Referência

Demostração da Ponta de Agasvipe ao Rio Dose. – [Escala ca 1:700 000]. 5 legoas = [6,5cm]. – [Ca 1666]. – 1 mapa em 1 bifólio : ms., color., papel; 22,4x35,6cm. In: [Atlas do Brasil]. - [Ca 1666] - Fol. 14. - Autoria Atribuída a João Teixeira Albernaz, o Moço. Pert.: Códice de Diogo Barbosa Machado com o título Mappas do Reino de Portugal e suas conquistas. Bibioteca Nacional do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: .

Link Original

http://bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/20.500.12156.3/15213

Créditos

Biblioteca Nacional do Brasil

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Este encontra-se no [Atlas do ], cuja autoria é de João Teixeira Albernaz, o Moço. Ele é acompanhado de mais dois mapas do Santo. A obra está na Biblioteca Nacional do Brasil, no .

Junto com o mapa, não há descrição.

Os topônimos presentes no mapa são:

Rio dose
Ponta do Rio dose
Rio Reys
Rio Cororuype
Rio Peroype
Rio Pecuype
Rio das Caravellas
Ponta de Agasuype
Canal grande
Ilhas de Santa Barbora
Abrolhos

Os livros de são conhecidos pelo título Livro de toda a costa da Provincia Santa Crvz. Um está no Ministério das Relações Exteriores do Brasil e o outro está na Biblioteca Nacional, também do Brasil. Sobre o primeiro, os autores dos Portugaliae Monumenta Cartographica afirmam que suas cartas foram feitas sobre papel e ainda trazem cores bastante vivas. “O frontispício tem uma portada”, continuam, “com as armas de na parte superior e o brasão dos Condes de Atouguia na inferior, dentro da qual vem o título da obra…”1Cortesão& Mota, 1987 (IV), p. 46..

O segundo livro não está assinado, “mas é, sem qualquer dúvida, da autoria de João Teixeira Albernaz, o Moço, tão flagrantes são as semelhanças de estilo e letra em relação às outras obras deste cartógrafo”2Cortesão& Mota, 1987 (IV), p. 47..

Isa Adonias escreve em um catálogo do Ministério das Relações Exteriores, oferecendo algumas informações. Sobre a obra em si, descreve-o com “um colorido vivo e harmonioso, com predominância dos tons azul e amarelo (contorno da costa); do rosa-arroxeado (relevo); de vermelho (ilhas e povoados) e, sobretudo, dos traços a ouro (…)”[notaAdonias, I. (1960). Mapas e planos manuscritos relativos ao brasil colonial conservados no Ministério das Relações Exteriores pp. 21-22.[/nota].

Agora, enquanto a vegetação e alguns cursos de rios são figurativos e não tinha o objetivo real de retratar a realidade do território, mas sim de passar a informação básica, é possível dizer que os mapas anteriores a 1666 buscavam uma sensação de realidade às serras do interior da capitania, onde esses mesmos rios desapareciam para o desconhecido. Nos mapas de Albernaz, o Moço, as elevações perdem toda a individualidade anterior e assumem um modelo específico, padrão. A padronização dos elementos cartográficos ganha força em finais do e é apenas no século seguinte que se efetiva muitos desses padrões, tornando a cartografia mais sóbria e pouco imaginativa.

Nesta obra, este mapa é acompanhado de mais dois mapas do Espírito Santo, como pode ser visto abaixo. Cada um deles é acompanhado de uma página com uma descrição do mapa. Clique para acessar informações de cada um:

 

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