarias tem ereado; um lyceo foi fundado com uma serie completa dos estados, que preparão para as academias; com a eschala do easiiu secua lario inteira para que qualquer podesse por ella subir ao eiv sino superior, listes benefícios porém em vez de serem utilisados, e procurados, bem pelo contrario a iustmceão desce espautosameute; o lyceo, que- logo no anuo da sua iustaílação, que data apenas de o annos,: contou 90 aluamos, e que jà ao aano passado perdeu 3 cadeiras por falta de disci- plios, acha-se tio corrente anuo reiusidoá íè estudantes, e em todo seu período deeiisteucia un só moça u to form m para ás academias. Issarevela, ou o maior desamor ás letras, esó umacuriosidadeinesqiib riha d’espirito, que s& aborrece, e esfria eu n o tr<*eto delías; ou o maior desapego, e desinteresse pela tnais nubre causa do um povo, e nesie ainda mais uma reaegaçao até do seu baptismo, uma como apostasia: out então, que tem ba vido viciosinherentesao ensino, nas doutrinas, ou nos professares, que tem afugentado os discípulos: vicios, que seria preciso com o maior empenho extirpar, e cortar, ante*que lavrem raizes, que minem até os alicerces um estabelecimento tãomsperaneosa em sei.- principio; e tão i.vecisssari.0. em. Iodos os tempos a um povo, que aspira aura faturo. lio entretanto, como :ne pareça mais natural, e maisdogieo, que em as- su:npt9:ddasU;uoçãog:irals3 comece-pela primaria, e ainda menos por tocar a todos, d'f.que por ser a base, a raiz. de toda outra, á que natural- rnente precede; sendo assim começar jnstanierite pelo começo, e fugir á irts- vqrsão,por isso deito porora o Ivceo*áque-reservo umart. muito cspe-’ ciai. e pasío ariustrucçãu primaria ou elementar . 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Ejísino panuaio, A ijisirucglo,: e educação do povo é o- maior negocio dos tempos modernos; ella éo complemento, a forca, e a substituição mesma do dominio limitado, e, permitta-se-sia dizer, impotente das legislações^ •müà lex sme ntoribm,. nellaestá a solução dos mais diffici.es problemas: sociaesg é o restabelecimento do liomçmna liiiba deseudestino, isto ér guiando-se pela ■ intelligSncia, e-assim por si mesmo, pela consciência dos seiisdireitos e deveres; ó como quea rcdcmpçào ou emancipação do dominio das trevas. Efoi em verdade is to, de que se quiz fazer argumento Omni potente o Verbo» Supremo, que baixou de Deos para o- homem; isto» é, deque a- palavra, o> •suri.rj, ,a doutrina, o ensino ó que completa, melhora e salvam homem- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. APPEXSOi Isídb assim e:ii gorai,: na 13 partícula r.n üíí 1193 systimi de govurnis livres. P.-mrqiisahfi riria h á Vi-se b?P en dmrn, e Ias tfii 1, e não per a a por prácipiciòsé desvios 0 rama do: prograss >, é do mister que seja ella guiada, à ltíz de uma razão ese!atv;r,i;h. for.mr poisa razto, d espirito pu- bl CO: é o; primeiro dever, em íaes sy stemas de governo. Aid onde 0 povo tem Üma-partè principal na direcção de soas destinos, è preciso antes de tudo dluslral-o; afim de que elie não converta em instrumentos de mal ode trevas7os seus mais preciosos direitos. Era quanto isto não for, não haverá censura seria á levantar-se ^cortír a um governo, que dirigisse a opinião, ábem delia mesma,a muitos, se nã >■ a todos os respeitos; ou impedisse de vagarem os maiores interesses ás cegas, e ao acaso,ou illudidos pela astúcia, ou ser vi Iria dos.» pela força, de quem só tem o:s seus interesses á enchergar, e nenhuns deverásá cumprir: A só responsabilidade dos governos em taes casos é não- dirigir para o bem, justificando a sua intervenção: porque.então, seria para vedar ao cidadão do abuso do que é seu, abusar p poder do que mm ó seu, deum der posito sagrado. : : A imiea censura em tal caso está em entre ter-se uma tal situação,em'não prepararrse. e. apressar-se.o momeplo, em que opgvonão. precise de, tu- tellã, e use por 'si das.suas faculdades e direitos. Forãosem duvida aquel las considerações, que indusirão o legislador canst. ádarjgratiiitpaensÍiiQ;primario,e á firmar por ;mais,este titulola obrigação-á todos de .aprender: porque se.o estaiori obrigado' á ensinar, devem dsjiaverdiscipiilps^e se alguém tivesse 0 direito de recusar este ensino, todos 0 teriao, © assim tal obrigação e os seus altos fins serião nullos. E com efTeito, oquese terá á QPpor a uma. tal obrigação? pobreza? por isso se dáo ensino;de graça.- ^ Liberdade? mas não hacoacçia na doação dã v c iri ade ira líber dad e, q uai S a-emancipação,dos precoficíitos,:e cta .cegueira, que tolhe .todos os passos,- e nois toda ,a bem entendida 1 i borda de; e do mais fu n es to-, e degradante dos jugos, 0 dá ignorância-, pelo'eusí q 0c pelai 11 u> tr ação■ da’ consciência dos seus deveres, do valor dos seus direitos, e dos-seus verdadeiros interesses. O F a inslrutcào-do povo nem ê uma idéia,e: uma conquistados tempos modernos; 0: que adies pertence ó 6 sen aperféiçóamento. A necassidadedàmsinoao povo foi sempre de tal maneira sentida por toda? as sociedades 0 era todos os tempos, que a historia nol-o apresenta cul-1 ti va do desde os antigos, e. sábios Persas, e pela engenhosa Grécia: em Athe- nas ensina Vão aos meninos a ler, e a escrever; e depois a gramatica,a poesia e a musica ; & com uma tal educação como podería deixar de- :ser este 0 povo mais esthetico, que jàuiais tenha existido? .\a Italia, antes mesmo do Rmna, na mysteriosae prisca Ftruria, de uma civiiisação tão adiantada, quanto, o originai, e desconhecida, havia já es- eholas para a mocidade. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S 4 IKSTItUCÇÃÓ PUBLÍCA. Em Roma minca ssos magistrado; olhíirão com mdííTerenea para as esclidlas, em que se davào aos filhai do povo o. conhecimentos elementares, e á lmgoa n iaióaál; e ao contrario tal importância ligava ella ao ensino popular, quê se uai a va èseholas mnriicipaes pelas suas conquistas; era o meio cíVpássar paraleííaso espirito nacional, e fie conservai-as: até em toda casa de Ho nano rico hayia eschoias, em que pedagogos iostniiao aos a mshuoa m da íu ao povo não data de hem tem; tó javin, se aos tampas m );Í3rn >; se iflo deva a creação das esc bolas publicai, se íiie pede nu ilo,: repita, a purfboio d ella-* também o povo, que nm a;ir -s >u?o - í. que nem se dí amsiíhrila, qtn min faz ;smj o que antiguidade fez, retrolralie-se muito para traz do passado ; e pois uo liada. ; : ’ k educa cio da mocidade ri o cultivo do futurnnle um povo; cum povo sem futuro, éum povo morto, quenãri ri com e[leito miis nada. . :  inslruceãb gratuita porém limita-se ao que é slricta mente uec^ssario, para que se tenha consciência d >s seus actos, dos seus direitos, é deveres: c não sé anleá mercê, e á descripção dos outros; c uma divida estreita,dix Victor Cuusm, do paiz para c uh seus filhos, e deve ser assaz extensa para fazer um home ri de quem a receber, c assaz circuuscripta p ira podir ser ■ realiz ida por to li p trte Üod lo pare n esto beneficio nada mais deve o estado aos pobres; dar-lhes mais, seria prqii Jical-os até; além do tempo, que perderião e n estudos, que não são p ira eíles, se os poem ainda fora íTat- mosphefa, cm que tem «lies do viver; e se lhes desperta o gosto por uma, viíla, á qüs não p ml ra altlngir, fazendo-os só aborrecer a sua. ' .Eiitre esfiferisinn todavia, e o secundário ainda ha ura termo medio; porque ha uma sorte de homens, que não podendo, e nem devendo chegar aos e fados secuadarips, lhes ó de mjsier comtudõ saber alguma eouza-de mais, do que aquellas noções giráes, e eoui nuns; taes são õs artistas, que ne- (f essitòo para seavantajarem nos seus ofilcios, dos elementos da geometria pratica, do desenho linear, e de moções fie pfiisiea, sem o que pão se for- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. APPENS.O. 5 mão artistas. E.attenáendoaisto foi ,o ensino primário subdividido na França em superior, e inferior., K foi lambem .por isso, que quando ou vias cadeiras primarias desta pro vinc.ia divididas em classe, eaquellas colincadas nas cidades e- nas villas populosas, ondejusíameotc se crião os artistas; á priori suppuz, que taes cadeiras ensinassem mais. qne as outras, a prestassem alguns conhecimentos espeda.es aos moços, que se destinassem às ar (es; e exprimisse m de algtmia furma aqueila feliz distineçãp.. , Ma» logo: depois vi, que não se - ratava da cathegoria do.ensint das cadeiras*, mas-sim da.C9thegcria dos lugares, em que as coílocorão; e que era lambem aqui a consagração desse sy» torna tão fatal, e .injusto de dar menos a quem soflre mais pela mesma causa; de turma que o empregado, que nàotem o» com modos, o as.facilidades das cidades, e yé-seau contrario acercado de privações de todo genero íòra dellas, deye çon tentar-se com muito-menos. . Sei qne.se pretexta, que nas cidades ás escholas afiluetn maior nmne.ru do meninos; mas aliíos diseipulos concorrem pur si mesmos, sem esforço dos professores;.porquenas cidades ha mais costume e julga -se haver mais necessidade de aprender; em quanto,que os mestres de fçra .precisão, por exforços de zcdo, que devem ser animados, fazer uma como violencm ávo- tade inerte dos pais, pelo aproveita mento sensível, o evidente dos meninos. E demais não haja engano, o mais crescido numero de discípulos nenhum,ou pouco mais trabalhoacarretaao professor, e ao contrario esii- nmla-lhcogosto, havendo um raelhodo regular d’ensmp; e que trabalho houvesse, seria infinita mente inferior ao que tem um; mestre de fóra com osse limitado numero mesmo de meninos, para limpai-os dos ínnumeros , vjeios d’educação, quetrazem ellcs das casas. Etanto não ê razão seria essa diílbrença db trabalho, que qualquer professor preferiría uma cadeira m. cidade ainda com menos honorário. Da-se ainda como razão, serem as cadeiras de d-a classe regidas pòr homens menos habilitados: mas isso b um grande mal, que urge curar, e não alimentar: ahi por fóiaprincipalnumíe devem ensinar homens, que o sai- bão fazer; epo&aquélia mesma razão supradiía; porque ;ha mais vícios a corrigir na educação domestica: ora como seéneonírarão homens ídoneos, que se queirao prestar á tarefa tão ardua, é"'tão mal paga? Sd osqaenehhumaihabilitaçãotenhão, que as vezes para mais nada ídrváo,-sequererãoá-isto prestar, . - De balde se proporia, corno eorrecíivoá desigualdade estabelecer eutran- das,eíazer,dasum,elhp;Fes cadeiras prêmio aos qüe mais, e melhqr h ouves 7 ■ sem -servido;^mas-isso aeabaentão até com a rasãóde menor habilitação -para.as outras; pois que podem vira reger es'as; e depois 0 numero das cadeiras de ir** classe é müiío limiíado, para que podeSse animar a esperança, e ser u ,n direito para todos, e não umaburla para ,a maior parte, Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 6 INSTUUCClO PÚIÍIJCA. * A visto d estas consid cações, é meu pareceTyqüe se acabe com a taí dis- üiicç to d! cadeiras d? 1 " c 2.‘ classe; o se nivelem os se os vencini -ritos; pnncipalrnenteseeãías tomarem sobre st uma tarefa, á que tenho couíián- çt se prestando comprosor: éqiie mais abai xo apontarei: E éihfirn é iiidis pensa vel, se algum interesse ha pelo ensino ifo;st» prür víftcia, q:r-, quando qualquer trabalhador, qualquer serventodeoiífeio gii- mm 2ó'h>:) d > salario, que cá té o minim í pára a vida acímrlrurn proles sor- não tenha apenas 680 reis, pordia; isto é. queoprcfesontdomw. continue* a passar1 como o ihais vil dos empregos de horoémr e1 que ao professor não- seja preciso recorrer a outra Offiiifxieão para prover ávida. F assimacomo poder-se alédmpór-lheá. a tbsemineiá rigoroso das normas-do ensino? :■ * Se a provinoiá iròotivesse outro meir* pant occorrcr a essa necessidade, eu aconselha riu/ que se recorresse á suppressão de algumas cadeiras menos iricessariasipimqire antes ter alguma consaboa.do que tudo máo. Sobre o marcha do ensino nas escolas, basta visitaras aulas publicas h’òs- ía cidade- para avaliar até onde terá etlé descido- ohipelo centro:Bü aqui observei- qitè os nVeniinqs' depois de í, e*í armos na escola apenas Mo,- mai rsemião: e só un» no fim dTesté termo coriteçrrva a grammatiea; nenhum eortheceíidó as regras dá ortograpbia: notei ainda qt» os meninos escreviuo- uma s<> vez pérsemaua na escola; sendo* eoaitiufo-obrigados à trazerem por dia copiada de casa nina lição de quaTi juer livro-, sem modelu algum,; tendo pois desubjeitar o modelo, que raras vezes viu», ao> seo-hídètoeiemoU^ rceçào, epóríántoviétoso dc lodo dia,: 1 ; ' * : )o ca lie-cismo, ou da doutrina, ouvi eu roeuinos apenas começandorecitarem longas páginbs para decorarem, cóm os rnaís adiantados; ou antes qnasi tudo, ou fudo quanto estes já sabem, se é que sabem, porque repeó te o o qrre trin monitor diz com uni caíbeeismo sob os olhos; sem applicaçãò r ,-guTárdbs methodos, que ahi só pcoctmvo-combinar, quando sáo inconciliáveis. ’ : Aritbmetica se pretende ensinar cm? taes- escólas* por um compêndio d’eji« sino secundário, Besout! Km summn c preciso, que íenhâe muita habilidade os meninos d'io;a província para não fiCarem inutiüsados çom íal forma d’eiisino; para não ficarem nãó instruídos. ma sW u idos; e pois c preciso não eriar á perder meninos táes. IVesias observardes eu colligt, que o ensino primário nesta província esíá abaixo de zero; è um ensino negativo, que sem dar nada, ou dando poiíco, gasta, e estraga muito,' ’ Alem de muitas outras rasões, como falta de uma regra uniforme na direcção" do errimd rescofaív nà Ordem dos estudos à fazer, que não ps deito ao capiisb’dós mestres; e fôila de compêndios appropriados; entendo, que princ i pábneri to tem cotícomdó para aquelle estado das escolas o uso, adopi- tado nesta província de só haver aula uma vez ao dia. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. APPiiVSíl. 7 N’íísía cidade o nas ytllas grandes eu não yejo razío, qm auctnrise um ia! costume; em alguns logares p<>r fora, nulo os meninos vem de.longas distancias, será su onde eu o tolerarei; mais aiu Ia nhi, pretendo aproveitar damiaueira, porque depois o direi,, o resto do tempo do professor; e liei de regular nhi o ensino de uma forma especial. A não justificai-a tal ras..o, contra aquellà pratica protesta até o bóm senso; o trabalho, áppliração do menino sdove sempre madir-se pola capacidade das suas faculdades-: ora é iiupossivel; que um , menino .depois de d horas dei trabalho aturado não esteja fatigado; e por tanto o mais -on.tí perdido para elle, cm o perderá por- uma d is tensão evcessivá de faculdades tem ms,, que estalarão; em quanto que se depois dás dIres horas houvesse um de&cunso suHioíente, o menino voltaria refeito para o trabalho; e pode- ria ainda aproveitar tres horas n’este mesmo dia;-isto está .indicando atáà pratica das cidades mais adiantadas., , Pu pretendo daras escolas um regimento áhterno, que a&uniformise, e • ] regulariseo seo enián» por maneira, que umasi sir.vão de norma pratica, j d’estimulo, ou de; vergonha, e condem nação ás outrass, que. de! le se- desl isem;;. | isto é, que*u mas sírvão ás-outras d oi fo r ma,i q u e, toda s si r vão a o. e ns i n o: pa - \ ra a realisação disto porem será- preciso dispor de maiores meios, sendo ne* i cessaria a consignação pela assemhléa iprovinciafide uraaverba> especial, i ) para reforma, e siTviçmda instrucçào pnblica.i. Está província conta 37: eseólas publieas,qne forão frequentadas no anuo, passado- por. Odft abmntos, não estándâ neste numero incluídos os de 3 cscólaSi que deixarão-de remeüer asiliátas-delles; qmdeudo-sepor tanto com à maior-segnrança elevar-se aqnellè numero a \ ,030 . 0 numero dosulum- n9s de cada eseól a, d>em eomo; a sua; situação vem determinadas nounappa numero .1... -- : ; . No presente anm* nenhuniadnformação dos professores hòuve ainda sobre o tiumero-dos que coricorrerãot as-suas respectivas;! aulas. 7 ríb anno- de !8‘>:7.o numero d’esc!iolares; de que hou-ve noticia foi 773,-- não havendo deiS eseólasy quci ainda1 avaliadas pelos-que* frequentarão as mesmas no anno seguinte dão-o numero de 92; preíazendo.o total :de:868; rmmaro inferior ao doütnno T ■ co n que p k tantas razões cia mais subida ordem, devem ser traia ias n Q ás c ibmias; eqtri.ieipãlmento p a r n 5 e professor priúi trio' dárqueü n colortia se m • qiieívará lá pouca assi-' duidade dos filhos dos cola aos à es c u! a ,u lf ri b ui ml i ki, á que. os pais os desviavam d'élla'parasmipregal-os na csihúra, e colheita; acceítaudo o facto, c.i procurava ;e:n -irtini mesm > outras1 razões para explical-o, pois que me parecia impassível, que gente que., n ío 6 estúpida, oein- selvagem, e que gusa em g rzáld ts vantagens ata! leitura, preferissem o interesse do. serviço de cri a nea s; rp te é itéu ti ti m\ aó de seu ensino; quando pouco:;depois muitos.C0v louos sé riil queisarãõ iia irregularidade dó costumes do professor; o qu^ motivava a sua desconfiança, e os seos escruptiíosó ■ ísto recUi :u ;tái rgentémen te, não digo, á p« u i çã o d’esseprnfésso r;. dequem. mesmo não sou capa/: de a armar taes cansas, visão como não tive tempo de coníirmal-as; masai sua mudança dasse lugar,. pára salvar os escrupu los d’aqa-drab Ktgeutu: assim coai >, que para as c ihmi i> s/jáo só notnea- dos professoras de reconhecida móndidade e eircJtnspecéãopqúe saibão eóo - quistar a ennüençrdos : Colou os ;: ivspeiía r a > si ias crençase; não. .esca mia lizarns seus costumes; e também que soja reco: i1 m en dad o, a os di r ee to r e s respeclivos qa:: orden ou aos■ pais da rião disSrahirem os liilins das-escolas para qualquer outro serviço. Quanto ás outras colunias da província nada se i. de p á rtic u! a f ' st j!j re a’ rua r c h á d > ensino uóiias: creio pare n Htçs serão absolutamente applicavéis dtómoiisi.ierações,’que sobre a d * lição expostas.' Q nuthéro dos-meninos, que nasoivLnias leia frequentado as escolas uíé 0 anuo pfoximo passado vai’ marcado nó quadro geral, fóVSLVO PílfM-táfO d .ts KM VAS. ■ Em toda esta província apenas h i. 3 escólas onhlicas parã meniüas: Ena o.apital, on i •dia mnis ílii:;is 'pári.tCuíarés, sendo destas mn.t dirigida por professor; 1 em ftapemiri n, e 1 o:u S. Malheus, ambas desprovidas: e esí.a por ter sido a sua professora removida para nsia cidade. Be forma que fóra d*estés pontos, em qn isi a totalidade dá província s ípuíheró ainda considerada coisa, sem direitos como o homem; é ainda a Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. áTPENSO. ‘B • «escrava, que não.-se podería sentará mesa:dainiclfigeneia,«o® oseu-senhor. Mas,q,uando.a ra u 1 her. e r a; t i da rpessa conta, :e nosfogares- aonde ainda o é: ao menos depois «é assenlão etlas é os restos do banquete !h>s pertence; apalparem netiios resto*. nadslhesnahe: aa -i#n cão ds; espirito.- ■; : _ 3ir«se-liiaáí;pista’de .ura tal faeto:, que- a; mulher fem quasitoda-esta pren vi n e i a: nase& s eW; es p jeito,1 e h; qu é é maiíj triste,1 ?se.pi coração,, que precisa tatnbeis. muito;do, cultivo;-;ravs a- mui h er s em espirito,—e sem eoraeão—só ii a d e -pr od lí z irh orne a s: d a ssaespeeie, e^peissena-espirito, ;e sem éoradão:; a rauíheraweravavsáproduzírá itom-m s ■ ser: vi se hs e rá ve s; é éújne sucoode, e tem s oecadido èo r»: to dó s m povo*, qae a ira tão, e leis tratado assim: è o (Castigo providetteial, e just"* imposto a quérn as eseravisa. \ mulher- hade* sempre ser a lor, de queo homem é-o:frueio mas flor fcaido raais preciosa, porque sabe, <»u pode reproduzir-se:-e -por iss-a tanto: mais'se perdetím-perdelcac- uuistambern, ;que fructosódará a:#or r« ai traía- da. e esquecida;-e-para- ® qualiiuttea sorrir-se «tu:rato dchiz? Se der Muri tos, serão peeeos, ' E’ preciso por tanto, se querem-se formar; b o ra eus h -es ta=- proví acia ,01 ã o -es fueeerem-se completa mente as mulheres, , Sei, que a província não tem ainda os meios suflicien-tes para poder -erear tantas escolas para meninas, quantas para meninos; mas ha una meio mais ; írtoil de repartir ea.ni elias os benefícios ôfferecidõsá estes, e á;não retini J-os \ sob o mesmo professor; por que seria isto procurar um mal maior para evi. i íar um menor; mas escolher uma senhora, que saiba cozer, e de reconhe- ei;1a honesíifladégarhhíilla; pêló-vígarío Óa fr éguézia:pélo inspector da íns- írucção local, pelo presidente da camara, e autoridade do logar; a qual lbes serrirá de: mestra d é cos tu rás; eoi cuja’ casa as menina.s se reunissemrtodos os dias; e onde o mestre, que segundo os esíykridã província, que justi- cão-sé’pfetáS longas distaneias ahí pelo centro, só dá uma tez no dia lição , aos diseipufêiqliiht à tarde, á casa, que lhe devedlcár prcrirnia da mestra, cessando por tanto a rasãoda distancia, rjuè até mil Ha somente em respeito aos meninos, para leccionar ãs meninas; eóm isto preenche ráelíe as duas vezes,-q ué do ve explicar por dia para ter um trabalho igual ao das escolas, da cidade ú a ssi mJnioreecr um estipencho tambem iguali fíTiio caso de se nã'i rtril i sa r ó: nivelam eh t o, dar-s e - lhe-h iáJu ma gra ti fica ç ã o de iOO^OÒO rs. por um trabalho agradavel. Á:mestra podería perceber um honorário médico, de i ÜOriOOD rs, por e\,fKár prestar a casa, e o ensino de costuras ás meninas; hlem dò interesse das ibésmàs' costuras, á que terá ella todo direito; podendo iam hem receber dos pais rechírlViHudámenle abastados um preço de convenção; nada porém, sob péha determinada', de pais pobns: 'além disto a cónlinuação de bons ) serviços lhe podería dar direito á nma pensão vitalícia, E assim cbm^dílSiOQóri-s; multiplicados por 20, ou 30 província daria uffi pasio notíiveí no enes có las de me- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital iPEEXSO.. § escrave: que uãq,-se pod eri a. son lar.á mesa da i mel ]í geri eia, to® o sen senhor, > Mas quando a mulher era tida rtessa conta, -;e nos logares: aonde ainda o é: \ ao menos depois se as sen tão ellas e os restos 4o banquete lhes pertence-; aqniipar,em ueiw.os restes:, mída lhes cabe; na refeição do espirito v ■ ■ __ livr^se-feia â,visíadeum lal fácto, que a: mulher ern quasi toda- esía pro- vincia’nase6 sem,espidít>, e ó qye ümaiíp triste,-sem coração,. que precisa1 1 a mb em -muito, - dei e u Itk ô; ©as a; mi ilh e rs ma e s piritó e s nm coração—só badefroduzirbosmensaia sifla espeeie, e^ms-seraeespiritei o sem coratão; & m u i he r : e ser a m só; p rod n z i r à homens: servis,; e, es craves; ú 4 que succede, e tem sue cedido com todos os povos; que a tra tão, e dem tratado as si mr ; e o- Bustigo provide&eial, e juste imposto a quem as escravisa. ; A mulher haèí^e-mpre^er a flor, de que o homem óoífrueto:; más íior Saído mais preciosa, porque sabe, mi pode reproduzisse;-e pai1 isso tanto mais se .perde eínò perdel-a;: mas. ta ra hem, -que fruetosdará a flor maltratada, e'esquecida; ;o -para: *a? qual u-ui.i-ca sorrir-se um raioucMiiz? Se derfria^ tos, serão peecos, IV preciso por tanto, se querem-se formar homens mesta proviaciamâo es rueeerem-se completa mente as mulheres* . ; Sei, que « prsvinçia não tem ainda os meios subí cientes para poder -crear ; Mntasescóías para meninas, quantas para meninos; mas h« ism meio mais í fácil de repartir eora ellas os beneüeios offereeidos á estes, eé;nãoreunil-Os í soh o mesmo professor; por que seria isto procurar um mal maior para evi. 1 íar um menor; mas escolher uma senhora, que saiba cozer, e de recon.he- oi do mmesíidãrléhgafántida pelo: vigário drfcèguéziá;pelo 'ínspeétor dã iíis- / trucção local, pelo presidente da camara, e autoridade do logar; a qual lhes [ servirá de mestra decosíuras; em cuja casa1 ás raeninos se ronnissem todos5 os diiís; e onde o mestre, que segundo os estyiosdá província; que justiV o.io sé peia.s longas distancias ahi pelo centro; só dáuma vez no dia lição aos discípulos; hiráà tarde, á eàsá, que lhe devo ficar próxima da mestra,' i cessando por tanto á rasão da distancia, q 11 ea te m i U1 a: s omerile em respei- ; t o a os - mnainos, ? pata lecciona r a s m ch i iias;: cóm isto pres nclierá el!e as duas \ vezes, que deve explicar1 por dia pata ter uni trabalho igual ao das escolas, J da cidade e assim itierec^r nrn estípcndio também igual,j'E no caso de se não rfiã Usar e; hivelara e 01 o, Ví ar-s e -1 h e - hi au ma gr a ti íl ea ç ã o de ÍQOV'000 rs. por um trabalho agradavel. Az mesíia poãèria: perceber um honorário módico, de:!QteípOOQ rs. pór ex,pOr prestara; cásá, e ó ensino de costuras ásménihas; idem do interesse das mesmas costuras, á que terá éila todo direito; podendo também receber dos páisdecodhèciâámeute abástadòs um preço décónVénçãó; nada porem, snb pena determinada, de pais pobres: aiem disto a continuação de bons serviços lhe póderia dar direito á uma pensão vitálicia. : : E assim com'200^000 rs. multiplicados por 20, ou ÜO escolas de me- ninas;isto Ópcomd-i-òií-fid)0B^ a prbvincía daria uni passo notayél no eh-" ... . , ‘ - ■ - - ■■■■■■ 3 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S lKSTHCCGiO' PUDLtC.t. sino escolar, avantajar-so-hia á muitas no que respeita a educação, das mé- nmas, e repararia uma falia, e tinia injustiça, que de outra fôrma a dçshon- rarãô sempre. -Não devo encerrar es! eaftigo sém'fazer meneãj. honrosa da distincta pro fessora d;; meninas, I). Maria da Poréinmíidb- Uibeiroiest» senhora. que >e- d;t ao ensino por pura vocação, é som nenhum interesse, couta nteste atino, IS discípulos, que são felizes em terem sido a d mi Ilidas ã um ensino íào fctmi:. ú dedicação.de tal mestra, eu nóo vejo com efteito, senão um preço diga*-»; e~ è a gloria, que lhe resulta do seo nobre desinteresse; e ueser quem paceco- ter m(dhoccainprehendido,e melhor executar p ensino primaria nesta. ci dade . , A professora publica d'esta cidade só agora achou aceomodaçãO'paFaq>(o der estreiar no seo ensino. ; , : Depois.,do- anuottelSiio não consta omi nero de alumnas.,. que tem frequentado a escóla publica da cidade,atóaquelle armo o seu.numero .veia notado no mappa n.° ' Sobre as eseólas de fora nunca nada constou . Ensino secúsdarío. O.ensino: secun lario n*esía província 0 exelúsivaments5 ministrado peís tl ida sua pimcara, e par lauto nó seii d-istinó; qm ha tielle vioios capilaes; qüe;Jbá ntjlíelavrado mn- Lstii muito m irtal, qu t o levou tão rapídriin mK e tão cheio de vicia aos paroxismos.1 Ora no: uutcri d d'e>t > estabelecí mérito não è q if> estão d >futo, e o vicio, porque eu oacinu, o umtod is b actyinio,' com modo, decente, contendo quatro salas pard o ensino muito stiiíi dentes; uma secretaria espaçosa; e tendo a bibliotliecá próxima. O vicio portanto é todo moral; e esse só pó le provir, ou de falta dós mestres, bu de falia dá discípulos; mas atíribuir a taltaabsoluta de discípulos, quando lodis as condições os convidassem ao ensino, sarialançar o mais triste desar, irrogar a mais feia injuria aos homens d’esta -província: e depois á isto se oppoem como um argumento irrespondível-os 90 alumnos do 1anuo do Lycèo, registrados nos seus proprios annaes; a isto se óppõe afíluencía de alumnos para aulas particulares* leecionadas pólo mesmo professor do Lyccü. K nem se poderá também seria mente atíríbuir o abandono *db Lycèo áo exigúo preço da matricula, par que os estudantes pormuito mais procuram a particulares; e em parte alguma achou-se mais barato nunca o ensino secundário., E' preciso pois ver alguma eousa da párte de algii m mestre.... é á lógica,coma se vè,e puramente a lógica,-que lhe peie umá tál explicação disto. À directorra julga unidos seos primeiros deveres estudar nccuradamcn - le taes causas; e protesta d’esde lego removei-as, quaesquer que ellas sejam; e -pois por esse lado não haverá mais embaraços á procura do Lycèo. Mas alem de dirigií-o e d ’ exp u rga t-n d os- vi c i os, que possa por ventura ter .ali o ensino, é possível e preciso dur-lííe mais interesse, para animar a sua procura. Para isto, me quer parecer, que muito eonaorreria, conferir uai -diploma, on tituld de honrâ em acto solemncvao moço,wque fosse ap- provadomas matérias de todíís as cadeiras; excepto musica; dipldma, que alem dá honra, quelhe fosse inherente, lhe ddssa prefereneía absoluta aos lugares* provinciaes*, e especialrheníe aos do Lycèo, e do ensino em geral. Eu aconselharia,, que se estatuísse.também a sua prefereneia para os postos da guardá aaaipnal; e cargos dei policia, que não fossem servidos por bacharéis em direito;? e em geral para os cargos que pedissem maiores habilitações; isso teria a vantagem de animar d’ititeresseo ensino, de dotara provincia de mais homens* instruídos, e os cargos de melhores empregados. E creio que seria sufficíente, para que o ensino do Lycèo fosse por alguns procurado como interesso: e è o que bastaria para que fosse procurado por outros como necessidade de não perder a superioridade, que a sua condição lhes parecería marcar Tudo isto porem seria para formar o gosto pelo estudo secundário; mas o destino especial d’èste é a instrucção superior; o fim principal, que tinha Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 12 INSTRÜCÇÃO PUBLICA, etn vista a província oderec an t o-o, foi habilitar filhos seus.pa.rá ell.a; e tonto sc propunha a tal, que consignou 2:i-90^:rs, a 2 moços, que a ella se propuzesseai. . iVo entretanto a um convite tão generoso,a um tamanhobeneficio, á uma tal honra, a um rje.U- no tã > pUriolie >,p ir i q i; llj; 1;vaut undesobre ella uma tal vergonha, serviço que etia paga co.n u n tão yaiitnfpso: preço, ni rs cisem ainda aeudto;é um façto este, qne o to íu I ■ ser aenvÓLuduaias outra; pro- uncias! E’ certo porem que paru colher um tal-hannbeío, cru preciso passar pelo íiVceo: a. gloria p >is d Mim tal facto, pode o:i tocar ao Eyctk> só, ou a prn~ vincia toda; disputem. - Aí ss feliz :n mlç aí o ia ha ii n meio de acomodai-os: e é dizer que assim foi bom; p srque, .[a .mtnaira por pie est;mt deoralado nquolje.beneficio, poiíia cuhjr nas mãos. de quem o naa po:lesse aproveitar, e perdería, a província al-vn do in lis o smi diniviro. ' ' E’preciso portanto, que isso se torne co no u ti incentivo íiVnnlaeho, <:• d:ri la par io l.y a* i; ju • seja elkvp* o oíeivc ico no uni prêmio aos s,eos dons estudantes mais ,di .Lio et os; que.deüe precisem, para continuarem no ensino superior. A' isto pnruri jÁ semão presta a orgamsnção dos estudos no Lyeèo, qoo n sl.a paria íam' eip re rnirn 'ou. ' Ven dura dggeqmetria, garithmetíçaindi.ppnsavms, a qualquer ramo rhi casino supanor foi ah >h ío: sei. qn * honve jinrh .isspm rasã1 de m i achar ahmvaos; njas esta rnsio milila .tarnbmp. contra outras, e ossini s min preciso suprimil. as .tanio-' n; a* d 'pois to las as outra-, aohss p >r nviis concom- das que fossem seriam co.iioinuL ás sem aqueíia;. sdm.a qual .mão tia espora n ;a de ensihÓ süpef mr. Era ranYdio, á meo ver., m ah v appimado. nfm acan ir com ãqumtã cá; ri ura.ho n Vm a a!g:i na j i: r i Ia msà-is tria par mil V'.de' níu n inirr mas do- L Tminar, qu*vi u Ví unv v dí sói pulos, ó p lii hão teu I < u ; 1; < fazer opfníeS- s ir, nh;Í:í' p ve •!> vi t; ■ < além d 'Va m' i: 11 seria um mfi-srn.a uma oh ira; isuluzir o óiéteuadõ tio professiu'; eentão (f;ir-íne uma gratificação, qüé iguala "sé, fui e.vVt des-e o que bojéperci>bi\s depois'íié ícr élie ;mi jVrío numéiay de alunínós;istò sfifvifia para uniíkair os inte-rassAs dn professor cpui os in terersis d > Lvr. '* v o da .prnviiicia, elle assim se havia dn esfvçãr por onsiri ar T,latino dYiisinar em nosso paiz arethcrica, én não vejo inconveniente, Pm que o estudante, cjue no estudo d’esta lingoa é obrigadõ áppninder tropos, ligurás, d Iodas as flores da fethoriCa; conheces-e desde logo o seu vaioí-, ^ á disfiiiguil as nos clássicos; quanto a constructura e partes dos íiisãirstSs oratorios, em Cícero, que è um clássico muito usado no ensino ríp Lfuíuij com umá pequena noção* ou explicação previa elle ás appre- claria, t .... . A cádilira súppritríida de rheíoricá seria substituída, por urila que tivesse por objeção aperfeiçoar o ensino primário, depar comei ensino dos me- iltudos; que fosse como um Cs[udo normal pata áquellds que se quizessem dodicafaoprofessoradb. : _ Ou Irá idéia éu nUtro sobre o mel hora Mento do hyeêo;' e seria dar-lhe lambem condições de internato1 como está, elle apenas convida aos moradores desta cidade* que são os menos azados para procurarem o séo ensino; ficando desherdados os tíoíios lugares da pitívincia; quando é certo, ijue.fóradella é que se aClião os fazendeiros, os grandes lavradores, epro - p neta ri Os, b o aléns de maiores meios, que necessariamente pfocurarião o internato do Lycèo pârá eduCaCão deseusíÍlhos;vistdnão háver collegio algum na provincia. _ É havería ainda outra Vantagem qisto, e seria pelo feginieüs á que estivessem sempre subméttidosos moços, faiel-os conlrahir costumes proprios áçuUurá daslefrass . v , E BB quér parecer, que nem ba veria muito a gastar; com uma casa, que sè tomasse, eprepárasse para tal destino; com o subiidio de um director, que deveria ser üm dos mestres ccni i!ma gratificação; más obrigado á mofar no iniefilato; e com os sabrios de alguns serventes; e creio, qbe estás despçzas, d quaesquef qüe se fizessem, serião largamente f eçafeidas ao me- hos pelo fiiíüro. Alem de que não é desperdício, e antes bem entendida economia, tentar çom pouco rehaver d muito* que se tem perdido, e que áiudá se podefia^erder. ; , Conseguido tal melhoramento o inspector das escólas resigbiaria a tíírec- fpria do í.ycéo, tendo somente sobre elle altá inspecção, domo sobre todo d ensino na provinCia; devendo por tanto ser mais propriamente cliamadoins- peeíor. ou director geral dos estudos, do que simplesmente dás esCMás* CiUEiais dè lItím. Sa bem que ed não faca edro Conl os abili-l.atinistás, d renedonariosy (’/ e. Muito pelo Contrario reconíteçá, que o latim é a vefdadeira etmVp, e não a falsa das Versões, do mundo antigo, de que com eífeito forâo os Romanos os Senhores; e que se não fofa pof tão bello, e maravilhoso, áo menus devera interessar a iodo homem debpirito, como’a prova do quanto imlle capaz ainda des ajudado do clarão da verdadeira fé: o quanto tem elle em Si mesmo dé grandioso, de suhlime, e d edí v i n o;e coní'o o tiítinfo estádio',á'qutí pode por si mesmo elíegar: Com effeitdquando Koirfa toCavá ao seu óccaso, aeelamando o império, esse erepuseubIMIhanle, e ensanguentado; fàiáVá no oriente nma outra civílisãeão. ' : c ............ j*j Allmlo ao espirito do sec. 18, que chegou até a renderverdadéiro, e'exclusivo cuíln a antiguidade, culto levado até o fanatismo, e o delirio de re- suscitr-íhe até as formulas por mais nu ac lir o nicas; e de fundir em ídolo a própria rasàd. .. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. ■H mniccMo 1’l’iíuca. li ain la íia dmeiite, qué en sinta, que n Latim éesse «Io, talvez sagrado- paru s ;r resp atado, qui preu1 : antiguidade com a nova íira; rmntudo, e por tudo isso mesmq éu não sou i Inlatru do làliui, ou uãu u considero como sciemiu de vida, que Lodo homem dm a rotilmberi Para o hoimin, que precise de ver a soiãncia em tódos os seOsliomoníesí primeiro liado bus< &l-aimst;u biientc; álitiguidàrle, e a elitive ÜVstii d-n Ia- tini; ali ou a ninguém íiade «siíIraiiti«r^ un tia ile euíciidm o liíthm lia Intérpretes, dir-se-há; mas etila,t,; para que. estudamos tãmHimi ás lii1goas. viVílsq que tem ainda mais intiorpfctesíüii! poisqíiamh* antiguidade se fefuude ttidá em urna só iiugoa para secoiumunieafeom tdo-co;b ternos nós rébusar tamanha honra, esse itiimtúisn favur, e eedermul-a n interpretes? Para casligo nosso, muitas cousãs sé nãü dizem a iníerpndPs, e muitas èoúsas mais uào se iiilerpretão. _ , , Para o homem, porem qtte tardio dé limita f-sé ao campo estreito da Vida, para que lhe servirá o latim? domo serviría uma cháve, que nada tivesse que abrir; ou um elo que nada tivesse â preíider; para riíareár-se, e a mão que a tivesse. _ Masé preciso o laliííi, dir-se há, para melhtír eorjhecdr a ridssa lingoa; que qualquer deve sabei a bem. . _ lí’ com eífeito incontestável, que o latim é uma das veias abundantes da nossa Iiugoa; mas se lbra de myster para sabel-a, conhecer todas as ãuàá fontes, e veiasj então ninguém a sabería* . Para mim a grande vantagem do latim, équeelíd é conto uní noviciado para a vida do espirito: não é como o ensino das outras liiigcfàs, que cifra-se n’urn exercício de memória; n’aque11a com a memória vão de tal maneira á paro discerni uento, e a intelligencia, que um bello espirito ríãcf duvidai! chamar o lati n a geometria dos meninos. , Quanto a mim, apezar de saber da repugnância invencível de algüni eminente espirito1 ao latim, o que eu explico pela irregularidade do ensino d’esta lingoá; entendo que pelo seu estudo de latim em menino se pode fu- turisar da cabeça deU.n honiem;e animaí-o,dii desanimai -o para as letras; E parece até um predestinio, que a íirigoa, que preside a regeneração dos espíritos nas crenças, seja a que presida a illus tração dos espíritos nas sciencias. Seja o corollario d’esías observações perguntar, de qUe por tanto servem as cadeiras de latim—isoladas em S. MatheuS, eBénevente, e Serra? Se não para começo do ensirto secundário, de nadá; se o são, eritão como o seo prosegnimésito tem de sern’eSta cidade;qüaia rasão de não vireolos estudantes mais cedo, e de aqui principiarem desde o latim? _ Ora com o proçhiçto d’eétas treS cadeiras, com o das outras supprimidas no ensino secundário, para àsqüaes ã pfovincia se jütgaya com recursos; e de quea dèápezanão é portanto nova, eao contrario até idêntica no destino; não se consegui ri a fundar um internato muito esperançoso? Ao menos eu nutro esta fe, .... Victoría, edirecloria da instrucção publica 16 de maio de 1859. ■João do$ Santos NeúéSí ■ Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. P,c= IÍAT1T U.l ’ £ LtuiMi] í. Malliüus. Pidado (lü S, àlallifaai- SsOlT-Tl. Vi lia ria Sorro, » í ilemjveOln. Villa do 1 (i:? io.vihiíc , Ptipilul, Trioju, < Eilmn. x Vianim, fn Lumo IVott. IdlonopSmt,—Di'- Jotui (ilAimcu Alvoroço Ituii^l, J.nlmi. • íJdiJro Jc.imj Lui/tlw l:Yaga 1/mieiru- —Di'. .loiu OlIiü- Mu si cu -— I in I Ll inr An Itu no d u s H oi k Gcoi-rrtipljio d historia. - Dr, .lnsíi 0 rt'i a- Pmkc Mniioul^oiuns Jlijiiíondgm, liritnmo dos PiHTjIos Pinto- Josií [•'rimcisco ilc J.ellis, Esjjtnfo fi.uilo. j (ioilIMpMlV. í * | Tííl llfinlLOLLE. SiirvA. i.-J nmn:l P In'.o d'Alimv> h* W 1 « M i AS 1 ?> í \V> 1 ^ ! 2i n i UJ | ah) i i AS i Ui I is | m j 3;i l .vf* i ' ' « : i íS :ío óil U •H •|:i Josi: Pinln Moni!;in d'Ai\r'u:dr>, V.riiiisln PaiaiHd (nislftul, Zülorilíi'.1 .loti; Molllhi. Mm.ool Sourvn Imíí Vkli^L Sil.iii triií. Vi.lii .......in fii-nz- j V- miL-Mio lid J50u]a r.mk.v.iü, Vi::;l nvk. j -T oí i • Mana Nij£Ui;im . vnsiisiii-.iTi,,!=>.. JI-lUí-MS. | M i l 1! c-ol .1: l. l 11111J11 l 'Vj ;.k’.ado do S. tldUlcmas í',iil;?'l::iluSái> Mallmiis- Íf3'.' Anlomo Aftrjin j . lisjnr do Sfi.ri.lo. lileiJl, Colomd do, Siinlld Iwdiol, > rio SnuUi 1jOO|JüklÍMí OKaj'ii|>iOn Jloqiisoalui, Aídài Vullia, hoMliiii Gimja.lmtlaOamoiiM Ps rnici.suo ilas C.lnien.silóminn llaiiinoiilu, 110 pia 11IJ" JJi • Pliimn. l('llvjilOUILa. .kar-liuoiiii, Aom "sliii-mifi. .liN-srnli-iio. Sínuiri (Irm. j VlinnliM* Tjarn J:; a. M.iilious.! ruitmas. .......... dn Silva F^ülm M iinuid AndróiJos .Suntos Pinio Aliim-.d Pomnulc Vnüõoncallus .loi-,!': NlTflIjIM lU.lS-J l>illimd JoiH| m in H ibmro iln Mcmlo- m.i Alanoei Jo-só-du lí.na-iis.f.im n An!mu:i !'i:i-hiíi ilu .ÍJcvv.^e.s :-!2 ' líl 1 1 i_ !, iÜ i .u 1 _ I -10 Í K. \ i H 1 1 ;J,!j 1 AS 1 *1 1 1 í;- jíü ! •üyjV ■ _.. i , n .'13 | * ! 51 Afi l ■Vi 1 W j M3 1 (•ti | • fl^ .. i j íi-í [ ir; ; írl ■M i i'!/> J •■> lü ! n | ■W | H Ui ’ u ' - ? | ■ts j ■Ki | i !■ 13 ■Iíj I 1 • ! 1 13 >' S-1 O | 'Vi B“ 111 í-i ]7 —; i ---; 35 m | ;íí 'l“ | 33 lr> Í3 » 1 -----. ___ . _____1 15 V 1CJ ' ;>Q j ;n ■u Síf 1 , JV 1 ü s í '» * y , ’ V .1 :w *> ! 20 ! 5 1 ÈÜ ■ j, !o v> 1 ^ jV " :a) 1 -1H JJ 9 30 St i :íú | W i7 s ii ts ?> 20 iS ii \ ii> 10 ■16 ■14 1 » 1 n t, yv s i » e \ * 31 ■ ,) lí n >1 1 t, ■>> • dl> )> 1 jj iü rr n 1 2Ç> :íaí tí i " %) [ ‘Mi s ' n 1 , i i, ; j> 1Í3 „ ' 1 * “ ■ i » I “ 3 k, „ 1 j; ' * )> V ! K- 1'2 18 ,y ' * 1 * * 1 ' ( 37 Aâ ii ! 21 Í i;> : tü » :.i2 1 ■17 30 >■ s B ! * i " n i ” 11 •10 i h) i ]n 'i » i i, J> if w i ‘ l lí • )► if> Jt. " »i • 1 " i • “ » : » ■Id Srí » 1 • ‘ « : - i ■/> i 5 . ■i5 j Ll 20 18 B j » ’ i 7 1 * i » ‘ i i ' ~T m — " i 15 i ” i * * 1 » 1 ■ ?> • ■U j ü'2; «"”■ í w> j i» i S.i.SI SIS "Í9Í. í Gü 81)9 líüíJ U | Vaotr< Aiinín nan enlonii > m Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. li .'»> V teta» J»' III ui. e ti u. Sr. --Em cumprimento da ordem de V, Ex, endereçada em oüicio u.“3 de 2o ilefevereiro do cor/ente atino, em que pede um rela- loriucircumstLmciado do estado do Lycèo a meu cargo, dos progressos obtidos desde sua Creação e com mappas que demonstrem a frequência de suas aulas desde aquella época, indicando as causas que por ventura tenbào concorrido para que a instituição não tenha pro luzido os ÍVuctos que se espe- raváo, c os meios que me pareção poder neuíralisal-as e melhorar o esta- befecímenl), vou ua mesma ordem das evigencias do oílicio satisfazer a V. Ek! íí Lycèo da Vicioria creado pela lei n." 4 de 24 de judio de 1843, alterado pelas friso.'1 9 de 24 de julho de 1854, n ° 1 de 23 de junho e n.° 24 de 24 de julho de 1838, e regido em conformidade do regulamento de 31 de março de 1854, foi ínstallado no dia 25 Li abril do mesmo anuo debaixo da minha direcção, tendo providas somente as cadeiras de pltilosophia, aríthmetica—algebra—e geometria, latim, musica e franeez, cujo professor só obteve provimento no finyjjyanno. iVestfi primeiro anno entrarão ,jI indivíduos. Ifestes forão matriculados 6 em philosophia; 15 em geometria; 6 em franeez; ti em latim e 10 um musica: os onlros são vindos das aulas publicas então existentes. O numero de 90 que figura no mappa provêm de frequentarem muitos mais do uma aula. Deixárão de comparecer durante o anuo 13 alumnos eforão examinados a opprovados em philosophia 3; em latim 4; era geometria 3; eem franeez 1, que antes de matricular-se tinha feito este estudo em particular. O mappa n.° 1 demonstra o que fica referido. O anno de 1855 começou com 47 estudantes, que por terem muitos frequentado mais dc uma aula figurão o n.™ de 79, a saber; em pbilosopjiía 4 matriculados e 3 dos approvados no anno anterior; em latim 6 matriculados e 29 vindos dos anuas anteriores; em geometria 6; em franeez 2; em musica 3 matriculados neste anno e 29 vindos do anno anterior D'estes deixarão de comparecer no decurso do anno 19 alumnos, e furão examinados e approvados em philosophia 1 e em geometria 2. O mappa n.° 2 demonstra o que foi expandido. :fu anno de 1856 o rmmero real dos estudantes do Lycêo foi de 48, que, pela mesma razão de frequentarem muitos mais de uma aula, representãó o numero de 73, a saber: 2 em geometria; h em rhetorica, os quaes, por ter sido separada esta cadeira da de latim a que estava unida, por disposição daleí provincial em sessão de 1856, e dispensado pela presidência o seu professor sem ter sido provida em tempo, deixárão de concluir o anno; 7 em franeez, aos quaes se unirão mais 2 do anno anterior; 7 em latim a que se unirão mais 25 dos annos anteriores; e 6 em musica a que se juntá- rão mais 20 dos annes anteriores. Deixárão de comparecer no decurso dó anno 19 alumnos e forão approvados em franeez 5, em latim 3 e em musica 4. O mappa n." 3 resume o que fica explicado. fr'o principio do anno de 1857 existião nas aulas do Lycèo 39 alumnos, Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. i\sr:tu::t‘An ruüuev. qui. pebi mis nn razão já nuitas va/e.s repetida ii■- fr-i |adularam imilns mais d 1 ir m uuiu, nppai eco n sob o nu h-t > d ■*. 58, a saber. um pliilusiqtliia 2 matriculados e 2 ouvinte» íj!i ; nao pruiendendo a\nniin;ir-se ililxarão i!e requerer in ilricula; 2 ein geogi aphni, qua antas de concluir o cioso abanei màrão a aul i, umpnr [cr si [o provi lona cadmin i!e lati nula vi Ua da Seira, e n outro por im paliai mio que mu é desconhecido, 9 cm ('ram ez a que se ajuntirio 5 do aunn anterior, íi em latim a qm se nnirà" 24 dos nnuos notei iores; e i cm musica que eom I que continuarão tios a mios anlerim cs p irlazmn o numero de 8. I):d íárào de rompas eeer durante o anuo 1 6, e foi ãmjxa mi nados e np panados em franeez 8, e em lutirn 3. O m ippi n.u4 confirma u que fica expendido. ÍVo anuo de 1858, onde appaiece m lis visivel a decadência do Lycèo da Vicíoria, abi ri o-se as aulas cnm 13 estudantes, os quaas parecem ser 15 no m ippa por terem,. 1 fioquaiiLn to a aula de. piiilosophia e de rbeturiea, e ou!roa di gemnitila e ge igraphin. .Neste anno frequentarão piiilosophia 1 in livtd m m itriculado e 1 eo uo ouvinte, que n;io ponde ser admitlido sob a matricula do anno anterior, comoquiz, porserannuo o curso d’esla aula, Este a abandonou sem concluir o curso, p ir ser provido professor de latim d1* Ümevente, Erequentárão geographia e historia 1 matriculado no tempo or lin iria a 1, qsu sen I i admitli In cuuio ouvinte foi depois por despacho da presid meia etnmmdo, levando-se, em conta corno matricula d'eaía aula a que havia pago imroo <■ s!li 1 inte da geometria; em geometria 1, que, por faÜecer c professar desta aula e ter d!a sido siipprimida pela lei n.°1 de 21 de junho de 1858, não cmir-luio o curso; 1 em rheíorica, que, por ter sido lambem supprimida peda mesma lei esta cadeira, deixou igual mente de concluir o curso, 8 em latim vindos das aiinos anteriores; eem musica 1, que não compareceu. ----- .. Forão examinados e approvados 1 em philosophia e % em geographia e historia. 0 mappa numero 5 demonstra o que fica exposto. No aimo corrente de 1853 entrarão apenas, 1 em franeez, 1 em latim e-1 em musica, e continuarão 5 em latim vindos dos a mios anteriores. Do mappa ri,“ 6 verá V. Ex. a demonstração dn estado aetual do Lvcèo neste anuo de 1859. * " E’ digno de lamentar-se o pneo aproveitamento dos estudantes de latim, pois que o mais adiantado, que já linha principiado a estudar grammatíca latina antes da installação dn Lvcèo, apenas se exercita na 1selecla; e dos outros, tres que forão matriculados em 1856 e 1 em 1857, ainda agora estão dando as linguagens. Creio que não se póde aUrifmira falta de adiantamento d’estes estudantes se não ás causas que em s çgiimento ponderarei á V. Ex.; por que em verdade o professor (Festa aula 6 assaz habilitado e intelligente na matéria que ensina. Não sei mesmo a que possa atlribuir a sua despovoação, sendo quentão. Persuado-me que o desanimo dos pais pelo pouco adiantamento > dos filhos, mai, para que os mesmos país teem sem duvida concorrido pela sua negligencia; a admissão talvez de algum professor pouco da confiança d’elles; o pagamento de um pequeno imposto qiie pouco pode produzir de renda provincial; e a facilidade com que se leem dado empregos públicos edo magistério a muitos meninos que apenas teem começado a traduzir a 1.“ sejeeta, a outros que a.inda não teem chegado á traducção, e a alguns que nem as portas das aulas maiores jamais cruzárão, têern sido, no men entender, as prinçipaes causas d esta notável deserção. Entretanto não perco inteiramente o amimo ao ponto de acreditar que o Lycêo possa inteiramente eahir. A. confiança, que tenho em uma aula de Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. AITÈVSO. 3 gnni n 11 i!: i lati 11 que foi ha p tu do provida n i vil Ia d i Serra, e d’ond'; viera )jà í esto lautos cm tal adiantamento, que em u;n íiitno se h;d) litárão in Ljmèo p iru ser : n appntvadus; o a evislfiicia da atila particular do l)r. Orliíi o t í; bem si.d » h diilila L >s muitos meninos em gramnintica purtugue- z i, d >; íjitaes já u n fm este atum matriçulad > na aula da francez d este estão '.Ir.cinienlo, e que pramette para o anuo seguinte muitos outros Imbili- l;iii )>, nutrem em mim a esperança de que as aulas maiores, para as quaes n'mimava no presente anuo concorrentes, devem ser para o futuro frequenta t ii, supprida a falta de estudantes da aula de grammalica latina do Lycéo, que devia ser a fonte que fornacesse aluamos habilitados para as outras, pe] i d i villj di Serra, cujo professor asseverou-me que no' íim d’este anuo= d <; ví; dar prompíos alguns de seus aluirmos, e pelado I)r. Orliz que tam- be n espera aproinptar outros. ■ l)t que li ca ex pendido já V, Ex. vé que em lugar de progressos tem tido- o Lycéo da Yácloria uma notável decadência. Cumpre por tanto indicar as causas (jtieme parece terem concorrido para este lametiíavel resultado n’u- nn província que não conta algum oulrô estabelecimento d’esta ordenx; e aqui nio me afastarei do que lenho em diíferéaíes occasiões levado á presença da presidência em oiíicios, de outubro e novembro de 1835, de 29 de agosto de 1857, de 3 de janeiro e de 1o de novembro de 1858, que forão publicados em o n.° 92 do Correia da Victona do 1.° de dntembro de 1858. A insuííi ciência do regulamento por que ora se rege este estabelecimento, e a falta de estatutos que armem o director com a força necessária para chamar á ordem os estudantes assim por sua pouca applicação como pelas faltas inriumeraveis de frequência, que ordinariamente comettem, é a 1 .* das causas que me parece concorrerem para o atrazo do Lycéo da Victoria. A o regimen pratico das aulas primarias da província, onde se não preyarão os meninos com os conhecimentos necessários da grammaticapor- iugueza; ou a falta da creação de uma a ida publica incumbida d’este ensino, aíimde poderem ser admiti idos á matricula no Lycéo de confornlida-' de com o art. 8.° do seu regulamento. A 3/ c a falta de uma educação moral, que diminua aos meninos a liberdade de se entregarem a divertimentos excessivos, por qne possão ser dístrà- bidos daapdiieaçào ao estudo, e que os disponha com hábitos proprios paj' ra o trabalho intellectual sempre incompatível coma molleza ecouía agitação extraordinária dos a (Tactos e d!*s paixões. _ A í." a faciliiade Com que seadmittem a empregos públicos c do magistério mancobos tirados do Lycéo logo no principio dos seus estudos, e outros sem se terem nem mesmo alistado nas aulas. Á o.* o desanimo e fada de gosto para o estudo das letras pãlo pensamento de que ellas lhes não são precisaspara serem promovidos a empregos públicos. —' h Aproveitando agora da liberdade, com que dignou-se V. Ex. honrar-me em o seu odicio supramencionado, deemittir omeujuizo sobre os meios de neutralizar as cauzasda decadência do Lycéo da Anelaria, terminarei o presente relatorio expendaudo as minhas opiniões a respeito, Creio indispensável, Kxm. Sr., a reforma do regulamenfode Sl de março de I<3-34 no sentido de armara presidência e o director da força necessária para reprimir os abusos dos estudantes, asfaltas continuadas de frequência e a pouca applicação. Creio igualmente indispensável a existência de uns estatutos que regulem as altribuicões do director e dos professores, as obrigações d>stes e dos estudantes, ea policia do estabelecimento, a fim de evitarem-se os abiisos dos primeiros e o excesso de liberdade dos segundos. Esta emprezu fui jà por mim intentada e dei os primeiros passos requisitando da presidência em d nus oflieios alguns estatutos ou regulamentos Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 4 isímtLifçÃo remiex. dosesl.iiboleeimenfoslíf!ovários de mifr is pr.i\in :i s-;, piri scviren lj casco aos estatuto* d’esle Lvcào, e p ir que até hoje .ü nao reiebi, íinui este serviço pnralysndo. E\ tainha :i nreassaria alguma disposição legislativa criando n<> lycêo u na aula d > grumnutícn portiigtKim ou incumbindo aos professores pri- in trios d ■ ensinal-a, eoutras disposições qo i norimi » a excessiva líbeida- d ’ dos ■ nancabos, afim da não perdera n o f,e npo do ?s’u lo com pass-dos a Imras i ripi oprias e cnm o emprego de diverti muitos alem des precisos á dís- í rareio com que podem recobrar as forcas do espirito quando cm içado e que acorda n a vigilância dos país de fa adias s-obte a eduoem morai do smis liihos e sobre os abus >s que estes <; > n uatte n de demorarem-se por m lito tampo fora de suas casas, e por isso de não empregarem o preciso ao estudo de sons lições. M dlo aproveitará também uma acurada circiimspecção na escolha dos profess res. E'mister que estes reunão á sua capacidade iníelleclual uma moral provada; que nao sajào excessiva mente irritáveis e rigorosos, para não assustarem os méniaosnem distrahirem a sua atlenção; que sejãn moderados, constantes, e assiduusnas íuucções do seu magistério, afim de tira rem proveito das suas licõ^s. : Convirá também abolir o p-lqirmo imposto exigido para matricula, por qni\ servindo este a fechar a portá do Lycêo aos mancebos pobres, eomõ a eípiriencia o tem mostrado, em pouco accrescenta a renda publica! E’ finalmoute de su.m na nec issidade que se não deem empregos públicos a moços que não tiverem adquirido pelo estudo a mstruceâo necessária: neste estimu-lo ponho sobre tudo a minha maior confiança, por que estou persuadido que a pratica de se darem os empregos publieos e do magistério da instrucção pri liaria á muitos itiertmos que apenas traduzião no Lycêo a 1 .“seleeíaea outros qne não aprenderão mais do que mal as primeiras letras, tem sido o motivo principal na mocidade do desprezo e pouco gosto que apparéce de instruir-se, e por isso também da deserção do Lycêo. Se estes meios não forem efficazes para preservar o Lycêo da queda que o ameaça, tenho por certo que será estadnfalíivel e inevitável. Secretaria do Lycêo 24 de março de 18o9. hão Cltmaco d’Àíoarcnga Rangel.—Director do Lycêo Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. CJLJnAttÀS AKVJVVCIPAES. CamarabéS. Mathebs. tiifor.ü i és temor pora cão, que em seu município1 he müi tiecessaria a conclusão da cadeia, a limpa eesgotosda estrada dos Comboyos pela quál se eimmnnica com- o: município* da Barra, e o calçamento da- praça d;o: porto,* Este calçamento lié orçado o.n d-ous contos de réis, e a1 limpa da estrade1 em 150$ rs. . . : : Também precisa do'limpa a! estrada denominada—Tira Chiada—, e col- íocar-se nélía uma ponte, que se orca etn 600$. üutra ponte na estrada Pedreirína, outra na estrada- que vai ter á' Cerejeira, e limpa d’esta, avaliada em 300$ rs. No municipio existem cerca de K05 estabelecimentos agrícolas, é índus- triaes, sendo 15:2 fabricas-de fazer farinha de mandioca, 48 de manipular ealTé, duas serrarias-, uma fabrica de fazer assucar e aguardente, e duas olarias de tijolo, e telhas, sendo nove fabricas movidas por agua, e todas as- mais-por animaes.* Nesses estabelecimentosempregão-se perto de 2:800 indivíduos livres e escravos. Os priucipaes ramos de produéeão e exportação são a farinha de mandioca, e o caílc;—e o Rio de Janeiro o-principal centro das relações còmmer- cíaes. Existem tres rios no municipio1—o de S. Matheüs, navegaveí desde sua foz até o porto da cidrde (perto de oitoleguas] por embarcações de 10 palmos de pontal; —3 do dito porto até o sitio—Jacarandá—[ires 1 éguas) dáj transito a embarcações de oito palmos dé calado,- e desse1 sitio para cima só he navegaveí por canoas. Os rios—Marirícá,— e Preto—, conííuentes do— S. Mathens—, achão-se obstruídos; o primeiro he navegaveí quasi quatro léguas, a contar da embocadura, ed’ahi até a lagóa da—Barra Secca,— donde tem sua origem, acha-se inteiramente fechadoi-^o segundo, isto he1' o rio Preto-, acha-se de todo ohstru-ida. Camaka da barra de S. Mítheiís. Rela tão os membros desta1 corporação, que necessita o- de Casa par’a as suas sessões, e: igualmente dé cadeia, mrstéres que se fazem em casas de aluguel,- carecidas das convenientes acconimod ações. Necessita também de reparo a ponte sabre o rio Pixibas, e remoção dos*aBerros do mangue pro- ximo; E de ser concluído o cemitefiOv [ Lembrão também a conveniência dé abrir-se uma estrada para Minas, O principal ramo de producção do municipio he õ éaffé, e a mandioca:— e a centrai isa cão der suas relações se faz no Rio dé Janeiro, e também na Bahia. Üs estabelecimentos existentes são apenas agrícolas, alguns bem montados, tanto pelou." de braços, como pela natureza dos motores. Os rios do municipio são—O da villa, cuja foz he na barra, e quehe navegável em grande extensão pare m b ar a cações, <$ u e demandem até doze pal- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 3 CA MAU AS M CMC) PAES. ni03:1’í»gi-ia.—Os co afluentesdi!lle,Maririeii,e.S. Atina, este navpgavo! somente porciinòas, e aquelle por embarcações atèsl2 palmes,na distancia de cinco léguas. O de S. Domingos, de pequena extensão, é navegável poi* canoas, O de Itaúnas.que nasCe no Guaxíndiba, navegável mu iO palmos de agua, e tendo por confluentes o Angelim, e o rio do sul. Todos precisão de li uh pa mais ou menos. Alguns riachos existem ao norte de Itaiíims. que necés-1 si tão de exploração para serem canal isados, o que a consegui i‘-s(}, facilitaria o transporte dos generos para o tiieí'cadü de Uaúuass e tião para d Mucury, que he menos animado. GAMara Dr Linhares. A estrada que eomtnunica este município còm as povoac9es da Marra, d de Aguiar, necessita de sérios reparos, mormente na ponte e pufitííhoes da ultima. ' t _ A estrada particular, que se tem tornado publica, õ (pie se dirige fada margem leste do rio e lago de—.1 uparanan —até a fazenda de S. Emi- ia, necessita de melhoramentos, ede ser encurtada. iluma estrada existe, que se conimunica com o municipió de 5. Cruz, feita á expensas do cidadão Rafael Pereira de Carvalho:começa do lügãr—1 Retiro—nos sertões d’aqueile municipió* e chega ás cabeceiras do iago de—1 Aguiar—Facilita esta estrada a commünicação pelo interior das terras entre os dous municípios;—Acaraara municipal lembra de vantagem fazer-se também pelo centro a comtnuiiicaçãocom a cidade de S.Matheus.oquerecq-1 hhece como facil de alcançar, partindo a estrada do 1 ago—Juparanan grande. _ ínsta a ca toara municipal pela abertura de um canâl, que communique o /fio Roce. Não existem estabelecimentos agrícolas ou industriaes dignos de mert- —ás proibidos que são colhidos-nas duas fabricas de assucar existentes, sem pequenasJavouras, são consumidos no proprio município., Gamar a‘dê Santa CrcZ . Precisa de ser reparado o assoalho da ponte do rio—Preto—Na estrada do liltorál necessita-se de üma ponte sobre o rio—Sahy—E no Caminho, que se dirige ao centro do municipió, precisa-se de pontes no—Esteiro Grande—, e no—Mocoratá. , . As estradas, que ficão á margem dos rios—Piraqueaçú.—e Piraque-iíít- rim—, precisão de melhoramento. Ò commércio he feito para o Rio de Janeiro, sendo os píincipaes pro- duetos d’exportação assucar, caffá, cereaes, e madeiras. Existem \k fábricas de assucar, e 6 de aguardente, em que se empregão mais de 300 pessoas—ena lavra da mandioca, milho, feijão, caffé, e arroz seempregão mais de 600 pessoas. Não ha criação de auirnaes. Os rios, cuja foz he na barra, são apenas dous; um, o Piraqueãçú, toma o rumo de noroeste, e o outro, o Pi ra que-mi rim, toma O rumo de sudoeste, e são navegáveis ern grande distancia a tá as cachoeiras; Outro rio aehomihádõ—Riácho—iíè navegavel por canoas. Gamara de Nota Almeida. Esta municipalidade lembra a necessidade de uma ponte sobrtío rioTim- ísá, a outra sobre o rio Novo, na estrada que communica o ímmíCÍpio com Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. AITEVSÕ. 3 avillada Surra;—uma ponte sobre o rioJacarahipe na ostrada, que pelo liünral cumiminica com a Victoria; e íiualmente a limpa da estrada do Pari. Dous rios, Sauanhae Fundão, entrecortão omunicipio; suas nascentes não se podem determinar, mas reunindo-se nas—Duas boccas—,vao de- saguar lio oceano, formando a barra da villa, A navegação de taus rios- faz-se em canoas por espaço de dez legoas. Existem vinte estabelecimentos agrícolas, enf qtfer se empregão 400 braços captivos, el(Í0 livres, sendo o ramo d o p r'odu cçíf o ,-a gua rde nte, ass u c a r ,■ feijão, milho, cdífi, e farinha, cujo mercado he dirigido para a capital da província. : Camara da Serra. 4 cama r a dCsta viííri lembra como de mui imperiosa necessidade o1 melhoramento da estrada, que da viíla se diriga para o porto tfu Urra, que1 se acha intransitável, já pelos muitos atoleiroa, e já pela rélucfancia de’ alguns proprietários, que não se pfestão a limpar1 ás testadas1 desuas fazendas. ; . : Reclama também a conservação' e melhoraroeíitoda nova' estrada, de Sv Theresa.que se dirige aCüiaihé, e a1 de Csioába:'—o melhoramento da ladeira de Joaquim Pinto, o esgoto do rio do-^Estivado, Pio município apenas existe o rio Santa Maria,' pois o pequeno rio denomina d o — N ovo—além de obstruído, tem íãtí pequeno fundo, que não eífe- rece navegação para canoas. . _ ^ Os principaes ramos de producção do niuincipio são—assaCar, ca fie, milho, mandioca, e arroz, * Cavíará Da VictoDÜj Informa esta corporação, que se acha iritráUsitaveía estrada de'S. Pedro d’Alcantara atò o Aldeamento Imperial Afio nsin o, fat ta ndo-Ih e todos os pon- tilhões,e tendo grandes atoleiros. . . iYecessita de concerto a ponte da estrada áe Santa Ízabeí, assim como que se levante outra em Víanna, e Jacaruabaem substituição dá denominada do—Hospital,—que foi dCmolMaj Subre o rio Mangara hy sãò necessárias diversas potiíes, ihclUsivameute uma no canal do—Una, outra nc campo Ribeiro, outra no—ACá—, outra no rãhal Crnbíxá, eoutra no porto da Cachoeira. . , Neeessitao de repares urgentes as estradas daLádeifa gratide Uo dislricto de Cariacieu, e ade Boapaba para Mangárahy eCachoeira. ( Existem os riosde Jucu, e Santa Maria, sobre os quaes se despejão Vários braços de outros rios, navegavais para Cariadca, Passagem, e Camarão. Existem muitos estábeleçimentosagricolasjsendqos mais notaveis:em café,é assuear o dos herdeiros de Sebastião Vieira Máchado—odo tenente coro nel Porquato Martins de Aráuio Malta—J os e Freire de Andrade.—-Francisco Coelho de Mello,- Mariano de Souia Machado, —llomingos José de, Freitas.—Manoel Caetano Simões,—Manoel Píiines Pereira do Amaral,—tenente coronel Rernardino da Costa Sarmento.—José Cláudio de Freitas.—Jcsé Rodrigues da Costa Sarmento.—João Pinto CáÍdmFa,-^e!JuslimaúQ Martins M ei rei 1 es. ; Gamara Do Ésriiuío Saxtõ. Segundo participa a camará municipali;sé achão etii múo estado as estradas de todo ú fflunieipio; Com especialidade a geral, que segue para 'as villas do sul: Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S £ cavuíus iir imií’Aes. O unico riu navegavel, que existe no município, !te o jueú, em que se necessita urna ponte para d nr passa gun aos via minutes. No pequeno' rio da Costa, que desagua no mar junto ao monte—Morerm—precisa se lambem de uma ponte para os moradores, e para aquelles, quij em tempo de enchentes, busc-ão as villasdosul, evice-versa. Sendo todos os moradores dados á pesca* apenas existe unia fabrica de assacar, da propriedade de Manoel da Rocha Pimentei. ntTilí,tt:ART. Diz a camara municipal) que a falta de fracos concorre para que d pro- ducçào agricula de seu município sej ’ escassa, e apenas suflieienfe para o consumo, entretanto que um te: ço de sua população se emprega na pesca do mar alto, e enseadas. Apenas existem cinco fabricas d’aguardente ti assuear, em que se emprega o perto de 60 braços. O centro das relações commeràaeshe o Rio de Janeira. À estrada á beira-mar, que comamnica o municipio com as viíías de Be- nevente, e Espirito Santo cuiiser va-se em bom estado; —as centraes porém uâo prestão franca communicação pdas lortuósidadas, e estreitesa. Necessita de concertos a ponte du Una, c jjos pegões se achão esburacados, e os pranchões arruinados. Os rios sio—o de Guarapnrv, que presta franca navegação a embarcações de qualquer lob? em distancia de. meia legua; o Engenho Velho, que vai encontrar su as aguas com as que tem sua naseente nos cachoeiras das serra do mesmo nome —ojnboty, que tem sua origem nos cachoeiras das serras de Aldeia Velha;—o rio Aldeia Velha, que segue até a povoação do mesmo nome, e onde desagua o canal do Aleixo, todos navegavais em distancia sem pre menor de legua, e conservando-se em bom estado. Os rios do Una e Perocào sào de puuca consideração. Beneyekte. Vão vierão informações. ITAPEMIRIM. « ; Informa a camara municipal, que a estrada, quesegue da villa para o dtstricto do Cachoeira pelo lado ao sul, tendo de extensão perto de seis léguas, ed’ahi para Minas na distancia de vinteleguas, necessita deprompíos reparos, e de uma ponte sqbreo vallão—Uancha; e outra sobre o vallào— Souza; ao atravessar as fazendas de Morro Secco, e S. Bartholomeu. : A estrada do Morabé. para o Siri, a do rio Muqui para a villa pelo brejo dos Patos necessita de melhoramentos, bem como a parte, que fica entre as fasendas do Gato e Colheres na estrada do lado do norte,que pelas margens do rió Itapemiririi segue para o centro, em que não se gastará mais de rs. âOffiftOOO. : Necessita de uma ponte o rio Piabanha, cujadespeza chegaria a 600$, e outra sobre o rio Muqui, em que se despendería 1:300$ rs. ■< Considera a camara municipal como de vital interesse o melhoramento da barra, para o que julgâ precisa á quantia de 60a 80:000$ rs. O rio Itapemirim presta navegação no espaço de sete léguas até a primeira cachoeira, He seu confluente o rio—Muqui,—que permitte navegação em igual distancia á canoas de pequeno porte, sendo facil prestar maior utili- Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. AFPENSO. O ■dade. se em seushníhorauimtns so pudesse despender até 4:00(1$ rs. Sãn tributários do ítapornirim, masnãosão navegareis, os rios Castello, Píaba- ttha, e Novo. Eslé ullim 1 t hm ir-s i-Uia navegarei em distancia maior de 6 léguas,com vantagens raaas para o districto ds Pi uma, se fossa doso bstrnidn, O rio lUibapoãnna, que serve de divisa dtsta província com a do Rio de Janeiro, he navegável até as cachoeiras,em distancia de dez léguas,e são seus eonílentes o fio Preto, e Mu pii rio sul. ’ Etístená 17 fabricas de assüear & aguardente, sondo sois movidas a vapor, e muitas fáze.id is da calVi. A. ca ui ara Calcula o producto nos últimos ires annos em 15) a 2'KMOJ arrobai d\i is.io.tr, n irus’ a 3:5JO pipas dbiguardente^e u caífé em 130,000 arrobas. É:dra/;l~ó do oficio da caiara rn nkipiLle Luúirèxdó di de imrp dê 1853, He este ó verdadeiro lugar, euiqué cabe á camara tratar da cornmuni • cação do Rio Doce Comboios por via de hura canal, que partindo dd Rio Doce no lugar que fica fronteiro a [lha das Freteiras, se dirija às cabeceiras do rio dos Comboios, ou vice-versa.—Não ó graride o terreno qtie há entre os dous rios; e der-naisjá sãoabi conhecidos alguns lagos, que provavelmente sé communicão: no emtanto logo a mui curta distancia* n’a- quelie logar, ha o primeiro lago que íica mui próximo á margem do Rtd Doce-Note-se que ri’este ponto, e em tempo de enchentes, sahio do Rio Docc huma canoa tripulada,efui dar sem embaraços ao Rio dos Gomboios- Este rio desagua no rio do campo do Riacho, e pouco acima da barra dd Riacho: suás nascentes vem por ssra duvidados higos ditos; o rio acompanha ocostãodapráiado mar, & segue, porém imiiío sujo,e in transi lavei, a huma distancia incrível, e sempre a rumo de Leste mais quarta menos quarta. No Rio Doce. 0 acima da suáfoz, no lugar denominado Regencia, desagua o Rio Preto, o qual seguindo paralelos quasi áo Rio Doca, chega á lugar desconhecido ainda; porém o certo, e inegável he que este rio nascá dos mesmos lagos, d’ondenasceodos Comboios, e queá agua dhimbos è em tudo semelhante: é mui possível qüe possa se embarcar no Rio Preto, é sahir-se no Riacho, e vice-versa: huma seria exploração n’ésíes logáres demonstrará o certo; Â’ camara orça de 400 a 30Q$O0Ò rs. a quantia preciza para exploração deste logar afim de qtiese descubra a communicação dos Rios Preto, e Comboios, ono ponto mais oportuno para o canal: qualquer das duas cousas é de manifesto interesse e vantagem para os municípios de Santa Cruz, e Linhares e mndnie deste, bastando lembrar-se de que, por vias flnvíaes, e marítimas pódo este município ter suas relações cOinmer- ciaes directas com a praça da capital da Província.—^inão attenderem-se ás ponderações feitas sobre os melhoramentos para a livre navegação interna , è externa, é esta providencia a única que pó de concorrer desde já pára todò o engrandecimento do Rio Doce, e pelo qual a camara muito se desvella para quess realise, epara que, em seu, e cm nomeado município,. ella roga toda a sabedoria, justiça, e equidade do goverhOjde V. Ex. e dos dhssem- bléa Legislativa Provincial, e sobre tudo ás dó Gbvqnao Geral, a cuja presença não pode chegar esta palpitante necessidade dVsía.parte dó I mpério fs Vb Es. se não dignar tomai-a sob sua alta protecção, Ilirp. é F.xm. Sr.—Em cumprimento ao olíicíd n." 6 de !S demarco p, p. a camara tem a honra de informar o seguinte. Quanto ao primeiro qui- sitò—De^de que tempo principiou o comrrierçi© cóm u proiinciadeMinás? Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 6 «AMARAS VI ü-\ II. IP A ES. O com mareio data da inauguração da antiga povoarão, o que se de o no aniio do 180 Ü, sendo governa dor da província Anionio Pires da SiUa Pt tidos. Quanto au segou do—Se vai augmeulando, ou diffi unindo, v em que proporção? Em principio foi avultad» ó eonunercio; purèm hoje tem diminuído sensivelmente. Ainda á alguns anãos pàssadòs era 6-ire.-, rente; po- çhn dl então para cá foi diminúind c comtudo anuos: ha que augmenta porém nuiipa como principiou; ó décrescimenté é provm el mente mais de .206 por ?/c!, . . Quanto ao terceiro —Quaès os prodwctos, suas qualidades; e quaes os que levào èna retorno?—Tonei iih o, carnes de pufeo; e Vaca, linguiças1<[ue.i- jos, rapaduras, fumo, aves, seboHas; alhos. No íõnia viãgemlévão saí, algum vinho, tílòitça. Qsprincipaes e mais a voltados genèrosque ira sem os mineiros são: tótièinho é carnes': Iodos ós mais gaucros è èin pouca abunda ncia. A quantidade annual du toucmho e carne quelràáeia é iüd arrobas do t.“, e do 2v° dftoíl a 66 arrobas. Não Yalèa pena (aliar na quantidade dos outros gêneros, mas tanto ósles, como aqòellès não ehegào para ó con* sumam. , .Quanto, àò quarto—De qite localidade são esses Mineiros que alíi1 tem vindo?—De CuiiHhes — Antonio Dias,—dos Ferros; — do Nak—de Joa-; nesia,—Sasstihy grande, e pequeno,—e outros pontos da província comd da Imperial, Mariaima, eSabarà; porém estes vem como indagadores e não negociantes. , . Quanto aó quinto —Quaès as embarcações de que uzao, n qual o porto de etubar<|uè?—Uzãode canoas grandes, o quelevàu (algumas poucas] 100 é mais àlquéirés dé sal além das miudezas, isto qtiantó as maiores, as menores conduzem de 60 a 80 alqueires pouco mais e pouco menos; sendo o porto désta villà o do embarque; porém é para notar-se què as canoas éni què veem mui raras veses ehegào a esta villa; estas freào na—Figueira—■ ãCiiiiá do Suandiíc ahi Fasem huns batelões mal coosiruídos de um páõ ruolé vha mado barriguda, em consequência da sua configuração, edo qual ie sérVé à casca* nestes batelões se transpòrtão com risco paro está villa-, aoivV; lomão canoas e mandão a aquélle porito pará transpor as cargas:an- tigáuieute tomavão estesoccorÇo no quartel de—Porto de Souza,—pará' áli hiàó por terra. Quando regressão chegão as canoas aíá o Guandu, é ahi-'1 varão as cargas, e seguem sua viageim _ Quanto ao sèxto—Que tempo gestão na descida, e subida do riú?—A cama ra não póde responder com precisão: mas aiíiança a V, Ex. quê a descida não excede de 8 a ÍSdias, ea subida de um, dons, e tres niezés: dependem as boas e más viagens, das circunstancias do Uio-Doce quando étfl sêu.éstãdpmòruial, efóra uelle; e.quaudo a enchente é grande consomem móis tempo; porque algumas vezes è preciso parar a viagem, que todo díá é feita com excessiva morosidade segundo o costume a qbe se dévão dé seguir viãgetn alto dia, e ammchareno-se muito cedo: os canoeiros d'aqui,sè estivessem habituados, faziào as viagens tal vez em a metadedó tempo. , Quanto áo sétimo—Quaes os embaraços que se üppoem ão desenvolvimento desse commercio, é meios de reuioveí-os?—Apesar dos obstáculos que encontrão os Mineiros üa viagem, varando canoas, e cargas riVjuollós pontos ern qiie a navegação .é mais difílcil, e perigos i, com tudo sená regular essa rhèsràa navegação, se nesta Villa encontrassem sempre sál mi abunda ncia, e miais geiieros em que negocião; porém infelizmiente tem viu- » do, tem sé demorado, e seguido sem os géiieros qne lhes são précisos;sendo esta a principal causa do atraso dè talcommefcio. . Èm arinos qué há aqui abundancia de saí, os mineiros árrrtstão todos os perigos é apresentão-se nesta villa, e ê então mais fiare&ceníéú cómmercin. A carriara eni seu oííicío n.09 de 28 deste rnez e armo, lemibra a maneira mais appropriada, a seti ver, para minorarem-se aqúellés obstáculos,sendo Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. APPE-XSO. j> ir ■ d for; 130 qm is -l ns g »v um ih d is províncias limiírophes se auxiliem nritu immte; sondo porii d p ira ti Har què a maior parte aos estorvos se aehio tia província decidas-, eque prima pião da foz do [tio Manuassü: n ista provi.tcia é livro a navegáçáo-, e sem perigos desde a foz do [tio Doce ateu—Porto de Souza-: --d'ahi ao tal Mamiassií é que existem as decantadas Escadinhás, hum dos muitos obstáculos qiie existem. Este ndstãcal í f.icil d rate s*. re noví, lima vez que 0 Exm. governo concorra p tfá a créaçã» de qualquer um estabelecimento util no extremo da província-, que lí Cá â 36d braeás, para baixo da, barra do Mãrmassu: defronto deste tio, e em linha oféiqna fica a Uhâ—Natívida le~pertencente a Minas, A cansa qoe também Concorro para o decrescimento do eom- mircio Min uri), é Como disse, a falta ne sal nesta villa, e isto prcnèm úá p mea navegação externa porque a barra d tímida-, e nem os proprietários dos navios podein segurar Silas propriedades senão sob grande porcento- gemí e muito custa a apparecer um navio para fretar-se; e quando se ólri tem algum é por um fabuloso frete-, a que desanima inteira mente, e não convida a aventuras. _ ; Para se removerem estes tão prejudiciaes acontecimentos, è rigoroso, dever-, é indispensável, é a condição sinc cjim nada se pode alcançar o Cuidar - se seria, C promptamente deu nV-lhorarn-mtnsda Barra do Rio Dóce, pres- iaudo-se-lhes touos os auxílios deque precisa, . A Camara não púdo aprofundar esta tão importar!fé qOéstãò porque nenhum conhecim mlu tem dhirle marítima, e por isso ella chama a attenção de V, Ex. para 0 relatorio feito pelo finado engenheiro Luiz d'Arlincourt,quc se acha a folhas lõO do folheto—Ensaio sobre a historia e estatística desta Provinciã—por José Marcei li no Pereira de Yasconcdlos- ou aliás as providencias apontadas por esta camara em sua exposição de 11 de janeiro deste amio em o Ti rio n. I. Aco n nnnicaçto dos rios Doce e Comboios por via de üm canal-,e de que irachm a camara em seu relatorio de 28 deste mez, eanriít sob n, 9, tão bem concorrerá e 11 grande parte para 0 engrandeeiiaento Mineiro, é utesan il'ontro qual, interno e externo- porquê os genèros de im- pvrtaçã ' e exportação po le n sercondszidosém Canoas apprcpriadas pata éstj m ticipij, e pára a cl Lio, e por consequência paia os portos intermediários-. , . , . Por estafórma presume âcamara haver cumprido Com ais ordens, em principio enumeradas, e quando, por infelicidade', épor sua insuficiência, não agrade a V Ex. sua exposição*, resta supphcara V. Ex. toda a induí- gmeia, no convicção de qúi tudo 0 que a camara fáz <5 sempre com íntimo desejo, de acertar po cumprimento de seüs deveres. . Deus guarde a V. Ex, por muitos annos.-^Salla da Gamara Münicipáí na viíla de Linhares em sessão de 29 de Março de 18-59, íllm. e Et 111. Sr. Dn Pedro Leão Vélíozo-, Digníssimo presidente desta previu ei a; Carlos iXogneirada Gainà. Cru mist o de Paulo Calmou Roqueira áu Gamâ, elodo Filippv (k JÍmetda Calmou-, Antimio José dv Moraes t-lau cs-, João Jose Marra! i Vi?'. 3^ Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. APPENSO IV* jíiim. -e Exm. Sr.-— Co m mis s ion a dos por V. Ex. em da ia de d de nuvrço iiiUiüio para que,, examinando ._.s regalam extern que deterrninão o modo c<^ ino se faz a arrecadação, fiscal is ação, administração e contabilidade das rendas provinciaes, nas diflerentes estações incumbidas desses ramos de serviço publico, informemos a V. Ex, se algumas faltas tem havido que mr- reção ser reparadas,, ou deponha o eoníra os respectivos .empregados; se o pessoal existente, á vista üo trabalho, é sufíi ciente ou excedente as ma • sidades do serviço.; e indiquemos quanto nos occorrer em beneficio da íls- íCiriisaçào dos diãheiros provinciaes, tendo em .consideração as cimmsi.cn- ;cias peculiares da província, afina de habilitar-se E. Ex, a ímhdar as reformas que pareção convenientes; cabemos hoje a honra de expormos á V. Ex. o resultado de semelhante eommissão, de uma maneira que provavelmente não poderá bem corresponder ao interesse que V. !Ex. teve em v.sta; Já por queas obrigações, que nos prendem no exercício dos .empregos que .occupamos nbsta .província., cão permittirão nos distrdair eminvestigacoes, se não devidymeute precisas, ao menos não -tão superficiaes; .como ainda porque sentimos-nos dístituidos das habilitares com que V. Ex. nos considerou para um trabalho de tanta monta; todavia contamos que essa falta não será tão sensível para satisfazer oalcaneede qye é capaz a.es clareei d 3 Inlelligençia de que V. Ex. é dotado. Arrecadação das renras. Este ramo de ser.viço.é desempenhado, na capi|al por uma estação anna- ■>xa á administração central, composta de um 1qm escripturarios e „dqis gugrilas; e nos diflerentes pontas da província por duas recehedorias, ,e .pnze agencias, aguelías compostas de um.administrador e um escrivão, ,e estas de ãm só indivíduo, sem qus Leuhã0,reg.ulamen10s e in^trucções es- pecíaes, regendo-se sorqente pelos que toção á arrecadação dos diversos .artigos de renda a seu cargo. A arrecadação dos impostos directos parece-nos mão s. \áda disto porem existe, li müumln-se o promotor fiscal a dar n seo parecer sobre p v piano numero de questões, organisar semestral mente uma relação das execuções pendentes no juiso, redusir a termo um limitadíssimo numero de fianças, porque a maior parte está sendo exclusiva mente tomada pelas rocebetlorias, que não as podem irem devem fiscalisar, recn- nhecend;) a idoneidade dos nadares, prineipaimente na arrematarão de rendas do municipio, que a li inde\idame?i!e se tem feito, desde que 'essa repartição foi msiallada, sem intervenção dhiquslle promotor fiscal. Árjüi nns c&be uoíar com. admiração que fosse encarregada a arrecadarão da melhor parto das rendas drr província a um iudividuo que nãoprestou fiança alguma e nem por seos bens garantia ao prorapto pagamento de qualquer alcance em que fosse encontrado. Assim como este outros arrecadadores ou responsáveis ftmecienão sem que estejão afiançados; outros dem fiadores ríe diTTícíI execução, peÍd;nia'reJáçã6, b lacunas dai rfspfdi- >v os ter mós do fiança. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 6 AFPEXSO. e mstrueçóos espcciaes ás estações subalternas encarregadas da arrecadação das réndás, uuifòr-nisah Èo-as do que fòr possível, segundo as localidades érri cf iiè se achãò estabelecidas; quase separe da repartição central a re- cèbeiloria que àlifimeeioaa. còUocán lo-a odie põssà exercer uma íiseali- saçfio immedlacta sobre os despachos marítimos; quéparaòs empregos da lio va reparti caó centrai se m irquem vencimentos que proporcionem um pessoal idôneo; què secorrijao ós de feitos que aílectàò os regulamentos concernentes a arrecadação das rendas próvinciaes, rnaxitne nd qáe respeita a cobrança dos direitos de exportação de gêneros è escravos pára fóra da provinçiá; è finàlménte qde senão poupe algum saçrificio do cofre provincial àlim de acautelar os seos interesses mais Victaes; esò não èolloqua nà posição de um negdcianiè avarento, que por furtar-sé á dèspèzás com bòhs guarda-livros e uni éscríptorio regular, vem a privar-se de niaidres interesses, e muitas vezes de toda a sua fortunas. Dando por terminada a ex- pozição que nos compromettemos fazer aV, Ex. acerca do objecto dacom- mlssãoqué nos foi confiada, péiHnàosa V. Ex. toda à indulgência pelas inaumetás faltas em que necessariamente incorremos; attenías ás razões que já em principio apresentámoè; íicando V. Ex. èonvencido de qué senão nos favorecérão os meios de que deveriamos dispor para bem cumorir o nosso dever, tivemos, ccrntudo.o maior interesse a satisfazel-a dé úm modo que nos não desmerecèsse da honrosa escolha que recebemos: Deosguardea V. Ex. ' Cidade da Victoria 7de maio de 1859. < : ^ . , t ; 4 * , lllm. eExm. Sr. Dr. Pedro ieão Vellozo, prezidenie desta província. Ywmte âe Mello JVanderlcy Maciel Pinheiro. 3o$ê Camiüo Ferreira Rebello, Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Orfaméflto al-a Iteceita S^a^viasvÍRl paira ffl esteve leSar ale t § íí 1 lirtS: | RÉNOmNÀÇAÕ MS RENDAS A ,1835 iMÕMíADA EM 1537 | 1808 . ORÇADA | PARA 1869 ' 1/ 3 por „/" do vnlor de todos os generos áecultur3 exportados pata fora da província, cumpre Rendendo couros, toucinho e íat taruga, e cobrando-se do algodão manuladuiado pelo que contiver em bruto a sabei : ! i - ] Assuear . , , . ............................................................... 6:632.5768 4: í 145302 ; 5:9795337 5:6815000 Caie . ■. . . . . : . ,.................................. 12: j 7':-1 i'.; 30:8325310 26 8945830 29 9745000 Algodão i x . i ■. 1335674 1395148 1295172 1335000 Aguardente i i . , ... .... . 3405600 ■s 035790 3385186 3405000 Couros i . . ■ - i . . , . OTlgl 58 1915040 1775040 í725000 Miunças , > . : . . . i ..... ... . 10:9495910 22:6585095 13,1005263 16:25-35000 Melaço ............................................................... . , ... 5 5 5300 5 Toucinho . .*i,*i . i...,. .li 425600 9560!) 5 265000 Taftarugai i ...... . i . . - . ■ . 5 5 5 5 ; *.• 10 por da madeira que também se exportar para fora da província. 5:8675788 7:2325477 8 6345047 7:343500(1 3." Décimas dos prédios urbanos em todas as cidades e villas . . . 9265974 1:0185137 1:0975633 1:3355000 : L* Scilo de heranças e legados ................................................................... 10:4705330 6 0705940 11:0415331 12:1665000 ’ O.’ 6 0 6 por „/°de siza sobre a venda de escravos. . : . . Taxa anmial sobre a venda d’agu ardente, c licores fortes, cobrando-se dos 9:3015174 10:5275992 14:8085760 13:7015000 1 7.° armazéns SOqüÜO rs ,das tavernas 205000 rs. edasquiíandas 1 ü,qrs Imposto sobre os engenhes que iabricãoaguardente, cobrando-se das Iabri- 4:8325000 3:0905000 4:8455000 ■ 5:0905000 i cas de vapor 305 rs , das de agua 20® rs. c das de anima es i 0® rs 6315609 3815300 6605000 6805000 . i 8.» 9.* Taxa de passagem de rios por pontes eonsLrnidas á ensta da fazenda provincial. ...... . ... Imposto de í 0® rs sobre as cazas em que se vende polvora, munição e ar- 5 5 5 ! 8 ; 10 mamento . . ............................ . . , Dito de 10 0^ rs s obr^ ca d a e scv avo qu o sa i r d s p r ov i c ci a p s er ven ã i d o em qualquer outra, ou eme ibr rendido, trocado, doado, ou dado em 2005COO 8050 0O 3305000 âi 05000 ' i ! pagamento de ílivida para o mesmo fim . . . . ... 2:000-5000 7005000 8005000 Í:SÓO5OO0 ! 11 12 Emolumentos da secretaria do governo, e estações provínciaes . . Emolumentos da secretaria do bvcéo,o saber 4$ rs por matricula d’cslu- 3775000 193593,3 5035062 3795000 - 13 dante, 2$ rs. por certificado d’exame, e i® is per qualquer certidão ■10 por „/° do valor do ordenado de «m anuo por aposentadoria de qual- 485000 425000 315000 4i5000 quer empregado provincial ou municipal , . ... 5 5 5 14 10 por do valor das lotações dos ofílcios de justiça .... 335038 5 5 .335090 IO Novos c velhos direitos dos empregos provínciaes, e municipaes , , 5 5 3751 2 265000 | ; 16 i Bens do evento . ............................ . 5 5 5 5 ■ 17 Multas por infracção de leis e regulamentos . . ..... 105746 1825279 655030 Ri>5í)00 ! 18 19 Divida activa provincial ... Metade da divida anterior ao 1 " dc julho de 1830 . , . , 7114101 0225009 5 2;È06ç-8U ■I 2225000 go 21 KepoziçGes e restituições . . ; + * . , , Alcances da recebsdorss qg rendas* qu quaesquer rmtnis responsáveis S815ÍO0 7835737 1 0995335 9235001) por dinheiros provínciaes .... ............................ 5 2:8335633 I * 1 íl 2:83.3.»uao | J 56:6005880 94:3235788 j 93:81452 75 j 100 !8050ü0 jj Secretaria da Presidência da província do Espirito Sardo em 17 de Maio de i8o3 .Oh Âníoriio Rodrigues âe Siwza, hrcmdão, Secutíme da Fiuunda. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital Orçamento tia l)esp.esüProTiii«lal para oexercicio (fie IS60, 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital Secretario da Província. 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. ííltn. e ívmi. Sr.—Em oTicio ds '2lG do passado deferoma V. Ex ,q;jo tiós informamos sobre a bíblíothéca. publica desta cidade, declarando o ediíieio em que estàcolloeada, st; é fra picsiíad u e por quantos indivíduos annnalmente, numero das obras que possuo, <■; sou estado, c o mais que nos oceorrcr a proposito do referi d o estabelecimento. Em resposta somos a dizer o seguinte: 0 .cidadão Br az ila Costa Rabin, residente no Rio de Janeiro,nãose esquecendo da provir:cia que o vio nascer,e desejando sem duvida o seu progresso intellectual, leve a feliz lembrança de oífereeer aosseus compro vi ucianos 400 volumes entre livros encadernados, Brocha dos, e folhetos demais ou menos importância,para servirem de núcleo a umabibliolheca publica;e chegando essaoffcrta aeconhecimento do iilustrado ex-p residente o Sr.Evaristo Ladisláoje Silva,logo este aconselnoua sua aceitação, e em 21 de março de 1833 nomeou os cidadãos bacharel José Ca - itúlio Ferreira Rebollo, Br. José .Joaquim Ro lrigues,e João SUslaquias dos Santos e Azevedu para comporem a commissão.que deveria promover e realizar aquella lembrança. A. commissão deu principio aos seus: trabalhos entendendo-se iminediatamente com aquelle generozo ofierento, para que fossem remei'idos os referidos 490 volumes, que aqui chegando tiverão o conveniente destino. O primeiro dos supraditos membros abrio uma subscrip- ção entre algumas pessoas desta capital e fora delia, e obteve mais alguns volumes, bem como a quantia de 120^300, restando a receber a de 39.$ de um assignanteqjucfalloceo antes depaga-la —Outras providencias mais forão dadas,até que retirando-se o membro Br. José Joaquim Rodrigues, teve de ser substituído pelo Reverendo bacharel João Climaco d’Alvarenga Rangel,que de boa vontade se prestou a concorrer para effeclividade de tão util estabelecimento. Retirando-se o Sr. Br. Evaristo foi succedido na presidência pelo Sr. Br. Sebastião Machado Nunes, a quem coube a gloria deins- iallar a bíbliotheca. publica no dia 16 de julho de 1855 em uma das salas do respectivo palacio, que para este fim zelozamente mandára preparar, dncoraudo-a com moveis emprestados,porque então, assim como ainda hoje, o estabelecimento ruão possuía mais do. que uma excellente meza grande, e uma pequena meza ordinaria. S.Ex., assim como o seo antecessor, pedio á assembléa legislativa provincial algum auxilio pecuniário para este nascente estabelecimento litterario, e na lei do orçamento de 1854 foi votada a insignificante quantia de !00$rs., igual a que também ofòrana de1853, as quaos.bem como o produeto da dita subscripção, —então 100.fe000,prefizer ao adeS00itt>rs, que foi entregue ao membro João Malaquias dos Santos Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. •V JÍÍÜLiüI ['ift.Ai r- rj, bim t -ir-Mí’0 inr b signa eão dós s ms eo sipanheirns,— Ue hoje a- {ii u' i i| h■ si é 11ui; o ;l 3 u > no s 3 11 (p >f1 d ir' tti t tom se quer nina. es- r\ni ■,')-! b sojoo amnlioioni i ís as nvdb>res obras q te possua, as-qnaes* s1;; b o ü |w pum.) u-um mu.êmmniu sfes:; uentmsíj larído.— Falleceo o rnem fe-, :.j.]ts3i*vi:t de (.hesiumb t, e ainda ninguém ídi nomeado para süüsíí- í ibl-r Flie e'n:; > i i e > um ar b H >>!- de diversas qualidades para mandar lazer uma o a da ts estantes, embora tus-e-ite; mas i teor assim puderãu se? feites n -ir falia d bife h ti vo para pagamento ãi mão d’obra. Esse lhesouretro em tida prcsteu cnuí is da. quautíad; í.) )~ rs. reeeinuados cotes prtníte i ivs, e díspois db bUeeivi-nd tbsp eólica viuva remaüuiMtos- uma nota das ulhmas despesasepae-quasi absortorão não su o -sníifô da C/V, mas lambem 0 pro bioio-dii sbísmprãuque posienonuoide lhe foiuint regue pelo mens-: bra quê a obteve; ileandb «punas o saído de fe^iKlfeqiie tedste em*poder df*- membro Alvarenga Ríuigeh Em poder dfí membro Hbbelio evi-stea quatihu d 1 iiOíÃ-rs, d-maUvo intim t mente recebido do fazendeiro Jesó Barhãsa Mei- vdbs, bssascontes,assím como as oceorreneias tnlmonluwias, e nuees- s; l.s bs ■( f j esteb derim mio, hão sido levadas á presença- dessa iíxns.* jjrosb tbneiu, quo telvo-z por íhíu de automação,: nenhum remedio tem podido &oi a essas necessidades, que adiante de novo [liendo-noremos. !ía poucos dias os actunos membros qitererão applkmr a -pequena quantia .que rada mm bmmiu- si,á íatdura de uma'ostente psuaraasuuunal reme- dlõr-so este palpitante necessidade, porem li verão o qsezar deu tece bar a noticia íla nilua das binas para esse ■fim (.L-slinadas, as quaos convem que V. ]• \ qn mio antes as íuju le vender em haste publica perante a thcsoura - ria oruvincbd, mr-comu uielbnr entender, em urdeai st sab.ar-sc pouco no perigo de-perder-se indo. \ tehum-as e-kiiileá dhlugm' a que os livros esim iáii pusS-us cm desorílenv sobre as uve/as, e até mesmo peló- chão,—pois' bald tdadem stde at firrutmtçbts que por vez.es oU temos feito—, iuc-onvc- que lambe u íeat concorrido para a feita de um iuventerio, ou cala- 1 n 1 i egular—-iend) luivido u-n itiCOinolelo em poder do membro síaía- q-tias, (nas qui: não foi ttiteordrüdo depois do blteeimoute. iloomiiiobeí isusmos agora a responder acadu um dos quesifos íb oí!fe ;ie V 1 'i-: lUiiin.» aíí i{U6 íU/ú vulhicada a bililto! imu, ibiblioíSujoifei installa;fe mtmma sala dj sagmtdbpaviíuenlo depalacío ;\o angulo do sul e oeste, pf>réinco:n a remoção do Lyceu para ahi o, suas imuiediaçõos do m esiuo pavimento do primeiro, passou ella para uma s a I a. ru i.; u; h‘ , íb n n a da por do i s q u a r to s, e u ja p are de divis nr i a foi demolid ó', nu visiidiauea da repai ííçõo do Correio, sendo a entrada commuüi a. um e * mh‘o esiabeleeimonto. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Âf-PÊissn. 3 : íhévidim qm f> equentão a btblw.lbem.. Abibliolheoa byavpouco é frequentado; o que sem duvida é devido a‘o desarranjo e íi qu'! estão os livros, e principalmeníe á falta de e t l n para quem ali qirizer ler. — àleoi disto não tendo o estabclocimémoumemv pregadivseu costuma estar quasi sempre fech tdo, —18*36, e de diversas íolbás diários, ou periódicas, eni cuúiprimento de ordem que tivemos dó antecessor dé V, Ex,, afunde serem encadernadas em volumes razoaveis. O estado das obras encadernadas não pode ser bom, sendo,como são, as mexas e o chão a melhor estante delia*.: todavia algumas baque ainda são bem aproveitáveis. ‘ Eis ludoquanlo podemos informar sobre as perguntas de Y. Ex, restando nos acrescentar em geral o que julgamos a bem deste estabelecimento, ou antes ás* suas- mais urgentes necessidades.. : A. primeira é uma pessoa habilitada para servir dobibllolbecarío, aquém- se pagará uma-gratificação razóavcl, podendo! a* nomeação recahir cm ak guia em pregado publico,para desto tnodo sé lhe arbitrar pelo novo cucar*' 50, vencimentos compatíveis comas finanças da província—0 visto já veiv ?er elle um outro ordenado. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. 4 ÜIBUOTHEC.l. A segunda envolve a. acqmsioào de diversos objeetos, a saber 2 estantes envidraçarias com 1H palmos de altura, e 10 cie largura; ;U5 cadeiras de braços, 1 mraza para o bibUolbeearin, com iodos os uíencilios de escriptu- ração; 'í ann a rio para arehivo; ! r< rs poleiro; 1 escada rodante. e õOr.b rs. annualnaente para expediente o dospezas eveutuaes—. o que tudo orçamos etívptu a ultima pareelln ] em rs. 4o0$>Ü00. A terceira e ullima por ora 6 que V. V.\. se digne dirigir-se às sociedades scientificas e liderarias do império, ab governo imperial, aos Srs. presidentes das provínciasm ás respectivas íypograpbias pedindo-lhes que remetia o a esta biblíothecaumi exemplar de cada uma de suas publicações oí- íiciaesou particulares, e folhas semanaes ou dia rins. Temos concluído,e V. Ex. se dignará de perdoar a imperfeição do nosso trabalho.—-Deus guarde a Y. Ex.—Cidade da Vi floria em f> de abril de .JS59.—Illm. o Eym. Sr Doutor Pedro ígião Telloso, presidente desta província. João Clinuico d'.tfparetHju Rmigoí. JoM Cauttilo Fwy-çirtt íkhello. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital 1859-05-25 Relatorio Pedro Leao Velloso Presidente da Província do E.S. Arquivo Publico do Estado do Espirito Santo - Biblioteca Digital

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